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Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão tem programa para Descanso do Cuidador

O Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão lançou um programa dedicado ao Descanso do Cuidador, cujo objetivo de internamento é aliviar a pesada responsabilidade de quem cuida de crianças com doença crónica complexa.

Para o efeito, o CMRA dispõe de quatro camadas destinadas a estas crianças e o programa oferece um período de descanso ao cuidador de até quatro semanas, contribuindo para uma melhor resposta às exigências futuras do utente cuidado. Durante este período, a criança continua a receber cuidados especializados, estando assegurada a melhor manutenção do seu estado de saúde e promovendo a sua qualidade de vida.

O programa Descanso do Cuidador representa, assim, uma abordagem centrada tanto na criança, como na família, reconhecendo que o bem-estar dos cuidadores é essencial para a qualidade dos cuidados prestados a longo prazo.

Para mais informações sobre este programa contacte o email ugd-cmra@scml.pt ou ligue para o número 214 608 300 (chamada para a rede fixa nacional).

Projeto Geracante com dois concertos imperdíveis a sul. Julho é a vez de Lisboa.

O projeto Geracante está de regresso. A iniciativa, que junta a Orquestra Geração, o Grupo Coral Infantil da Porta Nova, da cidade de Moura, e, pela primeira vez, também o Grupo Coral Infantil de Ourique, inclui três concertos únicos, que são um verdadeiro hino ao cante alentejano.

À semelhança do que aconteceu no ano passado, o Geracante volta a fazer-se ouvir pelo Alentejo e Lisboa. O primeiro concerto aconteceu no último sábado, 31 de maio, no Cineteatro Sousa Telles, em Ourique, onde se celebrou, uma vez mais, o cante alentejano, considerado Património Cultural Imaterial da Humanidade desde 2014.

“Marcar presença nestes eventos é a melhor forma de testemunhar a felicidade estampada na cara destas crianças. O empenho que colocam na tarefa e o brio com que se apresentam não deixam dúvidas sobre a importância deste projeto na vida de todos”, salientou António Santinha.

A próxima etapa consiste em levar a alegria destas crianças a Moura, berço do projeto, no dia 27 de junho, às 21h00, no Anfiteatro do Castelo. O périplo de concertos termina no Panteão Nacional, em Lisboa, no dia 4 de julho, às 18h00.

O Projeto Geracante teve início em 2023, e é fruto da colaboração entre José Mira, ensaiador do Grupo Coral Infantil da Escola da Porta Nova, e António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Para além dos concertos, os participantes participam em atividades desportivas e culturais em Ourique, Moura e Lisboa, promovendo a troca de vivências e o enriquecimento pessoal das crianças envolvidas.

Este projeto representa, assim, uma oportunidade única para as crianças participantes desenvolverem competências musicais, sociais e culturais, contribuindo para a valorização e preservação do Cante Alentejano e para o fortalecimento dos laços entre diferentes comunidades

Santa Casa assina protocolo com a Fundação Portuguesa de Cardiologia

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) assinaram, na passada sexta-feira, 30 de maio, um protocolo de colaboração, com o objetivo de dar continuidade à promoção da saúde e consequente melhoria da qualidade de vida da comunidade.

A FPC atua na prevenção das doenças cardiovasculares, que constituem a principal causa de morte na população portuguesa, e o seu desígnio encaixa na missão da Misericórdia de Lisboa, que tem na saúde um dos seus pilares fundamentais.

Assinaram o protocolo Paulo Sousa, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, André Brandão de Almeida, administrador da Instituição com o pelouro da Saúde, Manuel Oliveira Carrageta, presidente da Comissão Executiva da Fundação Portuguesa de Cardiologia, e António Luís Rocha, vogal não médico e tesoureiro da mesma entidade.

Na cerimónia foram ainda projetados os vídeos das recentes campanhas de sensibilização da Fundação Portuguesa de Cardiologia.

