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Jogos Santa Casa juntam-se ao Caixa Alfama e promovem festival mais inclusivo

O maior Festival de Fado do país está de regresso a Alfama nos dias 27 e 28 de setembro, e os Jogos Santa Casa (JSC) voltam a associar-se a este evento.

Como patrocinador oficial, os Jogos Santa Casa dão nome a dois palcos do festival. O Palco Lotaria, situado no Centro Cultural Dr. Magalhães Lima, homenageia o mais antigo jogo da Misericórdia de Lisboa, com valores intrinsecamente ligados à cultura, ao fado e à tradição portuguesa. Ali vão atuar nomes como Miguel Ramos, António Pinto Basto, Ana Margarida Prado e Nuno Guerreiro.

Por seu lado, o Palco Jogos Santa Casa – Espaço Boa União vai acolher novos talentos da música nacional vindos das escolas de fado, como são os casos de Ana Lopes, Flávia Pereira, Lara Rodrigues e Leonel Barata.

À semelhança de anos anteriores, e refletindo o seu papel na área da responsabilidade social, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa irá prestar acompanhamento especializado, promovendo a acessibilidade e a inclusão do Festival através da interpretação em Língua Gestual Portuguesa de todos os concertos do Palco Principal, assim como de uma zona reservada neste palco para pessoas surdas e com deficiência. Além disso, a Misericórdia de Lisboa garante bilhetes gratuitos para acompanhantes de pessoas com deficiência com grau de incapacidade igual ou superior a 60%, proporcionando ainda cinco palcos acessíveis a pessoas com mobilidade condicionada: Palco Caixa (Terminal de Cruzeiros de Lisboa); Palco Ermelinda Freitas (Rooftop do Terminal de Cruzeiros de Lisboa); Palco Amália (Auditório Abreu Advogados); Museu do Fado e Palco Santa Maria Maior (no Largo do Chafariz de Dentro).

Por fim, a Marcha Santa Casa, composta por utentes e colaboradores, vai voltar a encher as ruas de cor e alegria, com um desfile entre o Palco Lotaria e o Largo Chafariz de Dentro (Museu do Fado).

Conheça o programa do Caixa Alfama aqui.

Crítico cultural Augusto M. Seabra morre aos 69 anos

Morreu o crítico cultural e programador artístico Augusto M. Seabra, vítima de complicações prolongadas de saúde. Com 69 anos, completados no passado mês de agosto, vivia atualmente na Residência Sta. Joana Princesa, um equipamento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Augusto M. Seabra, nascido a 9 de agosto de 1955, formou-se em Sociologia e tornou-se crítico musical nos anos 70, estendendo posteriormente a sua crítica à área do cinema. Colaborou com vários jornais e foi colunista, dedicando-se mais tarde à programação. A título de exemplo, Augusto M. Seabra ocupou o cargo de produtor executivo do Departamento de Programas da RTP, colaborando também em espetáculos de teatro musical.

Marcelo Rebelo de Sousa reagiu à morte do crítico cultural com uma nota no site da Presidência da República, na qual refere que “Augusto M. Seabra encarnou como poucos no Portugal contemporâneo a figura do crítico cultural”.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lamenta o desaparecimento de uma figura notável, que muito deu à sociedade portuguesa.

Oferta sociocultural da Santa Casa não para em agosto

Assim, por exemplo, no âmbito das atividades físicas e desportivas, pode optar por Ginástica Adaptada, no Centro de Dia Nossa Senhora dos Anjos (CRNSA). Todas as terças-feiras, das 11h00 às 12h00, esta atividade, desenvolvida em parceria com a Unidade de Promoção do Voluntariado, é especialmente projetada para pessoas com mobilidade condicionada.

Também no CRNSA, e para estimular a mente, tem lugar o programa AtivaMente, às quartas-feiras, das 15h00 às 16h00. Mantenha sua mente ativa e engajada com atividades de estimulação cognitiva em grupo. Utilizando provérbios populares, adivinhas, jogos como o jogo da forca e STOP, cada sessão é uma oportunidade de aprender e divertir-se num ambiente interativo e dinâmico.

Já no Centro de Desenvolvimento Comunitário Bairro dos Loios, oferece-se a atividade ‘Caminhar para Ser Feliz’. Às terças e quintas-feiras, das 10h00 às 11h00, desfrute do ar livre com as caminhadas revitalizantes pelas hortas, ruas e parques públicos do Bairro dos Loios e arredores. Esta atividade não só promove a saúde física, como também oferece uma oportunidade de socialização e conexão com a natureza.

Venha fazer parte destas atividades enriquecedoras e experimente uma nova forma de viver com mais saúde e alegria.

Pode consultar toda a programação da agenda aqui.

Equipamentos sociais da Santa Casa oferecem cultura para todos neste verão

À semelhança dos meses anteriores, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa preparou um vasto leque de atividades culturais para os meses de julho e agosto, sempre com o objetivo final de, por um lado, divulgar as atividades que decorrem nos seus equipamentos sociais, e, por outro, contribuir para o direito universal à Cultura.

Assim, os eventos nesta edição da agenda sociocultural variam desde exposições de arte e concertos musicais até palestras, workshops e eventos comunitários. A diversidade cultural oferecida pela Santa Casa nesta programação é a prova da vitalidade dos seus equipamentos sociais, nos quais a mistura de culturas e gerações resulta em momentos únicos.

“Acreditamos que a cultura é um direito fundamental de todos, independentemente da idade, origem ou condição social. Por isso, convidamos todos a conhecer a nossa agenda e a participar nos nossos eventos”, refere Rita Prates, vice-provedora com o pelouro da Ação Social.

Conheça o programa completo.

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Agenda sociocultural julho/agosto

Igreja de São Roque recebe concerto do grupo “Altos do Bairro”

A Igreja de São Roque vai receber amanhã, dia 2 de julho, às 19 horas, o grupo “Altos do Bairro”, que junta um arquialaúde, uma tiorba, um violoncelo, um cravo e duas sopranos, para um concerto onde interpretarão a obra “Leçons de Ténèbres”, de François Couperin.

Este é um concerto evocativo da Temporada Música em São Roque, considerada uma das melhores e mais antigas temporadas de música clássica de Lisboa, que se realiza anualmente em novembro e que já vai na sua 35.ª edição. O concerto é gratuito e a lotação é limitada aos lugares disponíveis.

Esta obra foi composta em 1714, para a liturgia da Semana Santa na Abadia Real de Longchamp, em que Couperin escreveu, como era habitual na época, leçons para quarta, quinta e sexta-feira santas. No entanto, apenas a de quarta-feira resistiu ao tempo.

As “Leçons de Ténèbres” usam o texto em latim (que será lido com pronúncia francesa) do livro de lamentações do Antigo Testamento, em que o profeta Jeremias lamenta a destruição de Jerusalém pelos Babilónios (587 D.C.), apelando, alegoricamente, ao sofrimento dos três dias entre a crucificação e a ressurreição de Jesus Cristo. Cada verso latino é precedido por uma inicial do alfabeto hebraico que, num longo melisma, dá início a cada secção musical.

Esta é uma das várias atividades previstas nas comemorações dos 526 anos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Open Conventos começa em “pausa e silêncio”

Depois de 2019 e 2023, o Open Conventos volta, este ano, a abrir as portas a 36 edifícios conventuais espalhados pela cidade de Lisboa, numa iniciativa conjunta levada a cabo pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, Quo Vadis – Turismo do Patriarcado e Instituto de História de Arte da Universidade Nova de Lisboa.

A terceira edição deste evento arrancou esta quinta-feira, num dia marcado, sobretudo, pelo tema de reflexão escolhido para 2024: “’pausa e silêncio’” vai ser trabalhado pela Direção da Cultura de uma forma contínua neste ano e no próximo, com várias iniciativas”, explica-nos Helena Mantas, diretora de Serviço de Públicos e Desenvolvimento Cultural da Santa Casa.

