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Conhecidos os 3 finalistas da última edição do Triggers

Depois de vários meses de trabalho intenso, a Casa do Impacto, hub de empreendedorismo social da Santa Casa, apresentou ontem, os finalistas da terceira edição do Triggers, o programa de capacitação focado em sustentabilidade ambiental.

A Casa do Impacto apresentou, esta quarta-feira, 4 de julho, os projetos que passam à última fase do programa Triggers. Após duas fases de maturação (Bootcamp e Aceleração) dos vários candidatos à terceira edição do programa de capacitação focada em sustentabilidade ambiental, a escolha foi tomada.

O júri, composto por representantes dos vários parceiros que tornam possível o Triggers, entre eles Soraia Carvalho, diretora do Departamento Ambiente e Mar da Câmara Municipal de Cascais; João Duarte, Sustainability & Social Innovation Project Manager da AGEAS Portugal; Nimay Çelikyay, Open Innovation Project Manager da Galp; João Campos, Social Impact Coordination Office na EDP; Bárbara Leão de Carvalho, Impact Investments Manager na 3XP Global; e ainda Nuno Comando, Head of Programs, Investment & Communications da Casa do Impacto, escolheram os projetos que passam à próxima e última fase do Triggers (Incubação).

Os finalistas agora conhecidos são a Digna Engenharia, tecnologia social que se compromete a resolver questões complexas no setor da habitação através de serviços diversos, focando-se no desenvolvimento de Comunidades Sustentáveis; a Humiverso, que desenvolve máquinas modulares inovadoras que transformam resíduos orgânicos em fertilizante orgânico, através da utilização de michocas (vermicompostagem) e, desta forma forma, contribuem para a descentralização do tratamento de resíduos e a autoprodução de fertilizante orgânico; e a Raro, plataforma online de retalho que combina curadoria, comunicação e tecnologia numa loja exclusivamente focada na preservação da herança do bem-fazer, na biodiversidade e nas técnicas de produção ancestrais.

Presente no evento, Luís Rego, Administrador Executivo do Departamento de Empreendedorismo e Economia Social da Misericórdia de Lisboa, agradeceu o trabalho desenvolvido pelos parceiros, empreendedores e equipa da Casa do Impacto, frisando que a Casa do Impacto tem sido, ao longo dos últimos anos, um mecanismo crucial no tecido de empreendedorismo social e ambiental.

“Ao longo de cinco anos e meio, a Casa do Impacto da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa disseminou e promoveu inovação social e ambiental através de iniciativas como o Triggers, o RISE for Impact, o Santa Casa Challenge, entre muitos outros projetos que apoiaram uma comunidade de empreendedores e organizações, grandes e pequenas, de todos os setores de atividade”, disse o administrador, deixando ainda uma palavra de incentivo a estes e futuros empreendedores. “Este não é apenas um momento de celebração, mas também um ponto de partida para novas oportunidades e desafios empreendedores. Continuem a acreditar nas vossas ideias e no impacto positivo que podem gerar. O futuro é construído por aqueles que ousam inovar e persistir”.

O Triggers é um programa de aceleração destinado a projetos em fase de desenvolvimento e validação da ideia, produto, serviço e/ou do modelo de negócio. Apoia soluções inovadoras na resolução de problemas e necessidades ambientais, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, da ONU.

O programa é composto por três fases: Bootcamp, Fase de Aceleração e Fase de Incubação. O dia de ontem marcou o final da Fase de Aceleração, que se destacou pelas várias sessões de capacitação onde os parceiros envolvidos no programa e a comunidade Casa do Impacto tiveram um papel relevante e ativo.

Igreja de São Roque recebe concerto do grupo “Altos do Bairro”

A Igreja de São Roque vai receber amanhã, dia 2 de julho, às 19 horas, o grupo “Altos do Bairro”, que junta um arquialaúde, uma tiorba, um violoncelo, um cravo e duas sopranos, para um concerto onde interpretarão a obra “Leçons de Ténèbres”, de François Couperin.

Este é um concerto evocativo da Temporada Música em São Roque, considerada uma das melhores e mais antigas temporadas de música clássica de Lisboa, que se realiza anualmente em novembro e que já vai na sua 35.ª edição. O concerto é gratuito e a lotação é limitada aos lugares disponíveis.

Esta obra foi composta em 1714, para a liturgia da Semana Santa na Abadia Real de Longchamp, em que Couperin escreveu, como era habitual na época, leçons para quarta, quinta e sexta-feira santas. No entanto, apenas a de quarta-feira resistiu ao tempo.

As “Leçons de Ténèbres” usam o texto em latim (que será lido com pronúncia francesa) do livro de lamentações do Antigo Testamento, em que o profeta Jeremias lamenta a destruição de Jerusalém pelos Babilónios (587 D.C.), apelando, alegoricamente, ao sofrimento dos três dias entre a crucificação e a ressurreição de Jesus Cristo. Cada verso latino é precedido por uma inicial do alfabeto hebraico que, num longo melisma, dá início a cada secção musical.

Esta é uma das várias atividades previstas nas comemorações dos 526 anos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa celebra 526.º Aniversário com semana de atividades

Entre os dias 1 e 6 de julho, a Santa Casa oferece um programa diversificado, que inclui concertos, visitas guiadas a espaços normalmente fechados ao público e a Extração da Lotaria Especial de Aniversário. É objetivo da instituição abrir as suas portas e aproximar-se da comunidade, pelo que o mote das comemorações deste ano é “A Casa de Todos”.

A programação tem início no dia 1 de julho, com sessões de educação para a saúde promovidas pelo projeto Radar. Nesse mesmo dia, a mítica Sala de Extrações recebe o evento “Os artistas das nossas vidas”, onde figuras como Simone de Oliveira, Carlos Paulo e Lurdes Norberto partilharão as suas memórias da Lotaria e dos Pregões dos Cauteleiros. Depois, será realizada a Extração da Lotaria Especial dos 526 Anos, que contará com a apresentação do ator José Raposo.

No dia 2 de julho, haverá visitas guiadas à Provedoria e à Sala de Sessões, nas quais os visitantes poderão ver o Livro Fundacional da instituição: “Compromisso manuscrito e iluminado de 1520”. Às 11h, a Igreja de São Roque celebrará a missa dos 526 anos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, presidida pelo Bispo Eleito Auxiliar do Patriarcado de Lisboa, D. Alexandre Coutinho Lopes de Brito Palma.

Ao final da tarde, às 19h, a Igreja de São Roque recebe o grupo “Altos do Bairro”, num concerto evocativo da Temporada Música em São Roque. O grupo apresentará a obra “Leçons de Ténèbres”, composta por François Couperin em 1714, para a liturgia da Semana Santa na Abadia Real de Longchamp.

A programação continua nos dias seguintes, com visitas guiadas ao Museu de São Roque e à exposição “Atelier” de Pedro Cabrita Reis (dia 3), além de aberturas ao público do Hospital de Sant´Ana e do Convento de São Pedro de Alcântara (dia 4). Na sexta-feira, 5 de julho, haverá uma aula de fitness no Largo Trindade Coelho e visitas ao novo museu Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo e à Brotéria. Por fim, no último dia, 6 de julho, o Arquivo Histórico da Santa Casa estará aberto para visitas e, às 18h, a Igreja de São Roque recebe um concerto da Orquestra Geração Santa Casa.

Todas as visitas têm lotação limitada e requerem marcação prévia, através dos contactos 213 240 869/87/65 ou culturasantacasa@scml.pt.

O programa completo das comemorações está disponível aqui.

Estas celebrações oferecem uma oportunidade única para se conhecer melhor a história e o trabalho da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, reafirmando o seu compromisso com a cidade e com a comunidade.

RADAR apresentado no 1.º encontro do projeto KORALE em San Sebastián

O evento inaugural do projeto KORALE, que arrancou na terça-feira e terminou hoje em Donostia-San Sebastián, no País Basco (Espanha), deu início a uma jornada transformadora pelas cidades participantes, dedicada a abordar a solidão e o isolamento social, bem como identificar boas práticas que permitam melhorar as políticas públicas nestas áreas.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa esteve representada por Mário Rui André, coordenador do ‘Programa Lisboa, Cidade COM VIDA Para Todas as Idades’, e apresentou o Projeto RADAR enquanto Instrumento Cidade Colaborativo na identificação de pessoas em situação de isolamento e solidão não desejada, através do envolvimento das comunidades locais, dos Radares Comunitários e de uma cidadania ativa e participativa.

Este primeiro encontro do projeto KORALE foi, também, uma oportunidade de conhecer experiências inovadoras desenvolvidas pelos stakeholders das outras cidades participantes.

Recorde-se que este evento foi o primeiro de vários que se seguirão, no sentido de contribuir para a construção de comunidades mais conectadas e resilientes com os parceiros do projeto: Social City Wien, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa/Câmara Municipal de Lisboa, Conselho do Condado de Fingal, DEFACTUM/Central Denmark EU Office & Stad Aalst.

Mário Rui André no primeiro evento do projeto KORALE

Santa Casa associa-se ao projeto europeu KORALE para combater o isolamento social

O KORALE é um projeto colaborativo europeu lançado este ano com o objetivo de promover políticas públicas de combate e prevenção da solidão e do isolamento social em seis territórios da Europa.

Liderado pela Fundação Adinberri, o projeto foi pensado a quatro anos e aposta no lema “Por uma comunidade de práticas e conhecimentos de prevenção e combate à solidão através das políticas públicas”. O foco está em enfrentar as situações de solidão e isolamento social de jovens e idosos na Europa através da partilha de boas práticas e abordagens multidisciplinares.

Além da Adinberri Foundation, do País Basco (Espanha), o consórcio integra entidades como a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa (Portugal), Social City Vienna (Áustria) e DEFACTUM (Dinamarca), bem como os municípios de Fingal (Irlanda)e Aalst (Bélgica). Juntos, estes seis territórios vão trabalhar para trazer este tema para a ordem do dia, através de uma abordagem transversal aos vários patamares políticos, dos municipais aos regionais, com estratégias que combatam o isolamento e promovam a coesão social.

O primeiro evento vai decorrer de 19 a 21 de junho em Donostia – San Sebastián e marca o arranque de uma jornada transformadora do projeto KORALE, que assenta em três objetivos-chave:

  • Identificar e partilhar boas práticas: prevenir e combater a solidão, seja ao nível individual, familiar ou na comunidade, com atuações a curto-prazo.
  • Aprender com estratégias interventivas bem-sucedidas: implementar essas estratégias na vida das pessoas desde cedo, no sentido de reduzir, mais tarde, a incidência da solidão, com foco numa abordagem a longo prazo.
  • Identificar fatores-chave de transformação: lançar boas práticas para atingir políticas de maior impacto e integrá-las noutros setores como a saúde, a educação e a habitação.

Após três anos de trabalho, nos quais o projeto vai contar com seis eventos de partilha de conhecimentos, visitas de estudo, workshops e seminários, será publicado um conjunto de estratégias e boas práticas que serão valiosas para as entidades que operam nesta área por toda a Europa. As reuniões de trabalho vão passar pelos seis territórios, sendo que a primeira será no País Basco, seguindo-se Áustria, Portugal, Irlanda, Bélgica e Dinamarca.

O KORALE é um projeto Interreg Europe, co-financiado pela União Europeia.

o papel da santa casa

A solidão e o isolamento social têm sido temas estruturantes na atuação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa nos últimos anos e várias têm sido as iniciativas de atuação nesta área. Um dos exemplos de destaque é o ‘Programa Lisboa, Cidade COM VIDA Para Todas as Idades’, um plano estratégico e integrado para a cidade, que nasceu da vontade de melhorar a qualidade de vida e o bem-estar da população 65+ e de transformar a cidade num espaço de vida ativa, autónoma e de participação plena.

Com base numa governação Integrada e de compromisso dos vários parceiros envolvidos, além da Santa Casa – Câmara Municipal de Lisboa, Instituto de Segurança Social, Administração Regional de Saúde Lisboa e Vale do Tejo, Polícia de Segurança Pública e a Nova Medical School da Faculdade de Ciência Médicas da Universidade Nova de Lisboa – e da própria comunidade, este programa está estruturado em três eixos de atuação: Planeamento, Monitorização e Avaliação; Intervenção, Formação e Experimentação; e Participação, Atendimento e Comunicação. Estes eixos agregam várias medidas com vista à promoção da autonomia e à prestação de cuidados qualificados à população 65+.

O objetivo passa por garantir espaços de cidadania, autonomia e autodeterminação, investindo em respostas e projetos adequados às diferentes necessidades e expetativas da população 65+ residente na cidade de Lisboa. Esta estratégia vem reforçar a participação social e comunitária, as redes de solidariedade e de parceria, a promoção de apoios sociais personalizados, integrados e flexíveis, contribuindo para a visão de uma cidade mais justa, coesa e inclusiva para todas as idades.

Saiba mais sobre o projeto KORALE no site oficial.

Logo do projeto KORALE

Fundo Rainha D. Leonor Apoia Restauro da Igreja da Misericórdia em Constância

A recém-requalificada Igreja da Misericórdia de Constância foi inaugurada esta segunda-feira (17), na sequência de um projeto de restauro e conservação apoiado pelo Fundo Rainha D. Leonor com o valor de 154.418,63 euros. A cerimónia contou com a presença de Ângela Guerra, vogal da Misericórdia de Lisboa responsável pelo FRDL, do provedor da SCM de Constância, António Paulo Teixeira, de Inez Dentinho, membro do Conselho de Gestão do Fundo, do presidente da Câmara de Constância, Sérgio Oliveira, do bispo de Portalegre/Castelo Branco, Antonino Dias, e de representantes da União das Misericórdias Portuguesas.

Na ocasião foi enaltecida pelos presentes aquela que é a missão do FRDL de apoiar as Misericórdias portuguesas em causas sociais prioritárias e inovadoras, contribuindo para a coesão social e territorial do país, louvando-se ainda a contribuição feita em concreto para a recuperação deste imóvel, classificado de Interesse Público e construído entre 1640 e 1650.

FRDL Constância

A degradação do edifício deveu-se sobretudo às consequências das cheias do rio Tejo ao longo dos séculos, tendo necessitado, por isso, de uma intervenção urgente, especialmente na cobertura e nas talhas dos retábulos.

No livro publicado pelo FRDL sobre a obra, destaca-se a singularidade do retábulo do altar-mor. “Pode ser desconcertante entrar na Igreja da Misericórdia de Constância e esbarrar com o riquíssimo retábulo do altar-mor em talha por dourar”, lê-se no texto. Este retábulo, que apresenta uma enorme ambição arquitetónica e artística nunca completamente realizada, mantém-se fiel à sua história, sem vestígios de ouro, exceto nas torres do brasão real e na coroa”.

Bruno Assis, responsável pela obra de recuperação, explica que o restauro do retábulo foi um trabalho de descoberta contínua, exigindo muita medição e transposição. “Creio tratar-se de um trabalho indo-português porque tem muita informação, anjos com tranças, macacos com corpo de pássaros, muitos elementos que escapavam ao Reino”, detalha. A madeira de cânfora utilizada sugere que os materiais foram trazidos da Índia, refletindo a importância comercial de Constância e Abrantes nos séculos passados.

As cheias frequentes do Tejo danificaram repetidamente a Igreja da Misericórdia, o que exigiu um trabalho minucioso de reorganização e limpeza das peças do retábulo, descrito como um “puzzle”. Segundo Assis, o objetivo foi manter o aspeto primitivo e inacabado da talha, sem tentar concluir o que nunca foi terminado. “Não somos artistas. Não podemos concluir o que nunca foi acabado. Não seria correto”, afirma.

O projeto de restauro incluiu a recuperação das seis pinturas alusivas aos Passos e a consolidação e tratamento da talha do altar-mor, feita de madeiras exóticas. O retábulo – que nunca chegou a ser dourado, possivelmente devido à falta de verba na época – assim permanecerá, em respeito pelo seu percurso histórico.

Embora a Santa Casa da Misericórdia de Constância tivesse planos para substituir o pavimento da Sacristia, o FRDL sugeriu a manutenção do mesmo com reparos pontuais, preservando assim a autenticidade do imóvel.

Este restauro não apenas preserva a integridade histórica da Igreja da Misericórdia, mas também realça a sua beleza única e a resiliência através dos tempos. Como disse a paisagista Brenda Colvin: “é bela a paisagem que está certa”.

A Igreja da Misericórdia, com a sua história rica e inacabada, é um testemunho duradouro da herança cultural de Constância.

Santa Casa proporcionou cultura e diversão na Feira do Livro

Foram 19 dias recheados de atividades para todas as idades. O stand da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa na Feira do Livro acolheu várias centenas de visitantes que participaram em cerca de 50 eventos relacionados com diversas áreas.

Logo no primeiro dia, e já após a visita do provedor Paulo Sousa, decorreu um momento musical com o Concerto Coral Stella Vitae, um dos mais antigos coros amadores de vozes iguais masculinas em Portugal. Presente ao longo de toda a feira esteve também a atividade lúdico-didática “Dominó da Liberdade”, em torno da Revolução dos Cravos, proporcionando momentos divertidos e de aprendizagem. Divertido foi, igualmente, o workshop criativo com massa de modelar para construir o Santo António e o seu altar, numa iniciativa com a Obra Social do Pousal.

Entre apresentações e conversas sobre outras obras, destaque para o catálogo da exposição “não-relíquias? relíquias? quase-relíquias? o doutor Sousa Martins, o padre Cruz, a madre Andaluz”, apresentado por António Camões Gouveia, professor universitário e coordenador do projeto. No sempre prioritário plano da inclusão, não faltou no stand da Santa Casa um atelier de braille, bem como uma experiência sensorial sobre o livro “A vida extraordinária de São Roque”, dinamizada pela equipa técnica do Centro de Reabilitação Nossa Senhora dos Anjos. Já o Núcleo de Intervenção Precoce da Misericórdia de Lisboa promoveu um programa de estimulação sensorial na 1.ª infância, com uma atividade de expressão dramática sobre a edição infantil “O papagaio de papel, três estrelinhas”.

Na saúde, uma das iniciativas contou com a colaboração da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, que levou a cabo um questionário sobre a diabetes e fatores de risco. Já a Orquestra Percussiva Saúde W+, grupo terapêutico da SCML que potencia competências relacionais e expressivas através da música, mostrou os seus dotes sonoros. Houve ainda lugar para uma aula aberta de Biodanza, um tipo de dança com fins terapêuticos, bem como para a apresentação de cadernos técnicos da área da saúde, entre os quais o Caderno Técnico 17 – Saúde Oral em idade pediátrica, que contou com a presença de André Brandão de Almeida, administrador da Santa Casa com o pelouro da Direção de Saúde e um dos autores da obra.

Refira-se, ainda, a presença do projeto RADAR, que promoveu um Café Radar com o tema “O livro da minha vida…”. O voluntariado da Santa Casa também esteve presente na Feira do Livro, com atividades no âmbito do livro “Voluntariado na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”, com direito a exercício físico, um conto infantil e uma sessão de poesia, para além dos testemunhos de voluntários ali presentes.

Veja algumas das melhores imagens do evento:

Marcha da Santa Casa é única!

Não sabemos bem como descrever esta noite. Será um misto de emoção e ternura que partilhamos ao acompanhar esta marcha? Ou será, acima de tudo, um privilégio imenso presenciar, vivenciar, acompanhar, abraçar e estar perto de alguns dos protagonistas que tornam este evento tão especial?

Na verdade, é tudo isto.

Ao longo de dois meses de ensaios matinais intensos (estamos a falar de várias horas!), pessoas de todas as idades, dos 20 até aos quase 90 anos, reuniram-se diariamente para dar o melhor de si. Mulheres e homens, jovens e idosos, todos com um propósito comum: celebrar a Missão, a Cultura e a História da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e levá-la a descer a Avenida, no Dia de Santo António.

Apesar de intensos, os ensaios foram, antes do mais, momentos de camaradagem e apoio mútuo. Paulo Jesus, coreógrafo que os acompanha há sete anos, é uma figura central neste processo. Os seus ‘gritos’, ‘palavras’ e ‘aconchegos’ são mais do que simples instruções. São a força motriz que mantém todos os participantes unidos e motivados. O respeito e a admiração que ele inspira são palpáveis, e a sua paixão pelo que faz é contagiante e evidente.

A marcha da Santa Casa não é apenas uma apresentação, é uma expressão de identidade e um tributo à história da Misericórdia de Lisboa. Cada passo e cada movimento coreografado contam uma história e homenageiam uma tradição secular, lembrando cada Boa Causa da Instituição fundada há quase 526 anos pela Rainha D. Leonor. Ver estas pessoas, de diferentes gerações, unidas pelo amor à dança, à cultura, à Boa Causa, faz desta uma experiência única.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa desempenha, há séculos, uma função fulcral na cidade e este é um motivo mais do que suficiente para dar “vivas” à Marcha da Santa Casa!

Os destaques da programação da Santa Casa na reta final da Feira do Livro

A Feira do Livro de Lisboa entra na reta final, mas ainda há muitas atividades para descobrir no stand da Santa Casa até ao próximo domingo. Desde concertos a contos infantis, descubra alguns dos destaques proporcionados pela programação da Misericórdia de Lisboa neste evento emblemático da cidade.

Para começar, e ainda esta tarde, o stand da Santa Casa vai pôr todos os visitantes a mexer. A partir das 16 horas vai decorrer a atividade de exercício físico “Mexa-se pela sua saúde”, uma parceria com o ginásio GO FIT de Alvalade, a Unidade de Missão Santa Casa Lisboa, Cidade de Todas as Idades e Projeto RADAR – Falar, Escutar, Cuidar, entidades que visam melhorar a qualidade de vida e o bem-estar da população 65+ e transformar a cidade num espaço de vida ativa, autónoma e de participação plena.

Já para o feriado municipal de amanhã, 13 de junho, a Santa Casa convida os visitantes a participarem na atividade lúdico-didática “Dominó da Liberdade”, a partir das 11h30, uma iniciativa estimulante que trabalha a linguagem, a concentração, a atenção e a interação.

Na sexta-feira, 14 de junho, às 16 horas, haverá lugar ao “Dá-me Música”, um projeto que nasceu na URISO (Unidade de Reabilitação e Integração Socio-Ocupacional) do Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian, um equipamento da Misericórdia de Lisboa com meio século de existência.

Dedicada aos mais novos, a Hora do Conto regressa no sábado, 15 de junho, a partir das 15 horas, com a apresentação do livro “Queres vir brincar?”, de Alexandra Cardoso, técnica no Centro Acolhimento Infantil de Campolide da Misericórdia de Lisboa.

Já no último dia da Feira do Livro de Lisboa pode aproveitar o já célebre Jogo da Glória, das 11 às 13 horas, num formato gigante que gira em torno da história do livro “A vida extraordinária de São Roque”.

Consulte a programação completa aqui.

Projeto Geracante: o que a distância separa, a música une

À semelhança do que aconteceu no ano passado, o Geracante voltou a fazer-se ouvir em Lisboa. O primeiro concerto aconteceu na passada sexta-feira, 7 de junho, na Igreja de São Roque, e contou com a presença da vice-provedora da Santa Casa, Rita Prates. Mais uma vez, a Orquestra Geração Santa Casa e o Grupo Coral Infantil da Porta Nova celebraram o cante alentejano, considerado Património Cultural Imaterial da Humanidade desde 2014, numa sintonia perfeita.

Já na manhã de sábado, a Orquestra Geração Benfica, do Agrupamento de Escolas Arquiteto Ribeiro Telles, e a Orquestra Geração Gil Vicente, do Agrupamento de Escolas Gil Vicente, juntaram as suas vozes à Orquestra Geração Santa Casa e ao Grupo Coral Infantil da Porta Nova, para um segundo concerto no Panteão Nacional, terminando desta maneira a “tournée” por Lisboa.

António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa e um dos mentores deste projeto, explica a sua importância: “Tratam-se de crianças da mesma idade com vivências muito diferentes, umas provenientes de um contexto mais rural, de uma cidade interior do baixo Alentejo e que gozam de uma liberdade e autonomia própria das cidades mais pequenas, e outras provenientes de um contexto citadino urbano, mas também com características bairristas.”

E se numa primeira impressão esta poderá parecer, para muitos, uma combinação improvável, António Santinha garante que traz muitos benefícios às crianças envolvidas: “Para além dos eventos musicais nas ações do Geracante, estão contempladas atividades de caráter cultural, lúdico e desportivo, permitindo uma vivência muito diferente das rotinas do dia a dia, começando por viajar e ficar fora de casa, ser autónomo nas suas rotinas e estar com os seus colegas e amigos, num contexto diferente do escolar, contribuindo para o seu enriquecimento pessoal.”

Para além de Lisboa, o projeto Geracante irá também passar pelo Alentejo. No próximo fim de semana, 22 de junho, às 18 horas, é a vez da cidade alentejana de Moura acolher estes pequenos, grandes músicos, unindo, uma vez mais, duas realidades bem distintas através da música.

A comitiva com mais de 100 músicos ruma assim até à Igreja do Carmo, em Moura, para a última apresentação desta edição do Geracante.

Refira-se que a iniciativa, que surgiu no ano passado pelas mãos do ensaiador do grupo, José Mira, e de António Santinha, pretende, acima de tudo, unir as vozes mourenses aos instrumentos dos jovens lisboetas da Orquestra Geração, num projeto que resulta da parceria entre a Orquestra Geração Santa Casa/Orquestra Geração Sistema Portugal e o Grupo Coral Infantil da Escola da Porta Nova, com o apoio da Câmara Municipal de Moura e do agrupamento de escolas do concelho.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas