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Volta a Portugal 2022: Jogos Santa Casa dão nome à Camisola Branca e vão premiar melhor português

Entre os dias 4 e 15 de agosto, as estradas nacionais voltam a receber Volta a Portugal em Bicicleta. Durante 11 dias, os Jogos Santa Casa celebram a grande festa do ciclismo e diariamente vão envergar o símbolo da juventude ao melhor jovem ciclista em prova, contando para a classificação da Camisola Branca os atletas nascidos depois de 2001.

Para Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), “é com grande satisfação que os Jogos Santa Casa se associam, uma vez mais, ao evento desportivo mais popular no nosso país. A história dos Jogos Santa Casa cruza-se com a da Volta a Portugal. São já quase seis décadas em que, por muitas ocasiões, marcámos presença no apoio à caravana da Volta”.

Edmundo Martinho acrescentou ainda que o envolvimento da marca que explora os jogos sociais do Estado “tem refletido a tendência de um posicionamento cada vez mais robusto por parte dos Jogos Santa Casa no apoio ao desporto e aos atletas nacionais”, frisando que “um dos grandes eixos da nossa [SCML] atuação na promoção do desporto está direcionado, precisamente, para os atletas mais jovens”.

“É natural que patrocinemos a ‘camisola’ que premeia o melhor entre os mais jovens, através da Camisola Branca da Juventude. Um prémio que pretende motivar os jovens talentos. Atribuímos igualmente, uma vez mais, o Prémio Melhor Português, destinado ao ciclista nacional que obtiver a melhor classificação na geral individual, um incentivo inequívoco ao talento luso”, concluiu o provedor.

No ano passado, o Prémio da Juventude foi atribuído ao jovem porto-riquenho, Abner González, da equipa Movistar, envergando desde a 3ª etapa a Camisola Branca Jogos Santa Casa.

Santa Casa lamenta falecimento do padre António Vaz Pinto

É com profundo pesar que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa endereça sentidas condolências à família do sacerdote jesuíta. António Vaz Pinto faleceu, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde estava internado desde o dia 8 de junho, na sequência de um tumor pulmonar.

Em 2014, o sacerdote foi nomeado reitor da Igreja de São Roque e capelão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Após cinco anos de missão, em setembro de 2019, a Santa Casa decidiu prestar uma homenagem ao padre António Vaz Pinto pelo serviço prestado à instituição. A cerimónia realizou-se nos claustros do Museu de São Roque.

Na homenagem, António Vaz Pinto afirmou que foi “uma honra ter servido esta casa e esta comunidade”. Foram cinco anos dos quais muito me orgulho e sei que saio daqui mais alegre do que quando cheguei”.

Sobre o António Vaz Pinto

Natural de Arouca, onde nasceu em 2 de junho de 1942, António Vaz Pinto foi responsável pela criação e implementação de várias obras da Companhia de Jesus, entre as quais se destacam os Leigos para o Desenvolvimento (1986), o Centro São Cirilo (2002), no Porto, e o Centro Universitário Padre Manuel da Nóbrega (1975-1984), em Coimbra, e mais tarde o Centro Universitário Padre António Vieira (1984-1997), em Lisboa.

Foi também reitor da Comunidade Pedro Arrupe, em Braga, onde os jesuítas fazem parte da sua formação, e ainda reitor da Basílica do Sagrado Coração, na Póvoa do Varzim. Dirigiu o Centro de Reflexão e Encontro Universitário Inácio de Loyola, no Porto, foi assistente nacional da Comunidade de Vida Cristã (CVX) e foi também o presidente da direção do Centro Social da Musgueira, em Lisboa.

Em 2008, foi nomeado diretor da Revista Brotéria e mais tarde, em 2014, reitor da Igreja de São Roque e capelão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Trabalhou também, durante vários anos, na Rádio Renascença, onde foi assistente entre 1984 e 1997, e colaborou com vários órgãos de comunicação social.

O padre António Vaz Pinto estava desde 2019, na comunidade dos jesuítas em Évora, onde era capelão da Santa Casa da Misericórdia.

 

Fundação do Desporto distingue atletas e homenageia as marcas que mais apoiam o desporto em Portugal

Foram conhecidos esta quarta-feira, 29 de junho, os vencedores da III Gala de Prémios Empresariais da Fundação do Desporto, promovidos pela iniciativa espanhola “Patrocina un Deportista” e pela Fundação do Desporto.

O evento que juntou no Museu do Oriente, em Lisboa, diversos atletas e inúmeras personalidades da área do desporto, portuguesas e espanholas, entre as quais o secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Correia, o presidente do IPDJ, Vítor Pataco, o presidente do Comité Paralímpico, José Lourenço, e presidentes de federações desportivas e de câmaras municipais, teve como objetivo distinguir pessoas, empresas ou instituições que apoiam o desporto em Portugal, sobretudo nas vertentes do alto rendimento e do desporto adaptado.

Miguel Monteiro, campeão da Europa e Bronze nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 e bolseiro da edição de 2019/20 do Programa IMPULSO | Bolsas de Educação Jogos Santa Casa, recebeu um dos galardões da noite, o Prémio Desporto para Pessoas com Deficiência “Jogos Santa Casa”.

Conduzida pela ex-atleta, atriz e apresentadora televisiva, Diana Chaves, a gala distinguiu ainda, Maria Neto, com o Prémio Jovem Praticante Desportivo, Neemias Queta, com o Prémio Especial “Fundação Do Desporto” | Desportista da Atualidade, a família Pichardo, com o Prémio inclusão, a Seleção Nacional de Futsal, bicampeã da Europa e campeã do Mundo, com o Prémio Equipa. Nesta categoria foi ainda atribuída uma menção honrosa ao selecionador nacional, Jorge Bráz.

O Projeto Desportivo de Marta Paço – CAR de Viana do Castelo arrecadou o Prémio Projeto Social Desportivo “Groupe Renault”, Vera Pinto, presidente da Fundação EDP, o Prémio Mulher, Empresa e Desporto “Sagres 0,0”, o Grupo EDP, o Prémio Apoio ao Desporto e a finalizar a gala foi ainda galardoado o comendador Carlos Barroca com o Prémio Carreira Desportiva, o mais alto reconhecimento atribuído pela Fundação do Desporto e pela entidade espanhola “Patrocina un desportista”.

Santa Casa e Fundação do Desporto

A Fundação do Desporto tem por objeto social apoiar o fomento e o desenvolvimento do desporto português, nomeadamente, no domínio do alto rendimento. Este compromisso prende-se com o patrocínio de atletas, eventos nacionais e internacionais, a realização de seminários e conferências, entre outras ações de promoção e divulgação.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, juntamente com outras entidades, é uma das curadoras da fundação, assumindo-se como um dos parceiros estratégicos, em várias ações da fundação, no âmbito da promoção da saúde, da educação, qualificação e formação e em prol da cidadania.

Jogos Santa Casa são o novo patrocinador oficial da Federação Portuguesa de Atletismo

Para a Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), a associação com os Jogos Santa Casa é mais um contributo para promover um quadro competitivo regional e nacional atrativo para os jovens e estimulante para a elite, dando resposta aos interesses dos atletas, treinadores, clubes e associações de atletismo, para formar campeões, fidelizar e captar novos praticantes para a modalidade.

Os Jogos Santa Casa, com este compromisso de associação à FPA, contribuirão para o desenvolvimento e expansão das equipas e atletas que esta representa e, em geral, para a promoção do desporto, considerando ser uma excelente oportunidade para continuar a patrocinar uma modalidade olímpica e paralímpica capaz de afirmar os Jogos Santa Casa como a marca que apoia a caminhada olímpica dos atletas portugueses.

Esta parceria permitirá igualmente contribuir para combater a desigualdade no atletismo e utilização do desporto como meio de consciência social, desenvolvendo projetos de interação com a comunidade.

Para Maria João Matos, diretora de Comunicação e Marcas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, “ser patrocinador da Federação Portuguesa de Atletismo era um desejo assumido e vem reforçar o nosso apoio às modalidades olímpicas e paralímpicas. Os Jogos Santa Casa já estavam associados ao movimento do running, desde 2012, através do patrocínio às Maratonas e Meias Maratonas de Lisboa e do Porto, com bons resultados sendo, portanto, natural o patrocínio à modalidade em termos competitivos através da federação. Importa aqui notar que o atletismo é das modalidades mais inclusivas, mais democráticas, no acesso, estando aberta a todos, independentemente do género, etnia, idade ou estatuto socioeconómico.”

“Não podemos deixar de salientar que o atletismo permite, também, que os atletas portadores de deficiência encontrem o seu lugar no desporto. Vamos, portanto, trabalhar este eixo estratégico da política de patrocínios dos Jogos Santa Casa, o apoio à promoção e desenvolvimento do Desporto Adaptado com a FPA”, sublinha Maria João Matos.

“Esta nova parceria é, também, uma aposta para cimentar a nossa estratégia de patrocínio útil e afirmar a posição dos Jogos Santa Casa como a marca que mais apoia o desporto em Portugal. É com orgulho que afirmamos que o atletismo tem todo o nosso apoio”, reforça a responsável da Santa Casa.

Para Jorge Vieira, presidente da FPA, “importa realçar que a Santa Casa já apoiava o atletismo, pelo que este interesse em patrocinar a atividade da FPA de uma forma mais substancial, revela a importância da modalidade, dentro do desporto, como a única em Portugal capaz de gerar campeões olímpicos. Este apoio será determinante para uma base sólida propulsora de novos feitos nos mais altos palcos desportivos internacionais.”

 

 

“Álbum de Família”. A série infantil que quer construir um mundo melhor

Lançado no passado dia 1 de junho, programa “Álbum de Família” centra-se na família Silva, em particular na Julieta e no Xavier, as duas crianças protagonistas de série. Todos os domingos, há um episódio novo, às 12h30, na SIC K. Semana após semana, ambos são confrontados com várias problemáticas do mundo que os rodeia, que tentam resolver com histórias e canções. Tudo isto, enquanto se acompanha o percurso dos Silva como família de acolhimento. Ou seja, o tema do acolhimento familiar é transversal a todos os episódios.

“Medos e Pesadelos”, “Vegetais e Alimentação Saudável”, “Segurança na Rua”, “Somos Todos Diferentes”, “Amor e Família”, “Inclusão Social” ou “Animais de Estimação” são algumas das muitas temáticas abordadas ao longo dos episódios.

Álbum de Família

A origem do programa e o apoio da Santa Casa

Recentemente, foram desenvolvidos alguns materiais de apoio direcionados para a divulgação e acompanhamento das medidas em vigor no âmbito do acolhimento familiar, promovendo esta resposta como sendo mais adequada em alternativa ao acolhimento residencial. Neste contexto, no último ano foi desenvolvida uma campanha publicitária que contribuiu para o sucesso da medida, com o objetivo de recrutar famílias de acolhimento e promover o esclarecimento da sociedade nesta matéria.

A temática do acolhimento familiar e a necessidade de esclarecer a sociedade portuguesa nesta matéria estiveram na origem da decisão da Misericórdia de Lisboa associar-se a este programa televisivo. Os materiais foram desenvolvidos através de pesquisa e de suporte técnico dos colaboradores da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com reuniões de trabalho e de ajustamento dos conteúdos, tendo daí surgido a série “Álbum de Família”.

“Álbum de Família”

Esta série infantil de dez episódios – e mais de uma centena de vídeos com apoios dos ministérios da Educação e da Cultura – enquadra vários temas associados à família, nomeadamente o quotidiano da família Silva e o seu percurso até se tornar numa família de acolhimento. Os episódios remetem para a rede institucional da Santa Casa e para as características do processo, permitindo informar e chamar a atenção para esta realidade, assim como para os benefícios para as crianças e famílias envolvidas.

Ana Gaspar, técnica da Unidade de Adoção, Apadrinhamento Civil e Acolhimento Familiar da Santa Casa, defende que “o programa promove a realidade do acolhimento familiar, divulgando-a junto do público infantil e das suas famílias”, sublinhando “a qualidade pedagógica dos conteúdos”. Emocionada, diz que “os guiões estão muito realistas e os episódios são muito interessantes. É uma série humana com os valores certos e que, de uma forma lúdica e divertida, passa uma mensagem bonita para as crianças”.

“Além do apoio financeiro, a Misericórdia de Lisboa colaborou na elaboração dos guiões e na construção das personagens, para que a mensagem passada fosse ajustada à realidade e ao contexto do acolhimento familiar”, nota.

Sensibilizar a sociedade portuguesa sobre a temática do acolhimento familiar. Nas palavras de Ana Gaspar, o objetivo é “promover o exercício da parentalidade positiva, em geral, e divulgar a realidade do acolhimento familiar, ‘naturalizando-a’  junto de um público potencialmente candidato a constituir-se como família de acolhimento.

Por último, a técnica da Misericórdia de Lisboa faz um balanço “muito positivo”, explicando que o projeto tem um “enorme potencial de aprofundamento”.

Criança deitada no chão do quarto a pintar

Acolhimento familiar da Santa Casa

O acolhimento familiar da Santa Casa promove os direitos das crianças, proporcionando-lhes um ambiente familiar, indispensável ao seu bem-estar físico e emocional. Receber uma criança é dar-lhe o afeto, segurança e a confiança essenciais ao seu desenvolvimento. É fazer a diferença. O acolhimento familiar é uma solução temporária, mas essencial para defender crianças em perigo. Nos casos em que é necessário encontrar uma alternativa à sua família, o acolhimento familiar constitui-se como medida prioritária de colocação de uma criança, decorrendo até que a família da criança desenvolva condições para dela voltar a cuidar ou, caso tal não se revele viável, se identifique outro contexto familiar com caráter permanente.

 

 

“A Beleza das Pequenas Coisas” – parte 2

Rui Pinto da Costa é parte fundamental da Obra Social do Pousal. A sua dedicação e comportamento admiráveis fazem com que seja acarinhado por todos. Essa é também a forma de retribuírem a Rui o cuidado que tem com todos aqueles que habitam no Pousal.

Por vezes, Ana Xavier encontra a paz na igreja. É na pequena capela do Pousal que pensa naqueles que ama, que pede a Deus um mundo melhor. Hoje, é mais fácil arrancar um sorriso a Xavier. Aprendeu a viver aqui depois de um início menos feliz. “As pessoas boas” que encontrou nesta resposta da Santa Casa foram decisivas para que hoje chame casa ao Pousal.

Trazer a vida às dezenas de pessoas que residem na estrutura residencial para pessoas com perturbações do neurodesenvolvimento é a missão desta resposta da Santa Casa, que conta com uma equipa multidisciplinar focada nas necessidades dos utentes.

Veja aqui a segunda parte da reportagem “A Beleza das Pequenas Coisas”, que conta a história de utentes da Misericórdia de Lisboa, para quem, muitas vezes, só importa “ter um dia feliz”.

“Todos Somos Diferentes”. O concurso da Santa Casa que quer combater a discriminação na comunidade educativa

Oito estabelecimentos de ensino da rede pública do concelho de Lisboa foram distinguidos na sessão de entrega de prémios do concurso escolar “Todos Somos Diferentes”, que se realizou esta segunda-feira, 27 de junho, na Sala de Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Além da atribuição de um prémio monetário aos melhores trabalhos apresentados nos três escalões – 1º, 2º e 3º ciclo do Ensino Básico, foi, ainda, atribuída uma menção honrosa.

Ao todo participaram nesta edição da iniciativa 264 alunos, 29 professores de nove escolas básicas de oito agrupamentos escolares diferentes da cidade, sendo que foi atribuído a todos os participantes uma pen-drive com o livro digital do concurso e um diploma de participação.

Entre os vencedores do 1º escalão (1º Ciclo), a Escola Básica António Nobre venceu o 1º prémio, na segunda posição destacou-se a Escola Básica Mestre Querubim Lapa e o terceiro lugar foi ocupado pela Escola Básica Sarah Afonso.

No 2.º escalão (2º Ciclo), a Escola Básica Patrício Prazeres conquistou o 1º prémio, a Escola Básica Quinta de Marrocos o 2º prémio e a fechar o pódio ficou a Escola Básica Professora Lindley Cintra.

Por último, no 3.º escalão (3º Ciclo), a Escola Básica Padre José Manuel Rocha e Melo alcançou o 1º prémio. Já à Escola Básica Quinta de Marrocos coube o 2º prémio e à Escola Básica Marquesa de Alorna o 3º prémio.

Destaque ainda para a menção honrosa atribuída à turma do 6º ano da Escola Básica Patrício Prazeres.

Numa cerimónia com vários alunos das escolas vencedoras, o provedor da Santa Casa, Edmundo Martinho, salientou que “é na diferença que encontramos a nossa maior riqueza enquanto pessoas”, defendendo ainda que este concurso deve ser “o motor de esperança que os nossos jovens precisam para se tornarem adultos conscientes e participativos”.

“Este projeto tem o grande objetivo de ajudar a que cada um de nós possa ser um agente de mudança para que as nossas escolas e comunidades, no seu todo, possam ser mais inclusivas”, concluiu Edmundo Martinho.

Presentes na cerimónia estiveram, para além do provedor da instituição, os representantes dos agrupamentos escolares vencedores e, ainda, os membros do júri.

Sobre o concurso “Todos Somos Diferentes”

O concurso “Todos Somos Diferentes” foi desenvolvido e enquadrado no âmbito da associação dos Jogos Santa Casa às Lotarias Europeias. Destinado a toda a comunidade escolar da rede pública do concelho de Lisboa, esta iniciativa distingue trabalhos escolares capazes de sensibilizar e mobilizar toda a comunidade educativa para a importância de uma escola integradora e inclusiva das pessoas com deficiência, baseada nos princípios da solidariedade e da diversidade com vista à construção de uma sociedade futura mais coesa e mais justa.

Focado na apresentação de trabalhos coletivos no âmbito da temática “Todos Somos Diferentes”, foram admitidos a concurso trabalhos em suporte multimédia, inovadores, criativos e com impacto social, que traduzissem a temática do concurso e respeitassem os princípios consagrados na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

De acordo com o regulamento, os melhores trabalhos de cada escalão – 1º, 2º e 3º ciclo do Ensino Básico, recebem prémios pecuniários, num total de nove atribuições. Estes prémios, que vão de 1.500 euros a 5.000 euros, deveriam ter como objeto a apresentação de projetos a desenvolver na escola, tendo em vista um parque escolar mais inclusivo.

Orquestra Geração. “Adoro tocar. Foi amor à primeira vista”

São jovens talentosos e estão na Orquestra Geração da Santa Casa. Muitos sonhavam um dia tocar numa orquestra. Outros nem sabiam que a música um dia iria fazer parte das suas vidas. Hoje, estão rendidos. A orquestra faz parte do seu dia a dia. Amanda, Ávyla e Alan são três dos vários jovens que integram a Orquestra Geração Santa Casa. São irmãos e partilham a mesma paixão: a música.

No passado sábado, 25 de junho, cerca de 40 jovens e crianças tocaram e encantaram no concerto final do ano letivo. Se o nervosismo dominou os momentos que antecederam o espetáculo, a alegria e o orgulho dominaram os rostos de crianças, pais e responsáveis da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa após a atuação.

Os testemunhos

“A música é terapia, é paixão e um estimulante para a vida em todas as suas dimensões”, dizem os três. Amanda Semonnetti, 18 anos, é a primogénita. “A orquestra aproximou-nos enquanto família. Mas nem sempre é fácil conciliar o papel de irmã mais velha e a música”, confessa, entre sorrisos.

“Eu adoro tocar. Foi amor à primeira vista. Faz-me feliz e sentir bem comigo”, sublinha. “Quero continuar a fazer parte da orquestra, sem ser algo profissional, pela alegria que me dá”. Sobre a Orquestra Geração Santa Casa, Amanda não tem dúvidas: “é um projeto muito importante, pois a música une-nos e acrescenta valor a vida de cada um”.

O mais novo chama-se Alan, tem 14 anos, e toca violino. Também está no projeto desde o início. “A música completa-me. Fico tranquilo e focado. É bom para mim tocar. Esta experiência abre-me novos horizontes e tenho oportunidade para conhecer outras pessoas”, remata.

Por outro lado, Ávyla Semonetti, a irmã do meio, com 16 anos, confessa que sente “algum nervosismo no início dos espetáculos. Mas depois de começar a tocar, os nervos dão lugar à alegria”, frisa.

Ávyla destaca a alegria de tocar e o propósito do projeto da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. “Fazer parte da orquestra é especial. Estamos os três juntos a fazer o que mais gostamos. Este projeto ajuda-me a sair de casa, tira-me da rotina e posso conhecer outras pessoas”, finaliza.

Transformar vidas

Com o poder de transformar vidas, a música assume um papel de extremo relevo na vida destes jovens. Na Orquestra Geração Santa Casa encontraram uma vocação adormecida, mas, acima de tudo, um abrigo seguro e um propósito que os une.

António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa, sublinha que “o projeto geração, com quatro anos de experiência, prova que é possível colher frutos do investimento realizado. Neste momento, contamos com cerca de 40 músicos, divididos por três níveis, e dois grupos de instrumentos: sopros e cordas”.

“O empenho deste grupo de músicos enche-nos o coração de orgulho”, destaca, com emoção, sublinhando os “benefícios do envolvimento dos pais neste projeto”. O responsável nota que “o projeto nunca parou, mesmo em contexto de pandemia”, explicando que “as crianças e professores mantiveram contacto através das plataformas digitais”.

“Os dias das apresentações são de facto mágicos, tanto para crianças como para as famílias. Nestes dias, todos se sentem muito especiais e alvo de grande atenção, o que é absolutamente transformador”. Para terminar, António Santinha fez questão de lembrar o importante trabalho dos professores e staff, que ao longo do ano, contribuem para o sucesso e impacto do projeto”, finalizou.

A Orquestra Geração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é um projeto com o objetivo de constituir uma orquestra juvenil na instituição. Para o efeito, foi criado um protocolo de colaboração com o Projeto Orquestra Geração Sistema Portugal. A essência do projeto é o trabalho social. A Orquestra Geração Santa Casa não é um conservatório, não é uma escola de música, é um trabalho social que através da música, da prática de orquestra de conjunto, faz um trabalho de grupo, um trabalho social.

Orquestra Geração Concerto final de ano letivo

Jogos Santa Casa e Federação Portuguesa de Voleibol firmam parceria

Os Jogos Santa Casa e a Federação Portuguesa de Voleibol (FPV) firmaram um acordo de parceria, válido por uma época desportiva, em que a marca representante dos jogos sociais do Estado passam a ser o novo patrocinador oficial da FPV, patrocinador da Seleção Nacional de Seniores femininos e parceiro para o desenvolvimento e a dinamização do desporto adaptado, através do projeto federativo ParaVolei, nomeadamente, o Voleibol Sentado.

Este patrocínio garante, ainda, os direitos desportivos para o PLACARD -marca do portfólio dos Jogos Santa Casa de apostas desportivas à cota- como patrocinador principal e naming sponsor da Taça de Portugal Voleibol masculina.

A parceria entre as duas entidades arranca com a participação da Seleção Nacional Feminina Casa na European Silver League, e na fase de qualificação e de apuramento para a fase final do Campeonato da Europa da modalidade, o EuroVolley 2023.

Para Maria João Matos, diretora de comunicação e marcas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, “o patrocínio à Federação Portuguesa de Voleibol é um desejo de longa data, que vê, agora, todas as condições reunidas para se concretizar. Esta nova parceria é, também, uma aposta para cimentar a posição dos Jogos Santa Casa como a marca que mais apoia o desporto em Portugal e aprofundar a nossa estratégia de patrocínios centrada no apoio às federações desportivas [com o voleibol, somam-se 18 federações apoiadas]”.

“É com orgulho que apoiamos mais esta modalidade, que é a terceira mais praticada em Portugal, com mais de 54 mil atletas. Queremos contribuir para a expansão e afirmação do voleibol, e temos como um dos grandes objetivos deste patrocínio trabalhar com a federação na concretização da organização e realização do 1º Circuito de Voleibol Sentado, um projeto competitivo que ambicionamos poder ser de continuidade”. A responsável acrescenta, ainda, que “este patrocínio é importante, também, para o posicionamento do PLACARD, que se torna naming sponsor da Taça de Portugal de Voleibol e passa a patrocinar mais uma modalidade que é alvo da sua oferta”.

Vicente Araújo, Presidente da FPV, também não tem dúvidas sobre a força e potencial desta nova aliança no desenvolvimento das várias variantes do voleibol.

“Acreditamos que esta parceria será muito benéfica para ambos, e que nos permitirá manter no rumo da excelência, sobretudo a nível da Seleção Nacional de Seniores Femininos, pois é inegável o papel que os Jogos Santa Casa têm desempenhado no apoio e desenvolvimento do desporto feminino. Para além disso, é muito importante podermos contar com parceiros que partilham connosco valores comuns, que veem a competição como forma de superação e a partilha e trabalho de equipa como caminho para o sucesso. Parceiros que visam a dinamização da prática de atividade física e desporto como um dos fatores mais importantes para a integração e coesão nacional, elevando a sua responsabilidade social com o apoio ao desporto adaptado”, comentou o responsável pela FPV.

Fotografia: Federação Portuguesa de Voleibol

Santa Casa organiza conferência sobre empregabilidade de pessoas com deficiência

A iniciativa, que teve lugar no Convento de São Pedro de Alcântara, promovida por várias unidades orgânicas da Santa Casa, visou discutir alguns modelos de integração das pessoas com deficiência no mundo do trabalho e a plena integração destas pessoas na sociedade, durante a sua transição da adolescência para a vida adulta.

A conferência contou com a participação de Laura Owens, especialista internacional nesta matéria e presidente da TransCen, organização sem fins lucrativos dedicada a melhorar os resultados educacionais e de emprego para pessoas com deficiência.

Logo no início da sua intervenção, Laura Owens elogiou o trabalho que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) tem vindo a desenvolver na área da deficiência, destacando que é “importante que as organizações olhem cada vez mais para as questões da inclusão das pessoas com deficiência na sociedade”.

“Todo o trabalho que fazem aqui na Santa Casa é merecedor dos maiores elogios. É importante trabalhar a deficiência nos vários escalões etários e vocês (SCML) têm respostas adequadas e ajustadas a cada caso, para isso”, disse a presidente da TransCen.

Para Laura Owens é necessário compreender que “uma vida com significado para as pessoas com algum tipo de deficiência é sempre um desafio”, considerando que é importante “ouvir os interesses delas e as necessidades que têm, porque o que é significativo para a maioria de nós não o é para elas”. Para destacar este ponto, a especialista deu a conhecer aos presentes o exemplo de uma jovem com quem teve oportunidade de trabalhar na TransCen.

“Há alguns anos conheci a Anne e para ela o importante para ser verdadeiramente feliz não era ter dinheiro, nem um carro. Era principalmente ter amigos, ter uma família, mas acima de tudo ser parte da comunidade e ser útil a ela”.

Para a professora universitária, a integração de uma pessoa com deficiência, no quotidiano diário de uma sociedade, nem sempre é verdadeiramente inclusiva. “Mais do que habilitar as pessoas a conseguirem fazer a maioria das coisas que todos nós fazemos diariamente, precisamos igualmente de incluir e não apenas integrar. Não basta conseguir ir a um café e pedir uma bebida. É também importante que as pessoas conheçam a pessoa que está à sua frente, que falem e interagem com ela. Isso sim, é integrar e incluir”, concluiu a investigadora.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

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