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Seminário vai debater a humanização dos cuidados multidimensionais nas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas

No dia 3 de outubro de 2025, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa irá realizar o seminário “Cuidar em Relação nas Residências Santa Casa”, uma iniciativa destinada a refletir e promover a humanização dos cuidados às pessoas idosas.

Este evento, que decorrerá na Sala de Extrações da instituição, é organizado pela Unidade de Apoio e Promoção ao Envelhecimento Ativo, da Direção de Intervenção de Públicos Vulneráveis da Misericórdia de Lisboa, e destina-se a profissionais da área social, bem como parceiros da comunidade com interesse na área do envelhecimento, nomeadamente na resposta de residência para pessoas mais velhas.

A sessão que contará com diversas palestras, debates e partilhas de Boas Práticas, pretende dar a conhecer a especificidade da resposta de Estrutura Residencial para Pessoas Idosas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a sua intervenção humanizada, a metodologia Humanitude, como referencial de qualidade na prestação de cuidados nas pessoas mais velhas e a experiência nas residências da instituição, a partilha de experiência de outras Misericórdias nacionais, sobre cuidados humanizados e a apresentação de estudos científicos desenvolvidos pela equipa Humanitude. 

A iniciativa é aberta ao público, mas carece de inscrição obrigatória.

Jornadas de Estudo do Projeto Reliquiarum de regresso ao Museu de São Roque

Como estudar as relíquias? E qual a importância desse estudo? Estas e muitas outras questões serão debatidas (e respondidas) na quinta edição da Jornada de Estudo do Projeto Reliquiarum, a decorrer no Museu de São Roque, já nesta sexta-feira e sábado.

Destinadas à reflexão sobre o valor e representação das relíquias, a Jornada de Estudo do Projeto Reliquiarum inclui ainda visitas às relíquias do museu e uma revisitação à anterior exposição, assim como às fotografias que a constituíram. No sábado o destaque incidirá sobre as intervenções de especialistas internacionais sobre as relíquias e as suas imagens, assim como o primeiro registo fotográfico da coleção de relicários.

A primeira sessão de “Relíquia? Objeto? Imagem?” irá decorrer na sexta-feira, dia 19, entre as 15h00 e as 18h00. No dia seguinte, sábado, a sessão terá lugar entre as 10h00 e as 13h00. Ambas os momentos são gratuitos, sendo apenas necessária a inscrição prévia através do mail: culturasantacasa@scml.pt.

Consulte o programa e participe!

Projeto Tiralô leva seniores do Centro das Furnas à praia

Vanessa Carvalho, animadora sociocultural do Centro Social Polivalente do Bairro das Furnas da Santa Casa, orientava cada passo com cuidado e carinho. “Cuidado, agarra-te só ao corrimão, Quina. Agarra-te aqui ao corrimão, deste lado. Olha que a passarela tem areia”, alertava, enquanto ajudava uma das utentes a chegar em segurança até à areia.

As aventureiras desta tarde são D. Quina, D. Ana Cristina, D. Georgete e D. Alda, acompanhadas por Rosa, auxiliar, e Célia, monitora. O mar está bravo, bandeira amarela hasteada, mas isso não impede que o Tiralô deslize pela areia, oferecendo à D. Alda, com os seus admiráveis 93 anos, a sensação de liberdade que só o verão pode dar. “Ela traz fato de banho e tudo”, comenta Vanessa, a rir.

Mas o que é, afinal, o Tiralô? “É uma espécie de triciclo que funciona quer na areia, quer na água. Na água, flutua e a pessoa que tem pouca mobilidade consegue permanecer em cima dele sem perder o pé”, explica Vanessa. E porque é importante? “Porque, sendo simples, é inovador e poderoso. Permite que pessoas com mobilidade reduzida possam desfrutar da praia, da areia e da água.”

 

Cabe à D. Alda fazer as honras de estreia do triciclo, com humor: “Quer coisa mais fina do que esta?”, brinca, enquanto é ajudada por Rafael e Carolina, os ‘marezinhas’, os jovens voluntários formados para apoiar utentes com mobilidade reduzida. Apesar do entusiasmo, confessava que não queria enfrentar o mar, endiabrado naquele dia de bandeira amarela. O respeito pelo oceano mantinha-a na segurança da beira da praia.

“Sabe muito bem vir aqui. Tão bom”, diz a D. Ana Cristina, enquanto molha os pés na água fria. Já a D. Georgete confessa: “Em determinada altura dei os meus fatos de banho todos, a achar que não voltaria a usá-los. Afinal, agora faziam-me falta. Mas eu arranjei uma ‘vestimenta’ para vir.”

Vanessa explica que esta vinda à praia é sempre feita com um grupo de utentes mais reduzido, três ou quatro pessoas, “para que consigamos dar apoio a toda a gente. É uma atividade que implica maior atenção, mas é também uma das mais gratificantes.” Esta não é a primeira vez que o grupo visita a praia. A iniciativa acontece sempre que as condições climáticas permitem, e já se tornou um momento esperado por muitas utentes.

A água do mar estava fria, mas bastou molhar os pés para que o prazer da experiência fosse sentido. Afinal, para aquelas mulheres, o conforto das espreguiçadeiras, o estar novamente na praia, sentir a areia e ouvir o barulho das ondas foi mais do que suficiente: foi um pedaço de liberdade.

Contagem decrescente para as Jornadas Rainha D. Leonor

Ao longo de dois dias – quarta e quinta-feira – várias individualidades passarão pela Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo para participar em painéis variados que incidirão sobre os mais diversos temas, como a música no tempo da Rainha D. Leonor, a imprensa na época ou a literatura.

Além de assinalar a data da sua morte, as Jornadas da Rainha D. Leonor destinam-se também a dar conta do “estado da arte” dos estudos leonorianos e a apresentar ao cidadão comum a dimensão humana desta figura histórica, sem esquecer o seu contexto e o quotidiano da época.

Na longa História de Portugal, Leonor de Portugal representa o que de melhor a dinastia de Avis deixou. Mulher política, defensora de causas sociais, mecenas da cultura e sensível a todo o tipo de inovações, a rainha foi “mãe” do povo português, o qual continua a beneficiar do seu amplo legado, como é o caso da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

O evento, da responsabilidade da Santa Casa, conta ainda com a parceria da Direção Municipal de Cultura da Câmara Municipal de Lisboa e o CESEM – NOVA FCSH. As jornadas estarão sob a coordenação científica de Manuel Pedro Ferreira e no programa está uma extensa lista de oradores, como João Pedro Alvarenga, João Alves Dias, Ana Isabel Buescu, entre muitos outros.

Consulte o programa neste link e participe nas jornadas evocativas da morte de “A Princesa Perfeita”. A participação é gratuita, mas é necessária marcação prévia para o mail culturasantacasa@scml.pt .

Programa Casa na Árvore: pequenas vitórias com grandes sorrisos

Espreitamos pela janela de uma das Unidades Habitacionais de Autonomização do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. É hora de almoço e à mesa está um grupo muito especial. Seis crianças de diferentes idades participam no programa Casa na Árvore e cada uma dá o seu contributo para o próprio almoço. Mas já lá vamos. Primeiro, apresentemos este programa, desenhado para crianças dos 6 aos 15 anos com paralisia cerebral ou outros distúrbios motores.

“Este programa intensivo é baseado no método de reabilitação HABIT-ILE (Hand-Arm Bimanual Intensive Training Including Lower Extremities), desenvolvido no Canadá, que preconiza o treino de atividades bimanuais, portanto a utilização dos membros superiores com integração dos membros inferiores”, explica a fisioterapeuta Sónia Bastos.

Com objetivos realistas e centrados na criança e na família, com quem foi feita uma entrevista prévia, o programa Casa na Árvore foi projetado para melhorar o equilíbrio, a coordenação motora, a autonomia e a interação social das crianças, que são acompanhadas ao longo de 10 dias úteis – a duração do programa – por uma equipa multidisciplinar, constituída por fisioterapeuta, terapeuta da fala, terapeuta ocupacional, enfermeiro especializado em saúde infantil e educador.

Play Video about Casa desenhada por criança numa folha branca

A nossa câmara desperta curiosidade nos mais pequenos, mas rapidamente desviam a sua atenção porque há trabalho a fazer e todos ajudam a servir a deliciosa gelatina para a sobremesa. Afinal, mesmo de forma divertida, este é um dos exercícios integrados na terapia de grupo.

“Todos os dias as crianças ajudam-nos na confeção e preparação do almoço, por exemplo a descascar os alimentos. É-lhes permitido perceberem que, com pequenas alterações, eles conseguem participar no dia a dia das rotinas da família. E ficam muito satisfeitos”, relata Sónia Bastos.

A fisioterapeuta acrescenta que a lavagem da loiça, por exemplo, “é um bocadinho do que o método preconiza”.

“Ao lavar a loiça utilizam ambas a mãos e fazem-no de pé. Trabalham todas as outras componentes, como o equilíbrio ou a transferência de peso, mas de forma lúdica e prazerosa, que não têm quando fazem as diferentes terapias em gabinete ou em ginásio”, assegura.

Além da óbvia mais-valia do trabalho em conjunto entre crianças da mesma faixa etária, no programa Casa na Árvore também há espaço para trabalhar objetivos individuais.

“Um dos objetivos da Luana era conseguir subir ao autocarro, porque é uma criança que anda de transportes públicos, e esse treino foi feito. Com outras crianças trabalhámos, por exemplo, o vestir e despir, o calçar e descalçar”, enumera a fisioterapeuta, destacando também o croché que Laidicha queria aprender e o uso da régua, esquadro e compasso que o Pietro desejava melhorar.

Segue-se a preparação da atividade do dia seguinte, que envolve simular uma ida às compras tendo em vista a preparação do almoço. Todos, crianças e equipa, se entregam às tarefas com toda a dedicação. Porque há pequenas vitórias do dia a dia que vale a pena celebrar.

Para saber mais sobre o programa Casa na Árvore contacte: ugd-cmra@scml.pt ou ligue para o número 214 608 300.

Acampamento Intercasas Santa Casa junta 140 crianças e jovens em Góis

Durante vários dias, o Parque de Campismo local foi o ponto de encontro de crianças, cuidadores e equipas técnicas, numa verdadeira celebração do espírito de aventura e de partilha. Com o rio e as praias fluviais da zona como cenário de fundo, os participantes viveram intensamente cada momento, explorando a natureza, testando os seus limites e fortalecendo laços entre casas, equipas e cuidadores.

Esta iniciativa é um dos momentos mais aguardados do ano e assume-se como uma oportunidade única para promover o convívio entre crianças e jovens. Simbolicamente o Acampamento Intercasas marca também o encerramento das férias de verão e o regresso às aulas.

Conversas com Impacto: Desafios e Soluções na Inovação Social com Impacto

O evento, que vai ter lugar no dia 18 de setembro, na Casa do Impacto, no Convento de São Pedro de Alcântara, é promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa através do seu hub de inovação social, que volta a ser um espaço privilegiado de reflexão e partilha, juntando líderes de projetos de impacto, especialistas do setor social e representantes da academia.

O início está programado para as 16h15, com a sessão de boas-vindas a cargo do diretor do Departamento de Empreendedorismo e Economia Social da SCML e da Casa do Impacto, Nuno Comando.

Um dos momentos em destaque será a apresentação da Unidade de Saúde W+, da Santa Casa, a cargo de Sónia Santos, psicóloga da unidade. Iniciado a partir de uma ideia e num processo de intraempreendedorismo na SCML, esta resposta, que é uma resposta de saúde que presta apoio psicológico e psicoterapêutico a pessoas em situação de risco e vulnerabilidade psicológica,  foi lançada como projeto piloto e é hoje uma importante Unidade de Saúde da SCML, que inclusive promove e acolhe mini projetos inovadores na sua intervenção.

Haverá também um painel de debate sob o tema “Escalar o impacto: que desafios esperar e como lidar com os mesmos?”, numa sessão moderada por Elena Durán, CEO e fundadora da 55+, e que contará com a presença de quatro convidados com experiência prática na implementação e crescimento de projetos de impacto: Mário Rui André, Coordenador do Programa “Lisboa, Cidade COM VIDA Para Todas as Idades”; Filipa Pinto Coelho, CEO e fundadora do Café Joyeux Portugal; Alberto Mojtar, CEO e fundador da Equal Food; e Inês Lagoutte, investigadora do programa Scaling Impact Executive do Yunus Social Innovation Center, da Universidade Católica Portuguesa.

Nestas Conversas serão discutidos os desafios reais do processo de escalabilidade, desde a mobilização de recursos e financiamento, à gestão de equipas, replicação de modelos e adaptação a novos contextos geográficos ou sociais.

A participação no evento é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia.

De Lisboa a Finisterra: jovens da Santa Casa visitam costa Galega inspirados na obra “Vinte mil Léguas Submarinas”

Um grupo de jovens da Misericórdia de Lisboa, com idades entre os 12 e os 21 anos, rumaram até Finisterra, o mítico “fim do mundo”, numa jornada marcada por paisagens intensas e um verdadeiro espírito de grupo. Juntamente com colaboradores da instituição e figuras de referência, o percurso foi mais do que uma viagem. Foi um caminho de crescimento pessoal, onde cada passo serviu como metáfora para desafios superados e sonhos em construção.

A iniciativa teve como destinatários jovens acompanhados por esta direção da instituição e resultou, uma vez mais, de um prémio de mérito cívico e académico conquistado no último ano letivo. O reconhecimento do esforço e do compromisso destes jovens materializou-se, assim, numa experiência única, que uniu natureza, história e aventura.

Tal como no ano passado, quando visitaram cidades como Valladolid, Oviedo, Salamanca e Bilbao, estes momentos de descoberta continuam a reforçar o sentido de pertença, autoestima e a ligação dos jovens à instituição.

“Estas viagens, que vão na sexta edição, procuram trazer o espírito de aventura e a procura de novas experiências para as crianças e jovens que nela participam. São um prémio relativo aos resultados escolares e cívicos dos participantes”, sublinha António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa.

Placard comemora 10 anos a apostar nas emoções do desporto

O Placard está de parabéns, ao comemorar 10 anos sobre a sua criação. Esta marca dos Jogos Santa Casa foi criada em 2015, sendo pioneira no mercado de apostas desportivas à cota em Portugal.

Com apenas três modalidades e quatro tipos de aposta no ano da sua fundação, o Placard evoluiu rapidamente e hoje conta com 15 modalidades, mais de 150 tipos de apostas e uma aplicação que permite aos apostadores gerarem um QR Code para registo das suas apostas nos mediadores.

Uma década de trabalho, aprendizagem e resiliência, sempre com o propósito de proporcionar ao apostador uma forma simples e segura de apostar. E com a promessa de novidades para breve.

Curiosidades dos 10 anos Placard:

  • Até julho de 2025 foram distribuídos 3.380 milhões de euros em prémios;
  • Foram distribuídos um total de 158 milhões de euros às federações que constituem a oferta do Placard;
  • A preferência dos apostadores recaiu na Primeira Liga, seguida da Liga dos Campeões e da Premier League.

Espaços históricos da Santa Casa abrem as portas a eventos corporativos e privados

Os claustros do Convento de São Pedro de Alcântara ou o Recolhimento da Encarnação, o imenso exterior da Colónia de São Julião (na Ericeira), o pavilhão com capacidade para 1.500 pessoas da Aldeia de Santa Isabel, as salas palacianas da Quinta Alegre ou o Salão Nobre do Hospital Ortopédico de Sant´Ana (na Parede) são alguns dos locais que passarão a ser cedidos para a realização de eventos ou cerimónias. Mas há mais, muitos mais.

Se a procura incidir por auditórios ou salas de reuniões para a realização de colóquios, congressos ou encontros corporativos, a Santa Casa dispõe também de solução no seu imenso portfólio de imóveis, como é o caso do auditório do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão ou a Sala de Reuniões do Espaço São Julião, entre muitos outros. As filmagens não foram esquecidas, existindo possibilidades para todos os gostos ou necessidades. A Quinta Alegre é disso exemplo, caso se pretenda realizar um filme de época, ou a Residência Faria Mantero, se for necessária uma residência senhorial como pano de fundo.

Com um vasto e diversificado património imobiliário – resultante, na sua maioria, de doações de beneméritos -, os imóveis da Misericórdia de Lisboa “contam” a História da Instituição, do país e da arquitetura, com particular incidência sobre os séculos XVI e XXI. A partir de agora, estes “espaços com História” poderão ser utilizados para todo o tipo de eventos (empresariais, familiares, religiosos e até filmagens), tornando qualquer acontecimento inesquecível.

Esta iniciativa enquadra-se na estratégia da Instituição de rentabilizar o seu património e também de o disponibilizar à comunidade.

Aceda à página “Espaços com História” para mais informações e consulte a brochura com a listagem de todos os espaços que poderão ser utilizados em eventos corporativos ou privados, assim como o respetivo regulamento.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas