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Fundação Benfica distribui presentes às crianças da Santa Casa

Tudo começou com 100 cartas ao Pai Natal do Benfica, escritas por crianças das Casas de Acolhimento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A Fundação Benfica distribuiu as cartas pelos atletas das modalidades de futsal, andebol, hóquei em patins e pela equipa de futebol feminino e, na semana do Natal, as prendas chegaram a nove Casas de Acolhimento pelas mãos de algumas das estrelas do Benfica.

Para os mais pequenos a surpresa foi ainda maior, uma vez que foi retomada uma tradição interrompida pela Pandemia e foram os próprios atletas a levar em mão os presentes para oferecer às crianças. Cada casa recebeu ainda uma camisola personalizada da Fundação, com o seu nome inscrito.

António Santinha, diretor da Unidade de Autonomização da Direção de Infância, Juventude e Família da Santa Casa, sublinha que “o impacto da presença dos atletas do Benfica nas casas tem sido muito apreciado pois muitos são adeptos do Clube e podem ver os seus ídolos das modalidades”.

O responsável enaltece o cuidado que, quer atletas, quer colaboradores da Fundação Benfica e da BTV colocaram nesta iniciativa: “por outro lado, para nós tem sido muito interessante a preocupação dos atletas e colaboradores na escolha exata do presente que a criança havia pedido, faz com que a atividade pareça mágica”, refere.

Acolher uma criança é dar e receber amor

“Dar é receber”. Esta é uma das mensagens transmitidas na nova campanha do LX Acolhe, da Misericórdia de Lisboa. São três palavras que traduzem na perfeição o objetivo que fez Vera e Paulo, Marta e Sérgio embarcar na missão de acolher uma criança: dar amor, mas também recebê-lo. Só assim, com a ajuda de famílias que tenham muito afeto para dar e receber, é que o acolhimento familiar da Santa Casa consegue promover os direitos das crianças, proporcionando-lhes um ambiente familiar, indispensável ao seu bem-estar físico e emocional.

Receber uma criança é dar-lhe o afeto, segurança e a confiança essenciais ao seu desenvolvimento. É fazer a diferença. O acolhimento familiar é uma solução temporária, mas essencial para defender crianças em perigo. Nos casos em que é necessário encontrar uma alternativa à sua família, o acolhimento familiar constitui-se como medida prioritária de colocação de uma criança, decorrendo até que a família da criança desenvolva condições para dela voltar a cuidar ou, caso tal não se revele viável, se identifique outro contexto familiar com caráter permanente.

Vera e Paulo sabiam do caráter transitório e temporário que o acolhimento familiar implica. Hoje, o Luís (nome fictício) já não corre pelos corredores da casa deste casal, uma vez que regressou para a família de origem. Na memória de Luís, a Vera e o Paulo ficarão sempre como duas pessoas que foram fundamentais num período difícil daquela criança. Para o resto da vida, Vera e Paulo recordarão sempre aquela criança com o carinho e amor que ela merece.

“Sem dúvida que pondo tudo na balança, a parte positiva, a parte boa, ganha sempre. Ele percebe qual foi a nossa missão naquele espaço de tempo. E isso não tem valor. Ele percebe que a Vera e o Paulo são amigos”, confessa o casal.

Desde 2006 que Portugal tem vindo a assistir a uma diminuição do total das famílias de acolhimento existentes, fruto da ausência de investimento político na sensibilização da comunidade para uma cultura de exercício de cidadania e de corresponsabilização de todos na proteção da infância, o que permitiria a renovação do universo de famílias de acolhimento.

Em 2018, existiam cerca de 150 famílias de acolhimento em todo o país. Só no distrito de Lisboa, 1250 crianças estavam à procura de uma família de acolhimento. Em 2020, esta tendência inverteu-se. Para tal terá contribuído o lançamento pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa da campanha de sensibilização da comunidade e captação de candidatos a famílias de acolhimento, em novembro de 2019. Em dois anos, o Programa LX Acolhe reuniu quase 70 famílias que acolheram já mais de 80 crianças.

 

Matay no Alta Definição. O cantor que juntou a sua voz às das crianças da Santa Casa

Ruben Matay Leal de Sousa, ou simplesmente Matay (de 35 anos), é um nome bem conhecido no seio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ou não fosse um dos mais de 6 mil colaboradores que integram a instituição. Licenciado em animação sociocultural, é às crianças da Santa Casa que dedica grande parte do seu tempo. Primeiro no Centro Social Polivalente do Bairro da Boavista, mas desde há quatro meses no Centro de Acolhimento Familiar do Bairro Alto, totalizando 15 anos “de intervenção social por Boas Causas”, como faz questão de afirmar.

Ruben Matay

“Faço parte daquele conjunto de pessoas que faz realmente aquilo que gosta! Eu escolhi este emprego, pois é isto que me completa!”, assegura o cantor, que era presença assídua em vários eventos e concertos organizados pela Santa Casa, antes da pandemia se ter instalado no mundo. Nessas ocasiões, poucos eram os elementos do público que não se juntavam à sua voz, nem que fosse para cantar o refrão de “Eu queria dizer que não | Mas não consigo” ou a letra de “O que tu dás” ou “Perfeito”, este último, tema que “levou” ao Festival da Canção, em 2019.

Artista amplamente reconhecido em Portugal, “o cantor da Santa Casa” foi a estrela do Programa Alta Definição, transmitido na SIC, no último fim de semana de janeiro. Numa entrevista intimista, emotiva e reveladora, Matay relatou as dificuldades que enfrentou na infância, descreveu a importância da música na sua vida, desvendou o papel da Misericórdia de Lisboa no seu crescimento pessoal, revelou já ter sido vítima de racismo e discriminação, e muito mais…

Assista aqui à entrevista e fique a conhecer um pouco melhor o artista e colaborador da Santa Casa, aqui.

 

Na bola da final da Taça da Liga estavam os sonhos das crianças do CMRA

Além do confronto entre Sporting CP e SL Benfica, as atenções da final da Allianz Cup 2021-2022 também estiveram voltadas para a bola de jogo. No esférico necessário para os craques das duas equipas brilharem no relvado, estavam desenhados os sonhos das crianças ao cuidado do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), que aproveitaram cada espaço branco da bola para ilustrarem as suas relações com o futebol. A bola única resulta de uma iniciativa da Fundação do Futebol e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que deram um toque especial à final da Taça da Liga.

desenhos de crianças do CMRA na bola da final da taça da liga

O objetivo é transmitir uma mensagem de esperança para estas crianças e jovens, que, diariamente, enfrentam grandes desafios nos seus tratamentos de reabilitação. Luís Estrela, coordenador da Fundação do Futebol, vê esta iniciativa como uma forma de colocar as crianças e jovens do CMRA no epicentro do jogo de futebol, ao mesmo tempo que demonstra que “o futebol é muito mais que 90 minutos”, pois o espaço mediático que o futebol ocupa “dá-lhe a responsabilidade de intervenção na sociedade”.

Mas a participação especial dos utentes ao cuidado do CMRA na Taça da Liga não ficou por aqui. Adeptos especiais puderam dar um apoio especial às equipas finalistas da Allianz Cup 2021-22. À chegada ao Estádio Municipal de Leiria, nos dois jogos da final four e na grande final, os jogadores do Sporting CP, SL Benfica, CD Santa Clara e Boavista FC procederam à interação, através de videowall, com utentes do CMRA e do Centro de Capacitação D. Carlos I, equipamento sob a alçada da Misericórdia de Lisboa.

Ruben Amorim cumprimenta utentes do CMRA

Veja o vídeo

Créditos vídeo: Twoplay

Equipa feminina de futebol do Sport Lisboa e Benfica leva alegria às crianças da Santa Casa

É fácil entender quem afirma que o melhor do mundo são as crianças. São anjos em todos os sentidos. Na forma como fantasiam, como riem, como se entregam ao brincar e à festa, como se surpreendem e espantam. Como pedem mimo e colo. E é impossível não invejar o jeito, despido de preconceitos e de pré-juízos.

Simplificando. Não é difícil fazer uma criança feliz. Tudo é possível para os mais pequenos. Tudo é magia. E não precisa de ser o melhor presente ou o mais caro. Basta ouvi-las e acreditar… foi isso que a Fundação Benfica e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa fizeram em conjunto. Ouviram e acreditaram na magia das crianças. E realizaram pequenos sonhos, através de uma ação solidária.

Fruto do contexto em que vivemos, não foi uma visita presencial. A entrada pela chaminé fica para 2022. Desta vez, foi apenas uma videochamada, mas encheu o coração de todos. Lúcia Alves e Catarina Amado trocaram as botas de futebol por um trenó virtual e deixaram os miúdos num estado de alegria suprema. As jogadoras do clube da Luz fizeram de Pai Natal e levaram alegria e espírito natalício a cerca de 15 crianças da casa de acolhimento residencial “A Nossa Casa”, na passada sexta-feira, 17 de dezembro. A estes miúdos juntaram-se ainda crianças de outras três casas de acolhimento residencial da Santa Casa: São Francisco de Assis, Novo Rumo e Rainha Santa.

Esta iniciativa insere-se no âmbito de um protocolo entre a Fundação Benfica e a Santa da Misericórdia de Lisboa. Foram abrangidas cerca de 110 crianças das casas de acolhimento e das equipas de Apoio à Família. Todos os presentes são personalizados. As 110 crianças ao cuidado da Santa Casa escreveram cartas para a Fundação Benfica a pedir os presentes mais desejados. Veja o exemplo de uma carta em baixo.

Teatro para os mais pequenos no conforto do sofá

Precisa de ideias para animar os mais pequenos, o Teatro D. Maria II ajuda-o. À semelhança do que aconteceu no primeiro confinamento geral, em março e abril do ano passado, o D. Maria II regressa com a “Salinha Online”, que a partir de sábado, dia 30 de janeiro, vai voltar a apresentar mais de vinte histórias pensadas para os mais pequenos e realizadas por diversos artistas, a partir das suas casas.

A “Salinha Online” é uma iniciativa do D. Maria II e do Grupo Ageas Portugal, na qual o acesso a todas as histórias é gratuito e transmitido na plataforma Vimeo.

Antes disso, e já nesta sexta-feira, dia 29 de janeiro, na “Sala Online” sobe ao palco a última criação da encenadora Mónica Calle – Carta – que teve duas representações em antestreia antes de decretado o confinamento, e que teria salas esgotadas. A peça, que estará disponível para visualização até 12 de fevereiro, tem um valor de três euros e os bilhetes podem ser adquiridos através da plataforma bol.

Aos domingos, o teatro vai recuperar as memórias de pessoas de diferentes gerações, ligadas à história do D. Maria II e às profissões do teatro, no projeto Corrente de Transmissão.

Moderada por Maria João Guardão, a primeira conversa será entre a jovem atriz Carolina Passos Sousa e o ator do elenco residente do D. Maria II, José Neves. O Corrente de Transmissão pode ser visto no canal de Youtube do teatro.

Durante este período de confinamento, são ainda disponibilizados o “Teatra”, um podcast do D. Maria II onde, quinzenalmente, Mariana Oliveira conversa com diferentes personalidades ligadas à área da cultura nacional.

De realçar ainda que algumas das peças apresentadas, ao longo desta temporada, estarão também disponíveis numa versão com interpretação em Língua Gestual Portuguesa e Audiodescrição.

“Um dia inesquecível”. Jogadores do Benfica alegram Natal de crianças da Casa do Restelo

“Fazem ideia da surpresa que temos para vocês?”, atira o diretor da Casa do Restelo, João Freire, em jeito de desafio às crianças que vivem nesta unidade de acolhimento, a mais recente da Santa Casa. “Tem sido muito difícil manter o segredo. Eles perceberam que alguma coisa vai acontecer”, confessa.

Ainda que com muita dificuldade, a surpresa manteve-se em total secretismo até ao final da tarde, altura em que algo muito especial aconteceu. Sentadas no chão, cerca de dez crianças olham ansiosamente para a imagem projetada na parede, onde esperam pelo desvendar do mistério.

Eis que na tela surgem Everton e Samaris – em representação de toda a equipa de futebol profissional do Sport Lisboa e Benfica-, dois jogadores que, este ano, proporcionaram um Natal especial a estes jovens.

A inquietude que sentiam antes da conversa com os jogadores rapidamente dá lugar a momentos de euforia. Entre abraços e pulos de alegria, as perguntas e as confissões sucediam-se: “Não acredito no que estou a ver; Everton, sou teu fã; hoje é um dia inesquecível; Samaris, dás-me a tua camisola?”.

Everton e Samaris têm presentes para entregar. A julgar pela felicidade das crianças na hora de abrir as prendas, os “pais natais de serviço” parecem ter correspondido aos desejos destes miúdos. Mas o melhor presente acabaria por chegar minutos antes do adeus aos jogadores: uma camisola do Benfica assinada pelo plantel, onde nas costas se lê “Casa do Restelo”.

“Foi uma bonita surpresa, que os marcará para sempre. Receber as prendas “das mãos dos seus heróis” ganha toda uma nova dimensão e prova que é a dimensão humana que verdadeiramente nos traz alegria”, realça João Freire.

A tradição manteve-se, ainda que à distância. Desta vez, devido à Covid-19, a interação com os jogadores do clube da Luz foi restringida a uma videochamada, algo que, numa situação normal, não aconteceria. Em 2019, por exemplo, Carlos Vinícius e Nuno Tavares marcaram presença na Casa dos Plátanos, numa ação recheada de felicidade.

Apesar da pandemia, o protocolo entre a Fundação Benfica e a Misericórdia chegou a cerca de 100 crianças da cidade de Lisboa, durante o ano de 2020.

A festa do râguebi voltou a Lisboa e os jovens da Santa Casa não faltaram à chamada

Aos 12 anos, Duarte Semedo nunca tinha jogado râguebi. Tão pouco conhecia as regras associadas ao desporto. A estreia na modalidade aconteceu no passado dia 17 de outubro – previsto inicialmente para 4 e 5 de abril, mas alterado devido à Covid-19 -, na 12.ª edição do “Portugal Rugby Youth Festival” (PRYF), que decorreu no Estádio Universitário de Lisboa. Dia especial para este e para outros nove jovens da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que tiveram a oportunidade de praticar algumas atividades relacionadas com o râguebi, ainda que num formato diferente do habitual.

Devido às medidas de precaução relacionadas com a Covid-19, fizeram-no sem estabelecer contacto físico. Mas como é possível evitar o contacto numa modalidade onde a forma de parar um jogador é a placagem? Foram criadas várias atividades para estes jovens, de forma a poderem experienciar a modalidade e realizarem algumas das técnicas mais praticadas no râguebi. “Estivemos a atirar a bola para uma piscina, a fazer passes com a bola e a derrubar uma almofada, como fosse uma placagem a jogadores de râguebi”, conta o jovem Duarte.

Para a técnica da Unidade de Intervenção Familiar da Santa Casa, Sandra Estaca, este tipo de atividades traz vários benefícios às crianças, sobretudo sociais, uma vez que permite “prevenir comportamentos desviantes através do desporto, desenvolver a autoestima e o relacionamento interpessoal”. Permitem ainda que algumas crianças tenham contacto com um desporto que, normalmente, não praticam. “Para alguns miúdos foi a descoberta de um novo jogo. As novas experiências permitem-lhes abrir novos horizontes”, destaca.

Mas se para uns o râguebi é novidade, para outros foi um regresso à competição. Ricardo Cardoso, 11 anos, esteve na edição de 2019, em tudo “diferente à de 2020”. Lembra que em 2019 “foi melhor”, sobretudo porque “não havia Covid”. A pandemia limitou a diversão dos jovens da Santa Casa, mas não só. Por norma, o PRYF reúne cerca de três mil jovens jogadores de mais de cem equipas dos cinco continentes, em Lisboa, algo que não foi possível concretizar em 2020.

As condicionantes impostas pela Covid-19 obrigaram a organização do evento a encontrar estratégias para que, ainda que de forma diferente, o râguebi pudesse ser celebrado. Desta feita, o festival teve uma forte vertente online, onde as plataformas digitais do evento foram aproveitadas para envolver os amantes da modalidade.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

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