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Fundo Rainha D. Leonor apoiou novos equipamentos em Lamego e Murtosa

O Fundo Rainha D. Leonor (FRDL), criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pela União das Misericórdias Portuguesas, apoiou a edificação/requalificação de dois equipamentos pertencentes às Misericórdias de Lamego e da Murtosa.

O Lar Arneirós, da Santa Casa da Misericórdia de Lamego, candidatou-se ao apoio do FRDL para a requalificação, aproveitamento e ampliação da zona velha do lar, de modo a cumprir com as normas regulamentares exigidas.

O projeto teve como objetivo reabilitar a ala antiga do Lar de Idosos, que conta com 58 utentes em quartos individuais, duplos e camaratas de três, quatro e cinco camas. Além da reestruturação e compartimentação dos quartos e dos serviços complementares de apoio, foi também necessário restabelecer as condições de mobilidades dos residentes, com o nivelamento dos pavimentos e o acesso à ala nova, através de uma rampa de acesso. Como complemento da obra, foi também requalificado o espaço exterior para usufruto dos utentes do lar.

O que veio marcar a diferença nesta obra foi a criação de um novo setor, no piso térreo, destinado exclusivamente a pessoas com doenças do foro neurodegenerativo, tornando o lar mais inclusivo no que toca aos serviços que oferece. A abertura do parque exterior foi também incluída no projeto, proporcionando aos utentes uma área ajardinada de lazer, com direito a um circuito de manutenção e uma horta.

Novo jardim terapêutico

Por seu lado, a Misericórdia da Murtosa dispunha de um terreno com 2.185m2 e de uma área verde de 1.390m2 abandonados diante do lar e quis aproveitá-los. Para tal, recorreu ao apoio do FRDL.

O projeto consistiu na construção de um jardim terapêutico, que conta com infraestruturas como uma rede de abastecimento de águas, drenagem de esgotos, rede de pluviais, rede elétrica e iluminação, rede de som, rega automática e ainda uma central de comando de automatismos. Este jardim conta ainda com um deck de madeira, instalações sanitárias, um quiosque interativo, aparelhos de exercício físico, jogos lúdicos entre outros elementos fundamentais num comum jardim.

Foi ainda possível recuperar a capela e outro jardim terapêutico no terreno em frente ao lar. O equipamento dispõe agora de um espaço de fisioterapia, oração e de circulação de ar livre, o que promove a qualidade de vida e o envelhecimento ativo dos utentes. Neste mesmo terreno foi também instalado um ATL, o que fará com que o jardim seja usado por crianças e adolescentes, promovendo, assim, o conceito de intergeracionalidade.

Santa Casa volta a marcar presença na Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa

A Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa arrancou na passada terça-feira, dia 9 de abril, e terminou ontem. O palco escolhido foi um dos pavilhões do Lx Factory onde, durante todo o evento, estiveram reunidos vários profissionais do imobiliário para debater diversos temas, desde o simplex dos licenciamentos urbanísticos, até ao papel das instituições na reabilitação e renovação do património imobiliário da cidade, nomeadamente na habitação acessível.

A Misericórdia de Lisboa voltou a marcar presença no evento e, no segundo dia do certame, participou numa mesa redonda dedicada ao tema “Novas formas de viver – Coliving, as residências de estudantes e o senior living”, moderada por Paula Sequeira, da Savills Portugal. No debate participaram Helena Lucas, diretora do Departamento de Gestão Imobiliária e Património da instituição, João Seixas, pró-reitor da Universidade NOVA de Lisboa, Rui d’Ávila, administrador da GFH, Hugo Gonçalves, CEO da ReVentures, e Ricardo Kendall, CEO da KKR Investimentos.

De referir que a Santa Casa tem atualmente um plano de investimento de 18 milhões de euros para recuperação do seu património edificado, recorrendo a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ou do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU. O objetivo, com a reabilitação do património, é também devolvê-lo à cidade, contribuindo para mitigar os problemas relacionados com a habitação. Este desígnio constitui, de resto, um reforço da própria missão da Santa Casa junto da comunidade.

Este ano, a Misericórdia de Lisboa também destacou neste evento o Fundo Rainha Dona Leonor (FRDL). Criado em 2015 pela SCML num Acordo de parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, o FRDL nasceu da convicção de que as Boas Causas devem sair das fronteiras de Lisboa e chegar a todas as Misericórdias do país. Desde essa data, já apoiou 143 projetos – 115 na área social e 28 na área da recuperação do património histórico – num investimento superior a 23 milhões de euros.

A XI edição, organizada pela Vida Imobiliária, com a colaboração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, reuniu mais de 100 oradores, várias entidades e parceiros, num ciclo de 28 conferências, debates, workshops e seminários jurídicos.

Fundo Rainha D. Leonor: “Uma utopia com resultados”

Livro do Fundo Rainha D. Leonor mostra as 143 obras que já apoiou

Criado, em 2015, pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, num Acordo de parceria com a União das Misericórdias Portuguesas,  o FRDL nasce da convicção de que as Boas Causas devem sair das fonteiras da capital, contribuindo para a coesão social e territorial do país.

De lá para cá, e com o apoio também a estender-se, em 2017, ao património histórico das Misericórdias, foram já aprovados 143 projetos: 115 na área social e 28 na do património, num investimento superior a 23 milhões de euros.

Este trabalho foi dado a conhecer durante a tarde desta sexta-feira, na Igreja de São Roque, na presença de mais de 200 convidados, entre os quais a provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge, o presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel de Lemos, mais de 140 provedores de Misericórdias do país e Inez Dentinho, do Conselho de Gestão do Fundo Rainha D. Leonor.

Lançamento livro FDRL

Na sua intervenção, Ana Jorge destacou o trabalho desenvolvido pelo Fundo há quase dez anos e revelou a intenção de dar continuidade ao projeto: “A sua existência [do FRDL], tanto na vertente patrimonial como na social, é muito importante e, portanto, vamos mantê-lo.”

Lançamento livro FRDL

V.N. de Poiares tem nova Clínica de Medicina Física e de Reabilitação com o apoio do Fundo Rainha D. Leonor

A Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Poiares inaugurou este sábado a nova Clínica de Medicina Física e de Reabilitação, a única do Concelho de Vila Nova de Poiares, que serve também os Concelhos limítrofes.

Na sua intervenção, Ana Jorge realçou que esta obra recebeu o valor máximo atribuído pelo Fundo, 300 mil euros, por ser um bom exemplo de um projeto que beneficia tanto os seus utentes, como toda a comunidade.

A provedora destacou também a importância de equipamentos como estes para salvaguardar a qualidade de vida da população, em particular dos cidadãos com mais de 65 anos, por ser um segmento cada vez mais relevante, em virtude do aumento da esperança média de vida.

O novo edifício vai permitir o alargamento significativo dos tratamentos diários devido ao aumento do número de boxes, que passou de 18 para 28, tornando possível reduzir a densidade de ocupação dos espaços de serviço.

A cerimónia de inauguração contou ainda com as presenças da secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes; do presidente da Câmara Municipal local, João Miguel Henriques; e do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Poiares, Manuel Lobo dos Santos.

Provedora Santa Casa da Misericórdia na inauguração Santa Casa Misericórdia Vila Nova de Poiares

O que esperar do Projeto RADAR cinco anos após o seu início?

O RADAR, inserido numa das ações assumidas pela Santa Casa no âmbito do Programa “Lisboa Cidade de Todas as Idades”, nasceu no dia 1 de janeiro de 2019 enquanto instrumento para conhecer melhor a realidade das pessoas em situação de solidão e isolamento social do concelho de Lisboa. Desde então, alcançou cerca de 37 000 pessoas 65+.

Este trabalho exaustivo e resiliente só foi possível graças à parceria colaborativa que envolve  as entidades organizacionais com responsabilidade na área da longevidade e envelhecimento na cidade – Santa Casa, Município, Administração Regional de Saúde, Instituto de Segurança Social, GEBALIS, Polícia de Segurança Pública, as 24 juntas de freguesia e a Rede Social de Lisboa –, assim como mais de 4500 estabelecimentos comerciais, designados de Radares Comunitários, e que se constituem como os “olhos e os ouvidos da cidade” sobre esta realidade social.

Aqui chegado, o Projeto RADAR quer iniciar uma ponderação construtiva conjunta sobre o que já foi alcançado e o que será necessário para a sua consolidação enquanto instrumento de sinalização, recolha de informação e partilha de recursos. Para tal, irão decorrer as 1. as Jornadas envolvendo todas as partes interessadas – organizações parceiras, Radares Comunitários, cidadãos, voluntários e especialistas/académicos – no sentido de partilhar experiências, refletir sobre as práticas e reforçar as relações entre todos os envolvidos neste desígnio.

Este primeiro encontro terá lugar no Auditório 1 da Universidade Lusíada, em Lisboa, e abrange as freguesias de Belém, Ajuda, Alcântara e Campo de Ourique, territórios de influência do Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental.

Pode consultar o programa completo aqui.

Santa Casa e Sporting inauguram camarote inclusivo no Estádio de Alvalade

O novo espaço totalmente dedicado e adaptado para pessoas com deficiência foi inaugurado no estádio do Sporting Clube de Portugal, numa parceria entre a Misericórdia de Lisboa e a Fundação Sporting.

Sérgio Cintra, administrador da ação social da Santa Casa, descreveu esta ideia como “a construção de um sonho”: “Uma ideia em que duas entidades se juntam para proporcionar a todos os que querem vir ao estádio as melhores condições. Não há para nós – Fundação Sporting e Santa Casa – nada que nos imponha um limite. Com esta parceria, conseguimos fazer com que todos possam vir ao estádio usufruir da mesma experiência que as pessoas sem deficiência usufruem quando vão a qualquer outra atividade cultural ou desportiva”.

Para Inês Seco, da Fundação Sporting, esta ocasião não podia ser perdida: “Quisemos ser os primeiros a aproveitar esta oportunidade que a Santa Casa nos dava e oferecer uma experiência de jogo também a pessoas surdas, ou com neurodivergências, ou com outro tipo de deficiência, e que não tinham essa capacidade. Por isso, quisemos também estar aqui nesta vanguarda, e é com muito carinho e muito gosto que toda a equipa se une para sermos um clube mais inclusivo, um Sporting para todos”.

Este projeto junta-se a outros já desenvolvidos entre ambas as instituições no sentido de promover uma maior inclusão no âmbito das várias atividades desportivas.

Fundo Rainha D. Leonor recupera quadros de beneméritos em Guimarães

O Fundo Rainha Dona Leonor, criado pela Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, apoiou com quase 21 mil euros a recuperação de 20 quadros a óleo, de uma coleção maior de 146 retratos. Cada pintura homenageia uma personalidade que contribuiu para o bom nome da instituição de Guimarães e para o seu funcionamento.

“Esta ocasião constitui uma oportunidade de notabilizar e enaltecer o compromisso duradouro destes Benfeitores em prol da comunidade”, salientou a Misericórdia de Guimarães.

A entrada no percurso museológico no Convento de Santo António dos Capuchos é gratuita até 4 de novembro, sábado, numa altura em que se assinalam os seus 15 anos.

Crédito Fotografia: Santa Casa da Misericórdia de Guimarães

Fundo Rainha Dona Leonor apoia Misericórdia de Alcácer do Sal

O projeto de requalificação, agora concluído, contemplou a adaptação destas instalações possibilitando a criação de 35 vagas em Estrutura Residencial para Idosos e de 28 postos de trabalho, num espaço também vocacionado para pessoas com demência.

A Santa Casa de Alcácer do Sal presta apoio a 52 pessoas com demência. Nas residências, que ficam no mesmo campus, criadas para pessoas idosas com autonomia, 41% dos utentes é dependente de grau II e 36% apresenta quadros de demência. 

A obra visou, ainda, a construção de um alpendre para a criação de uma área social para os utentes, através de circuitos seguros no jardim, de maneira a promover o envelhecimento ativo.

Já no passado sábado, dia 23 de setembro, foram igualmente inauguradas as instalações remodeladas da Santa Casa da Misericórdia de Semide, no concelho de Miranda do Corvo. A intervenção contou com o financiamento do Fundo Rainha D. Leonor no valor de 41.486,44€.

A unidade – polo único da Misericórdia local, que inclui creche e centro de dia com 37 crianças e 25 idosos, respetivamente – passou a estar dotada de um novo sistema contra incêndios, melhorando a segurança do edifício e de todos os que dele se servem.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado em 2015 pela Santa Casa de Lisboa e pela União das Misericórdias Portuguesas. Tem como objetivo ajudar as misericórdias em todo o país, contribuindo para a coesão social e territorial do país.

Inaugurada obra de requalificação do antigo hospital da Misericórdia de Penamacor

Na presença da ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Ana Mendes Godinho, da provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge, e do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Penamacor, João Cunha, a recuperação do antigo edifício do Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Penamacor foi inaugurada esta terça-feira, 18 de julho.

A obra, orçada em 1,2 milhões de euros, recebeu o apoio do Fundo Rainha Dona Leonor (FRDL), no valor de 300 mil euros, o montante maior passível de ser concedido, facto que João Cunha fez questão de realçar na sua intervenção:

“É para nós um privilégio estar num ato de inauguração oficial da requalificação da obra do edifício do ex-hospital de Santo António, hoje Edifício Multiusos. Uma primeira palavra para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que, em boa hora, resolveu instituir o FRDL. Foram os 300 mil euros que este Fundo nos atribuiu que possibilitaram encarar este desafio e perceber que a obra, inacabada há uma dúzia de anos, podia tornar-se realidade”.

O Espaço Multiusos, como agora se chama, e que foi inaugurado “já com vida dentro”, como disse Ana Mendes Godinho, passou a albergar as valências de Atelier de Tempos Livres – que conta já com 18 crianças –, Centro de Dia, Apoio Domiciliário (com 56 utentes já) e as atividades do Jardim Infantil (não instalado no espaço), promovendo, diariamente, a intergeracionalidade. Dispõe ainda de espaços interiores e exteriores para convívio e de um auditório para representações, assembleias da Irmandade e outras atividades.

O hospital da Misericórdia foi construído em 1906 e, até ao final dos anos de 1960, foi o único serviço de saúde do concelho. Agora, é devolvido à população com novas funções.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas