logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Conheça a história da Lotaria Nacional através de uma exposição patente no Museu de São Roque

A mostra, intitulada “As memórias da primeira Extração da Lotaria Nacional do Arquivo Histórico da SCML”, estará aberta até domingo, dia 8, das 10h às 18h. Os visitantes poderão explorar documentos históricos, incluindo o registo da primeira extração, e o decreto de autorização do jogo assinado pela rainha D. Maria I. Esta mostra oferece uma rara oportunidade de mergulhar na história da Lotaria Nacional e entender como o jogo se tornou uma tradição enraizada na cultura portuguesa.

Além da exposição, o programa de comemoração inclui outras atividades: no dia 5 de setembro, às 11h, haverá uma conversa na Sala de Extrações com os especialistas Jorge Nuno Silva, matemático e presidente da Associação Ludus; Pedro Leitão, diretor da Unidade de Jogo Responsável dos Jogos Santa Casa; e Pedro Leandro, pregoeiro da Lotaria. Moderada por Teresa Nicolau, diretora da Cultura da SCML, a discussão abordará temas como a probabilidade de ganhar um prémio, a lógica matemática dos jogos e o conceito de jogo responsável. Seguir-se-á a extração da Lotaria, às 12h30.

Já no dia 7, o Museu de São Roque receberá jogos de tabuleiro tradicionais, numa iniciativa em parceria com a Associação Ludos, aberta a todas as idades.

As atividades são gratuitas, mas limitadas ao número de vagas disponíveis.

A comemoração dos 240 anos da Lotaria Nacional é uma ocasião imperdível para revisitar a história deste jogo que, desde o século XVIII, faz parte do património cultural de Portugal.

Atletas da SCML fazem história em Paris 2024

Portugal tem motivos de sobra para celebrar nos Jogos Paralímpicos de Paris. A participação portuguesa nesta edição tem sido marcada pela superação e pelo talento dos nossos atletas, que subiram ao pódio com medalhas de ouro e bronze, enchendo o país de orgulho. Entre os heróis que brilharam em Paris estão três atletas ligados à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa: Miguel Monteiro e Diogo Cancela, bolseiros do Programa Impulso, e Cristina Gonçalves, utente do Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian (CRPCCG).

Miguel Monteiro conquistou a medalha de ouro no lançamento do peso F40, estabelecendo um novo recorde paralímpico de 11,21 metros. Emocionado, Miguel afirmou que o título é “fruto de muito trabalho” e o culminar de anos de dedicação e sacrifício. Como bolseiro do Programa Impulso da Santa Casa, o atleta também destacou a importância de poder conciliar a sua carreira desportiva de alto rendimento com os estudos, algo que foi possível graças ao apoio da instituição.

Miguel Monteiro conquistou a medalha de ouro no lançamento do peso F40, estabelecendo um novo recorde paralímpico de 11,21 metros. Emocionado, Miguel afirmou que o título é “fruto de muito trabalho” e o culminar de anos de dedicação e sacrifício. Como bolseiro do Programa Impulso da Santa Casa, o atleta também destacou a importância de poder conciliar a sua carreira desportiva de alto rendimento com os estudos, algo que foi possível graças ao apoio da instituição.

Outro grande momento para Portugal veio com Diogo Cancela, que garantiu a medalha de bronze na natação, na prova de 200 metros estilos SM8. Diogo, que é também bolseiro do Programa Impulso, esteve muito perto da prata, ficando apenas a 14 centésimos de segundo do segundo lugar.

Já a segunda medalha de ouro nesta competição foi conquistada por Cristina Gonçalves na modalidade de Boccia BC2, ao derrotar a sul-coreana Soyeong Jeong por 4-1 na final. Aos 46 anos, a utente do CRPCCG da Santa Casa comemorou o seu primeiro ouro em competições individuais, alcançando um marco importante na sua sexta participação em Jogos Paralímpicos.

 

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa continua a demonstrar que o investimento no talento nacional e na educação é uma aposta ganha. As histórias de Miguel Monteiro, Diogo Cancela e Cristina Gonçalves são uma inspiração para todos, provando que é possível sonhar alto, trabalhar muito e alcançar o sucesso.

Leia também aqui.

*fotografias de António Borga, do Comité Paralímpico de Portugal.

Primeira extração da Lotaria Nacional aconteceu há 240 anos

Em 1783, a rainha D. Maria I autorizou a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa a realizar uma lotaria anual com o objetivo de arrecadar fundos para instituições de caridade, sob a supervisão da Fazenda Real. No entanto, a primeira extração da Lotaria só ocorreu no ano seguinte, a 1 de setembro de 1784, na atual Sala do Brasão do Museu de São Roque. O sorteio durou 34 dias e envolveu a emissão de milhares de bilhetes.

No sentido de dar a conhecer esta parte da história da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a direção da Cultura da Santa Casa e os Jogos Santa Casa prepararam um conjunto de iniciativas que começam já no próximo dia 1 de setembro.

Assim, nesse domingo, data que marca a primeira extração, a Sala de Extrações receberá duas visitas guiadas, às 11h30 e às 15h, durante as quais será explicado como era feita a extração e o motivo pelo qual a primeira durou tanto tempo.

No dia 5 de setembro, quinta-feira, às 11h, ocorrerá, também na Sala de Extrações, uma conversa com Jorge Nuno Silva, matemático e professor aposentado da FCUL, presidente da Associação Ludus e cofundador do Circo Matemático; Pedro Leitão, diretor da Unidade de Jogo Responsável dos Jogos Santa Casa; e Pedro Leandro, pregoeiro da Lotaria. Sob o tema “A Extração da Lotaria Nacional em conversa”, e com moderação de Teresa Nicolau, diretora da Cultura da SCML, serão discutidos tópicos como a probabilidade de ganhar um prémio, a lógica matemática dos jogos, a dinâmica da extração, os ritos envolvidos do início ao fim da sessão e o conceito de jogo responsável. Depois, segue-se a extração da Lotaria, às 12h30.

No dia 7 de setembro, o Museu de São Roque receberá jogos de tabuleiro tradicionais, numa iniciativa em parceria com a Associação Ludos. Das 10h às 18h, crianças e adultos estão convidados a conhecer novos jogos e a visitar a Sala de Extrações da Lotaria Nacional.

Além destas atividades, durante toda a semana de comemoração dos 240 anos da Lotaria Nacional, de 1 a 8 de setembro, das 10h às 18h, será possível visitar a exposição temporária “As memórias da primeira Extração da Lotaria Nacional do Arquivo Histórico da SCML”, no Museu de São Roque. Entre os itens expostos estarão a primeira extração da Lotaria Nacional e o decreto de autorização do jogo assinado pela Rainha D. Maria I.

Todas as atividades são gratuitas e limitadas ao número de vagas disponíveis. As únicas que exigem inscrição prévia são as visitas guiadas de 1 de setembro, sendo necessário contactar o Serviço de Públicos e Desenvolvimento Cultural da Direção da Cultura da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa pelos telefones 213240869, 213240887, 213240865 ou pelo email culturasantacasa@scml.pt.

Miguel Monteiro preparado para entrar em ação nos Jogos Paralímpicos

Arrancam esta quarta-feira, 28 de agosto, os Jogos Paralímpicos Paris 2024 e os 27 atletas portugueses estão prontos para dar o seu melhor. Entre eles está Miguel Monteiro que, apesar de ter apenas 23 anos, participa já nos seus terceiros Jogos Paralímpicos, após ter estado no Rio 2016 e em Tóquio 2020.

Bolseiro do Programa IMPULSO | Bolsas de Educação Jogos Santa Casa, Miguel Monteiro compete no Lançamento do Peso F40, modalidade na qual tem já créditos firmados. Ao quinto lugar no Rio de Janeiro, seguiu-se a medalha de bronze em Tóquio, duas conquistas adornadas pelos grandes resultados que tem obtido noutras competições, como foi o caso da medalha de prata no Campeonato do Mundo deste ano.

Miguel Monteiro - Medalha de Ouro nos Paralímpicos 2024.

Miguel Monteiro vai participar nos seus terceiros Jogos Paralímpicos (Foto: CPP)

Agora, o atleta natural de Mangualde já só pensa em entrar em ação.

“Trabalhámos bastante para estes Jogos Paralímpicos, principalmente nos últimos três meses, para chegarmos no melhor momento de forma e atingirmos as marcas que já atingimos em tempos. Sentimo-nos preparados para entrar em competição”, referiu Miguel Monteiro, à margem da apresentação da Missão Portuguesa.

O bronze em Tóquio pode elevar a pressão, mas o atleta português lembra que não é o único a competir pelos melhores lugares na prova, que está agendada para o dia 1 de setembro.

“Tal como eu trabalhei, também muitos outros colegas adversários trabalharam para estes Jogos Paralímpicos. Por isso, vai ser uma prova muito competitiva e intensa e depois logo veremos o resultado final”, explicou.

"bolsas tiveram papel crucial"

A par da carreira desportiva, Miguel Monteiro terminou recentemente o Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial na Universidade de Aveiro, um feito para o qual a bolsa atribuída pelos Jogos Santa Casa foi fundamental.

“As bolsas tiveram um papel crucial nos meus estudos universitários. Acabei agora o mestrado, e foram, sem dúvida, uma grande ajuda para conseguir conciliar a vida desportiva e a vida de estudante. Agradeço, sobretudo, à Santa Casa, ao Comité Paralímpico, ao Instituto Português do Desporto e Juventude e a todas as entidades”, destacou o atleta.

Miguel Monteiro admitiu que “não foi fácil conciliar as duas vidas”, mas que, “com grande esforço e dedicação, deu tudo certo”. Após Paris 2024, o grande objetivo do atleta é “começar a trabalhar”, conciliando desta vez “a vida desportiva com o mundo do trabalho”.

Desde 2014, os Jogos Santa Casa são os principais patrocinadores do Comité Paralímpico de Portugal, desenvolvendo em simultâneo um projeto no âmbito da responsabilidade social corporativa – o Programa IMPULSO – com a atribuição anual de Bolsas de Educação. Este programa permite aos atletas iniciar ou continuar as suas carreiras duais, evitando o afastamento prematuro do desporto de alto rendimento ou o abandono precoce dos estudos. Nas 11 edições do Programa Impulso já foram atribuídas 470 bolsas a 231 atletas, de 26 modalidades, totalizando mais de 1,3 milhões de euros.

Participam nesta edição dos Jogos Paralímpicos os seguintes atletas bolseiros:

1. Ana Filipe (atletismo) | Comunicação e Serviço Social
2. Carina Paim (atletismo) | Curso Técnico-Profissional de Desporto
3. Carolina Duarte (atletismo) | Pós-Graduação em Marketing Digital e Pós-Graduação em Tour Guiding
4. Daniel Videira (natação) | Farmacologia Aplicada
5. Diogo Cancela (natação) | Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
6. Filipe Marques (triatlo) | Ciências do Desporto
7. Miguel Monteiro (atletismo) | Engenharia e Gestão Industrial
8. Simone Fragoso (powerlifting) | Sociologia do Desporto
9. Telmo Pinão (ciclismo) | Ciências do Desporto
10. Tomás Cordeiro (natação) | Psicologia (bolseiro pela 1.ª vez este ano)

Já abriu a 2.ª fase de candidaturas à ESSAlcoitão

Já abriu o prazo de candidaturas à segunda fase para as licenciaturas da Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSAlcoitão). Esta fase, que contempla as vagas sobrantes do concurso institucional (via 12.º ano), decorre entre os dias 26 de agosto e 4 de setembro.

Além de outras ofertas formativas, a ESSAlcoitão, um estabelecimento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, oferece três licenciaturas diferentes: fisioterapia, terapia da fala e terapia ocupacional. Esta escola destaca-se por ter sido pioneira e conservado, ao longo dos anos, o estatuto de referência nestas áreas, todas com elevadas taxas de empregabilidade.

É o caso da Licenciatura em Terapia da Fala, que detém uma taxa de empregabilidade de 100%, um patamar semelhante ao do curso de Terapia Ocupacional, com uma taxa de empregabilidade de 99,5%.

Na ESSAlcoitão, o ensino tem sido sempre pautado por elevados padrões de qualidade, aceites internacionalmente, e caracterizado por um equilíbrio entre as componentes académica e prática. Este equipamento da Santa Casa integra mais de meio milhar de alunos e possui um corpo docente com cerca de uma centena de académicos e profissionais de saúde, entre os mais qualificados a nível nacional.

Pode consultar toda a informação sobre prazos, condições de ingresso, vagas e matrículas no site da ESSAlcoitão.

Jogos Paralímpicos Paris 2024 vão contar com 10 bolseiros dos Jogos Santa Casa

Decorreu esta sexta-feira (23), no antigo Museu dos Coches, no Palácio de Belém, a cerimónia de Apresentação da Missão Portuguesa aos Jogos Paralímpicos, que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do Secretário de Estado do Desporto, Pedro Dias, do Presidente do Comité Paralímpico de Portugal, José Manuel Lourenço e da Vice-Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Rita Prates.

Os Jogos Paralímpicos arrancam já no dia 28 deste mês e são 27 os atletas, de 10 modalidades diferentes, que vão representar as cores lusas em França, entre os quais se encontram uma dezena de bolseiros apoiados pelos Jogos Santa Casa (JSC).

José Manuel Lourenço abriu a cerimónia, destacando o facto de, pela primeira vez, Portugal competir em 10 modalidades distintas. Sublinhou, ainda, que a aposta no desporto escolar tem de ser reforçada, para que daí advenham resultados em diferentes vertentes.

Por seu lado, Marcelo Rebelo de Sousa dirigiu-se aos atletas paralímpicos dizendo-lhes que são “os melhores”, mas que não têm de sentir qualquer pressão, pois o país está do seu lado. “Tenham a certeza de que estaremos a torcer por vocês”, referiu o Presidente da República, deixando ainda uma palavra a todos os que “patrocinam, apoiam e preparam” estes atletas para os Jogos Paralímpicos.

Já Rita Prates, Vice-Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, fez notar que “a Santa Casa apoia os Paralímpicos há mais de 10 anos atendendo à sua missão de inclusão na sociedade”, reforçando que este apoio é também dado “a nível de bolsas.” A mesma responsável sublinhou ainda o orgulho por este ano serem 10 os bolseiros apoiados pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que vão aos Jogos Paralímpicos e não tem dúvidas em apelidá-los de “heróis”. Fez também questão de lhes desejar “a maior das sortes.”

Os atletas presentes na cerimónia não escondiam a felicidade. Miguel Monteiro, por exemplo, que em Tóquio conseguiu uma medalha de bronze, era o rosto da motivação para Paris. “Trabalhámos bastante para estes Jogos. Queremos chegar lá no melhor momento de forma”, referiu o atleta, que está atualmente em fase de conclusão do curso de Engenharia e Gestão Industrial. Para Miguel, a importância das bolsas do programa Impulso Jogos Santa Casa é evidente: “As bolsas tiveram um papel crucial nos meus estudos universitários. Foram, sem dúvida, uma grande ajuda para conciliar a vida desportiva com a vida de estudante”.

Já Diogo Cancela, um dos porta-estandartes de Portugal nestes Jogos, segurou com orgulho a bandeira nacional e partilhou que “é uma grande honra poder ser o porta-estandarte na cerimónia de abertura. Fui apanhado de surpresa, mas estou muito contente”, confidenciou o nadador, também ele bolseiro e a estudar Engenharia Eletrotécnica e de Computadores.

Desde 2014, que os JSC são os principais patrocinadores do Comité Paralímpico de Portugal (CPP), desenvolvendo em simultâneo um projeto no âmbito da responsabilidade social corporativa – o Programa Impulso – com a atribuição anual de Bolsas de Educação. Este Programa permite aos atletas iniciar ou continuar as suas carreiras duais, evitando o afastamento prematuro do desporto de alto rendimento ou o abandono precoce dos estudos. Nas 11 edições do Programa Impulso já foram atribuídas 470 bolsas a 231 atletas, de 26 modalidades, totalizando mais de 1,3 milhões de euros.

Participam nesta edição dos Jogos Paralímpicos os seguintes atletas bolseiros:

1. Ana Filipe (atletismo) | Comunicação e Serviço Social
2. Carina Paim (atletismo) | Curso Técnico-Profissional de Desporto
3. Carolina Duarte (atletismo) | Pós-Graduação em Marketing Digital e Pós-Graduação em Tour Guiding
4. Daniel Videira (natação) | Farmacologia Aplicada
5. Diogo Cancela (natação) | Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
6. Filipe Marques (triatlo) | Ciências do Desporto
7. Miguel Monteiro (atletismo) | Engenharia e Gestão Industrial
8. Simone Fragoso (powerlifting) | Sociologia do Desporto
9. Telmo Pinão (ciclismo) | Ciências do Desporto
10. Tomás Cordeiro (natação) | Psicologia (bolseiro pela 1.ª vez este ano)

Os Jogos Paralímpicos Paris 2024 decorrem de 28 de agosto a 8 de setembro.

Campanha "para além de atleta"

Em vésperas da participação portuguesa nos Jogos Paralímpicos Paris 2024, o Comité Paralímpico de Portugal lançou uma campanha nacional de sensibilização e promoção do desporto paralímpico com o mote “Para Além de Atleta”.

O objetivo passa por motivar as pessoas com deficiência, mas também a sociedade em geral, para a prática desportiva, mostrando ainda que os atletas paralímpicos têm características que lhes permitem ser desportistas de excelência, mas também são cidadãos comuns, com as suas rotinas e relacionamentos sociais próprios.

Veja a imagem da campanha.

Primeiro prémio do Eurodreams sai pela primeira vez em Portugal

O sorteio desta quinta-feira do Eurodreams foi especial para o país. Pela primeira vez, o primeiro prémio foi atribuído a um apostador português, que irá receber um prémio pago em prestações mensais de € 20.000 cada, durante um período de 30 anos, totalizando 7,2 milhões de euros.

O bilhete premiado, registado numa papelaria da Portela, em Lisboa, foi o único a acertar na chave vencedora composta pelos números 1, 11, 16, 26, 28, 40 e o número de sonho 5. Este é o primeiro prémio vencedor no país desde que o Eurodreams foi lançado em Portugal, a 6 de novembro de 2023.

Apesar de nenhum apostador português ter acertado no segundo prémio, que seria de 2.000 euros por mês durante cinco anos, outras 18 apostas realizadas em Portugal foram contempladas com o terceiro prémio, no valor de 112,46 euros cada.

O Eurodreams é um jogo europeu de apostas mútuas que desafia os jogadores a preverem seis números entre 40 possíveis, para além de um número adicional, o chamado “número de sonho”, numa grelha com cinco opções.

Primeiro prémio do Euromilhões que saiu em Portugal ajuda nas contas da economia nacional

No início deste verão, um apostador do Porto ganhou um Jackpot de cerca de 214 milhões de euros ao escolher os números “14, 16, 37, 45, 49 + 5, 7”.  A aposta na chave foi certeira e provocou a entrada de milhões de euros na conta bancária deste português, fazendo “nascer” um “Euromilionário”. O que poucos sabem é que o prémio teve também influência nas contas da economia portuguesa, como comprovam as estatísticas oficiais que o Banco de Portugal (BdP) divulgou esta semana sobre a “balança de pagamentos e posição de investimento internacional” relativas a junho de 2024.

De acordo com o BdP, o excedente da balança do rendimento secundário — onde se contabilizam as transferências correntes realizadas entre residentes em Portugal e não residentes no país — passou de 384 milhões de euros em junho passado, para 670 milhões em junho deste ano. Um aumento substancial, na ordem dos 286 milhões, que é justificado “em grande parte”, e segundo o banco central português, pelo “maior prémio de sempre do Euromilhões em Portugal”.

O impacto deste prémio milionário nas contas externas portuguesas foi tão significativo, que contribuiu para o aumento do excedente externo total do primeiro semestre de 2024, que atingiu 4.113 milhões de euros, em comparação com os 2.115 milhões registados no mesmo período de 2023. Números que refletem que o Euromilhões pode ter um impacto positivo e significativo nas finanças do país, ajudando a melhorar o saldo das contas externas e, por consequência, a estabilidade económica de Portugal.

Recorde-se que menos de um mês depois deste primeiro prémio ter saído em Portugal, outro português voltou a acertar na chave do Euromilhões, desta vez com um prémio de 53 milhões de euros.

RADAR promove ação de rua nas freguesias de São Vicente e Lumiar

O projeto RADAR realizou na terça-feira (20) na freguesia de São Vicente, em Lisboa, uma ação de rua com o apoio da PSP, que contou com a presença de Ângela Guerra, administradora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa com o pelouro da Unidade de Missão “Programa Lisboa, Cidade Com Vida Para Todas as Idades”, e de Mário Rui André, coordenador desta Unidade, que acompanharam a equipa da SCML no seu trabalho porta-a-porta junto dos residentes deste bairro, para averiguar das suas necessidades diárias e condições sociais e de saúde.

Este tipo de ações, que chegam todas as semanas até aos maiores de 65 anos da cidade de Lisboa, têm como objetivo dar a conhecer o projeto às pessoas mais idosas destas freguesias (bem como os meios à sua disposição), e chamar à atenção da comunidade local para a problemática do isolamento desta camada da população, sensibilizando os moradores a estarem atentos à dinâmica diária das pessoas com mais idade que conhecem ou vivem perto de si e, caso detetem alguma alteração no seu dia-a-dia, comportamento, aparência ou a sua ausência, entrem em contacto com os Radares Comunitários já identificados (voluntários, vizinhos e comércio local).

Depois de São Vicente seguiu-se a visita à freguesia do Lumiar, mais concretamente à zona da Universidade da Terceira Idade do Lumiar (UTIL), onde se encontrava uma Unidade Móvel do RADAR que, em parceria colaborativa com a farmácia Holon, estava a realizar rastreios de saúde à população idosa.

O projeto RADAR é uma das dimensões da operacionalização do “Programa Lisboa, Cidade Com Vida Para Todas as Idades”, baseado num conceito pioneiro em Portugal, que tem como prioridade a promoção de bairros mais solidários, comunicativos e atentos à população 65+ em situação de risco de isolamento e de solidão não desejada.

Identificando a população da cidade de Lisboa com mais de 65 anos, este projeto conta com diversos parceiros institucionais e estende-se por centenas de radares comunitários, seja através do comércio local (farmácias, cafés, papelarias, etc), seja através da própria comunidade, que atua de forma integrada para contribuir para o bem-estar e melhoria da qualidade de vida da população sénior.

SOL assinala cinco anos a cuidar dos sorrisos dos mais novos

Cinco anos a cuidar dos sorrisos dos mais novos. O SOL, Serviço Odontopediátrico de Lisboa, assinala esta terça-feira o seu 5.º aniversário, prosseguindo, dia após dia, a nobre missão de prestar cuidados de saúde oral gratuitos a todas as crianças e jovens que residam ou estudem no concelho de Lisboa.

Foi em 2019 que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lançou este equipamento pioneiro e, ainda hoje, único no país. Numa resposta complementar ao próprio Serviço Nacional de Saúde, o SOL atingiu rapidamente o seu público-alvo e tornou-se numa referência na área da saúde oral, traduzida nos impressionantes números que alcançou em pouco tempo.

Esta valência da Santa Casa conta hoje com quase 20 mil utentes, num registo inclusivo que engloba um total de 71 nacionalidades diferentes e que não para de crescer. Foram realizadas até agora cerca de 141 mil consultas, rondando as 200 por dia e das quais resultou, por exemplo, a colocação de mais de 2.400 aparelhos ortodônticos.

André Brandão de Almeida, atual administrador da Santa Casa com o pelouro da Direção de Saúde, foi fundador e coordenador do SOL até 2024 e faz o balanço destes cinco anos de atividade.

“A Santa Casa criou, com o SOL, uma verdadeira resposta de serviço público, complementar ao SNS, numa área que ainda está longe de ter uma resposta efetiva e assumiu a missão de garantir cuidados de saúde oral a todas as crianças da cidade Lisboa, independentemente de qualquer condição económica ou social. Dotado de uma equipa fantástica, conseguimos ainda produzir vários artigos e apresentações científicas bem como dezenas de folhetos informativos e protocolos clínicos”, lembra.

É este incansável trabalho de uma vasta e experiente equipa de profissionais que tem contribuído para melhorar os índices de saúde oral de bebés, crianças e adolescentes em Lisboa, através do acompanhamento nas áreas de Ortodontia, Endodontia, Cirurgia Oral, Dentisteria e Higiene Oral.

Paralelamente, o SOL tem desenvolvido uma componente de investigação, produzindo novos conhecimentos e abordagens científicas no âmbito da saúde oral. Até ao momento, trabalhou em cerca 40 projetos de investigação.

Já este ano, o Serviço Odontopediátrico de Lisboa foi distinguido pela Direção-Geral da Saúde na 1.ª edição da iniciativa Boas Práticas em Saúde Oral, “pelos relevantes serviços prestados à comunidade e pelo seu comprometimento e dedicação em contribuir para a saúde da população”.

“O objetivo é ajudar a mudar o paradigma do acesso à saúde oral. O investimento foi e ainda é muito grande, mas imensamente mais pequeno comparado ao que nos custará a todos se não passarmos do atual modelo reabilitador para o modelo preventivo. Se ao custo dos tratamentos adicionarmos os custos inerentes ao absentismo escolar e laboral, à subprodução no trabalho, à redução na capacidade de aprendizagem, à desregulação de outras doenças, ao adiamento de cirurgias programadas por infeções orais agudas, aos problemas de socialização, à má nutrição pela dificuldade na mastigação ou ingestão de certos alimentos, entre outros, facilmente percebemos que o custo de deixar a doença seguir o seu trajeto será terrivelmente maior. Maior para a pessoa, para a família, para os empregadores, para o estado, para a sociedade em geral”, refere André Brandão de Almeida.

O fundador do SOL diz ser “aqui que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa faz a diferença”.

“Investe agora, para que o futuro de todos seja melhor”, conclui o administrador com o pelouro da Direção de Saúde.

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Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

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