Dia Internacional do Acolhimento Familiar: Uma prioridade na Santa Casa

O Acolhimento Familiar continua a ser uma prioridade na atuação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Na semana em que se assinala o Dia Internacional desta medida, a 31 de maio, recordamos os importantes passos que a Instituição tem dado, numa área ainda com muito caminho a percorrer no nosso país.

Por definição, o Acolhimento Familiar é uma medida de promoção dos direitos e de proteção das crianças, com caráter transitório e temporário, cujo objetivo é proporcionar à criança ou jovem um ambiente familiar, indispensável ao seu bem-estar físico e emocional e ao seu desenvolvimento harmonioso.

Praticamente sem avanços na área da grande Lisboa antes de 2019, foi a Santa Casa que deu os primeiros passos no sentido de inverter a tendência nacional de institucionalizar as crianças que se vissem impossibilitadas de viver normalmente com as suas famílias biológicas. De forma pioneira, a Misericórdia de Lisboa lançou o seu programa LxAcolhe, que foi reforçando nos anos seguintes, atraindo, selecionando e capacitando Famílias de Acolhimento.

Já no início de 2024, o programa LxAcolhe foi novamente impulsionado pela Santa Casa, sob a mensagem de que só uma Família de Acolhimento pode dar a infância, carinho, amor, mimo, segurança e proteção em a falta a estas crianças.

No mesmo ano, o seminário “Acolher e (é) cuidar – O Acolhimento Familiar como promotor de Saúde Mental”, organizado pela Misericórdia de Lisboa em parceria com a Câmara Municipal de Oeiras, mostrou outra (boa) faceta desta medida. Na altura, Paulo Sousa, Provedor da Instituição, aproveitou para recordar que a Santa Casa tem, em termos de acolhimento, uma vasta experiência de mais de 500 anos, ou não fosse a mais antiga instituição do mundo a acolher crianças.

Panfletos da campanha de acolhimento familiar

Campanha nacional

Como a união faz a força, em novembro de 2024 a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa juntou-se à campanha nacional de Acolhimento Familiar lançada pelo governo, da qual também foram parceiras o Instituto da Segurança Social e a Casa Pia de Lisboa. O principal objetivo foi, uma vez mais, ampliar o leque disponível de Famílias de Acolhimento disponíveis a receber crianças em situações de risco e vulnerabilidade.

Já este ano, e com o contributo da Santa Casa enquanto parte de um grupo de trabalho sobre o tema, a legislação mudou. Passou a ser garantido, por exemplo, que as crianças em acolhimento têm um terapeuta e frequentem uma escola próxima do local onde residem. Mas uma das mudanças mais determinantes foi que as Famílias de Acolhimento passaram a poder ser candidatas a adoção, um tema há muito debatido.

Onde estamos hoje

Com o passar dos anos, os resultados das campanhas que apelam à priorização do Acolhimento Familiar em detrimento do institucional/residencial começaram a dar frutos. Hoje, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que nesta área atua pelo distrito de Lisboa, tem uma bolsa composta por 105 Famílias de Acolhimento, todas elas ativas e certificadas.

Atualmente, há 70 Famílias de Acolhimento a acolher crianças. Graças a elas, a Misericórdia de Lisboa conseguiu que 77 crianças e jovens estejam hoje com uma família, da qual recebem cuidados individualizados e referenciação afetiva, num ambiente familiar caloroso, afetivo e reparador, segurança e tranquilidade, através do sentimento de pertença e estabilidade, assim como atenção, escuta e orientação.

Como explicado por Rui Godinho, da Direção de Infância, Juventude e Família da Santa Casa, “uma instituição, por melhor que seja, nunca substitui uma família”.

“Há um ditado africano que diz que para proteger uma criança, é preciso toda uma aldeia. É isso que achamos: não devem ser apenas as instituições a cuidar da proteção das crianças, mas toda a comunidade”, referiu o responsável no podcast “O Boletim”.

Desta forma, o Acolhimento Familiar continua nas prioridades da Santa Casa, que tem organizado frequentes sessões informativas sobre o tema, nas quais técnicos especializados prestam toda a informação necessária sobre os procedimentos inerentes à formalização da candidatura, seleção, formação, avaliação e reconhecimento da Família de Acolhimento. A sessão informativa mais recente aconteceu esta semana.

Visite a página do Acolhimento Familiar e saiba mais sobre a medida, campanhas e candidaturas.

Play Video about reportagem do Dia do Pai

Santa Casa volta a marcar presença na Feira do Livro com programação diversa

A Feira do Livro Lisboa 2025 está a chegar e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa volta a marcar presença no Parque Eduardo VII. O stand da Instituição, que estará situado no local habitual, logo à entrada da Feira, a partir da Praça do Marquês de Pombal, vai acolher um vasto leque de atividades, fortalecendo a Misericórdia de Lisboa como “Uma Casa com Cultura”, o lema da sua participação no certame.

Assim, de 4 a 22 de junho, a programação da Santa Casa para a Feira do Livro engloba ações em vários domínios, entre os quais o mais óbvio: apresentação de livros. É o que acontecerá, por exemplo, logo no primeiro dia da Feira, com o lançamento de “O povo unido jamais será vencido”, o segundo volume da trilogia “Revolução, Pá”.

O stand da Santa Casa acolherá também debates e conversas, entre elas uma mesa redonda no dia 9 de junho com a apresentação do Caderno Técnico 21, que reúne um conjunto de protocolos do Serviço Odontopediátrico de Lisboa, com um painel que discutirá o acesso a cuidados de Saúde Oral, sob a moderação de André Brandão de Almeida, administrador da Santa Casa com o pelouro da Saúde.

Também as atividades lúdico-didáticas ganham destaque na programação de 2025 e delas fazem parte, a 6 de junho, os workshops de culinária e de leitura de poemas, a cargo do Centro de Educação, Formação e Certificação da Santa Casa. Já no feriado de 10 de junho, a hora do conto vai reunir os mais novos em torno do livro infantil “Princesa D. Leonor – Fundadora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”.

E para animar os dias de Feira, nada melhor do que apreciar os vários momentos musicais previstos no stand da Instituição, como a atuação de Gustavo Loebel, jovem cantor e voluntário da Misericórdia de Lisboa, que a 14 de junho vai interpretar clássicos da música brasileira e outros.

A área da Saúde Santa Casa marcará igualmente presença no recinto com diversas iniciativas, como é exemplo a ação de sensibilização e rastreio do Lipedema, uma condição genética e progressiva que atinge uma em cada dez mulheres, numa iniciativa prevista para o dia 17 de junho.

Para além da programação, pode, como sempre, consultar e adquirir livros no stand da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, junto ao qual estarão ainda disponíveis cadeiras de rodas de livre utilização para pessoas com mobilidade condicionada.

Razões mais do que suficientes para se juntar a esta Casa com Cultura na Feira do Livro Lisboa 2025!

Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo exibe exposição “Bordalo À Moda do Japão”

Inserido no âmbito da programação Osaka 2025, o Museu Bordalo Pinheiro-Lisboa Cultura inaugurou na Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, esta quarta-feira, 28 de maio, a exposição/instalação “Bordalo À Moda do Japão”. A ocasião contou com a participação de David Lopes, Administrador da Santa Casa, e Pedro Alpuim, diretor do Museu Bordalo Pinheiro.

A mostra explora a influência nipónica na obra de um dos mais conceituados Mestres da cerâmica portuguesa através de três perspetivas: Bordalo protagonista japonês, À moda do Japão e Japonesices na caricatura. Além de duas cerâmicas, a instalação expõe igualmente de uma forma criativa um conjunto de ventarolas, onde o artista reproduz graficamente trabalhos seus, sobretudo publicados em jornais e almanaques.

