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Trabalhar em colaboração para melhores resultados

O encontro organizado pela UDIP Luz (que abrange na cidade de Lisboa as freguesias de Benfica, Carnide e São Domingos de Benfica), teve como principal objetivo a partilha de conhecimentos entre todos, sedimentando as relações de proximidade entre os vários agentes que compõem a coroa norte da cidade de Lisboa.

A sessão de abertura teve a participação do administrador da Ação Social da Santa Casa, Sérgio Cintra, do presidente da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, António Cardoso, e da diretora da UDIP Luz, Joana Andrade.

Na plateia estavam representantes de vários parceiros da instituição no terreno, como a Polícia de Segurança Pública (PSP), a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, a presidente da junta de Freguesia de Benfica, Inês Drummond, entre outros, bem como diversos técnicos de diversas áreas da UDIP Luz.

Sérgio Cintra lembrou que as instituições “devem ser a voz das pessoas e que esta partilha de saberes é essencial para conhecer as verdadeiras preocupações das pessoas de maneira a atuar em conformidade com o que é efetivamente necessário”.

“A Misericórdia não pode ser vista como uma organização autossuficiente, nós somos uma, por ventura, a mais importante instituição de ação social, na cidade de Lisboa, no entanto só trabalhando em conjunto, como por exemplo as associações de moradores, é que chegamos verdadeiramente às pessoas”, frisou o administrador.

Sérgio Cintra, alertou ainda para a necessidade da intervenção intercomunitária, realçando que “só em conjunto é que é possível avaliar para conseguir uma identificação clara dos problemas, para posteriormente em conjunto criar projetos, métodos e formas de agir para melhorar a vida das pessoas”.

O administrador lembrou ainda aos presentes o projeto “Lisboa, Cidade de todas as Idades” que a Misericórdia de Lisboa tem vindo a desenvolver com a Administração Regional de Saúde, a PSP, a Segurança Social e com a Câmara Municipal de Lisboa, como um bom exemplo de como todos os envolvidos nestas problemáticas devem “partilhar conhecimento e dados” que permitam melhorar as respostas que se dá à população.

Joana Andrade, diretora da UDIP Luz, explicou que o principal objetivo do segundo encontro colaborativo “é ter os técnicos que trabalham na UDIP Luz a partilharem ideias e a debater questões com outros técnicos que diariamente trabalham no terreno e que pertencem a outras instituições e organizações”.

A diretora destacou que as respostas “devem ser enquadradas ao tempo das mesmas”, dando como exemplo as questões da habitação. “Temos tido várias pessoas que nos procuram porque não conseguem pagar a renda. Desde a crise que assolou Portugal há uns anos atrás temos reparado que pessoas que anteriormente tinham alguma qualidade financeira têm visto a sua renda aumentar para cerca de 80% do seu rendimento familiar”.

O resto do dia foi dedicado à discussão das problemáticas identificadas nestas três freguesias: os desafios da habitação, a articulação do social e a saúde e as questões da mediação de conflitos.

À margem do encontro foi plantada uma alfarrobeira de maneira a simbolizar a proximidade colaborativa entre as várias freguesias e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Santa Casa apresenta resposta pioneira

O encontro contou com as presenças do provedor da instituição, Edmundo Martinho, do administrador da Ação Social, Sérgio Cintra, bem como de vários dirigentes da Santa Casa.
O espaço que foi reabilitado e restruturado para esta resposta, tem como principais valências uma residência autónoma com capacidade para sete jovens, uma equipa móvel de apoio para as situações de deficiência que se encontram alojadas nas diferentes respostas da Direção de Infância e Juventude da Santa Casa e, ainda, consultas de pedopsiquiatria.

Para Edmundo Martinho, esta é uma resposta “pioneira e que deve ser motivo de orgulho para toda a instituição”, reafirmando que “a Santa Casa esteve e está empenhada em novas soluções que vão ao encontro essencialmente da pessoa e de quem mais necessita”.

“Esta é uma solução fundamental para este público. Estes jovens, para além de todas as dificuldades que já encontraram, ainda têm o estigma da deficiência associada a eles. Queremos caminhar no sentido de um apoio total à sua autonomia e esta resposta que hoje apresentamos vai nesse sentido”, concluiu o provedor.

O Centro de Capacitação D. Carlos I assume-se como uma resposta que promova condições de normalização de vida, pelo enquadramento dos jovens em apartamentos apoiados e ajustados às suas necessidades. Treinar competências, que contribuem para potenciar a independência funcional destes jovens e promover as competências pessoais e sociais, nomeadamente, em tudo o que envolva a adaptação a contextos de formação profissional.

Um concurso para todas as Gerações

A apresentação do concurso decorreu esta segunda-feira, dia 29 de abril, no Jardim do Príncipe Real, perante uma plateia de cem colaboradores e utentes da Misericórdia de Lisboa. Com o objetivo de promover a intergeracionalidade e combater o idadismo, este é um concurso que desafia ERPIS (Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas), respostas de animação sócio educativa, centros de dia, creches e jardins de infância da Santa Casa a apresentar contributos inovadores que elevem a qualidade do seu serviço e incentivem o trabalho em parceria.

Tal como definiu Sérgio Cintra, administrador da Ação Social, durante a sua intervenção, este é um projeto que insta todos os envolvidos a “pensar a nossa cidade” e a “preparar o futuro de acordo com o sonho que nós temos, a ilusão que temos do que tem de ocorrer quando formos nós [a ser mais velhos e] a necessitar”.

Uma preparação tão essencial que o Mesário exortou, numa tarde marcada por um sol radiante, os presentes a “pensar fora da caixa”. “Temos de pensar no que é que se estão a transformar os equipamentos da Misericórdia de Lisboa e naquilo que nós, individualmente, desejamos, porque todo o trabalho que realizarmos hoje é o trabalho com que vamos lucrar no futuro” referiu Sérgio Cintra.

Na data em que se comemoraram os 10 anos da instituição do Dia Europeu da Solidariedade entre Gerações por parte da União Europeia, o vogal da Ação Social assinalou este momento como sendo “um pontapé de saída” para a instituição. O concurso agora lançado será o ponto de partida de várias ideias que prometem melhorar e reforçar as respostas intergeracionais e anti-idadismo da Santa Casa.

Orquestra Geração: os filhos da música

Faltam 15 minutos para o concerto da Orquestra Geração Santa Casa começar e o público começa a ocupar o seu lugar. Na igreja do Convento de São Pedro de Alcântara, os pequenos músicos já sentem algum nervosismo. Faltam cinco minutos e o burburinho do público já se ouve. “Estou bem assim?”, ouve-se uma voz questionar. “Estamos prontos?”, alguém pergunta. Faltam dois minutos. A energia dos petizes parece criar uma magia única, que preenche os bastidores. É agora. Que comece o espetáculo!

E que espetáculo foi! Se o nervosismo dominou os momentos que antecederam o concerto, a alegria e o orgulho dominaram os rostos de crianças, pais e responsáveis da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) após o espetáculo.

“A música mudou a minha vida. Se não fosse pelo projeto Orquestra Geração eu não poderia nem sonhar estar aqui”, afirma Samuel Goetz, de 10 anos. O violinista ingressou no projeto social Orquestra Geração da SCML há dois anos. O nervosismo inicial antes dos concertos é normal admite o jovem. “Estava com as pernas a tremer”, confessa Samuel. “Hoje foi um dia especial para mim”, diz Samuel sorridente.

Gabriel e Tiago estrearam-se a tocar num concerto. “Os nossos corações batiam mais do que o normal antes do concerto começar”, admitem os violinistas. Satisfeitos pelo resultado final, estes dois meninos anseiam pelo próximo concerto.

Neste grupo de crianças incluem-se filhos de colaboradores, crianças de famílias com intervenção da SCML, e crianças provenientes de casas de acolhimento.

Sérgio Cintra, administrador da Santa Casa, estava visivelmente feliz e orgulhoso com a performance destas crianças. “Já se nota evolução”, diz o administrador. O objetivo é que estas crianças “encontrem na música um caminho e um propósito para as suas vidas”, finaliza.

António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa, afirma que este projeto utiliza a música como veículo de integração social, fazendo chegar a educação e a cultura a grupos socais que não têm acesso ou têm acesso limitado.

A Orquestra Geração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é um projeto a três anos com o objetivo de constituir uma orquestra juvenil da SCML. Para o efeito foi criado um protocolo de colaboração com o Projeto Orquestra Geração Sistema Portugal. A essência do projeto é o trabalho social, a Orquestra Geração não é um conservatório, não é uma escola de música, é um trabalho social que através da música, da prática de orquestra de conjunto, faz um trabalho de grupo, um trabalho social.

Um planeta para todos

Subordinado ao tema “Um Único Planeta para Todos”, o projeto pretende ser um agregador de vontades de vários parceiros, entre eles a Misericórdia de Lisboa, com o intuito de consciencializar entidades nacionais e cidadãos comuns para o uso correto da água e de como o consumo excessivo e desmensurado de um bem comum a todos, como a água, pode “alterar a forma como todos conhecem o planeta”, como afirmou Susana Neto, da APRH, durante a sua apresentação.

“É fundamental que os cidadãos tenham uma consciência crítica sobre os problemas de escassez e das formas de poupar água, de forma sustentável”, concluiu Susana Neto.

O projeto pretende lançar uma abordagem inédita e integradora que irá envolver direta e indiretamente mais de 6000 pessoas de diversas idades e perfis socio-profissionais, nos próximos 18 meses.

Até março de 2020, a APRH, em parceria com diversas instituições, irá mobilizar comunidades experimentais que vão testar dispositivos de redução de caudal em torneiras e chuveiros. Através da análise da evolução mensal dos valores consumidos, será calculada a respetiva Pegada Hídrica.

O apoio domiciliário em debate no XIII Congresso Nacional das Misericórdias

“Em Portugal ainda se organiza o apoio domiciliário em função de modelos orgânicos e não em função da pessoa e dos cuidados que necessita e isso gera uma a degradação dos cuidados prestados”, disse Edmundo Martinho.

Cerca de 700 congressistas participaram no XIII Congresso Nacional das Misericórdias, em Albufeira, no Palácio de Congressos do Algarve, promovido pela União das Misericórdias Portuguesas e que contou com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Na sessão moderada pelo provedor da Misericórdia de Lisboa com o tema “Apoio Domiciliário Medicalizado – Um Paradigma de Modernidade” Edmundo Martinho referiu as perspetivas demográficas que apontam para o envelhecimento da população portuguesa e indicou que o apoio domiciliário deve considerar diferentes áreas dos cuidados.

“Hoje as pessoas necessitam de cuidados que não estão ao alcance de uma só pessoa. É necessário englobar na prestação do apoio domiciliário a inclusão de várias áreas do saber, como a fisioterapia, para além daquilo que são as profissões tradicionais associadas a este tipo de cuidados”, afirmou Edmundo Martinho.

Após a intervenção do provedor da Misericórdia de Lisboa usaram da palavra as oradoras convidadas Helena Bárrios, adjunta da direção clínica do Hospital do Mar e Lia Fernandes, professora da Universidade de Porto, que discutiram os paradigmas que o apoio domiciliário enfrenta nos dias de hoje.

Na sessão de encerramento do congresso o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lembrou que o setor social é “insubstituível” no apoio à população idosa, apontando que o país irá continuar a envelhecer ao longo das próximas décadas.

Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, discursa no Congresso das Misericórdias

“Vai ser preciso ter condições de acolhimento de uma população idosa cada vez mais numerosa, em que os hospitais públicos não devem servir para isso, porque têm outras prioridades, o setor privado não vai servir para isso, na grande maioria dos casos, e o setor social, também aí, é insubstituível”, concluiu o presidente da República.

O Congresso Nacional das Misericórdias decorreu em Albufeira entre os dias 7 e 10 de fevereiro, sobre o tema “Missão, Rigor e Compromisso”.

Conferência de Estimulação Cognitiva – Que futuro?

O Teatro Thalia recebeu a primeira conferência sobre Estimulação Cognitiva organizada pela SCML. Perto de 200 pessoas assistiram à iniciativa que juntou, durante todo o dia e no mesmo espaço, técnicos da Misericórdia de Lisboa e vários especialistas sobre a matéria.

“Mantemos muito viva a convicção que o nosso papel tem de ser, sempre, um papel promotor de autonomia, e autonomia não apenas no sentido físico”, sublinhou Edmundo Martinho, provedor da SCML, numa intervenção onde fez questão de realçar a abordagem holística que esta matéria deve merecer por parte de quem trabalha com o público a que se destina (idosos).

“Se limitarmos o desafio da estimulação cognitiva a uma técnica estamos, seguramente, a perder de vista as outras dimensões que exigem a nossa atenção permanente no sentido de estimular, de manter as pessoas ativas e capazes de desenvolver aquilo que são as suas capacidades cognitivas”, realçou o provedor, para quem esta abordagem tem de estar presente “em todas as nossas ações, desde que a pessoa se levanta até que a pessoa se deita, especialmente em ambiente institucionalizados”.

Um ano depois de as Oficinas de Estimulação Cognitiva (OEC) terem arrancado em 28 equipamentos (lares e centros de dia) da Santa Casa, existem “motivos para estarmos orgulhosos pelo trabalho feito”, como referiu o provedor.
Edmundo Martinho realçou ainda que apesar de ser “um instrumento essencial”, a Estimulação Cognitiva “não pode ser entendida como um momento apenas, tem de ser entendida como uma atitude permanente nos desafios a que somos chamados a responder”.

A mesma opinião foi comungada por Sónia Pérola, psicóloga responsável por esta resposta do Espaço Santa Casa. No final da sua elocução, e depois de apresentar as metodologias que durante o primeiro ano guiaram esta iniciativa de sucesso, a técnica defendeu o alargamento destas oficinas. “Consideramos que esta abordagem, esta visão, deve ser expandida e deve tornar-se prática comum na Santa Casa. Através do desenvolvimento deste projeto, mas também da aplicação de novos programas” sublinhou.

E não faltam razões para multiplicar ofertas nesta área por toda a Misericórdia de Lisboa. Criadas com o objetivo de promover o bem-estar e a qualidade de vidas dos seus participantes bem como, estimular e manter as capacidades cognitivas dos seus integrantes, as OEC começam já a apresentar resultados assinaláveis.

Para além de existirem “melhorias estatisticamente significativas” do ponto de vista cognitivo, entre as 3 avaliações efetuadas aos utentes, também do ponto de vista comportamental há boas notícias, com o comportamento destes utentes a manter-se estável ou mesmo a melhorar durante o seu ano de frequência nas OEC.

Inauguração de Sala do Bem-Estar na Mitra

Com uma função terapêutica, esta sala visa estimular o paciente sensorialmente, diminuindo os níveis de ansiedade e de tensão.

O Polo de Inovação Social -Mitra, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, inaugurou, esta terça-feira, 8 de janeiro, uma sala de bem-estar. O evento contou com a participação do administrador de ação social da Santa Casa, Sérgio Cintra e do presidente da Junta de Freguesia de Marvila.

“A Mitra é um equipamento da Santa Casa que muito nos orgulha e que queremos que esteja em constante evolução. Esta inauguração é um momento simbólico para aquilo que queremos que seja a Mitra, um espaço aberto a todos com uma forte vocação de inovação social”, salientou Sérgio Cintra.

Em breve o Polo de Inovação Social-Mitra, que é composto por um conjunto de vários edifícios, albergará uma “Vila do Impacto”, semelhante ao projeto que foi feito no Convento de São Pedro de Alcântara, a Casa do Impacto.

“Existe aqui ao lado um espaço dedicado ao empreendedorismo, a HUB Criativa do Beato e queremos que a Mitra seja, à semelhança do que já existe no Convento de São Pedro de Alcântara, uma HUB de inovação tecnológica social, aproveitando o que de melhor se cria e se faz na inovação social”, afirmou o administrador.

O administrador agradeceu, ainda, o empenho e a dedicação dos vários departamentos e serviços da instituição, que tornaram realidade esta sala multissensorial, destacando o papel desempenhado pelo Serviço de Gestão de Produtos de Apoio e pelo Departamento de Gestão Imobiliária e Património.

Cristina Vaz de Almeida, diretora do Serviço de Gestão de Produtos de Apoio, destacou que os estímulos cognitivos destas salas são importantes porque “diminuem a ansiedade e o stress melhorando a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas, em qualquer ciclo de vida”.

A sala de bem-estar hoje inaugurada é uma estrutura de relaxamento não farmacológica com vários elementos sensoriais e é composta por sofás de massagens, uma coluna de água, projeção, música e aromoterapia.

Cada elemento da sala foi pensado e estudado para contribuir na redução da ansiedade e stress de pessoas com quadros clínicos e necessidades variadas. A partir dos cinco sentidos do corpo, é trabalhada a capacidade de organizar a capacidade sensorial e de organizar as respostas, conforme a particularidade de cada pessoa.

Esta é a segunda sala de bem-estar que a Misericórdia de Lisboa inaugura. Em 2017, a instituição inaugurou a primeira, no Centro de dia do Alto do Pina, por ocasião do dia mundial dos avós.

Snoezelen: um mundo que se abre aos sentidos

“As salas Snoezelen são o fruto de uma visão cada vez mais abrangente da intervenção na instituição”. Foram as palavras de Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Santa Casa, no primeiro encontro “Snoezelen – um benefício para a intervenção em crianças e idosos”, que decorreu esta quarta-feira, 5 de abril, no Centro de Educação, Formação e Certificação da Santa Casa, em Lisboa.

Organizado pelo Serviço de Gestão de Produtos de Apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), o primeiro encontro Snoezelen visou debater os benefícios das salas multissensoriais no ciclo da vida e promover a partilha de experiências.

Amélia Martins, especialista em Snoezelen, destacou que os estímulos cognitivos das salas Snoezelen são importantes porque dão vida às pessoas. “A memória emocional é a chave do Snoezelen”, considerou.

A estimulação sensorial é utilizada como promotora de relaxamento e lazer, especialmente aos que estão em processos demenciais e, também, numa vertente preventiva e alívio de dor ou facilitadora de aprendizagens ou descobertas de emoções, concluiu.

Snoezelen

O nome difícil tem origem na junção de duas palavras holandesas: cheirar e relaxar. É uma sala equipada com material para estimulação sensorial. Um local feito de luz, sons, cores texturas e aromas, onde os objetos são coloridos e disponibilizados para serem tocados e admirados.

A sala Snoezelen é uma sala multissensorial que proporciona conforto por meio do uso de estímulos controlados. Ao entrar no local, o conceito pode ser compreendido com facilidade. As sensações provocadas são variadas e exploram os cinco sentidos.

Cada elemento da sala foi pensado e estudado para contribuir no desenvolvimento de pessoas com quadros clínicos e necessidades especiais de aprendizagem. A partir dos cinco sentidos do corpo, é trabalhada a capacidade de organizar a capacidade sensorial e de organizar as respostas, conforme a particularidade de cada pessoa.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem três salas Snoezelen: na Obra Social do Pousal, no Centro de Desenvolvimento Comunitário da Charneca e no Centro de Acolhimento Infantil Vítor Manuel.

SCML assina protocolo com a FAPPC

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Federação das Associações Portuguesas da Paralisia Cerebral (FAPPC) assinaram esta terça-feira, 13 de novembro, um protocolo de colaboração no que diz respeito à defesa e promoção das pessoas com paralisia cerebral.

Com este protocolo, assinado pelo administrador da área da ação social da SCML, Sérgio Cintra, e pelo presidente da FAPPC, Abílio Saraiva da Cunha, pretende-se desenvolver um apoio à federação destinado ao desenvolvimento da sua atividade como participante e representante nacional no “SPARCLE 3 – Estudo de Participação de Cidadãos com Paralisia Cerebral a Viver na Europa”.

O SPARCLE 3 é a terceira fase de um projeto que tem como objetivo principal identificar os principais desafios que jovens adultos, entre os 19 e os 29 anos, com paralisia cerebral, enfrentam na transição para sua vida adulta.

Sérgio Cintra sublinhou a satisfação em celebrar este protocolo que, na sua opinião, “faz todo o sentido, dada a existência de objetivos comuns entre as duas instituições, sobretudo no que respeita ao apoio das pessoas com paralisia cerebral”.

Este estudo “vai permitir conhecer as verdadeiras necessidades e desafios que estes jovens sentem quando querem integrar-se na sociedade”, concluindo que “é essencial aprimorar o que estamos a fazer bem e modificar o que não estamos a fazer tão bem”.

“Este é o primeiro passo que queremos dar em estreita colaboração com a Santa Casa. Partilhamos com a Misericórdia a mesma missão e por isso é com grande orgulho que hoje contamos com este parceiro, conhecedor aprofundado desta realidade”, explicou o presidente da FAPPC.

O SPARCLE 3 terá a duração de dois anos e para além de Portugal, participam ainda a Alemanha, a Dinamarca, a França, a Holanda, a Inglaterra, a Itália e a Suécia. A Federação das Associações Portuguesas da Paralisia Cerebral foi a escolhida para representar Portugal, em articulação com a Escola de Saúde da Universidade de Aveiro.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Polo de inovação social na área da economia social

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas