logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Casa do Impacto. Há dois anos a trabalhar por um mundo melhor

Quando a 1 de outubro de 2018 a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa anunciou a criação da Casa do Impacto, Edmundo Martinho, provedor da instituição, afirmava que “esta Casa iria criar as condições necessárias ao desenvolvimento de soluções inovadoras, que constituam novas respostas sociais, adequadas aos desafios contemporâneos”. Desde então, o hub – do inglês, centro – sediado no Convento de São Pedro de Alcântara já apoiou 135 projetos e injetou na Economia de Impacto mais de 1,5 milhões de euros.

As conquistas alcançadas nos últimos dois anos ajudam a delinear um plano para os próximos tempos. Para a diretora da Casa do Impacto, Inês Sequeira, é fundamental que o futuro assente em três pontos essenciais: “continuar a formar empreendedores através do programa de aceleração ‘Rise for Impact’, alavancar projetos com recurso ao ‘Fundo +Plus’ e desafiar mentes empreendedoras através do ‘Rise For Impact’ ou do ‘Santa Casa Challenge’”.

Inês Sequeira quer uma Casa do Impacto mais plural e heterogénea, num hub onde existem 20 fundadoras mulheres e 13 nacionalidades representadas. “Queremos chegar a mais empreendedores, de diferentes países, géneros, etnias, classes sociais, backgrounds e idades para trazer mais diversidade e inclusão ao empreendedorismo, de forma a potenciar soluções de resposta abrangente a toda a sociedade”, revela a responsável, acrescentando que “estão a ser desenhados mecanismos que promovam a colaboração e a criar critérios de diversidade para as nossas iniciativas”.

Nos dois primeiros anos de atividade, muita coisa foi feita. Para o futuro, as palavras-chave são “mais” e “melhor”, de modo a continuar a desenvolver modelos de negócio, que possam ser uma mais-valia para responder aos maiores desafios sociais e ambientais da década, alinhados com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Doutoramento Honoris Causa: o reconhecimento do empenho e compromisso

Realizada no auditório da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT), a cerimónia de Doutoramento Honoris Causa contou com as intervenções do administrador e presidente da COFAC, professor doutor Manuel de Almeida Damásio, do magnífico reitor, professor doutor Mário Caneva Moutinho, do elogio ao novo doutor pelo padrinho académico, professor doutor Carlos Diogo Moreira, e do próprio Doutor Edmundo Martinho, que proferiu o discurso final de agradecimento.

Proposta, por unanimidade, pelo Conselho Científico do Instituto de Serviço Social da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, a atribuição do título de Doutor Honoris Causa a Edmundo Mão de Ferro Martinho é justificada pela sua “contribuição, de uma forma particular, para o desenvolvimento da sociedade e que, pela sua elevada estatura intelectual e/ou profissional e pela sublimidade dos seus méritos, são considerados merecedores de homenagem tão singular.”

Para a universidade, “Edmundo Martinho é, hoje, uma das figuras de maior prestígio e relevo no campo da ação social no nosso país, campo esse de especial destaque no Portugal moderno, democrático e solidário do nosso tempo. Estamos perante um percurso profissional de exceção e de uma personalidade invulgar que nos merece todo o nosso respeito e de toda a comunidade académica e profissional, por isso, este Doutoramento Honoris Causa é atribuído a alguém que sempre tem demonstrado na palavra e na ação saber dedicar a sua vida a causa do bem comum e do bem público.”

Edmundo Martinho distinguido com Doutoramento Honoris Causa

Visivelmente emocionado, Edmundo Martinho começou por expressar e testemunhar a gratidão e honra pela distinção atribuída.

Pedindo desculpa pela expressão exagerada, o provedor da Misericórdia de Lisboa sublinhou que “são momentos como este que dão sentido a uma vida” e continuou: “entendo este momento como um reconhecimento do empenho e do compromisso, meus, seguramente, mas, sobretudo, de todos os que em conjunto foram ao longo dos dias e dos anos dando significado e expressão aos valores da solidariedade e da defesa dos direitos de quem menos tem.”