“Este é um tema que nos faz todo o sentido. Estamos a falar de conventos, de mosteiros, de locais onde as pessoas vivem em comunidade, onde o ritmo é o que a regra determina, mas que é sempre um ritmo de pausa, porque a pausa prende-se com a questão da reflexão, do olharmos para nós próprios, de olharmos para os outros. A pausa marcada, por exemplo, pela pontuação, pelas vírgulas, pelos pontos finais. Por outro lado, o silêncio é um elemento fundamental na existência e na reflexão também. Ele está na música, está na escrita. Ou seja, estes dois elementos, pausa e silêncio, são cruciais e merecem uma reflexão cuidada hoje em dia, até porque a nossa sociedade, em particular nos centros urbanos, não valoriza a pausa e o silêncio, pelo contrário. Há muito ruído, muito barulho permanentemente, e um ritmo muito, e cada vez mais, acelerado”.

Foi precisamente esta ideia de ‘pausa e silêncio’ que serviu de mote para a conversa no espaço Brotéria, que juntou pessoas de áreas muito diferentes: “a escritora Ana Margarida Carvalho, a maestrina adjunta Inês Tavares Lopes do Coro Gulbenkian, o P. João Norton SJ da Brotéria – que é também arquiteto – e duas monjas de Belém, a irmã Anatália e a irmã Maïlys, que participaram por Zoom a partir do convento onde estão, no Couço (Alentejo)”.

Open Conventos - Brotéria

“Tivemos a questão da escrita e da leitura, da música (a pausa e o silêncio na música), a arquitetura como elemento fundamental no Open Conventos – a forma como nos facilita a pausa e o silêncio, sendo que nos espaços conventuais tal era feito de uma forma muito inteligente, com zonas que estavam pensadas explicitamente para isso -, e ainda o testemunho de duas monjas, que trocaram uma vida muito ativa pela pausa e pelo silêncio”, descreve Helena Mantas.

Ao início da noite, no Convento de São Pedro de Alcântara, teve lugar uma sessão de cinema, com o filme O Grande Silêncio, de Philip Groning, uma história que se desenrola num convento em França, e que centra a sua mensagem “no silêncio e na sua importância. Parece que muitas vezes temos medo dele, mas a questão é exatamente a contrária: o silêncio não é para ter medo. É para usufruir”, aconselha-nos a responsável da Santa Casa.

Open Conventos - filme

Nesta sexta, arrancou já a maratona de visitas e itinerários, com grande parte deles já esgotados. “O Open Conventos conseguiu, em apenas três anos, estabelecer uma dinâmica própria. Neste ano, por exemplo, ainda quase não havia programa e já havia grupos nas redes sociais a juntarem-se para as inscrições. Creio que conseguimos tornar esta iniciativa num programa que é já esperado pelas pessoas, o que diz bem da sua qualidade”, refere Helena Mantas.

Tal como em edições anteriores do Open Conventos, haverá visitas a edifícios emblemáticos, como a Assembleia da República ou o Palácio das Necessidades, onde funciona o Ministério dos Negócios Estrangeiros, edifícios que já foram antigos mosteiros.

Nas novidades deste ano está uma visita ao Colégio Almada Negreiros, que é um edifício dos Jesuítas que foi construído no século XIX para ser um colégio e que hoje é a Igreja de Santo António de Campolide.

Se ainda não se inscreveu, faça-o aqui e aproveite as poucas vagas que ainda restam.

Open Conventos - relíquias

Comemorou-se ontem o Dia da Cultura Santa Casa

A Misericórdia de Lisboa decidiu instituir o Dia da Cultura Santa Casa a 2 de maio, dia em que a rainha D. Leonor, fundadora da instituição, celebraria o seu aniversário.

Esta primeira edição da efeméride foi marcada pela inauguração, no Museu de São Roque, da exposição “não relíquias? relíquias? quase relíquias? o doutor Sousa Martins, o padre Cruz e a madre Luiza Andaluz”, uma mostra que dá continuidade à investigação do projeto reliquiarum, também patente naquele espaço, e que pretende responder a quatro objetivos fundamentais: conhecer a coleção de São Roque; reconhecer a rede de relíquias e de relicários no espaço de Portugal; mobilizar conhecimentos e implementar boas-práticas de inventariação, estudo, conservação, exposição e disseminação; e colocar São Roque, as suas relíquias e relicários no centro das culturas nacionais e internacionais em torno destas realidades.

A mostra que abriu ao público nesta quinta-feira é comissariada por António Camões Gouveia (responsável também pelo projeto reliquiarum) e explora como é que um médico caridoso mas sem fé, um santo popular ainda em vida e uma mulher empreendedora e fundadora de uma ordem religiosa deram origem a relíquias que merecem a atenção de seguidores e devotos.

O Dia da Cultura Santa Casa também foi marcado pelo concerto dirigido, executado e interpretado pelo Maestro Martim Sousa Tavares e pelo quarteto Pluris Ensemble, para a obra musical “Quatuor pour la fin du temps” do compositor francês Olivier Messiaen, que decorreu na Igreja de São Roque.

Igreja de São Roque acolhe concerto de música sacra mozarteana

A Igreja de São Roque recebe este sábado, 16 de março, um concerto do coro do Teatro Nacional de São Carlos e da Orquestra Sinfónica Portuguesa, com composições de Wolfgang Amadeus Mozart.

Designado como “Missa da Coroação”, o reportório é composto por uma das mais significativas composições no domínio da música sacra mozarteana, escrita no final do século XVI. O título foi atribuído na Corte Imperial em Viena, após a obra se ter tornado indispensável nas coroações imperiais e reais.

O concerto do coro e da orquestra será conduzido por Bruno Borralhinho, com Marcelina Román (soprano), Linsey Coppens (meio-soprano), Josh Lovell (tenor) e André Baleiro (barítono) a formar o elenco.

A entrada é livre, sujeita à lotação do espaço. Os bilhetes, máximo dois por pessoa, podem ser levantados na bilheteira do Museu de São Roque a partir das 19h do próprio dia. Após o início do concerto não é permitida a entrada de público, mesmo que tenham bilhetes.

‘Comunidade de Leitores’ já tem datas para 2024

As sessões de leitura decorrerão sempre a uma quinta-feira, das 18h00 às 20h00, com um número máximo de participantes de 15 por cada uma, na Biblioteca da instituição. A moderadora será a coordenadora do projeto, Susana Gago.

Assim, as datas e as obras são:

25 de janeiro – O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde;

22 de fevereiro – Marina, de Carlos Ruiz Zafón;

21 de março – Noites de Peste, Orhan Pamuk;

18 de abril – A Assassina da Roda, Rute Serra;

23 de maio – Coração, Cabeça e Estômago, de Camilo Castelo Branco;

4 de julho – A Imperatriz, de Pearl Buck;

26 de setembro – A Breve Vida das Flores, de Valérie Perrin;

24 de outubro – Misericórdia, de Lídia Jorge;

21 de novembro – A Amiga Genial, de Elena Ferrante;

19 de dezembro – A Ilustre Casa de Ramires, de Eça de Queiroz.

Para inscrever-se, basta enviar um e-mail para biblioteca@scml.pt ou ligar para o 213 235 858/753.

Canto das janeiras deu as boas-vindas ao novo ano na Igreja de São Roque

A tradição voltou a cumprir-se no início do novo ano e foram muitos os utentes e colaboradores da Misericórdia de Lisboa que se juntaram na Igreja de São Roque esta sexta-feira, véspera do dia de Reis, para o canto das janeiras.

Num palco propício a momentos icónicos, atuaram vários grupos de todas as idades, em representação do Centro de Desenvolvimento Comunitário Bairro dos Lóios, Centro de Dia e Residência da Quinta das Flores, Centro de Promoção Social da PRODAC, Parque Infantil de Santa Catarina e, finalmente, Serviço de Música Sacra da Igreja de São Roque.

A iniciativa, organizada pela Irmandade da Misericórdia de São Roque de Lisboa, contou com a presença de Ana Jorge, provedora da Santa Casa.

provedora fala durante o canto das janeiras 2024

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Polo de inovação social na área da economia social

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas