O auditório Carlos Paredes recebeu esta segunda-feira, 14 de maio, o encontro da UDIP Luz, que abrange na cidade de Lisboa as freguesias de Benfica, Carnide e São Domingos de Benfica. A sessão de abertura teve a participação do administrador da Ação Social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), Sérgio Cintra, da presidente da Junta de Freguesia de Benfica, Inês Drummond, e da diretora da UDIP Luz, Joana Andrade.
Na plateia estavam representantes de vários parceiros da SCML no terreno, como a PSP, IPSS, os presidentes das juntas de Freguesia de São Domingos de Benfica e de Carnide, entre outros, bem como diversos técnicos de diversas áreas da UDIP Luz.
O objetivo deste primeiro encontro era promover a partilha de conhecimentos entre todos, sedimentando as relações de proximidade. Sérgio Cintra lembrou que a Santa Casa tem uma organização de 10 UDIP’s na cidade, como uma intervenção assente numa lógica de colaboração governativa ou cogovernação.
O administrador lançou o repto às instituições presentes para que “se encontre em comunidade capacidade de resposta” em áreas como o envelhecimento ou deficiência, alguns dos maiores desafios nas freguesias aqui representadas. Para Sérgio Cintra, o programa Lisboa Cidade de todas as Idades é um bom exemplo de como todos os envolvidos nestas problemáticas devem “partilhar conhecimento e dados” que permitam melhorar as respostas que se dá à população.
A presidente da junta de Freguesia anfitriã, Inês Drummond, destacou a “parceria de longa data com a UDIP Luz”, deixando o desejo de que este encontro permita “refletir diferentes projetos e estratégias em áreas como o atendimento social, o empreendedorismo, o envelhecimento ou a deficiência”, potenciando uma “partilha enriquecedora para todas as instituições”.
Joana Andrade, diretora da UDIP Luz, abriu os trabalhos fazendo um enquadramento da população que procura os serviços e as principais problemáticas sociais identificadas. A responsável explicou que a manhã se dividia em dois momentos: primeiro apresentar a atividade da UDIP Luz e um segundo, com a participação de Carla Ribeirinho, da Universidade Lusófona, permitindo desta forma fazer “uma ligação entre as questões mais práticas e a Academia”.
A diretora sublinhou que, estando neste encontro “subjacente a questão de que partimos de instituições diferentes, pretendemos encontrar linhas de pensamento comum”, destacando a relação da Misericórdia de Lisboa com as diversas entidades no terreno.
A tarde foi dedicada à discussão das problemáticas identificadas nestas três freguesias: os desafios da Saúde Pública em contexto de vulnerabilidade, os desafios do Processo de Envelhecimento em contextos de grande isolamento e Vulnerabilidade social e Deficiência na Idade Adulta – Pistas para o Futuro.
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