logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

RADAR promove ação de rua nas freguesias de São Vicente e Lumiar

O projeto RADAR realizou na terça-feira (20) na freguesia de São Vicente, em Lisboa, uma ação de rua com o apoio da PSP, que contou com a presença de Ângela Guerra, administradora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa com o pelouro da Unidade de Missão “Programa Lisboa, Cidade Com Vida Para Todas as Idades”, e de Mário Rui André, coordenador desta Unidade, que acompanharam a equipa da SCML no seu trabalho porta-a-porta junto dos residentes deste bairro, para averiguar das suas necessidades diárias e condições sociais e de saúde.

Este tipo de ações, que chegam todas as semanas até aos maiores de 65 anos da cidade de Lisboa, têm como objetivo dar a conhecer o projeto às pessoas mais idosas destas freguesias (bem como os meios à sua disposição), e chamar à atenção da comunidade local para a problemática do isolamento desta camada da população, sensibilizando os moradores a estarem atentos à dinâmica diária das pessoas com mais idade que conhecem ou vivem perto de si e, caso detetem alguma alteração no seu dia-a-dia, comportamento, aparência ou a sua ausência, entrem em contacto com os Radares Comunitários já identificados (voluntários, vizinhos e comércio local).

Depois de São Vicente seguiu-se a visita à freguesia do Lumiar, mais concretamente à zona da Universidade da Terceira Idade do Lumiar (UTIL), onde se encontrava uma Unidade Móvel do RADAR que, em parceria colaborativa com a farmácia Holon, estava a realizar rastreios de saúde à população idosa.

O projeto RADAR é uma das dimensões da operacionalização do “Programa Lisboa, Cidade Com Vida Para Todas as Idades”, baseado num conceito pioneiro em Portugal, que tem como prioridade a promoção de bairros mais solidários, comunicativos e atentos à população 65+ em situação de risco de isolamento e de solidão não desejada.

Identificando a população da cidade de Lisboa com mais de 65 anos, este projeto conta com diversos parceiros institucionais e estende-se por centenas de radares comunitários, seja através do comércio local (farmácias, cafés, papelarias, etc), seja através da própria comunidade, que atua de forma integrada para contribuir para o bem-estar e melhoria da qualidade de vida da população sénior.

Santa Casa assinala Dia dos Avós no Jardim do Campo Mártires da Pátria

O Centro de Dia Nossa Senhora da Pena, da Misericórdia de Lisboa, em conjunto com vários parceiros que atuam na freguesia de Arroios, promoveram no Jardim do Campo Mártires da Pátria, na última sexta-feira, 26 de julho, um conjunto de atividades intergeracionais para assinalar o Dia dos Avós.

Durante toda a manhã, o jardim acolheu várias ações cujo principal objetivo assentou na promoção de vivências saudáveis para o envelhecimento ativo. Do programa constou uma aula de dança, uma sessão de fados e pequenos workshops para os avós. Já para os petizes foram preparados vários jogos, em parceria com a Polícia Municipal de Lisboa, onde a alegria e boa disposição foram o mote para um dia diferente.

Para Clotilde, utente do Centro de Dia Nossa Senhora da Pena, esta atividade “é sempre uma maneira de estar fora de casa”. Natural da Covilhã, e com os filhos e netos a viverem no estrangeiro, recorda que “é a melhor altura do ano quando eles vêm no verão. Não existe nada melhor no mundo que os meus netinhos”.

Já Manuel, que viveu toda a vida na freguesia, acredita que para “esta juventude, é importante perceber, como nós, os mais velhos, somos ainda importantes”. Reformado por invalidez, já há quase 20 anos, acredita que “as crianças de hoje em dia são mais felizes”.

Com esta iniciativa, a instituição pretendeu reforçar laços com as várias instituições que operam no território, promover a intergeracionalidade, quebrar o isolamento social, mas também, proporcionar a todos, velhos e novos, momentos de alegria que certamente perdurarão nas memórias dos participantes.

A celebração do Dia dos Avós visa chamar a atenção para o papel destes, quer ao nível da família, enquanto educadores e referenciais de afeto, quer na sociedade, na transmissão de valores e culturas ao longo das gerações, reconhecendo o papel essencial deste grupo geracional na comunidade.

Inauguradas obras de reabilitação do Convento dos Cardaes

Foram ontem, 17 de julho, inauguradas as obras de reabilitação parcial do Convento dos Cardaes, em Lisboa, onde está sediada a Associação Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos. A Santa Casa financiou a obra com cerca de 1,4 milhões de euros, ao abrigo do protocolo assinado com a Associação em 2018.

Na cerimónia de inauguração esteve presente Clara Marques Mendes, secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão, bem como Ângela Guerra, administradora da Santa Casa com o Departamento de Ação Social e Saúde, que esteve em representação do provedor Paulo Sousa.

A Associação Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, dirigida pela Irmã Ana Maria Vieira, cuja fundação remonta ao Séc. XIX. Acolhe mulheres cegas ou com necessidades especiais e é baseada numa comunidade de Irmãs Dominicanas que cuida, a tempo inteiro de 35 pessoas, com o auxílio de técnicas, auxiliares e voluntárias externas.

As obras agora inauguradas no Convento dos Cardaes tiveram como objetivo salvaguardar um elemento único do património material português e prolongar a função assistencial que se desenvolve neste edifício, bem como preservar a área museológica e o tesouro que lhe pertence e, ainda, assegurar condignamente a prática do culto.

O Convento foi fundado por D. Luísa Távora, em 1681, para as religiosas Carmelitas Descalças, ainda que as obras só tenham terminado em 1703. Obedece à arquitetura do Séc. XVII, com um exterior robusto e austero, mas o seu interior alberga diversos tesouros decorativos. O edifício ocupa uma área total de 5 mil metros quadrados.

O apoio financeiro da Santa Casa neste projeto totalizou 1.405.804,60€ e assentou naquele que é um dos seus fins estatutários: a melhoria do bem-estar geral das pessoas, designadamente dos mais vulneráveis. O protocolo assinado entre as duas entidades estabeleceu ainda que a Misericórdia de Lisboa possa encaminhar utentes para a Associação Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos, consoante as vagas existentes, bem como, dispor de 16 vagas no Centro de Atividades Ocupacionais. 

Ministra visitou Unidade de Atendimento à Pessoa em Situação de Sem Abrigo

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social visitou esta quinta-feira, 18 de julho, a Unidade de Atendimento à Pessoa em Situação de Sem Abrigo (UAPSA), valência da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que funciona no Cais do Gás.

Maria do Rosário Palma Ramalho, que foi recebida por Paulo Sousa, provedor da instituição, Rita Prates, vice-provedora, e Ângela Guerra e Luís Carvalho e Rego, vogais da Mesa, conheceu as instalações numa visita guiada por Alexandra Castro, diretora da Direção de Intervenção com Públicos Vulneráveis, e Marisa Melo coordenadora da UAPSA.

A comitiva conheceu a equipa multidisciplinar, composta por 18 pessoas, e visitou também as salas de trabalho partilhadas pelos parceiros do Núcleo de Planeamento e Intervenção com a Pessoa Sem-Abrigo (NPISA), igualmente ali sediado, cujo trabalho resulta de um acordo de parceria assinado em 2015 entre a Santa Casa, Câmara Municipal de Lisboa, Instituto de Segurança Social e um conjunto de 38 entidades com intervenção na área das pessoas em situação de sem abrigo.

Só em 2023, a UAPSA realizou cerca de 15.500 atendimentos, correspondentes a quase 3.900 pessoas diferentes, abrindo ainda 1.035 novos processos de acompanhamento. Já no final do 1.º semestre de 2024 registou-se um aumento de 28% de novos processos abertos face ao período homólogo.

Maria do Rosário Palma Ramalho sublinhou que a UAPSA é “uma unidade de referência” e explicou que “o Governo está apostado em rever a estratégia das pessoas sem abrigo para alinhar com alguma mudança que existe nesta população”, acrescentando que “esta tem de ser uma resposta de proximidade”.

Por seu lado, Paulo Sousa realçou o trabalho desta unidade e salientou a importância da resposta aos problemas sociais como sendo parte integrante da própria missão da Santa Casa.

“Hoje todos tivemos a oportunidade de ver uma unidade que funciona em pleno, que atende, em média, mais de 100 pessoas por dia e que tem um conjunto de respostas estruturadas. Felizmente temos uma rede de parceiros que nos apoia e, acima de tudo, nesta área todos não somos de mais para o problema que temos pela frente. As nossas equipas estão aqui todos os dias a dar o seu melhor, num trabalho difícil, com dimensão e relevante para a sociedade. Continuamos a honrar a matriz e a missão da Santa Casa”, finalizou o provedor.

Projeto KORALE: Parceiros do ‘Lisboa Cidade Com Vida para Todas as Idades’ reunidos

Os parceiros do Programa Lisboa Cidade Com Vida para Todas as Idades reuniram-se no passado dia 4 de julho com o objetivo de iniciarem as dinâmicas KORALE para identificação de boas práticas no concelho de Lisboa, que visem quebrar o ciclo do isolamento social e da solidão não desejada.

Este processo de identificação passará por desenvolver um conjunto de dinâmicas que vão envolver os stakeholders e convidar projetos que estão a acontecer em Lisboa e que tenham na sua essência a ativação, envolvimento e participação dos cidadãos da cidade em situação de vulnerabilidade e isolamento.

Este é o primeiro desafio do projeto KORALE que levará à identificação de 24 boas práticas europeias, sob as quais serão depurados os fatores de sucesso que permitirão desenvolver novos projetos ou melhorar aqueles já existentes, enformando também o desenho de políticas públicas nesta área de promoção da coesão social.

Assim, se tem em mãos um projeto/programa que visa o combate à solidão e ao isolamento social, esteja atento, pois certamente estará no RADAR para que possa vir a ser convidado para apresentar o que está a fazer. As duas melhores boas práticas – submetidas a um júri KORALE – serão convidadas a participar no próximo encontro da equipa KORALE, que irá decorrer em Viena, na Áustria.

A iniciativa KORALE visa abordar a solidão indesejada entre as populações jovens e idosas em toda a Europa. Um dos principais objetivos é promover a dinâmica colaborativa entre stakeholders na abordagem a esta problemática nas seis cidades/regiões envolvidas: San Sebastian (Espanha), Viena (Áustria), Fingal (Irlanda), Aalst (Bélgica), Central Denmark Region (Dinamarca) e Lisboa (Portugal).

Saiba mais no site do projeto KORALE.

Dia Internacional do Enfermeiro assinalado com seminário sobre os cuidados domiciliários

O Dia Internacional do Enfermeiro, comemorado a 12 de maio, data do aniversário de Florence Nightingale, considerada a fundadora da enfermagem moderna, foi assinalado na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa com o seminário “Cuidar em Casa, uma resposta de proximidade pela voz dos enfermeiros”, na Sala de Extrações.

A propósito do tema definido este ano pelo Conselho Internacional de Enfermeiros, “Os nossos enfermeiros, o nosso futuro – o poder económico dos cuidados”, foram debatidas as questões relacionadas com o adiamento da institucionalização do doente e os benefícios que tal traz para “o próprio, para a sociedade e, também, na parte financeira”, segundo Manuela Marques, enfermeira diretora da Direção de Saúde da Misericórdia de Lisboa.

Manuela Marques lembra que essa institucionalização “desenraíza a pessoa, com prejuízos psicológicos e isolamento em relação à família”, acarretando igualmente custos ao Estado, pelo que “os cuidados em casa são uma área a explorar e a melhorar”.

Enfermeira diretora Manuela Marques

“Existe um grupo de trabalho na Santa Casa, com a Ação Social e a Saúde, que está a estudar a forma de melhorar a integração entre estas duas áreas. O nosso apoio domiciliário de saúde está concentrado em dois polos: oriental e ocidental. Nas freguesias há um núcleo com médico e enfermeiro, que também pode ter nutricionista, e que faz a ponte com a Ação Social”, explica.

Segundo a enfermeira diretora, a interligação entre as duas áreas já é feita, mas não atuam propriamente como uma equipa única e é aí que há trabalho a fazer, até porque, recorda, “a Organização Mundial de Saúde diz que a integração dos cuidados contribui não só para melhorar a qualidade dos cuidados, mas também a relação custo-efetividade dos mesmos”.

Assim, na primeira metade do seminário foi feita uma caracterização dos cerca de 1700 utentes que o serviço cobre na cidade de Lisboa com cuidados médicos, de enfermagem, nutrição e outros, abordando as suas faixas etárias, patologias, tipos de cuidados prestados (curativos e preventivos) e ainda o ensino aos cuidadores.

Já na segunda parte do seminário realizou-se uma mesa redonda sobre “O papel do enfermeiro especialista na equipa multidisciplinar, em contexto domiciliário”, visando as áreas de reabilitação, saúde mental e cuidados paliativos, as três onde os profissionais da Santa Casa atuam diariamente em casa dos utentes.

Sala cheia no seminário sobre cuidados de saúde em casa

Open Day do CRNSA quer mostrar o quotidiano de um deficiente visual

O Centro de Reabilitação Nossa Senhora dos Anjos, que promove a reabilitação de pessoas com cegueira ou baixa visão, vai celebrar 62 anos de existência no próximo dia 27 de maio.

Nos últimos tempos, o Centro tem-se dedicado a promover ações de sensibilização e de informação, tanto internas como externas, no sentido de “contribuir para uma sociedade mais inclusiva”. A descrição é de Isabel Pargana, diretora do equipamento que, neste contexto, decidiu, com a sua equipa, promover o Open Day do CRNSA no dia do seu aniversário.

“A intenção é permitir às pessoas da comunidade e às pessoas do mundo académico e do mundo empresarial, virem passar o dia connosco, conhecer-nos e ter a oportunidade de perceber o que é o dia a dia das pessoas com deficiência visual, contribuindo, dessa forma, para uma sociedade onde esta diversidade deve ser considerada e deve ser respeitada no seu todo”.

Assim, no dia 27 de maio, entre as 10h00 e as 17h00, pode dirigir-se ao Centro de Reabilitação Nossa Senhora dos Anjos, na Travessa Recolhimento Lázaro Leitão 19, em Lisboa, e passar um dia, no mínimo, diferente. Poderá conhecer a história do centro e do edifício, vivenciar o dia a ida da pessoa com deficiência visual através de atividades práticas, explorar perceções e curiosidades sobre a deficiência visual, de forma lúdica e pedagógica, conversar com utentes e profissionais, partilhando experiências e, claro, conhecer o trabalho de reabilitação promovido no Centro.

O CRNSA dispõe, atualmente, de duas grandes respostas: a primeira, centrada no programa de realização para pessoas maiores de 16 anos, vindas de qualquer ponto do país, PALOP e ilhas; e a segunda, que consiste num programa de estimulação sensorial na primeira infância para crianças dos 0 ao 6 anos que, por circunstâncias diversas, têm alguma limitação visual. 

“Um presente a mais para quem tem menos” chegou à Casa de Acolhimento Novo Rumo

Os olhares curiosos tentavam alcançar, a partir da sala de convívio, os embrulhos colocados noutra divisão da Casa de Acolhimento Novo Rumo. As 14 crianças alojadas neste equipamento da Misericórdia de Lisboa estavam ansiosas por receber os presentes que alguém lhes deixou, através da iniciativa “Um presente a mais para quem tem menos”, que convidou os visitantes do Wonderland 2023 a participarem com doações.

Chegado o grande momento de distribuir estes pequenos pacotes de felicidade, as crianças avançaram uma a uma e não perderam tempo a abrir as respetivas prendas, expressando sem rodeios a alegria tão característica da época natalícia.

António Santinha e João Borges entregam presente a criança de casa de acolhimento

António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa, sublinhou que as doações desta edição ultrapassaram a marca dos 440 presentes, realçando que “a generosidade dos portugueses que passaram pelo Wonderland voltou a notar-se este ano”.

“Para nós é importante que o princípio da iniciativa permaneça: que quem deposita o seu presente no evento possa depois segui-lo até ao final, até cada uma das crianças a quem conseguimos chegar. Estamos aqui hoje nesta casa, mas temos 20 casas de acolhimento e um grande conjunto de crianças a quem estas prendas chegam”, acrescentou o responsável.

João Borges, diretor da Casa de Acolhimento Novo Rumo, também ajudou na entrega dos presentes aos mais pequenos, referindo que o mais importante “é fazer do Natal destas crianças um Natal mais feliz”.

“Sabemos que as prendas dão uma conotação e envolvência diferença ao Natal das crianças e é sempre um momento de grande surpresa. Ficam muito ansiosos e vão para a escola à espera do momento em que chegam as prendas do Wonderland. É um dia muito importante para todos”, afirmou.

No final, sobraram papéis de embrulho e sorrisos espalhados pela sala, tanto das crianças da Novo Rumo como dos profissionais que com elas trabalham diariamente.

crianças de casa de acolhimento recebem presentes de natal

Santa Casa disponibiliza 100 frações para arrendamento a preços mais baixos

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa estabeleceu, na passada quarta-feira, dia 19 de julho, um protocolo com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e a Estamo no âmbito do Programa “Arrendar para Subarrendar”, através do qual a instituição vai disponibilizar 100 frações na cidade de Lisboa.

Ana Jorge, provedora, e Ana Vitória Azevedo, vice-provedora da instituição, marcaram presença na cerimónia, que contou também com a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e a ministra da Habitação, Marina Gonçalves.

Cumprindo a obrigação de boa administração e gestão do seu património imobiliário, a Santa Casa presta, através do protocolo assinado no âmbito deste programa, mais um contributo na criação de respostas no domínio da habitação para quem mais precisa.

No total, o programa “Arrendar para Subarrendar” vai lançar 320 contratos com rendas acessíveis entre os 250 e os 900 euros mensais. Além da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, os imóveis em causa pertencem ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e a privados. Segundo Marina Gonçalves, “a maior parte” das 320 casas estão prontas a habitar, ainda que “cerca de cem” necessitem de “pequena reabilitação”.

As casas serão atribuídas por sorteio, mas existirá uma lista de destinatários com prioridade: jovens até aos 35 anos, famílias monoparentais e agregados com uma quebra de rendimentos superior a 20%. O sorteio do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana deve realizar-se no terceiro trimestre deste ano.

O Estado vai arrendar habitações em 16 municípios: Amadora, Cascais, Ílhavo, Lisboa, Marinha Grande, Oeiras, Portimão, Porto, Silves, Sintra, Tavira, Torres Novas, Vila do Bispo, Vila Franca de Xira, Vila Nova de Famalicão e Vila Nova de Gaia.

 

Foto: IHRU

Conhecidos os vencedores do concurso “Todos Somos Diferentes”

Nove estabelecimentos de ensino da rede pública do concelho de Lisboa foram distinguidos na sessão de entrega de prémios da terceira edição do concurso escolar “Todos Somos Diferentes”, que se realizou esta terça-feira, 27 de junho, na Sala de Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Ao todo participaram nesta edição da iniciativa 211 alunos, 34 professores de nove escolas básicas de cinco agrupamentos escolares diferentes da cidade.

Entre os vencedores do 1º escalão (Jardim de Infância), o Jardim de Infância da Escola Básica das Galinheiras venceu o 1º prémio, para apoiar a construção de uma sala multissensorial, e na segunda posição destacou-se o Jardim de Infância d EB Mestre Querubim Lapa, com o projeto “Cozinha na Natureza”.

No 2.º escalão (1º ciclo do ensino básico), a Escola Básica Padre José Manuel Rocha e Melo conquistou o 1º prémio, para aplicar no melhoramento da sala Snoezelen, construída com o prémio conquistado na segunda edição do concurso, a Escola Básica Parque Silva Porto o 2º prémio, para a aquisição de material pedagógico e a fechar o pódio ficou a Escola Básica Mestre Querubim Lapa.

Já no 3.º escalão (2º ciclo do ensino básico), a Escola Básica Quinta de Marrocos alcançou o 1º prémio, com um projeto de leitura e à Escola Básica Marquesa de Alorna coube o 2º prémio, com a iniciativa “Fio a Fio”.

No 4.º escalão (3º ciclo do ensino básico), a Escola Básica Quinta de Marrocos ficou com o 1º prémio, a aplicar num novo projeto de leitura, a Escola de Dança do Conservatório Nacional foi premiada com a segunda posição e no 3º lugar ficou a Escola Básica Marquesa de Alorna, com um projeto de apoio à aprendizagem e inclusão.

Por último, no 5.º escalão (ensino secundário ou equivalente), a Escola Básica e Secundária Gil Vicente alcançou o 1º prémio, para a aquisição de diversos materiais pedagógicos.

Numa cerimónia com vários alunos das escolas vencedoras, Sérgio Cintra, administrador de Ação Social da Santa Casa salientou que “é nos sonhos e nas esperanças das gerações mais novas que encontramos as melhores pessoas de amanhã”, defendendo ainda que “a instituição estará sempre de portas abertas para apoiar projetos e iniciativas que valorizem as pessoas”.

Presentes na cerimónia estiveram, ainda, os representantes dos agrupamentos escolares vencedores e os membros do júri.

Sobre o concurso “Todos Somos Diferentes”

O concurso “Todos Somos Diferentes” foi desenvolvido e enquadrado no âmbito da associação dos Jogos Santa Casa às Lotarias Europeias. Destinado a toda a comunidade escolar da rede pública do concelho de Lisboa, esta iniciativa distingue trabalhos escolares capazes de sensibilizar e mobilizar toda a comunidade educativa para a importância de uma escola integradora e inclusiva das pessoas com deficiência, baseada nos princípios da solidariedade e da diversidade com vista à construção de uma sociedade futura mais coesa e mais justa.

Focado na apresentação de trabalhos coletivos no âmbito da temática “Todos Somos Diferentes”, foram admitidos a concurso trabalhos em suporte multimédia, inovadores, criativos e com impacto social, que traduzissem a temática do concurso e respeitassem os princípios consagrados na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

De acordo com o regulamento, a iniciativa destina-se a crianças e jovens do Jardim de Infância, 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico e ensino secundário (ou equivalente) distribuídos por cinco escalões, de acordo com os níveis de desenvolvimento escolar: a) 1º Escalão – Jardim de Infância; b) 2º Escalão – 1º ciclo do ensino básico; c) 3º Escalão – 2º ciclo do ensino básico; d) 4º Escalão – 3º ciclo do ensino básico; e) 5º Escalão – ensino secundário (ou equivalente).

Os melhores trabalhos, recebem prémios pecuniários. Estes prémios, que vão de 1.000 euros a 4.000 euros, devem ter como objeto a apresentação de projetos a desenvolver na escola, tendo em vista um parque escolar mais inclusivo.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Polo de inovação social na área da economia social

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas