Categoria de Artigo: Cultura

Os futuros aspirantes a atores abordaram os temas de uma maneira simples, em que o objetivo pretendido, “mais do que chocar era alertar”, conta Inês, atriz do grupo de teatro. No final a interpretação foi aplaudida de pé por toda a plateia.
“O importante é que os jovens tenham atenção a tudo os que o rodeia. Ao longo da peça quisemos mostrar que, acima de tudo, uma relação familiar estável é mais importante que tirar 20 valores a todas as disciplinas na escola”, conta a atriz.
O racismo, o consumo de drogas e o abandono familiar foram algumas das questões que a peça abordou, em que a personagem principal relata na primeira pessoa como a disfuncionalidade familiar interfere no seu crescimento emocional.
Para Isabel Queirós de Melo, diretora da Unidade W+, a “dramatização é uma importante ferramenta dos profissionais de saúde, porque através dela consegue-se abordar temas que são tabu nestas idades”.
No final do encontro houve ainda uma tertúlia com o psicanalista, Rui Aragão, os atores do filme “Adeus Pai”, João Lagarto, Afonso Pimentel, João Fanha e o realizador, Luís Filipe Rocha.
O projeto ExprimeArte, parte da iniciativa de dois serviços da Misericórdia de Lisboa, a Direção da Saúde e a Direção de Infância e Juventude que pretende abordar vários temas sensíveis na população juvenil, como o abandono familiar ou o consumo de drogas, através da expressão artística.

O Museu de São Roque apresenta no próximo sábado, 23 de junho pelas 15h00, a conferência “A Praxis da Compaixão“, por Ana Sofia Branco, Isabel Jonet e Inês Souta.
Em colaboração estreita com o Serviço de Públicos e Desenvolvimento Cultural, da Direção da Cultura da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Associação de Professores de Filosofia está a promover um ciclo dedicado à compaixão.
Sendo a Misericórdia de Lisboa uma instituição promotora da compaixão ativa pelo semelhante e tendo generosamente mostrado disponibilidade para dar ao tema um tratamento filosófica que permita enquadrá-lo no que tem sido a sua evolução, como produto por excelência, da Razão Pura no seu uso Prático, numa referência a Kant, quando o filosófo de Konigsberg colocava a lei moral como algo que deve poder ser tomado como legislação universal.
A Praxis da Compaixão
Nas grandes Tradições Espirituais nascidas na Índia (designadamente o Hinduísmo, o Jainismo e o Budismo), a noção de que o mundo fenomenal e fragmentado é irreal – uma ficção, uma miragem, um sonho, um pesadelo -, ou pelo menos uma realidade ou verdade diminuída, relativa, só provisoriamente consentida, não implica necessariamente um distanciamento ou indiferença para os que estão submetidos à sua ilusão, ignorância, insatisfação, sofrimento e fraqueza.
A realidade absoluta sobrepõe-se à (ir)realidade fenomenal, Moksha ou Nirvana ao Samsara. Os que se vão libertando, ao desenvolverem a compaixão, não esquecem os que continuam prisioneiros, são sensíveis às suas dores, e acodem-lhes para que tenham fim. Avataras, Rishis, Gurus, Tirthankaras e Bodhisattvas (no seu nobre ideal de compaixão) são expoentes desse desígnio. Ahimsa (inofensividade) pode ser entendida como outra notável postura compassiva.
Saiba mais sobre as oradoras aqui.
A participação é gratuita, mediante inscrição prévia.
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
Serviço de Públicos e Desenvolvimento Cultural
Direção da Cultura SCML
T: 213 240 869 | 866 | 887

O trabalho desenvolvido pela direção da Cultura da SCML foi assim premiado pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), na cerimónia de entrega de prémios de 2018.
A APOM atribui anualmente um conjunto de prémios aos melhores projetos no setor, tendo sido este ano atribuídos galardões em 25 categorias, entre outras áreas, como a melhor intervenção e restauro, o melhor catálogo, a melhor exposição, mecenato e projeto museográfico.
A Associação Portuguesa de Museologia foi fundada em 1965 para incentivar o espírito de preservação e divulgação do património dos museus, atribui os prémios anualmente, desde 1997, a museus, projetos, profissionais e atividades desenvolvidas no setor.

O colóquio “Homenagem a Carlos de Azevedo” realizou-se, na passada sexta-feira, 18 de maio, no Museu de São Roque, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML). Pedro de Azevedo, representante da família, Vítor Serrão, Joaquim Rodrigues dos Santos, Raquel Henriques da Silva e Susana Varela Flor do Instituto de História de Arte abordaram o percurso de Carlos de Azevedo. O encontro contou, ainda, com os contributos de Carla Alferes Pinto, do Centro de Humanidades, e de Sílvia Tavares Chicó, da Faculdade de Belas Artes.
Homenagear e dar a conhecer a vida e obra de Carlos Azevedo foram alguns dos objetivos deste encontro. “Carlos Azevedo, Conservador dos Museus, Historiador de Arte e Professor” e a “Missão de Estudos à India Portuguesa em 1951” foram os temas abordados.
Na abertura deste encontro, Margarida Montenegro, diretora da Cultura da Santa Casa, destacou que Carlos de Azevedo foi “uma figura relevante da Cultura Portuguesa que, entre outros périplos, também participou numa viagem de estudo a Goa, Damão e Diu, estabelecendo novos diálogos entre o Oriente e o Ocidente. A atestar esta realidade, deixou ainda, como legado, uma vasta bibliografia no domínio da História da Arte, mas também da Arquitectura Civil Portuguesa, onde foi pioneiro, com o estudo dos Solares Portugueseses”.
Carlos Mascarenhas Martins de Azevedo (CA) nasceu em Lisboa a 18 de maio de 1918. Com apenas dois anos viajou com os pais para Lourenço Marques, onde frequentou um colégio inglês, tornando-se praticamente bilingue.
Durante os mais de 40 anos da sua vida profissional Carlos Azevedo desenvolveu uma intensa atividade de conferencista na defesa e promoção da Cultura Portuguesa. Foi, porém, na vertente de investigador e de historiador da arte, que nos deixou o seu mais importante legado.


Com base na frase do poeta inglês Robert Browning “quem ouve música, sente a sua solidão de repente povoada” , os equipamentos da Unidade do Desenvolvimento e Intervenção de Proximidade Luz – Centro Social Polivalente Bairro da Boavista e Centro de Acolhimento Infantil Boavista respetivamente, têm apostado na Música para levar a cabo atividades de carácter intergeracional.
Através da Música têm-se proporcionado momentos de interação, diversão, partilha e bem-estar entre crianças e idosos promovendo, assim, também um estímulo psicológico, físico e emocional para todos.
Estas atividades juntam cerca de 18 crianças da sala de Jardim de Infância do CAI da Boavista e cerca de 30 seniores que frequentam o CSP do Bairro da Boavista.
Esta atividade intergeracional é proporcionada pela Cultivarte – Associação Cultural Quarteto de Clarinetes de Lisboa, no âmbito do projeto “Música Sobre Rodas”, projeto este de âmbito artístico e pedagógico considerado de elevado interesse para os utentes dos equipamentos da UDIP Luz. Estão previstas mais 6 sessões até ao final do ano.
A Cultivarte é apoiada pela Direção Geral das Artes.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) tem-se empenhado ao longo dos anos no desenvolvimento de uma política de salvaguarda e valorização do património cultural e artístico à sua guarda, com o objetivo de dignificar e evidenciar a cultura como instrumento do desenvolvimento humano e da coesão social, colocando-o ao serviço e fruição da comunidade.
Pioneira desde a sua fundação em várias áreas, também na cultura, procura alcançar novos públicos, apresentar novas abordagens, abraçar novas experiências mas sobretudo abrir portas a todos os públicos.
Prosseguindo esta política de promoção da cultura, a Temporada Música em São Roque já vai na 30ª edição, tendo a decorrer as candidaturas até 28 de maio.
Ao longo das várias edições, a Temporada tem sido palco de audições modernas de compositores que por vários motivos, estavam esquecidos nas estantes dos arquivos e das bibliotecas, mas, por outro lado, tem apoiado jovens talentos, músicos e compositores dos nossos tempos.
Este evento musical assenta em essencialmente em quatro linhas principais:
- A qualidade dos intérpretes e a variedade da programação.
- Locais diversificados de concerto, como o Convento de Santos-o-Novo e o da Convento da Encarnação ou Igreja de São Roque, prosseguindo assim uma estratégia de divulgação do património da SCML e revelando ao público através de visitas guiadas estes cenários únicos. Este ano, com a particularidade de iniciarmos um novo ciclo, com a presença de uma igreja convidada, a Igreja de Nossa Senhora do Loreto, que comemora este ano os seus 500 anos.
- Cariz formativo dos concertos que são antecedidos por breve apresentação de musicólogos.
- O apoio à Cultura Nacional através de uma presença mais acentuada de música de compositores portugueses e de expressão portuguesa.
Para Margarida Montenegro, diretora da Cultura da SCML, “outra vertente importante traduz-se na colaboração com as escolas de música, presença fortemente motivadora que este ano não será exceção, pois a 30ª Temporada encerrará com um concerto da Orquestra Geração”.
A diretora anuncia ainda uma novidade para este ano, “as sessões para formação de públicos, em que o jovem maestro Martim Sousa Tavares, acompanhado de vários conjuntos instrumentais, irá durante várias semanas explicar de forma simples e acessível a todos, o que é a música dita clássica”, conclui.
A Temporada apresenta um novo site no ano em que celebra 30 anos, já disponível em http://mais.scml.pt/tmsr/, onde ao longo deste ano serão atualizados todos os conteúdos sobre o certame.

As candidaturas para a 30ª Temporada Música em São Roque abrem no dia 27 de abril, e encerram no dia 28 de maio. A Temporada Música em São Roque, promovida pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), decorre este ano entre 12 de outubro e 11 de novembro.
Do júri que vai avaliar as candidaturas fazem parte o maestro Filipe Carvalheiro, diretor artístico da Temporada, Margarida Montenegro, diretora da Cultura da Santa Casa, e o maestro Convidado Pedro Amaral, diretor artístico da Orquestra Metropolitana de Lisboa.
A Temporada Música em São Roque confirmará na sua programação deste ano a vitalidade e atualidade dos valores que a têm orientado; um programa diversificado e de qualidade, destinado a um público vasto, em que se destaca o apoio à música e aos músicos portugueses ou estabelecidos em Portugal.
Testemunhos dessa qualidade e diversidade são, entre outros, a presença na edição do ano passado do Coro Gulbenkian que abriu o evento com o concerto De Profundis, que incluiu obras de Carrapatoso, Pinho Vargas, Verdi e Pärt, entre outros e o destaque que deu à música nacional, tendo promovido concertos inteiramente dedicados à música portuguesa, interpretados pelos agrupamentos L’Effetto Ensemble (que incluiu uma obra de Nuno Côrte-Real em estreia absoluta) e pela Orquestra de Câmara de Sintra, com a estreia moderna da obra Salome, Madre de’ sette martiri maccabei, de João Cordeiro da Silva. O concerto de encerramento da Temporada foi da responsabilidade do Coro Casa da Música, que interpretou o canto responsorial O Magnum Mysterium.
Para além da qualidade do cartaz que assegura, a SCML organiza visitas guiadas aos locais dos espetáculos que, para além da Igreja e Museu de São Roque, passaram a incluir o Convento de São Pedro de Alcântara, o Mosteiro de Santos-o-Novo e este ano pela primeira vez, uma das Igrejas da Baixa Chiado.
Com esta iniciativa a Temporada Música em São Roque reafirma o seu objetivo inicial de divulgação do património arquitetónico, histórico e artístico a cargo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Apenas serão aceites candidaturas submetidas on-line, no endereço http://musicaemsaoroque.scml.pt, dentro do prazo estabelecido e cuja submissão seja objeto de confirmação pela SCML.
Os resultados finais serão divulgados no site da SCML – www.scml.pt – até ao dia 30 de junho.
INFORMAÇÕES
Direção da Cultura
T: 213 240 880 | 213 235 740
30musicaemsaoroque@scml.pt

O Museu de São Roque apresenta no próximo sábado, 28 de abril, pelas 15h00, a conferência “Compaixão na tradição espiritual do mundo não cristão”.
Em colaboração estreita com o Serviço de Públicos e Desenvolvimento Cultural, da Direção da Cultura da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Associação de Professores de Filosofia está a promover um ciclo dedicado à compaixão, que decorre até junho de 2018.
Sendo a Misericórdia de Lisboa uma instituição promotora da compaixão ativa pelo semelhante e tendo generosamente mostrado disponibilidade para dar ao tema um tratamento filosófica que permita enquadrá-lo no que tem sido a sua evolução, como produto por excelência, da Razão Pura no seu uso Prático, numa referência a Kant, quando o filosófo de Konigsberg colocava a lei moral como algo que deve poder ser tomado como legislação universal.
“Compaixão na tradição espiritual do mundo não cristão”, José Manuel Alves – Paulo Alexandre Esteves Borges, José Manuel Anacleto e Khalid Jamal
Ponto de Encontro: Museu de São Roque, Largo Trindade Coelho, Lisboa
A participação é gratuita, mediante inscrição prévia.
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
Serviço de Públicos e Desenvolvimento Cultural
Direção da Cultura SCML
T: 213 240 869 | 887 | 889