Para Edmundo Martinho “as fragilidades que temos à vista não podem ser nem desculpa, nem justificação para desistir ou abrandar no esforço de fazer mais e melhor e ir mais longe”, adiantou, sublinhando que “precisamos, hoje, de não vacilar, de reforçar a capacidade coletiva e o compromisso pessoal. À separação, ao isolamento e ao individualismo, saibamos contrapor o interesse de todos e a entrega reforçada aos que mais precisam. Andámos muito, mas ainda temos tanto para andar.”

Devido à atual situação de contingência e à necessidade de cumprir todas as normas sanitárias internas e da Direção-Geral da Saúde (DGS), a Comunidade Académica foi convidada assistir à cerimónia através de plataformas digitais.

Veja a cerimónia na íntegra aqui.

Créditos fotografia: ULHT

Portugal conquista sete medalhas na Taça do Mundo de velocidade em canoagem

Este fim de semana, Fernando Pimenta conseguiu duas medalhas de ouro, em K1 1.000 metros e K1 5.000 metros e a medalha de prata em K1 500 metros, alcançando assim a sua 100ª medalha internacional. Já Joana Vasconcelos obteve a medalha de ouro na final de K1 500 metros e o bronze nos 200 metros, e Norberto Mourão, paracanoísta, conquistou a medalha de prata em VL2 200 metros e o bronze em VL2 500 metros.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através da marca Jogos Santa Casa, felicita os canoístas portugueses que participaram na Taça do Mundo de Velocidade, que decorreu em Szeged, na Hungria. Num ano atípico por causa da pandemia de Covid-19, os canoístas portugueses destacam-se e orgulham os portugueses com os seus feitos.

Relembre-se que os Jogos Santa Casa são, desde 2013, o principal patrocinador da Federação Portuguesa de Canoagem, percorrendo, desde então, uma caminhada conjunta pautada por inúmeros feitos.

“O Desporto tem todo o nosso apoio”

Desde 2012 que a Misericórdia de Lisboa, através dos Jogos Santa Casa, prossegue uma estratégia de patrocínios focada no apoio ao desporto nacional, ao talento desportivo e aos grandes eventos desportivos nacionais, transformando os apoios concedidos e as parcerias realizadas em ferramentas de integração e coesão social.

Atualmente, os Jogos Santa Casa apoiam 16 federações, 99 seleções e 2 comités nacionais (Comité Paralímpico de Portugal e Comité Olímpico de Portugal). Desde 2013, já atribuíram 271 bolsas de educação a atletas-estudantes.

Edição especial da Volta a Portugal Jogos Santa Casa já arrancou

A propósito do apoio dos Jogos Santa Casa ao desporto, a edição especial da volta a Portugal (de 27 de setembro a 5 de outubro) já está na estrada e este ano, tal como em anos anteriores, a prova rainha do ciclismo português conta com o apoio dos Jogos Santa Casa como patrocinador oficial. Numa altura de grandes desafios e incertezas, a marca que mais apoia o desporto em Portugal contribui, assim, para a realização de uma edição muito especial da prova rainha do ciclismo, para satisfação de milhares de entusiastas da modalidade.

A Federação Portuguesa de Ciclismo organiza a edição deste ano para garantir o futuro do ciclismo profissional no país e assumir a modalidade e a Volta como elementos centrais da cultura popular portuguesa e como exemplo de regresso responsável à normalidade.

Semana Europeia do Desporto

Tudo isto acontece na Semana Europeia do Desporto (de 23 a 30 setembro). Os Jogos Santa Casa associam-se a Semana Europeia do Desporto , iniciativa promovida pela Comissão Europeia, destinada a promover o desporto e a atividade física em toda a Europa, na qual a marca representante dos jogos sociais do Estado participa ativamente, em conjunto com outras lotarias europeias congéneres.

Transição para o digital: apostar na tecnologia sem esquecer a tradição da Santa Casa

O mito foi quebrado logo no primeiro painel do seminário “Transição Para o Digital na Santa Casa”, que decorreu esta quinta-feira, na Sala de Extrações da Santa Casa: as máquinas não vêm substituir os humanos nos respetivos postos de trabalho. A garantia de que “as pessoas não correm o risco de ficar para trás” e serem substituídas pela tecnologia foi dada pela secretária de Estado da Inovação e da Modernização Administrativa, Maria de Fátima Fonseca. E prosseguiu: “é necessário investir nas pessoas, na capacitação institucional, utilizar de forma estratégica e inteligente a tecnologia e reforçar o contacto em proximidade”.

Para o provedor da Santa Casa, Edmundo Martinho, o digital tem que ter a capacidade de ajudar a Misericórdia de Lisboa “a conhecer os fenómenos, no momento da partida, mas ajudar também a conhecê-los à medida que vão sofrendo alterações, para que ninguém fique para trás”.

Maria de Fátima Fonseca acompanhada por Edmundo Martinho e jornalista do Dinheiro Vivo

“A transição digital pode apresentar alguns riscos, nomeadamente no que diz respeito ao acesso a informação, aos serviços. A iliteracia digital continua presente, e nós temos que ser capazes de combinar deste ponto de vista”, destaca Edmundo Martinho. O provedor começou por referir que a Santa Casa “tem sabido acompanhar tudo aquilo que são evoluções no domínio tecnológico, mas que também tem sabido manter e preservar o seu património e as suas tradições”.

Mas, afinal, como pode o digital contribuir para uma melhor atuação da Santa Casa?

A tecnologia como suporte à saúde

As diferentes áreas de intervenção da Santa Casa colocam desafios muito distintos. Edmundo Martinho destacou a área da saúde, setor onde quer, “cada vez mais, introduzir mecanismos de acompanhamento e monitorização”. Para isso conta recorrer a novas tecnologias e soluções digitais avançadas que “permitam chegar a mais pessoas, chegar a mais pessoas em melhores condições e de forma mais permanente”. Mas frisa: “nada disto dispensa a presença dos cuidadores, dos técnicos, das pessoas que acompanham e cuidam destas pessoas”.

“A importância do digital está em duas dimensões: no suporte a este trabalho, com o acompanhamento em tempo real, com assistência à distância e suporte permanente a todas as pessoas; produção e tratamento de informação que vamos recebendo, para que possamos perceber os passos que damos, em que direção vão, que impacto estão a ter”, realça o provedor, sem dúvidas de que “é isso que nos permite melhorar”.

Mas o que podemos esperar da área da saúde da Santa Casa num futuro próximo? A ambição é transformar completamente o apoio domiciliário, fazendo sair das fronteiras tradicionais dos cuidados de higiene e alimentação. Edmundo Martinho pretende introduzir, por exemplo, “alguns mecanismos de reabilitação no domicílio, instrumentos essenciais para monitorizar o grau de reabilitação, conquistas e erros que se vão fazendo”.

O provedor da Santa Casa destacou o “bom exemplo” dado pela Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, na criação do Sistema de Gestão de Tarefas e Atividades (GTA), que possibilita a programação e monitorização de tarefas e atividades dos profissionais de saúde da instituição. Através de uma aplicação para smartphone os profissionais conseguem fazer uma melhor gestão da informação.

“O petróleo do século XXI”

Como é que todo este movimento em direção à digitalização impacta expressões de base mais territorial, como é o caso dos Jogos Santa Casa? Para compreender o que deve e pode fazer para se adaptar a esta realidade, a Santa Casa criou um domínio de trabalho para que seja possível fazer-se uma leitura antecipada dos fenómenos, o que permite à instituição perceber o que pode ser feito para se adaptar a esta realidade.

“Nós temos cinco mil mediadores no país ligados em rede, permanentemente. Sabemos a cada momento o que se passa em cada um daqueles terminais. Há aqui uma dimensão tecnológica fortíssima e que temos de ser capazes de aprofundar”, explica Edmundo Martinho.

Vasco Jesus é um dos profissionais que integra o grupo de trabalho da NOVA IMS, que colabora com o departamento de Jogos da Santa Casa no desenvolvimento de uma ferramenta que permite analisar a rede de mediadores existente e identificar áreas geográficas que podem vir a ser servidas por terminais Jogos Santa Casa.

Vasco Jesus fala sobre a importância dos dados

“É importante que a rede continue funcional para que produza as receitas necessárias para a Santa Casa prosseguir a sua missão, mas que simultaneamente faça uma gestão do risco que está associado à sua expansão. A ferramenta permite que as decisões sejam tomadas com mais fundamento”, destaca Vasco Jesus, acrescentando que o grande desafio “era compreender como é que a rede existe e quais as características associadas”.

É aqui que Vasco Jesus coloca todos a pensar sobre o “petróleo do Século XXI”: os dados. Que importância têm e o que podemos fazer com eles? Para o professor convidado da NOVA IMS, os dados podem tornar-se “numa coisa extraordinária por causa do engenho humano. Os dados, por si só, não têm valor. São as pessoas que conseguem criar valor. Os dados estão presentes, mas aquilo que conseguimos fazer com os dados é que cria valor. É isso que é relevante para as organizações”.

Digital: oportunidade ou necessidade?

Para a secretária de Estado da Inovação e da Modernização Administrativa, Maria de Fátima Fonseca, qualquer processo de transformação digital “não significa deitar tecnologia sobre as organizações tal como elas existem”. Para Maria de Fátima Fonseca a transição para o digital tem que estar assente em cinco eixos fundamentais: “compreender as oportunidades da tecnologia, os limites, até onde queremos ir, compreender como é que a tecnologia casa com os processos organizacionais e como é que nos permite cumprir melhor as nossas missões”.

Nos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) as missões são cumpridas à distância. O presidente da SPMS, Luís Goes Pinheiro, acredita que “é fundamental tirar partido das poucas boas coisas que a pandemia nos trouxe” e a aproveitar o digital para “apostar muito” no teletrabalho, na teleconsulta e na telemonitorização. “Tudo o que poder ser feito à distância, é para ser feita à distância”, frisa.

Quatro homens num painel sobre transição para o digital

Através do exemplo da Xbox Adaptive Controller –hub construído pela Microsoft para auxiliar jogadores com mobilidade reduzida- Eduardo Antunes trouxe outra questão: a inclusão digital. “A transformação digital centra-se nas pessoas”, destaca.

Pensar em como atuar é o que a Santa Casa está a fazer com a realidade virtual. Em curso está uma experiência que deve ser lançada até final de 2020. Numa fase inicial, o projeto será lançado numa  “dimensão mais lúdica”, mas, dependendo do sucesso do ensaio, poderá evoluir para uma dimensão de estimulação cognitiva.

Fundo Rainha D. Leonor apoia Misericórdia de Ferreira do Zêzere

Construído em 1954, o edifício agora reabilitado era uma creche antiga, com um enorme simbolismo para a população. Face ao estado avançado de degradação, a Santa Casa da Misericordia de Ferreira do Zêzere avançou para um projeto de reabilitação do edifício.

Numa cerimónia reduzida por causa da pandemia, a Santa Casa da Misericórdia de Ferreira de Zêzere, no distrito de Santarém, inaugurou, no passado dia 19 de setembro, o novo Centro de Dia com ATL (atividades de tempos livres). A intervenção foi apoiada pelo Fundo Rainha D. Leonor com 170.618,22 euros.

A obra valoriza o contacto intergeracional em atividades com ateliês de cestaria, carpintaria, costura e culinária. É um espaço que permite um encontro de gerações e a partilha de saberes, onde os mais velhos vão ajudar os mais novos na aprendizagem das artes e dos ofícios. A peça mais agregadora dos vários grupos etários é o forno de lenha que permite a feitura de pão e de iguarias locais, promovendo transmissão de conhecimentos tradicionais.

O novo Centro de Dia com ATL localiza-se na mesma rua do polo que reúne todas as escolas de Ferreira do Zêzere, o gimnodesportivo, a sede dos escuteiros, a escola de música, o centro cultural e o campo de futebol, facilitando a autonomia e a circulação das crianças mais velhas.

Devido à pandemia de Covid-19, o Centro de Dia aguarda orientações das autoridades de saúde para reabrir.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o País, no princípio da autonomia cooperante.

Santa Casa alerta para a prevenção de quedas dos idosos

Esta iniciativa tem como objetivo alertar e informar a população portuguesa para as causas das quedas nos idosos, os riscos de fratura, a necessidade de cuidados, assim como para a perda de autonomia e da qualidade de vida que, muitas vezes, podem levar à imobilidade total.

Segundo dados revelados pela SPOT, 75% da população portuguesa acima dos 65 anos tem mais probabilidades de cair e o osso mais afetado é o colo do fémur, seguido dos pulsos, costelas e coluna. Os indicadores revelam, ainda, que 30% dos idosos já caiu pelo menos uma vez, e 28% das mortes entre pessoas seniores deveram-se a quedas.

A campanha “Não caia nisso” foi apresentada na passada terça-feira, 22 de setembro, no seminário dedicado à temática da longevidade, organizado pela instituição. Paralelamente, foi também apresentada a revista “Não caia nisso. Prevenir para não cair”, uma publicação que será distribuída gratuitamente pelas várias misericórdias nacionais, centros de dia, lares, balcões dos CTT e em inúmeros quiosques dispersos por todo o país.

Prevenir ainda é o melhor remédio

De modo a evitar possíveis quedas e consequentes fraturas, é aconselhável evitar locais com pouca iluminação, evitar os pavimentos molhados, retirar tapetes que possam provocar derrapagens e consequentes quedas, ter atenção com os fios e com a desarrumação, evitar medicação que perturbe o equilíbrio e, em caso de insuficiência, melhorar a audição e a visão.

Consulte estas e outras recomendações, na revista “Não caia nisso. Prevenir para não cair“.

Seminário Longevidade | Ministra da Solidariedade apela a “construção a muitas mãos”

Os desafios inerentes à longevidade (agravados com a atual situação pandémica) e a busca por soluções inovadoras que garantam segurança, autonomia, participação e cuidados aos idosos, foram alguns dos temas em debate no seminário que decorreu ao longo de todo o dia de hoje, no Teatro Thalia, em Lisboa. Após o Workshop Políticas Públicas na Longevidade, em julho passado, chegou a vez dos colaboradores da Santa Casa contribuírem para o debate, com a experiência acumulada “no terreno” ao lidar de perto com os problemas que mais afetam os idosos da cidade.

“A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem ultrapassado a sua missão normal e tradicional, respondendo de uma forma completamente única a este desafio nacional”, começou por afirmar a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, destacando o trabalho realizado pela instituição durante a atual situação pandémica, sobretudo na ajuda ao programa implantado pelo Governo nos lares, na realização de testes à COVID-19 e na implementação da linha telefónica de apoio aos lares, a qual será apresentada publicamente esta quarta-feira.

O trabalho realizado pela Misericórdia de Lisboa, em particular nos últimos meses, serviu de mote para a governante apelar “à inspiração” da instituição, recordando que os tempos atuais – com o envelhecimento da população e a crise pandémica – constituem “uma oportunidade única” para se encontrar “novas respostas sociais, novos equipamentos sociais, novos modelos, novas formas de funcionamento e novas formas de enquadramento”. Em suma, explicou, é necessária “uma construção a muitas mãos”, com o envolvimento de todos os setores da sociedade e com a participação de quem conhece verdadeiramente os desafios associados à longevidade.

“Essa é a última lição que tenho aprendido com a pandemia: é fundamental construir soluções pragmaticamente, do terreno para a construção de uma estratégia pois, se não o fizermos, estaremos a ser ineficazes, não estaremos a aprender com o passado e não estaremos a construir soluções que funcionem”, referiu.

Afirmando que “o tempo corre contra nós”, Ana Mendes Godinho pediu “a inspiração” de quem lida diariamente com os desafios (e problemas da longevidade), terminando com uma convicção: “Sei que, com a vossa garra, vamos conseguir chegar a todos, da melhor forma, a quem precisa, onde precisa e como precisa. É essa a nossa missão e sei que posso ser inspirada por todos vós”, disse, dirigindo-se aos colaboradores da Misericórdia de Lisboa.

Ministra no seminário da Longevidade

Na abertura do seminário, o provedor da instituição, Edmundo Martinho, tinha já reconhecido que a participação da Santa Casa na construção de uma Estratégia Nacional Para a Longevidade representava uma “oportunidade muito importante e relevante” para se poder fazer “mais e melhor”.

“Tudo isto serve para estimular o debate interno e para criar uma reflexão, que se traduzirá numa riqueza muito maior para o trabalho que estamos a fazer”, declarou Edmundo Martinho, adiantando que os contributos dos parceiros que participaram no Workshop Políticas Públicas na Longevidade, em julho passado, serão compilados num livro que será editado até ao final do ano.

Provedor no seminário sobre a Longevidade

As primeiras conclusões do Workshop foram ainda apresentadas pela coordenadora do projeto Políticas Públicas na Longevidade, Maria da Luz Cabral. Perante a plateia diminuta – devido às regras de segurança necessárias em tempos de pandemia -, a responsável explicou que a análise está ainda “numa fase muito preliminar”, sendo já evidentes algumas necessidades apontadas pelos vários peritos, parceiros e stakeholders. É o caso da utilização das novas tecnologias ao serviço dos idosos (principalmente no âmbito da telemedicina e teleassistência), a importância de um trabalho em rede, a criação de novas estruturas residenciais que promovam a autonomia, a prestação de cuidados na comunidade e ao domicílio (uma “exigência” comum a quase todos os intervenientes no anterior workshop), entre muitas outras.

Antes de chegar a vez dos colaboradores da Misericórdia de Lisboa fazerem ouvir a sua voz e partilharem contributos e experiências, Sérgio Cintra, Administrador da Ação Social da Santa Casa, alertou para o facto da atual conjuntura pandémica exigir distanciamento físico, situação que “obriga a repensar as estratégias para combater o isolamento e a solidão”.

“Mais do que nunca, a conquista da Humanidade ao longo da vida obriga-nos a pensar como dar mais vida aos anos”, sublinhou Sérgio Cintra, recordando alguns dos mais recentes estudos realizados no Reino Unido, que mostram que os impactos da solidão e isolamento juntos dos idosos “são devastadores“.

“Não caia nisso. Prevenir para não cair” é o nome da nova revista que estará nas bancas na próxima sexta-feira, dia 25. A publicação conta com o apoio da Misericórdia de Lisboa.

Alertar a população idosa para a importância da prevenção de quedas através de alguns cuidados a adotar no dia-a-dia é o objetivo da nova publicação, preparada pela Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT), com o apoio da Santa Casa. A publicação integra-se no âmbito de uma campanha destinada a chamar a atenção para “o flagelo nacional” que são as quedas nos idosos, como classificou Carlos Evangelista, Ortopedista do Hospital de Sant´Ana (HOSA) e coordenador do grupo de estudo de Ortopedia Geriátrica na SPOT.

Campanhã "Não Caia Nisso"

A apresentação pública da revista “Não caia nisso, prevenir para não cair” encerrou os trabalhos do seminário sobre a Longevidade. Várias horas depois da sessão de abertura, apresentadas diferentes perspetivas sobre os desafios da longevidade e partilhados conhecimentos e experiências sobre esta temática permitiram ao Provedor da nossa instituição, Edmundo Martinho, concluir que este dia representou “mais um passo” no caminho de recolha de contributos para a Estratégia Nacional Para a Longevidade.

Contributos que, como revelou, não se esgotam no Workshop de Políticas Públicas para a Longevidade, que decorreu em julho passado, nem no seminário desta terça-feira: “Está em curso um estudo de opinião com pessoas acima dos 55 anos, para percebermos como essas pessoas entendem a sua própria situação”, explicou o provedor à plateia presente no Teatro Thalia, em Lisboa, mas também à que assistiu online.

Antes de passar a palavra ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, a quem coube encerrar oficialmente a sessão, Edmundo Martinho reiterou o apelo para que todos os que trabalham no terreno partilhem experiências e conhecimentos sobre a longevidade. Afinal, concluiu, “quanto mais diversos forem os olhares, mais rico será o contributo” da Misericórdia de Lisboa para a Estratégia Nacional Para a Longevidade.

Transição para o digital na Santa Casa: a tecnologia como fator de mudança

Será que o digital cria mesmo valor para as empresas e organizações? É com esta pergunta que a Direção de Estudos e Planeamento Estratégico da Santa Casa parte para o seminário “Transição Para o Digital na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”, que decorrerá no próximo dia 24 de setembro, a partir das 9:30. Devido às condicionantes ditadas pela Covid-19, a admissão de público na Sala de Extrações da Misericórdia de Lisboa não será possível, mas o evento contará com transmissão via streaming através do canal de Youtube da Santa Casa.

O seminário contará com a participação do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, e da secretária de Estado da Inovação e da Modernização Administrativa, Maria de Fátima Fonseca. No programa do seminário “Transição Para o Digital” constam ainda nomes como Vasco Jesus, professor convidado da NOVA Information Management School, Eduardo Antunes, membro da Comissão Executiva da Microsoft Portugal ou Filipe Costa, diretor comercial para as Grandes Contas da SAP Portugal.

Através da discussão de situações concretas, que sejam passíveis de transportar para o universo Santa Casa, o seminário pretende contribuir para um maior nível de sensibilização dos trabalhadores da instituição para a temática do digital e mostrar a forma como a tecnologia pode contribuir para o aperfeiçoamento da prestação de serviços nas diversas áreas de atuação da Santa Casa.

Para o responsável da Direção de Estudos e Planeamento Estratégico da Santa Casa, Francisco Pessoa e Costa, todos os serviços da Misericórdia de Lisboa saem a ganhar com uma maior aplicação da tecnologia digital. “Nos domínios da ação social e da saúde o digital assume, pelo contrário, uma função de complementaridade ao trabalho desenvolvido pelos profissionais daquelas áreas, que é absolutamente insubstituível, como, aliás, a situação de pandemia em que nos encontramos tem demonstrado”, explica.

Uma das iniciativas que a instituição quer desenvolver no âmbito da migração para o digital é a introdução de teleconsultas e programas de telereabilitação no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, permitindo desta forma o acesso simples e rápido a cuidados de saúde.

Idosos “mais autónomos, mais acompanhados e em maior segurança”

O seminário contará também com apresentações mais focadas nos idosos, com objetivos diferenciados: a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso irá partilhar o sistema de gestão de tarefas e atividades que implementou como suporte de toda a sua atividade; já a SAP irá partilhar a sua experiência na área da ação social, numa apresentação que ilustra a melhoria do nível de qualidade e bem-estar que é possível de alcançar através do digital.

A cargo da EDIGMA estará uma apresentação focada na realidade virtual e na forma como este método pode reduzir o isolamento de utentes institucionalizados e identificar sinais precoces de doença.

O projeto RADAR é, para Francisco Pessoa e Costa, o exemplo perfeito que demonstra a forma como a tecnologia pode ser uma mais-valia. Seja através da “criação de sistemas de monitoração e controlo que garantam a capacidade de atuação em tempo útil” ou com a “introdução de componentes de análise de dados e de inteligência artificial que possibilitem complementar diagnósticos, incorporando conhecimento e encontrar soluções”.

Pode a tecnologia ser um meio para nos mantermos mais autónomos na velhice? Fernando Pessoa e Costa não tem dúvidas: “Acredito em absoluto: mais autónomos, mais acompanhados e em maior segurança. [A tecnologia] deve ser utilizada como componente de reforço da proximidade e do compromisso de intergeracionalidade”, refere.

Para assistir ao Seminário “Transição Para o Digital na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa” clique aqui.

Jogos Santa Casa dão nome à edição especial da Volta a Portugal

Nesta edição diferente, os Jogos Santa Casa assumem-se como Naming Sponsor do evento e patrocinam a camisola amarela. Numa altura de grandes desafios e incertezas, a marca que mais apoia o desporto em Portugal contribui, assim, para colocar na estrada uma edição muito especial da Volta a Portugal, para satisfação de milhares de entusiastas da modalidade. Esta Edição Especial será dotada de várias medidas adicionais, visando mitigar ainda mais qualquer risco de contágio de SARS-CoV-2.

A sessão de apresentação da edição especial em bicicleta teve lugar esta segunda-feira, 21 de setembro, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa, na presença de todos os patrocinadores e parceiros que tornaram possivel a sua realização.

A Federação Portuguesa de Ciclismo organiza a edição deste ano para garantir o futuro do ciclismo profissional no país e assumir a modalidade e a Volta como elementos centrais da cultura popular portuguesa e como exemplo de regresso responsável à normalidade.

Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa, destacou que “a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através da marca Jogos Santa Casa, é a instituição que mais apoia o deporto nacional. Ao apoiarmos esta edição especial da Volta a Portugal estamos, mais uma vez, a assumir este compromisso numa altura de grandes dificuldades e desafios decorrentes da atual situação de crise que se vive no mundo e que afetou todos os setores, incluindo o Desporto. É para nós um orgulho enorme dar o nome a esta edição solidária da Volta e sermos patrocinadores da Camisola Amarela, sabendo que este nosso apoio fará toda a diferença na vida destes atletas do ciclismo profissional. Hoje e mais do que nunca, o desporto continua a ter todo o nosso apoio!”, salienta Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

“Esta edição será menos festiva do que é costume, mas será mais sentida e simbólica. Para o ciclismo é um momento de afirmação da vitalidade do pelotão português e uma oportunidade para garantir o direito ao trabalho de todos quantos fazem desta modalidade o seu modo de vida em Portugal. No contexto global e nacional, pretendemos que seja uma edição com um forte pendor social. A caravana da corrida vai levar animação e uma mensagem de esperança aos lugares mais recônditos do país, passando a mensagem de que, com responsabilidade, é possível retomar a alegria de viver, mesmo em tempo de pandemia. Deixa-nos muito felizes ter os Jogos Santa Casa como patrocinador principal de uma Volta com tão grande carga simbólica”, afirma o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira.

camisolas da edição especial volta a portugal

A “Volta a Portugal Edição Especial Jogos Santa Casa” começa em Fafe, com um prólogo, no dia 27 de setembro, e termina em Lisboa, no dia 5 de outubro. O pelotão vai percorrer 1183,9 quilómetros. Três das etapas têm final coincidente com prémios de montanha: Santa Luzia, em Viana do Castelo, terceira categoria, Senhora da Graça, em Mondim de Basto, primeira categoria, e Torre (Covilhã), categoria especial. Os corredores vão ainda enfrentar 24,7 quilómetros em sistema de contrarrelógio individual, 7 no prólogo e 17,7 no contrarrelógio que encerra a competição, em Lisboa.

Santa Casa e Gebalis juntos no combate ao isolamento social

O Centro Cívico Edmundo Pedro, na Junta de Freguesia de Alvalade, foi o palco escolhido, na passada sexta-feira, 18 de setembro, para a assinatura da carta de compromisso entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Gebalis, para a implementação do projeto RADAR no âmbito do programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”.

Na cerimónia estiveram presentes o administrador da Misericórdia de Lisboa, Sérgio Cintra, a vogal do conselho de administração da Gebalis, Maria Helena Correia, o presidente da Junta de Freguesia de Alvalade, José António Borges e os vereadores dos Direitos Sociais e da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Grilo e Paula Marques, respetivamente.

Sérgio Cintra começou por dizer que esta união entre a instituição e a Gebalis, no âmbito do RADAR, “apenas peca por tardia”. “Por ter uma lógica de proximidade com os moradores dos bairros que gere, [a Gebalis] tem a possibilidade de conhecer alguns territórios da cidade de Lisboa como ninguém”, frisou o administrador, acrescentando que “o RADAR só faz sentido numa lógica de partilha e cogovernação, entre as várias instituições que operam na cidade”.

Já a vogal da Gebalis, Maria Helena Correia, sublinhou que os desafios da longevidade alteraram radicalmente a forma como as sociedades se organizam, resultando, na grande maioria dos casos, no isolamento social dos idosos. Por esta razão, destacou que “são fundamentais, iniciativas como estas, para atenuar o isolamento social dos mais velhos e criar mecanismos de ajuda a quem mais necessita”.

Para Maria Helena Correia, não são só as instituições que devem ter a preocupação de “não deixar ninguém para trás”. Todos devem ser agentes de mudança, reforçando que: “Radares, somos todos nós”.

Com a assinatura da carta de compromisso, a Gebalis junta-se assim à Câmara Municipal de Lisboa, Juntas de Freguesia, à Polícia de Segurança Pública, ao Instituto de Segurança Social, à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e à Rede Social de Lisboa, para que de uma forma integrada as respostas de encaminhamento e acompanhamento de pessoas em idade avançada e em situações de risco, previstas no âmbito do RADAR, possam ser mais céleres e efetivas.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

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