“Bordalo à Moda do Japão” pode ser visitada até ao final de agosto (28 de agosto), entre terça e domingo, das 10h00 às 18h00, e é uma oportunidade única para ver como Rafael Bordalo Pinheiro reinterpretou, com humor e irreverência, a influência nipónica nas suas obras. 

RISE for Impact 2025: Empreendedores sociais mostram talento e propósito no DemoDay da Casa do Impacto

A Casa do Impacto, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, recebeu esta terça-feira o DemoDay do programa RISE for Impact 2025, que reuniu os dez projetos finalistas da fase de capacitação: DAT – Dança, Arte e Terapia; ROYAL TEA; GreenDash; Usawa Care; The Queer Spot; Curious Cotton; Lask Portugal; Lampsy Health; NOSHAME Movement e Impacte.

Ao longo da tarde, cada equipa teve a oportunidade de apresentar o seu pitch perante um júri composto por especialistas da área da inovação social, e esta quarta-feira foram conhecidos os três projetos que avançam para a incubação. Foram eles o DAT – Dança, Arte e Terapia, GreenDash e Lampsy Health.

A DAT – Dança, Arte e TangoTerapia é uma ONG que utiliza a TangoTerapia e outras manifestações artísticas como ferramentas inovadoras para promover a inclusão, a saúde e a qualidade de vida na comunidade, com foco nos grupos mais vulneráveis.

A GreenDash é uma plataforma digital all-in-one que ajuda PMEs e consultores a recolher e monitorizar dados ESG (informações relativas a fatores ambientais, sociais e de governance).

A Lampsy Health está a desenvolver um aparelho inovador para a monitorização de epilepsia

Na receção a todos os participantes, Nuno Comando, diretor da Casa do Impacto, destacou a importância do momento: “Foi com grande entusiasmo que celebrámos o talento e a dedicação dos empreendedores em mais uma edição do RISE for Impact. Testemunhámos o poder da inovação social e do empreendedorismo de impacto para transformar vidas e organizações.”

A cerimónia de encerramento foi presidida por André Brandão de Almeida, administrador da Santa Casa, que deixou a todos uma palavra inspiradora: “A inclusão social é uma responsabilidade coletiva. Independentemente do resultado de hoje, o vosso trabalho já é uma vitória. Cada passo que deram fortaleceu a vossa missão e inspirou-nos a todos.”

O RISE for Impact integra o consórcio europeu CONNECT, financiado por Portugal Inovação Social, Lisboa 2030 e União Europeia, liderado pela SCML e com a Universidade Nova de Lisboa e a Universidade Católica Portuguesa como parceiras.

Conta ainda com o apoio de investidores sociais: Câmara Municipal de Lisboa, Fundação GALP e Fundação Santander.

O programa reforça o compromisso da Santa Casa com o apoio a soluções sustentáveis e inovadoras que combatam desigualdades sociais, promovam a inclusão e contribuam para uma sociedade mais justa.

Teatro Armando Cortez acolhe 5.ª edição do projeto ExperimentArte

O projeto ExperimentArte está de volta para a sua 5.ª edição. Através da peça de teatro “Sodem, estimação de Santa Bárbara”, do Grupo de Teatro Terapêutico da Unidade W+, esta iniciativa, que se insere no âmbito do programa de Sensibilização para a Saúde Mental, visa aumentar as competências emocionais e reforçar a resiliência das crianças, adolescentes e adultos utentes desta unidade de saúde mental da Santa Casa.

Assim, o Teatro Armando Cortez, em Carnide, será o palco onde tudo acontecerá já no próximo sábado, 31 de maio, a partir das 10 horas. Esta peça, que versa sobre os medos e a possibilidade de os superar numa casa de acolhimento (Casa de Santa Bárbara), vai contar com participações muito especiais: além dos utentes das diferentes casas de acolhimento da Misericórdia de Lisboa e de colaboradores da Instituição, juntaram-se à causa nomes bem conhecidos como Carlão, Luísa Sobral, Vasco Pereira Coutinho e Rúben Matay.

Além do objetivo principal já referido, o projeto ExperimentArte permite igualmente o acesso genuíno destes utentes a experiências artísticas diversas, enriquecedoras e promotoras de mudança intrapsíquica, sem querer, evidentemente, pretender substituir o trabalho psicoterapêutico especializado. Pelo contrário, a participação dos utentes na iniciativa pode servir de catalisador desse mesmo tipo de resposta.

Recorde-se que a Unidade de Saúde W+ dá resposta à população da cidade de Lisboa com maiores vulnerabilidades psicossociais, quer sejam pessoas que se encontrem em meio natural de vida, quer estejam, por motivos vários, ao abrigo de processos de promoção e proteção das casas de acolhimento, lares especializados ou outras respostas residenciais. Em suma, o trabalho da W+ procura desenvolver um esforço preventivo na promoção de saúde mental com todas as faixas etárias.

Santa Casa acolhe terceiro encontro KORALE

A Sala das Extrações da Misericórdia de Lisboa recebeu esta manhã, 27 de maio, o Encontro Europeu KORALE | Lisboa Com Vida. O encontro, que reuniu os representantes dos vários projetos que integram a iniciativa, cofinanciado pela União Europeia através do programa Interreg Europe, foi uma oportunidade para debater novas ideias, apontar caminhos e consolidar o que já foi feito no combate à solidão indesejada e isolamento social da população mais envelhecida dos seis territórios onde atuam os projetos que englobam este consórcio –Câmara Municipal de Lisboa e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (Portugal); Adinberri Foundation, do País Basco (Espanha); Social City Vienna (Áustria) e DEFACTUM (Dinamarca), bem como os municípios de Fingal (Irlanda) e Aalst (Bélgica).

A sessão de boas vindas foi feita por Rita Prates, Vice-provedora da Instituição, e por Sofia Athayde, vereadora para os Direitos Humanos e Sociais da Câmara Municipal de Lisboa.

Na sua intervenção, Rita Prates, depois de uma breve apresentação da Santa Casa e de como a Instituição é “e deve ser” um exemplo nas boas práticas de apoio à comunidade, frisou que a Santa Casa, em conjunto com a autarquia de Lisboa, “lançaram o Programa Lisboa Cidade Com Vida Para Todas as Idades de maneira a melhorar e consciencializar os decisores para a problemática da longevidade”.

A Vice-provedora evidenciou ainda que “o trabalho colaborativo tem de ser a chave para políticas públicas comuns que consigam combater o isolamento social e a solidão indesejada, e que promovam o envolvimento da comunidade”.

Como exemplo, Rita Prates identificou o Projeto RADAR, da Misericórdia de Lisboa, que “já identificou quase 40.000 idosos em Lisboa e trabalha com as 24 freguesias da cidade, centenas de estabelecimentos de comércio local e instituições e organizações que operam no mesmo território”.

Já Sofia Athayde recordou que “hoje vive-se mais” e que, num futuro próximo, “pessoas com mais de 65 anos serão mais do que aquelas que temos hoje em dia”, apontando que, em Lisboa, quase 23% população tem mais de 65 anos. Para a vereadora, é necessário encontrar soluções para que “as cidades e as políticas públicas consigam responder a este desafio, de como viver mais anos, mas com mais qualidade”.

Para esta problemática, Sofia Athayde aponta que a Câmara Municipal de Lisboa tem vindo a desenvolver plataformas com outras instituições e organizações da cidade, de maneira a criar respostas que possam ser “soluções para o desafio da longevidade”.

No final da sua apresentação, referiu ainda que a visão da autarquia para esta problemática passa pelo “compromisso de estar ainda mais próxima das comunidades e das pessoas”.

Depois das intervenções iniciais, Helena Canhão, da NOVA Medical School, e Marta Marques, do Relational LAB, participaram na Mesa Redonda moderada por David Lopes, administrador da Misericórdia de Lisboa, sob o tema “Isolamento e solidão não desejada”.

Durante a conversa, onde foram abordados temas como as dinâmicas familiares e de como elas se foram alterando ao longo dos anos, ou os desafios da Inteligência Artificial nos locais de trabalho, ou ainda, as relações familiares entre as várias gerações, foi sugerido pelos intervenientes que, sem “um efetivo trabalho em rede e colaborativo, é impossível alterar paradigmas e desenvolver políticas públicas para o desafio da longevidade”.

Na segunda metade do encontro, os presentes foram convidados a visitar os vários projetos considerados como Boas Práticas portuguesas, que estiveram expostos no evento, e houve ainda uma apresentação dos vários projetos europeus que integram o consórcio.

O encerramento do encontro ficou a cargo de Ângela Guerra, administradora da Santa Casa com o pelouro do Programa do Lisboa Com Vida Para Todas as Idades. Para a responsável, a iniciativa foi uma oportunidade “de ouvir e aprender com outras organizações e instituições europeias, que trabalham nesta área”.

“Temos de pensar em como podemos ter uma sociedade mais inclusiva e que possa ser um suporte para as pessoas mais velhas. Temos que ter a capacidade de trabalharmos todos juntos, não só em Portugal, mas numa perspetiva internacional, porque os desafios da longevidade são problemas comuns”, concluiu Ângela Guerra.

O KORALE é um projeto Interreg Europe, co-financiado pela União Europeia, lançado em 2024 com o objetivo de promover políticas públicas de combate e prevenção da solidão e do isolamento social em seis territórios da Europa.

Após quatro anos de trabalho, nos quais o projeto vai contar com seis eventos de partilha de conhecimentos, visitas de estudo, workshops e seminários, será publicado um conjunto de estratégias e boas práticas que farão parte de um Guia de Políticas KORALE no contexto europeu.

Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo inaugura instalação inédita em exposição dedicada a Rafael Bordalo Pinheiro

O que pode ser associado a um ramo de uma árvore é, afinal, uma “instalação” colocada no pátio da Casa Ásia, obra da autoria de Rita Nobre Carvalho, uma designer do Museu Bordalo Pinheiro, que ornamentou o ramo com várias reproduções de obras de Bordalo, como menus, placas cerâmicas ou desenhos gráficos

A instalação, que será inaugurada ao final da tarde de dia 28, está integrada no âmbito da programação Osaka 2025, na qual o Museu Bordalo Pinheiro / Lisboa Cultura apresenta uma exposição e uma instalação na Casa Ásia, ambas dedicadas à influência do Japão na obra artística de Bordalo Pinheiro.

Além de duas cerâmicas, em exibição estarão também vários trabalhos gráficos produzidos para os jornais e almanaques da época. As obras encontrar-se-ão reproduzidas em ventarolas  e exploram três vias: “Bordalo, Protagonista Japonês”, onde o artista se representa em traje nipónico ou travestido de japonesa; “À moda do Japão”, que espelha a contaminação da gravura e outros objetos japoneses na composição, cor e elementos da sua obra gráfica e, por fim,  “Japonesices na Caricatura”,  que mostra como o artista português se serviu da representação de ventarolas para crítica política e social.

A ligação do artista ao Japão faz eco no Museu Bordalo Pinheiro, local onde estão expostos alguns originais que se encontram reproduzidos na exposição-instalação da Casa Ásia, esta última patente ao público até 31 de Agosto.

Rafael Bordalo Pinheiro, falecido no início do século XX, foi um emblemático artista português, com uma obra vasta. Pintor, desenhador, aguarelista, ilustrador e ceramista, o seu nome estará para sempre intimamente ligado à caricatura portuguesa, à qual deu um grande impulso, imprimindo-lhe um estilo próprio e único. Para a posteridade ficará o Zé Povinho, figura de que é autor e a qual se tornou símbolo do povo português.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

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Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

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