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Santa Casa e NOVA Medical School assinam protocolo de colaboração

Foi assinado esta segunda-feira, 11 de maio, um protocolo de colaboração entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Faculdade de Ciências Médicas da NOVA Medical School da Universidade Nova de Lisboa, com o objetivo de estabelecer uma parceria técnica, logística e financeira, através da realização de testes de despistagem da doença Covid-19 a amostras provenientes dos utentes e trabalhadores das Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI) e do Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) na cidade de Lisboa, e outros locais eventualmente necessários, sob coordenação da instituição.

Neste protocolo, assinado por Edmundo Martinho, provedor da instituição, e por Jaime da Cunha Branco, diretor da Nova Medical School da Faculdade de Ciências Médicas, na presença da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, estabeleceram-se os termos da cooperação entre as duas entidades no que se refere ao apoio às populações mais vulneráveis e expostas no contexto da atual pandemia.

Atendendo à emergência de saúde pública, exigia-se um conjunto de respostas essenciais de apoio à população, nomeadamente aos idosos. Neste contexto, a Faculdade de Ciências Médicas detém os meios e recursos para realizar, em contexto laboratorial, testes de despistagem da Covid-19, instrumento essencial para, junto da população mais vulnerável, poder prevenir, programar e delinear estratégias de mitigação do contágio da população, designadamente nas ERPI e SAD.

Importa sublinhar que a Misericórdia de Lisboa e a NOVA Medical School têm uma longa parceria no âmbito do ensino.

Misericórdia de Lisboa apoia projetos de misericórdias de norte a sul do país

No âmbito do Fundo Rainha Dona Leonor (FRDL), a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai financiar, este ano, projetos nas misericórdias de Vila Nova de Gaia (277.994,26€), Barcelos (300.000,00€), Murtosa (73.291,65€), Pinhel (200.134,80€), Ovar (193.500,00€) Penela da Beira (300.000,00 €), Vizela (108.872,30€), Carregal do Sal (150.000,00€), São Brás de Alportel (300.000,00€), Vila Nova de Poiares (300.000,00€) e Alcácer do Sal (275.000,00€).

Os 11 projetos que vão ser apoiados representam um investimento total de 2.468.793,01 euros, financiamento que vai ser formalizado na quarta-feira, 6 de maio, com protocolos assinados à distância pelos provedores das misericórdias, uma vez que a pandemia da Covid-19 impede a realização da cerimónia presencial.

Inez Dentinho, membro do Conselho de Gestão do FRDL disse, em declarações à agência LUSA, que o apoio “versa sobretudo projetos de inovação social”, financiando a reabilitação das instalações das misericórdias, “desde que, acompanhado dessas obras, aconteçam elementos de inovação social que permitam preparar estes lares para as gerações que as venham a ocupar no futuro também, com Wi-Fi, com circuitos exteriores de exercício, com outras dimensões que provoquem a descoletivização da vida no lar”.

Entre os 11 projetos a apoiar, além da reabilitação do património edificado dos lares e centros de dia, estão ideias para a criação de um espaço de fisioterapia, um centro hidroterapêutico com uma piscina interior onde podem fazer exercício físico e um jardim intergeracional ao lado de um ATL, assim como circuitos de lazer para a prática de exercício físico.

Sobre a escolha destes projetos, Inez Dentinho adiantou que foram repescados do concurso de candidaturas apresentadas em 2019, porque tinham sido aprovados, mas não tiveram verba disponível, uma vez que, de acordo com a ordem de classificação, foram apoiadas as ideias com maior pontuação.

No âmbito do Fundo Rainha Dona Leonor (FRDL), a Santa Casa, desde 2015, já apoiou 154 misericórdias, num investimento que ultrapassa os 23 milhões de euros. Na sua criação, em 2015, operava apenas na área dos equipamentos sociais, mas, a partir de 2017, o FRDL passou a destacar 25% da verba também para a área da conservação do património.

Nascido de um acordo de parceria entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a União das Misericórdias Portuguesas, assinado a 23 de abril de 2014, o Fundo Rainha Dona Leonor vem dar apoio a causas sociais prioritárias das misericórdias de todo o país, cumprindo, deste modo, a vontade da instituição em intervir além das fronteiras da capital.

Em pleno período de pandemia, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a União das Misericórdias Portuguesas reforçaram a sua união, através da campanha “Somos a Casa de milhares de portugueses“. Lançada no passado mês de abril, esta campanha da Santa Casa teve como objetivo reforçar a missão da instituição, bem como a de todas as misericórdias do país. Numa fase em que muitos portugueses recolhem às suas habitações para se protegerem, existe uma Casa que garante que mesmo estando sozinhos, nunca estarão isolados, continuando a apoiar aqueles que mais precisam, empenhando-se diariamente em dar um maior conforto a quem tem de ficar em casa, mostrando a estas pessoas que não estão sozinhas porque a Santa Casa e as misericórdias estão sempre lá, para as apoiar.

Aprender sem sair de casa. Misericórdia assegura acompanhamento à distância

Centenas de educadoras e auxiliares da instituição continuam a garantir a melhor condução e o apoio ao desenvolvimento das crianças “da” Santa Casa. E, aqui, a imaginação não tem limites.

Há uma nova realidade na vida das equipas das creches e jardins de infância da Santa Casa, assim como das crianças que estão, habitualmente, ao seu cuidado. Nos estabelecimentos de apoio à infância da Misericórdia de Lisboa, ainda que à distância, tenta-se manter a rotina que a pandemia quebrou.

O acompanhamento escolar dos mais pequenos é, agora, feito através de comunicações diárias por correio eletrónico ou através de aplicações de mensagens instantâneas. Há todo um leque de propostas de atividades para ajudar a manter as crianças ativas e felizes, mantendo-as, o mais possível, próximas entre si e dos seus cuidadores habituais de “sala de aula”. É esta a fórmula encontrada pelas mais de 480 colaboradoras das 28 creches e jardins de infância da Santa Casa, que continuam a acompanhar as crianças da instituição.

Em alguns equipamentos da Santa Casa, o dia começa com a canção do “Bom Dia”, uma atividade que ocorria antes da pandemia, e que a plataforma WhatsApp ajuda a manter.

Noutros há quem dinamize atividades e converse por videochamada com as crianças e respetivos familiares, para que os laços estabelecidos com os mais pequenos não são sejam quebrados.

Se algumas atividades são diárias, outras como o projeto “Magia dos Afetos” acontecem duas vezes por semana. Aqui, as famílias do CAI Vale Fundão I são convidadas a enviar pequenas mensagens ou vídeos curtos, com o propósito de estimular pensamentos positivos. Já no Centro Infantil de Santos-o-Novo, entre muitas outras atividades, as equipas educativas realizam pequenos filmes com histórias utilizando livros e fantoches, que são posteriormente enviados para as crianças.

Mas, o grande desafio desta nova realidade passa, sem dúvida, por explicar aos mais novos o porquê de estarem confinados em casa, a importância de lavarem frequentemente as mãos, ou o que é, afinal, o tão falado coronavírus. No Centro de Promoção Social Rainha D. Leonor, houve quem adaptasse uma “história graúda” a um livro infantil, onde as crianças facilmente se relacionam com o herói.

Nesta versão de “O Cuquedo e o Coronavírus”, da autoria de uma colaboradora desse estabelecimento, tenta explicar-se quem é o coronavírus e como combatê-lo. As ilustrações que acompanham o conto foram desenvolvidas por 3 crianças e são fundamentais para ajudar a narrar uma realidade infantilizada que termina com final feliz.

São muitas as formas que os profissionais dos equipamentos da Misericórdia de Lisboa tentam utilizar para ajudar os petizes a ultrapassar este período de isolamento. Por estes dias, em que a tecnologia tem sido uma verdadeira aliada, a criatividade é rainha!

Apoio domiciliário, um serviço fundamental no combate ao isolamento

Fazem parte da equipa do Serviço de Apoio Domiciliário da instituição. São a Paula, o António ou a Cândida. Rostos desconhecidos para a maioria de todos nós, mas que são um sorriso e um auxílio para cerca de 1700 pessoas, na sua maioria idosos em isolamento social, que todos os dias abrem as portas das suas casas para receber, de braços abertos, estes “anjos da guarda”.

Atualmente a Santa Casa conta no terreno com a preciosa ajuda de cerca de 400 auxiliares de geriatria e de apoio comunitário. No total, são mais de 2000 os utentes que beneficiam deste serviço.

Tanto a LUSA/JN como o OBSERVADOR destacaram, em reportagens dedicadas, o trabalho do Serviço de Apoio Domiciliário da Santa Casa, dando a conhecer a história de algumas destas equipas.

 

Leia, em baixo, o que diz a comunicação social sobre este tema:

RTP: Profissionais de saúde e auxiliares dizem que idosos estão ainda mais ansiosos e isolados

RR: “Tenho saudades de tudo, até o que era mau seria bom agora”. Quando a solidão nos idosos também é um vírus

ANTENA1: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa dá assistência a milhares de idosos na capital

OBSERVADOR: Isolados, milhares de idosos continuam a precisar de apoio. E continua a haver quem não os abandone

LUSA/JORNAL DE NOTÍCIAS: Os “anjinhos da guarda” que dão a mão à solidão dos idosos em Lisboa

Serviço de apoio psicológico para utentes da Santa Casa já está em funcionamento

Pela especial vulnerabilidade da população mais velha, o isolamento social obrigatório e a necessidade de proteção que lhes é devida, a Santa Casa constituiu uma equipa de apoio psicológico para ajudar utentes que apresentem sentimentos associados à solidão, depressão, ansiedade, medo, tristeza e preocupação, entre outros. Sempre que apresentem algumas das sintomatologias descritas, ou apenas a necessidade de conforto ou apoio emocional especializado, os utentes das respostas sociais (Serviço de Apoio Domiciliário, Centro de Dia e Equipas de Apoio a Idosos) são encaminhados para o “psicólogo de referência” da equipa, para que este os contacte rapidamente.

A linha de apoio especial criada a propósito do surto de COVID-19 conta, numa fase inicial, com cerca de dez psicólogos, distribuídos pelas dez unidades de desenvolvimento e intervenção de proximidade da Santa Casa, e funciona de segunda a sexta-feira, entre as 9h00 e as 17h30.

A instituição tem vindo a acompanhar com preocupação a evolução do surto de COVID-19 e procurado, nas suas mais variadas áreas de atuação, responder aos desafios que este momento de contingência nacional impõe. Desta forma, foram adotadas diversas medidas, de acordo com as orientações da Direção-Geral de Saúde, constantes no Plano de Contingência da Santa Casa, nomeadamente o encerramento de equipamentos e a reorganização das respostas sociais, que afetam os utentes que delas beneficiam.

Atenta aos impactos que estas medidas provocam numa população, já de si, vulnerável e em situação de fragilidade, esta é mais uma medida levada a cabo pela instituição no sentido de mitigar os impactos negativos e apoiar que mais precisa, neste contexto de exceção.

Estamos na rua para cuidar de quem mais precisa

Diariamente, equipas de diferentes âmbitos de atuação da Santa Casa saem para a rua com espírito de missão e de solidariedade. A grande preocupação são os mais vulneráveis e todos aqueles para quem o suporte da instituição são condição essencial.

Neste novo tempo, existem profissionais que são importantíssimos para a continuidade dos serviços mais importantes do dia-a-dia e, muitos deles, estão na essência da Misericórdia de Lisboa.

São médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, ajudantes de lar, psicólogos, fisioterapeutas, animadores, motoristas, cozinheiros, ajudantes de cozinha, operadores de lavandaria, operadores logísticos, entre tantas outras profissões relevantes e que continuam na “frente ativa”. Fazem parte das equipas das estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPI), dos lares residenciais, das casas de acolhimento, do serviço de apoio domiciliário, da unidade de emergência e de atendimento social (no apoio às pessoas em condição de sem-abrigo), dos refeitórios sociais, dos hospitais e unidades de saúde, das unidades de cuidados continuados, apoiando os milhares de utentes da Santa Casa que, mais do que nunca, precisam de ajuda.

Também através de apoio telefónico é desenvolvido um enorme trabalho. A instituição está em contacto diário com todos os utentes de Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário e Equipa de Apoio a Idosos.

Há todo um trabalho, diário e imensurável, realizado em conjunto e em permanência com a Câmara Municipal de Lisboa, as Juntas de Freguesia da cidade, os parceiros da Rede Social de Lisboa, as Instituições Particulares Solidariedade Social (IPSS), as Associações de Proximidade, a Polícia de Segurança Pública, a Cruz Vermelha Portuguesa e todas as entidades que são prestadoras de serviços na instituição, nomeadamente na área da alimentação, limpeza e segurança.

Edmundo Martinho, provedor da instituição, lembra que “o papel da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa será preponderante na ajuda a quem mais precisa, no apoio e cuidado a quem está isolado. A Misericórdia de Lisboa tem uma responsabilidade acrescida a que não pode virar as costas. E, como sucede há mais de cinco séculos, seremos capazes de honrar a História da nossa instituição.”

Hoje, mais do que nunca, continuamos a cuidar de quem mais precisa!

Veja alguns exemplos deste apoio.

Santa Casa mantém a sua ação no terreno em tempos difíceis

Marcando presença no espaço noticioso da Edição da Noite, da SIC Notícias, esta terça-feira, dia 24 de março, Sérgio Cintra falou sobre o impacto do novo coronavírus na ação da Misericórdia de Lisboa, nomeadamente no apoio à população mais desfavorecida e vulnerável da cidade.

Na sua intervenção, o administrador aproveitou também o momento para congratular o empenho de todos os profissionais da instituição que, diariamente, se mantêm no terreno, reconhecendo que “são fundamentais para mitigar algumas situações e não permitir que ganhem uma escala que provoque o pânico”.

Relembrou ainda que, no decorrer de 2019, a Santa Casa, através do projeto RADAR, fez um levantamento exaustivo das pessoas com mais de 65 anos que vivem sós ou acompanhadas com outras da mesma faixa etária, na cidade de Lisboa. Os dados recolhidos mostraram-se essenciais para a instituição, que agora tem vindo a realizar contactos telefónicos, diários, de maneira a ajudar e serenar a população sénior lisboeta. Neste âmbito, “temos, em conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa e as Juntas de Freguesia, prestado apoio na higiene, na alimentação e em algumas compras necessárias para o dia-a-dia, de maneira a evitar que estas pessoas venham para a rua”, frisou o administrador.

Sérgio Cintra adiantou ainda que o Hospital de Sant’Ana, propriedade da Misericórdia de Lisboa, já se mostrou totalmente disponível para receber doentes oriundos do Hospital São Francisco Xavier que necessitam de intervenção no campo do trauma ortopédico. Salientando que o apoio da instituição “obviamente que não tem outro fim que não seja ajudar e sermos complementares ao SNS”, o administrador terminou com importante mensagem de que “todos somos poucos para apostar na prevenção”.

COVID-19 | Novos horários de funcionamento Ação Social

EM ATUALIZAÇÃO

Decorrente da atual circunstância de pandemia provocada pelo novo coronavírus, Covid-19, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa adotou medidas de prevenção e de atuação em vários equipamentos, adaptando os horários de funcionamento ao novo cenário epidemiológico nacional, nomeadamente:

  • Na área de atuação em criança e jovens a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa mantêm em funcionamento, ainda com algumas adaptações as Casas de Acolhimento, o Centro de Capacitação D. Carlos I, os Apartamentos de Autonomia, as Residências Autónomas e a Unidade de Supervisão e Qualificação de Assessoria ao Tribunal. A exceção são as Creches, as Creches Familiares e os Jardins de Infância, que se encontram encerradas, até ao dia 9 de abril.
  • No apoio à franja mais vulnerável da nossa sociedade, os idosos, encontra-se em pleno funcionamento o Serviço de Apoio Domiciliário.
  • Todos os lares (Estruturas Residências para Idosos – ERPI) estão em funcionamento, mas sem visitas autorizadas.
  • Todos os Centros de Dia estão encerrados temporariamente até o dia 9 de abril, no entanto, está a ser fornecida a alimentação a quem necessita deste apoio.
  • Apoio Comunitário às Famílias está a funcionar apenas no âmbito da alimentação.
  • A distribuição de alimentos mantém-se num número mais limitado de polos de distribuição, mas abrangendo os beneficiários de todas as freguesias.
  • Unidade de Emergência encontra-se em funcionamento com algumas adaptações.
  • Encontra-se encerrado ou temporariamente suspenso a Unidade de Promoção do Voluntariado, os Centros de Atividades Ocupacionais, o Centro de Educação, Formação e Certificação (CEFC), O Núcleo de Gestão e Produtos de Apoio e a Aldeia de Santa Isabel (ASI) (com exceção da Casa de Acolhimento e do Lar da aldeia).

 

As medidas agora adotadas vão ao encontro do solicitado pelo Governo Português e seguindo as indicações da Direção Geral de Saúde, sendo igualmente relevante apelar a toda a população para limitar as suas saídas de casa ao estritamente essencial, imprescindível e inadiável.

PERGUNTAS FREQUENTES (FAQs)

  • Quais as entidades com quem estamos a trabalhar em permanência?

Câmara Municipal de Lisboa, Juntas de Freguesia da cidade, parceiros da Rede Social de Lisboa, Instituições Particulares Solidariedade Social (IPSS), Associações de Proximidade, Polícia de Segurança Pública, Cruz Vermelha Portuguesa e todas as entidades que são prestadoras de serviços na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, nomeadamente na área da alimentação, limpeza e segurança.

  • Há colaboradores no terreno e em teletrabalho?

Sim. As situações são analisadas tendo em atenção a possibilidade dos colaboradores fazerem teletrabalho (quando aplicável), terem de prestar apoio a filhos menores de 12 anos, bem como situações de doenças crónicas. Há uma articulação permanente para garantir que o apoio é assegurado em todas as áreas.

  • Alguma referência sobre colaboradores no terreno, por exemplo por função?

Há várias áreas em permanência no terreno, nomeadamente o Atendimento Social, Serviço de Apoio Domiciliário, Apoio a Idosos, Unidade de Emergência, ERPI – Lares, Casas de Acolhimento, Lares Residenciais.

Além dos Colaboradores que estão na linha da frente (AGAC, Técnicos Administrativos, Técnicos Superiores) salientamos, igualmente, os Colaboradores que, em Teletrabalho, (Técnicos Administrativos e Técnicos Superiores) continuam a garantir as suas inestimáveis funções.

Adicionalmente, é realizado apoio telefónico diário a todos os utentes de Centro de Dia, SAD e Equipa de Apoio a Idosos. Há um conhecimento aprofundado dos utentes da Misericórdia de Lisboa, sabendo-se exatamente, e diariamente, aqueles que mais necessitam do nosso apoio, pois numa situação como esta, a vulnerabilidade pode agravar-se de um dia para o outro (daí os contactos diários).

Conheça também os horários de funcionamento das Unidades de Saúde.|EM ATUALIZAÇÃO

Decorrente da atual circunstância de pandemia provocada pelo novo coronavírus, Covid-19, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa adotou medidas de prevenção e de atuação em vários equipamentos, adaptando os horários de funcionamento ao novo cenário epidemiológico nacional, nomeadamente:

  • Na área de atuação em criança e jovens a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa mantêm em funcionamento, ainda com algumas adaptações as Casas de Acolhimento, o Centro de Capacitação D. Carlos I, os Apartamentos de Autonomia, as Residências Autónomas e a Unidade de Supervisão e Qualificação de Assessoria ao Tribunal. A exceção são as Creches, as Creches Familiares e os Jardins de Infância, que se encontram encerradas, até ao dia 9 de abril.
  • No apoio à franja mais vulnerável da nossa sociedade, os idosos, encontra-se em pleno funcionamento o Serviço de Apoio Domiciliário.
  • Todos os lares (Estruturas Residências para Idosos – ERPI) estão em funcionamento, mas sem visitas autorizadas.
  • Todos os Centros de Dia estão encerrados temporariamente até o dia 9 de abril, no entanto, está a ser fornecida a alimentação a quem necessita deste apoio.
  • Apoio Comunitário às Famílias está a funcionar apenas no âmbito da alimentação.
  • A distribuição de alimentos mantém-se num número mais limitado de polos de distribuição, mas abrangendo os beneficiários de todas as freguesias.
  • Unidade de Emergência encontra-se em funcionamento com algumas adaptações.
  • Encontra-se encerrado ou temporariamente suspenso a Unidade de Promoção do Voluntariado, os Centros de Atividades Ocupacionais, o Centro de Educação, Formação e Certificação (CEFC), O Núcleo de Gestão e Produtos de Apoio e a Aldeia de Santa Isabel (ASI) (com exceção da Casa de Acolhimento e do Lar da aldeia).

 

As medidas agora adotadas vão ao encontro do solicitado pelo Governo Português e seguindo as indicações da Direção Geral de Saúde, sendo igualmente relevante apelar a toda a população para limitar as suas saídas de casa ao estritamente essencial, imprescindível e inadiável.

PERGUNTAS FREQUENTES (FAQs)

  • Quais as entidades com quem estamos a trabalhar em permanência?

Câmara Municipal de Lisboa, Juntas de Freguesia da cidade, parceiros da Rede Social de Lisboa, Instituições Particulares Solidariedade Social (IPSS), Associações de Proximidade, Polícia de Segurança Pública, Cruz Vermelha Portuguesa e todas as entidades que são prestadoras de serviços na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, nomeadamente na área da alimentação, limpeza e segurança.

  • Há colaboradores no terreno e em teletrabalho?

Sim. As situações são analisadas tendo em atenção a possibilidade dos colaboradores fazerem teletrabalho (quando aplicável), terem de prestar apoio a filhos menores de 12 anos, bem como situações de doenças crónicas. Há uma articulação permanente para garantir que o apoio é assegurado em todas as áreas.

  • Alguma referência sobre colaboradores no terreno, por exemplo por função?

Há várias áreas em permanência no terreno, nomeadamente o Atendimento Social, Serviço de Apoio Domiciliário, Apoio a Idosos, Unidade de Emergência, ERPI – Lares, Casas de Acolhimento, Lares Residenciais.

Além dos Colaboradores que estão na linha da frente (AGAC, Técnicos Administrativos, Técnicos Superiores) salientamos, igualmente, os Colaboradores que, em Teletrabalho, (Técnicos Administrativos e Técnicos Superiores) continuam a garantir as suas inestimáveis funções.

Adicionalmente, é realizado apoio telefónico diário a todos os utentes de Centro de Dia, SAD e Equipa de Apoio a Idosos. Há um conhecimento aprofundado dos utentes da Misericórdia de Lisboa, sabendo-se exatamente, e diariamente, aqueles que mais necessitam do nosso apoio, pois numa situação como esta, a vulnerabilidade pode agravar-se de um dia para o outro (daí os contactos diários).

Conheça também os horários de funcionamento das Unidades de Saúde.

Um presente de Natal inesperado

À semelhança do que sucedeu em anos anteriores, o mercado de Natal da capital – Wonderland Lisboa – voltou a acolher, em dezembro passado, a campanha solidária “Um presente a Mais para quem tem Menos”. Esta é uma ação dinamizada pela TVI em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Câmara Municipal de Lisboa, que visa proporcionar ainda mais sorrisos às nossas crianças.

A campanha, que terminou no dia 5 de janeiro, convidava os portugueses a oferecerem um brinquedo ou roupa, novo(a) ou em bom estado, a crianças de diversos equipamentos da Misericórdia de Lisboa e, mais uma vez, os portugueses provaram que são generosos e solidários.

António (11 anos), Frederico (14), Nuno (12) e Pedro (14) são algumas das crianças que esperam ansiosamente pela chegada da equipa da TVI. Estão aos pulos de alegria. Vão receber um presente de Natal “tardio”.

À porta do Centro de Acolhimento, em cima das bicicletas de montanha, sem sinal de frio, os miúdos pedalam de um lado para outro. Não escondem algum nervosismo e curiosidade. Perguntam aqui, questionam ali, querem saber o que está nos presentes que haveriam de abrir mais tarde.

Na sala, enquanto esperam, os miúdos vão contando um pouco sobre si. Um pouco nervoso, António diz que, quando visitaram a Wonderland, ficaram a saber que iriam receber um presente de Natal “tardio”. Já o Nuno diz que os presentes inesperados são os melhores. O Frederico e o Pedro preferem contar sobre as notas que tiveram. Alice, de 7 anos, não larga o Bolt, um cão, que é a companhia e a mascote daquela casa. Outra das meninas, a mais velha, fala do seu interesse pela fotografia.

É bastante visível o entusiasmo das crianças com a entrega dos presentes por parte da equipa da TVI e da Santa Casa. Desde jogos de peças a jogos didáticos e livros, as prendas foram muitas.

As crianças da Casa do Acolhimento Agostinho da Motta foram as primeiras a receber as ofertas no âmbito da campanha “Um Presente a Mais para quem tem Menos”. No total, foram angariados 628 presentes que serão distribuídos pelas crianças dos vários equipamentos de apoio à infância da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa, defende que “este tipo de ações é muito importante para as crianças e dá-nos um sentimento de dever cumprido. É um regalo ver estes miúdos abrir os presentes”.

Maria da Cunha, subdiretora da Direção de Comunicação e Marcas, sublinha que esta iniciativa, que acontece desde o primeiro ano da Wonderland, tem sido um sucesso cada vez maior, porque temos cada vez mais brinquedos e roupa para distribuir pelas nossas crianças. É uma alegria poder dar um bocadinho de Natal a estas crianças todos os anos”.

Santa Casa e FPF recolhem fundos para apoiar sem-abrigo

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vão promover uma angariação de fundos para os sem-abrigo na 15.ª jornada do Campeonato de Portugal.

A situação da comunidade de pessoas em situação de sem-abrigo deve ser um compromisso social de todos, pelo que, por cada espetador que assista a um dos 36 jogos que compõem esta ronda do terceiro escalão, marcados para sábado e domingo (20 e 21 de dezembro), a Santa Casa e a FPF vão doar um euro a instituições de auxílio às pessoas em situação de sem-abrigo: Comunidade Vida e Paz, Associação Médicos do Mundo e CASA – Centro de Apoio aos Sem-Abrigo.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a FPF contam com o entusiasmo de todos – associações, clubes, adeptos e órgãos de comunicação social – para ajudar a encher os 36 estádios que vão receber os jogos do Campeonato de Portugal na ronda de Natal.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas