logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Simulacro põe à prova capacidade de resposta da Santa Casa em caso de incêndio

Na manhã desta quarta-feira, 28 de fevereiro, realizou-se um simulacro de incêndio na sede da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no Largo Trindade Coelho, onde trabalham cerca de 700 colaboradores.

Eram cerca das 10 da manhã, quando soaram os alarmes instalados no edifício da Santa Casa, devido a uma descarga elétrica que acabou por originar um incêndio. 

Confirmada a gravidade e dimensão da situação, foram desencadeados os procedimentos de segurança e foram chamados ao local efetivos do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, os Bombeiros Voluntários de Lisboa, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa, a Unidade Local de Proteção Civil da Junta de Freguesia da Misericórdia, a Polícia de Segurança Pública e a Polícia Municipal de Lisboa. Foi prestada assistência a um ferido ligeiro, e os restantes funcionários e visitantes foram evacuados com sucesso. O exercício ficou concluído em 21 minutos.

Para Ana Vitória Azevedo, vice-provedora da Misericórdia de Lisboa e responsável pela área de Segurança, estas ações são importantes “para se verificar se as regras de segurança estão a ser cumpridas e para melhorar eventuais falhas que possam existir”. A responsável enalteceu, ainda, a “grande colaboração dos próprios colaboradores da Santa Casa”, que contribuíram para o sucesso deste simulacro.

Livro do Fundo Rainha D. Leonor mostra as 143 obras que já apoiou

Criado, em 2015, pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, num Acordo de parceria com a União das Misericórdias Portuguesas,  o FRDL nasce da convicção de que as Boas Causas devem sair das fonteiras da capital, contribuindo para a coesão social e territorial do país.

De lá para cá, e com o apoio também a estender-se, em 2017, ao património histórico das Misericórdias, foram já aprovados 143 projetos: 115 na área social e 28 na do património, num investimento superior a 23 milhões de euros.

Este trabalho foi dado a conhecer durante a tarde desta sexta-feira, na Igreja de São Roque, na presença de mais de 200 convidados, entre os quais a provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge, o presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel de Lemos, mais de 140 provedores de Misericórdias do país e Inez Dentinho, do Conselho de Gestão do Fundo Rainha D. Leonor.

Lançamento livro FDRL

Na sua intervenção, Ana Jorge destacou o trabalho desenvolvido pelo Fundo há quase dez anos e revelou a intenção de dar continuidade ao projeto: “A sua existência [do FRDL], tanto na vertente patrimonial como na social, é muito importante e, portanto, vamos mantê-lo.”

Lançamento livro FRDL

Dar sem nada esperar: Santa Casa está sempre de portas abertas aos voluntários

Seja na Ação Social, na Saúde ou na Cultura, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa promove o voluntariado numa atividade complementar à dos seus profissionais e que faz a diferença na vida de centenas de pessoas todos os dias.

Em 2023, e ainda em recuperação da queda registada com a pandemia, o número de voluntários na Misericórdia de Lisboa chegou aos 507, mas o objetivo é continuar a crescer e todos podem candidatar-se a esta nobre missão, “independentemente da idade, do género, da resposta social ou da zona da cidade”, como explica Luísa Godinho, diretora da Unidade de Promoção do Voluntariado da Santa Casa.

“Os voluntários, ao realizarem uma atividade voluntária regular e sistemática, estão a contribuir para um mundo mais fraterno e solidário, estão a deixar a sua marca, aumentando capacidades e conhecimentos, diminuindo a solidão, promovendo diversão e alegria, e contribuindo para uma sociedade mais inclusiva”, destaca a diretora.

Esse impacto positivo na qualidade de vida das pessoas, aliado ao acompanhamento técnico dos voluntários, à sua formação inicial e contínua, bem como à diversidade de respostas e de públicos nos projetos de voluntariado da Santa Casa, fazem desta uma experiência completamente enriquecedora.

Áreas mais necessitadas

O apoio a pessoas idosas no seu domicílio e o apoio ao estudo aos mais jovens são, atualmente, as duas áreas com maior necessidade de voluntários e as candidaturas estão abertas durante todo o ano. Podem candidatar-se pessoas de qualquer idade (a partir dos 18 anos), sendo que a média etária dos atuais voluntários ronda os 30-40 anos.

Após a inscrição, os candidatos passam por uma entrevista inicial, seguindo-se uma ação de formação – nos casos de voluntariado ao domicílio, existe ainda uma formação específica.

A partir daí, o compromisso está estabelecido entre as duas partes, que passam a ser três, contando com quem vai receber este apoio tão importante.

“Os nossos voluntários são pessoas que manifestam um grande grau de responsabilidade e compromisso para criar estabilidade e previsibilidade nas relações. É preciso tempo para criar laços, construir e aprofundar uma relação, torná-la significativa e com impacto. Isso é muito importante. São estas relações que tornam o voluntariado benéfico para beneficiários e voluntários”, refere Luísa Godinho.

Pode saber mais sobre o voluntariado na Santa Casa e fazer a sua inscrição aqui.

Jogos Santa Casa lançam campanha sobre jogo responsável

“Saber parar também é ganhar” é a mensagem da nova campanha da Santa Casa, que apela ao jogo responsável e que tem como objetivo é sensibilizar as pessoas para a adoção de comportamentos moderados.

Esta campanha, desenvolvida pela agência NOSSA em estreita parceria com a Santa Casa, surge por se entender que os Jogos Santa Casa (JSC) devem assumir um papel pedagógico e pioneiro nesta temática e marcar a sua importância junto da sociedade.

Nuno Alves, administrador dos Jogos Santa Casa, realça que “uma utilização responsável destas atividades de diversão contribui certamente para um comportamento individual mais consciente e com reflexos pessoais mais positivos”, frisando ainda que “os Jogos Santa Casa são uma entidade de Causas sejam elas ligadas às áreas da saúde, ação social, desporto, cultura ou outras. Este é o nosso ADN e a razão da nossa existência há mais de 240 anos”.

Numa primeira fase, a campanha marca presença em mupis, no online, na rádio e nos pontos de venda Jogos Santa Casa de todo o país, seguindo-se depois a televisão e a participação de influencers nas redes sociais.

Paralelamente, os JSC disponibilizam um site totalmente dedicado ao jogo responsável, onde estão reunidas algumas informações úteis que permitem ao apostador uma tomada de decisão consciente sobre o ato de jogar, assegurando o seu bem-estar e mantendo a componente lúdica e divertida da atividade do jogo.

A campanha lançada hoje faz parte da estratégia da Santa Casa prevista para este ano em matéria de jogo responsável.

Jogo Responsável

O amor foi para o ar na Rádio Galanteio do Centro Social da Sé

No improvisado estúdio de rádio estava tudo a postos para uma emissão muito especial. Na semana em que se celebrou o Dia dos Namorados e o Dia Mundial da Rádio, o Centro Social da Sé juntou as duas efemérides numa iniciativa… amorosa e radiofónica. Na Rádio Galanteio, uma simulação de uma estação de rádio, os utentes puderam ouvir histórias de amor e desamor que os próprios escreveram.

As memórias de todos, sob formato anónimo, foram trazidas à luz do dia pela voz de alguns. Não tardou até os sorrisos despontarem na assistência, fosse pela desconfiança sobre a quem pertencia aquela história, pela forma divertida como era lida ou pela graça que tinham os namoricos de outros tempos, como no exemplo lido por Luísa Santos.

Os bailaricos eram concorridos, apesar de nem todos terem o mesmo jeito para a dança. De qualquer forma, mesmo com os passos desencontrados, a coisa acabou em casório.

Utentes do Centro Social da Sé na iniciativa Rádio Galanteio

As histórias foram-se sucedendo, enquanto na plateia alguns utentes tentavam, em tempos de Carnaval, ‘desmascarar’ os seus autores. Os primeiros beijos às escondidas, os casamentos e as separações, a viuvez… Vivências para todos os gostos e cores, até mesmo clubísticas.

Entre lembranças boas e más, houve quem lamentasse o tempo perdido num casamento apressado, embora neste caso a autora tenha reencontrado o caminho da felicidade no Centro Social da Sé, como relatou Luísa Mendonça.

Esta autêntica viagem no tempo recuou décadas e décadas, em memórias bem sólidas, que também incluíram tremores, que marcaram a vida de alguns, como contou Maria José.

Utente do Centro Social da Sé lê ao microfone na Rádio Galanteio

E porque nem só de amores à primeira vista se fazem as histórias de amor, numa das memórias lidas na Rádio Galanteio falou-se de um primeiro fogacho e de um segundo que ia ardendo logo a princípio – perante os risos da plateia – , mas que acabou por resultar numa relação de mais de meio século.

Regino Martins foi o apresentador de serviço e relacionou a cada história uma música associada ao tema em questão. Houve memórias para todos os gostos, que encaixaram em canções de Paulo de Carvalho, Marco Paulo, Roberto Carlos ou Frank Sinatra. E, cada um à sua maneira, acabou assim por revisitar o arquivo das travessuras do cupido nas suas vidas, nalguns casos com mais de 60 anos de páginas escritas.

O projeto

Fernanda Luís, psicóloga da Unidade de Desenvolvimento e Intervenção de Proximidade Colinas, que presta apoio no Centro Social da Sé, enquadrou este projeto e falou da sua importância para os idosos.

“Temos um projeto implementado chamado Viagens pela Memória, no qual debatemos semanalmente um tema em grupo. Após esse debate, recolhemos e preparamos essas memórias e fazemos aqui uma apresentação. Neste caso, como era o Dia dos Namorados, e aproveitando os namoros de antigamente, criámos esta Rádio Galanteio. É importante para estimular cognitivamente os utentes e também valorizarmos as suas vivências, porque eles por vezes acham que as suas histórias de vida não são importantes. O mais importante é darmos voz às suas memórias”, concluiu.

Utentes do CDC Bairro dos Lóios encarnaram os seus artistas preferidos

O cartaz anunciava reconhecidos nomes da música nacional e a expectativa na sala era grande entre os utentes do Centro de Desenvolvimento Comunitário (CDC) do Bairro dos Lóios. Vestidos a preceito, aguardavam pelas estrelas da tarde: Toy, Tony Carreira, Ágata, Marco Paulo, Rosinha, Mónica Sintra e Quim Barreiros. Além disso, também queriam saber quem lhes ia vestir a pele.

Apelidado de espetáculo de variedades, o “E Nós Pimba” começou muito antes da hora marcada, nos bastidores. Era ali que a magia acontecia: as animadoras do Centro maquilhavam os utentes e embelezavam-nos com adereços marcantes das personagens que iam encarnar.

De repente, cruzámo-nos com Quim Barreiros, que na verdade era António Martins. Já com o bigode postiço colado na cara e de chapéu na cabeça, aguardava apenas pelo acordeão feito de cartão, que prontamente lhe foi entregue.

“Já estou a afinar o instrumento”, disse em tom brincalhão. Sobre a letra da música é que hesitou: “Eu não sei cantar aquilo, mas pronto”. Para ajudá-lo nesta tarefa, o “Quim Barreiros dos Lóios” tinha a seu lado duas assistentes, de perucas na cabeça e panelas na mão. Afinal, estamos a falar do mestre da culinária.

Já Celina, também utente do CDC Bairro dos Lóis, estava pronta para avançar e representar qualquer um dos artistas do cartaz.

“Olhe, eu nem sei! É o que vier. Dançar? Vamos embora!”. Celina admitiu-nos que o seu preferido é o Tony Carreira e que sabe “mais ou menos” a letra. Já sobre dançar, confessou: “os passos aprendi há pouco, mas também não é nenhum concurso!”, rematou.

Utentes celebram Carnaval no CDC Bairro dos Lóios

Gargalhadas e folia

Enquanto não começavam as atuações, e depois de nos cruzarmos com a “Ágata”, Teresa Vasques, animadora sociocultural do Centro, preparava-se para apresentar o espetáculo, sobre o qual nos fez uma pequena antevisão.

“Os nossos artistas são um espetáculo! Na sexta-feira já fizemos um pré-ensaio”, revelou. “Já tínhamos aberto as pré-inscrições há algum tempo e os utentes inscreveram-se de acordo com as personagens que queriam encarnar. Agora, vão tentar imitá-los, mas de uma forma exagerada! Se fosse para irem à rua, não queriam, mas aqui não têm vergonha”, resumiu a animadora, também ela trajada a rigor.

Chegou o grande momento e os artistas foram sendo chamados ao palco, arrancando aplausos e cantorias da plateia, que assistiu ainda a uma atuação de dança por parte de um grupo de jovens do Centro. Entretanto, Bernardete, igualmente utente do CDC Bairro dos Lóios, terminou sua maquilhagem e afirmou estar preparada para encarnar o célebre Toy.

“Vou dançar, vou cantar, toda a noite!”, treinou connosco. Por entre gargalhadas e boa disposição para dar e vender, a contagiante Bernardete resumiu a tarde nos Lóios da melhor maneira: “É Carnaval, ninguém leva a mal!”.

Programa IMPULSO | Bolsas de Educação Jogos Santa Casa dá asas a mais 48 atletas

Os sacrifícios para conciliar a carreira desportiva com os estudos valem a pena. Foi com essa mensagem que o Programa IMPULSO | Bolsas de Educação Jogos Santa Casa distinguiu ontem mais 48 atletas dos projetos olímpico e paralímpico, naquela que foi a 11.ª edição da iniciativa.

No total, 39 olímpicos e esperanças olímpicas, bem como 9 paralímpicos, de 26 modalidades diferentes, foram premiados com bolsas fundamentais na progressão das suas carreiras duplas, numa cerimónia que decorreu na icónica Sala de Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024 à porta, o valor total das bolsas atribuídas totalizou os 133.500 euros, contribuindo desta forma para afastar cenários de abandono prematuro de uma carreira desportiva de alto rendimento.

Galardões do Programa IMPULSO | Bolsas de Educação Jogos Santa Casa

“Receber esta bolsa é sempre muito gratificante, pois para além de ser um ótimo apoio, motiva-nos a continuar a estudar paralelamente ao treino”, referiu Filipa Martins, ginasta olímpica e finalista de mestrado em Treino de Alto Rendimento.

Pelo mesmo diapasão alinhou Diogo Cancela, nadador paralímpico vice-campeão do mundo e estudante em engenharia eletrotécnica e de computadores: “A Bolsa de Educação Jogos Santa Casa é uma iniciativa muito importante para nós, atletas-estudantes, porque atribui um montante que não nos é possível obter através de uma eventual ocupação laboral, devido à nossa carga horária de treinos e estudos”.

Também Pedro Félix, atleta paralímpico da modalidade equestre, realçou a importância da bolsa no seu caso, uma vez que está no mestrado de Ciências Equinas.

“O que eu faço aqui no desporto tenciono levar para o mundo profissional. Tenciono vir a ser cavaleiro profissional, montar e ensinar cavalos. E, quem sabe, ensinar pessoas. A bolsa é importante a vários níveis. Do ponto de vista logístico, ajuda a organizar a minha vida na universidade e no dia a dia desportivo. É um apoio muito importante”, frisou.

A cerimónia deste ano contou com a presença do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia; da provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge; do administrador da Santa Casa com o pelouro do Departamento de Jogos, Nuno Miguel Alves; do secretário-geral do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Araújo; e do presidente do Comité Paralímpico de Portugal, José Manuel Lourenço.

Ana Jorge deu os parabéns aos bolseiros e sublinhou que “a Santa Casa não pode deixar de apoiar este projeto”, explicando que o mesmo “corresponde exatamente à nossa missão enquanto Santa Casa: apoiar o desporto competitivo, paralímpico e adaptado, para além da importância que isto poderá ter na identificação de atletas que possam fazer o seu percurso paralímpico. Continuamos a reforçar a nossa participação nestes programas”, sublinhou a provedora da Misericórdia de Lisboa.

Por seu lado, João Paulo Correia fez notar que “importa muito continuar a investir na carreira dupla”, destacando ainda que “o desporto português dispõe hoje de mais de 720 mil praticantes federados”, que têm também de cuidar do seu futuro.

“É importante que vocês, quando estão a dedicar-se ao alto rendimento desportivo e fazem dele uma aposta de vida, tenham a segurança e o conforto de saberem que, quando terminarem a carreira desportiva, podem ingressar no mercado de trabalho”, concluiu o secretário de Estado da Juventude e do Desporto dirigindo-se aos atletas.

Recorde-se que o Programa IMPULSO | Bolsas de Educação Jogos Santa Casa nasceu em 2013 e tem como parceiros o Comité Olímpico de Portugal e o Comité Paralímpico de Portugal. Desde a primeira edição já atribuiu 470 bolsas a 231 atletas, de 26 modalidades, num valor superior a 1,3 milhões de euros.

Conheça todos os bolseiros da 11.ª edição aqui.

Sala de Extrações cheia na 11.ª edição do Programa IMPULSO | Bolsas de Educação Jogos Santa Casa

Projeto RADAR junta crianças e idosos na ação “Para te ouvir melhor”

Chegamos ao Largo Comunitário, no Parque das Nações, guiadas pelos gritos entusiasmados das crianças que respondem à D. Maria do Céu quando esta lhes pergunta se querem ouvir uma história.

Ali está a acontecer uma ação promovida pelo projeto RADAR, em conjunto com a rede L&M (grupo comunitário) e com a creche Olipandó/ Obra Pastoral dos Ciganos, designada “Para te ouvir melhor”. Esta ação junta crianças desta instituição (creche Olipandó), crianças da escola básica local e alguns idosos daquele território, com o objetivo de incentivar e promover a intergeracionalidade.

Maria do Céu não é nova nas andanças destas atividades. Utente do RADAR – um projeto pioneiro em Lisboa, liderado pela Santa Casa, que tem como objetivo identificar a população com mais de 65 anos em situação de isolamento na cidade –, Maria do Céu é também voluntária e está sempre disponível para participar nas ações deste projeto: “estou aqui hoje porque adoro o contacto com as crianças. Vim ler-lhes uma história para fazê-las refletir e ajudá-las a consolidar e ampliar o seu vocabulário. Participo neste tipo de ações quando acontecem e sempre que me chamam”, clarifica. Aliás, não hesita em dizer que quer manter esta colaboração, tendo em conta que “estas sessões de leitura se revelam muito importantes para as crianças, criam-lhes um estímulo e gosto para lerem mais e afasta-as um bocadinho de algum exagero dos écrans”.

Radar Comunitário Parque das Nações_2

É também no Largo Comunitário que conhecemos Ana Roque, responsável pela creche Olipandó, que pertence ao grupo comunitário Rede L&M, o qual inclui a Santa Casa, o projeto RADAR, a junta de freguesia e outras instituições.

Esta creche pertencente à Obra Pastoral dos Ciganos, um secretariado diocesano que existe desde 1960, tem como principais destinatários as crianças dos 6 aos 16 anos, através do complemento de apoio escolar, como se fosse um ATL (Atelier de Tempos Livres) e abrange 700 crianças, em sete bairros sociais – cinco em Lisboa e dois em Loures.

Ana Roque explica-nos que colaboram com o RADAR “no sentido de identificar os idosos em situações vulneráveis, nesta que é a freguesia do Parque das Nações, mas que compreende, essencialmente, dois bairros: Casal dos Machados e Quinta das Laranjeiras”. Esta responsável acrescenta, ainda, que neste âmbito “foram identificadas, maioritariamente, situações de pessoas que vivem sozinhas, com doenças associadas ao envelhecimento e outras situações do género.”

Radar Comunitário Parque das Nações

Mas a ação deste dia foi além da leitura. Paralelamente, a unidade móvel RADAR, em parceria com a Audio2Saúde, levou a cabo uma avaliação auditiva à população 65+ e uma ação de sensibilização auditiva para a população infantil, tendo nesse dia atendido um total de 33 idosos e 62 crianças e jovens.

Ao final do dia, o balanço da ação era mais do que positivo, tendo o objetivo sido alcançado. Neste momento, já se prepara a próxima ação.

Para mais informações sobre o projeto RADAR, consulte aqui

Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão assinala Dia Mundial do Cancro

O Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão não quis passar ao lado do Dia Mundial do Cancro e organizou uma iniciativa que juntou vários utentes, familiares, cuidadores e profissionais do centro.

Para além de sensibilizar para o tema, o evento “Escalar Contra o Cancro” quis sublinhar a importância da superação individual associada à prática de exercício físico, como forma de ajudar no combate a uma doença que causa, anualmente, 10 milhões de mortes no mundo.

Segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro, mais de um terço dos casos de cancro pode ser evitado e outro terço pode ser curado se detetado precocemente e tratado adequadamente. No entanto, existem alguns fatores que podem ser fulcrais para evitar esta doença, como são exemplo disso não fumar, manter um peso saudável, comer de forma saudável ou fazer exercício físico de forma regular.

No dia do evento os convidados presentes foram desafiados a superarem-se, através da subida da parede de escalada adaptada do Centro (a primeira do género em Portugal), que foi inaugurada em abril do ano passado, no âmbito das comemorações do 57.º aniversário do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão.

Nesta parede os utentes escalam em top rope, ou seja, ficam presos por uma corda colocada no topo da parede, sendo a segurança assegurada por pessoas experientes e habilitadas para o efeito. As equipas de apoio estão sempre presentes, a trabalhar diretamente com os utentes.

Veja alguns dos momentos da iniciativa na galeria abaixo:

Escalada

Utentes do CMRA na ação "Escalar Contra o Cancro"

Parede de escalada adaptada do CMRA

Terapeutas do CMRA

Equipa de apoio

Primeira conferência do ciclo “Outros Saberes” da ESSAlcoitão dedicada ao “conhecimento como base da democracia”

O facilitismo com que, na atualidade, se consegue aceder a todo um universo de informação, nem sempre fidedigno, não significa maior conhecimento adquirido. Foi com base nesta premissa que a ESSAlcoitão pensou e organizou as conferências “Outros Saberes”, que arrancaram esta quarta-feira, no seu auditório.

Este primeiro encontro, presidido pela provedora da Santa Casa, Ana Jorge, contou com Alexandre Quintanilha como convidado, que trouxe a debate o tema: “O conhecimento como base da democracia”. E, logo no início da sua intervenção, o professor esclareceu o principal propósito da sua participação no encontro: “quero transmitir-vos uma mensagem muito simples – o conhecimento é baseado, essencialmente, na dúvida, na necessidade de fazermos perguntas. E atingir o conhecimento leva tempo, muito tempo. Tal como a democracia”.

Alexandre Quintanilha quis relembrar duas citações que admira, tanto pelo conteúdo como pelo autor. A primeira é de Nelson Mandela: “um povo educado e informado é uma das formas mais seguras para promover a saúde da democracia”. A segunda é de John Dewey (filósofo americano do século XIX) e transmite a ideia de que “a democracia tem de renascer a cada geração e a educação é sua parteira”.

Ciclo Conferências ESSAlcoitão

O orador baseou, depois, a sua apresentação na importância do conhecimento, elencando as razões pelas quais ele é importante – realização pessoal; potenciar o bem-estar das sociedades em que vivemos; treinar pessoas competentes; avançar com as fronteiras do conhecimento; e ainda para a responsabilização individual, social e ambiental – e exemplificou estes objetivos baseando-se em três áreas nas quais foram feitos avanços cruciais pela aquisição de conhecimento: a saúde, o trabalho e o clima.

Já na parte final do encontro, a provedora da Santa Casa enalteceu a exposição de Alexandre Quintanilha como sendo repleta de “novidades e desafios, mas, ao mesmo tempo, de algumas questões assustadoras”. Ana Jorge salientou a necessidade de “termos abertura para alargar a nossa capacidade de conhecimento noutras áreas, para podermos ser mais completos e respondermos melhor àquilo que é a nossa missão”.

Ciclo Conferências ESSAlcoitão

O ciclo de conferências “Outros Saberes” prossegue já no próximo dia 14 de fevereiro, com o professor Fernando Cupertino de Barros a abordar o tema “Um serviço público de referência em reabilitação/ readaptação)” e, no dia 20 de março, será a vez do professor José Júlio Alferes falar sobre “A inteligência artificial e o ensino”.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas