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Jornadas de Estudo do Projeto Reliquiarum de regresso ao Museu de São Roque

Como estudar as relíquias? E qual a importância desse estudo? Estas e muitas outras questões serão debatidas (e respondidas) na quinta edição da Jornada de Estudo do Projeto Reliquiarum, a decorrer no Museu de São Roque, já nesta sexta-feira e sábado.

Destinadas à reflexão sobre o valor e representação das relíquias, a Jornada de Estudo do Projeto Reliquiarum inclui ainda visitas às relíquias do museu e uma revisitação à anterior exposição, assim como às fotografias que a constituíram. No sábado o destaque incidirá sobre as intervenções de especialistas internacionais sobre as relíquias e as suas imagens, assim como o primeiro registo fotográfico da coleção de relicários.

A primeira sessão de “Relíquia? Objeto? Imagem?” irá decorrer na sexta-feira, dia 19, entre as 15h00 e as 18h00. No dia seguinte, sábado, a sessão terá lugar entre as 10h00 e as 13h00. Ambas os momentos são gratuitos, sendo apenas necessária a inscrição prévia através do mail: culturasantacasa@scml.pt.

Consulte o programa e participe!

Festival Corrente de Ar chega à Mitra

De 4 a 7 de setembro, a Mitra recebe a 5.ª edição do festival Corrente de Ar, que este ano acontece em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A entrada é livre durante os quatro dias do evento.

O festival, dedicado à promoção de artistas emergentes, apresenta uma exposição coletiva com obras selecionadas em Open Call.

Nesta edição, o júri integra Teresa Nicolau, diretora da Cultura da SCML, reforçando a ligação da instituição à vida cultural da cidade e o seu papel ativo no apoio à criação contemporânea.

A equipa de jurados conta ainda com Susana Rocha, diretora da residência artística Duplex, Abel Mota, artista visual, e Diogo Ramalho, diretor da Galeria Plato, conjugando diferentes olhares e experiências para garantir uma curadoria de excelência.

Mais do que uma mostra artística, a exposição Corrente de Ar oferece uma experiência imersiva que combina arte, música e gastronomia, convidando o público a explorar novos olhares e a partilhar emoções num ambiente descontraído e acessível.

Horários de visita:

4 de setembro | 19h – 22h (inauguração)
5 de setembro | 18h – 22h
6 de setembro | 15h – 19h
7 de setembro | 15h – 19h

De onde sopra esta Corrente?

A Corrente de Ar foi fundada em 2021 por Mariana Baião Santos e Rita de Almeida Russo, colegas na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Inspiradas por uma experiência Erasmus em Budapeste — onde conheceram um casal alemão que organizava exposições clandestinas em casa — trouxeram para Lisboa a mesma vontade de criar espaços abertos e informais de diálogo artístico.

As primeiras edições aconteceram em apartamentos no Príncipe Real, conquistando rapidamente um lugar de destaque no calendário cultural da cidade. Em 2023, o festival expandiu-se para um espaço de 700 m² no Beato Innovation District.

“É incrível ver como a Corrente de Ar cresceu desde a nossa primeira exposição. Sempre quisemos criar um espaço de diálogo aberto em torno da arte contemporânea, sem a formalidade dos museus e galerias”, afirmam Mariana e Rita. Ao longo de quatro anos, o projeto já deu palco a mais de 160 artistas e 330 obras.

Nos Pavilhões da Mitra, acreditam que essa energia se vai renovar, numa edição que promete voltar a ser uma verdadeira celebração da comunidade artística em Portugal.

Jornadas evocativas da morte da Rainha D. Leonor já em setembro

Além de assinalar a data da sua morte, as Jornadas da Rainha D. Leonor têm como propósito dar conta do “estado da arte” dos estudos leonorianos, assim como contribuir apresentar ao cidadão comum a dimensão humana desta figura histórica, sem esquecer o seu contexto e o quotidiano da época.

Percorrendo a História do país, constata-se que Leonor de Portugal representa o que de melhor a dinastia de Avis deixou. Mulher política, defensora de causas sociais, mecenas da cultura e sensível a todo o tipo de inovações, a rainha foi, acima de tudo, “mãe” do povo português o qual beneficia, ainda hoje, do seu amplo legado, do qual a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é apenas um exemplo.

O evento, da responsabilidade da Santa Casa, conta ainda com a parceria da Direção Municipal de Cultura da Câmara Municipal de Lisboa e o CESEM – NOVA FCSH. As jornadas estarão sob a coordenação científica de Manuel Pedro Ferreira e no programa está uma extensa lista de oradores, como João Pedro Alvarenga, que irá abordar “Música e devoção no tempo de D. Leonor”; João Alves Dias, responsável pelo painel “A imprensa em Portugal na época de D. Leonor: uma visão de conjunto” ou Ana Isabel Buescu, que abordará o tema “D. Leonor e os livros: Duas obras da sua livraria”, entre muitos outros.

A participação nas jornadas evocativas da morte de “A Princesa Perfeita”, como é conhecida a Rainha D. Leonor, é gratuita, ainda que seja necessária marcação prévia para o mail culturasantacasa@scml.pt.

Pode consultar o programa aqui.

 

Abertura das candidaturas para a 37.ª Temporada Música em São Roque em contagem decrescente

As candidaturas para a Temporada Música em São Roque (TMSR) irão começar a 1 de setembro, às 16h00, encerrando à mesma hora do dia 22. Promovida pela Misericórdia de Lisboa, esta iniciativa cultural é uma das mais prestigiadas da capital.

Os projetos selecionados integrarão a programação da 37.ª TMSR, uma das mais importantes iniciativas culturais da Instituição, que promove e valoriza a criação musical. À semelhança do que sucedeu nos anos anteriores, os vários concertos irão decorrer na Igreja de São Roque e na Igreja do antigo Convento de São Pedro de Alcântara, dois espaços emblemáticos da Santa Casa devido à sua história e beleza patrimonial.

A avaliação e seleção das candidaturas serão feitas por um júri presidido por Teresa Nicolau, responsável pela Direção da Cultura da Santa Casa, acompanhada pelos compositores Sara Ross e Carlos Caires. A primeira é natural da ilha de São Miguel (Açores), sendo detentora de um percurso diversificado na música contemporânea, com obra que atravessa a ópera, o bailado, a música de câmara e a música eletrónica. Licenciada em Composição pela Escola Superior de Música em Lisboa (ESML), a compositora tem recebido reconhecimento nacional e internacional, tendo ainda colaborado com várias instituições culturais de relevo, como é o caso da Companhia Nacional de Bailado e a Casa da Música, onde é atualmente Artista em Residência.

Carlos Caires é compositor e professor na ESML, instituição onde desenvolve um trabalho de referência na área da composição e da música eletroacústica. Doutorado pela Universidade de Paris 8, o terceiro membro do júri da TMSR recebeu já diversos prémios nacionais e internacionais, tendo ainda no seu currículo a autoria do software de micromontagem sonora IRIN, o qual cruza investigação tecnológica e criação artística.

Esta Temporada Música em São Roque integra as comemorações dos 500 anos da morte da Rainha D. Leonor, razão pela qual esta figura histórica estará sempre presente no decorrer do evento, em particular na estreia de duas peças inéditas de homenagem à fundadora da Misericórdia de Lisboa.

A TMSR é um dos mais emblemáticos eventos culturais promovidos pela Santa Casa há cerca de 30 anos, tendo como propósito tornar a música acessível a todos os públicos, proporcionar a descoberta do património cultural e artístico da Misericórdia de Lisboa e apoiar os músicos portugueses. No programa do evento são anualmente incluídas algumas das mais importantes orquestras e coros nacionais, o que torna estas temporadas de música verdadeiramente inesquecíveis.

O regulamento da 37.ª edição da TMSR e os formulários de inscrição estarão disponíveis num portal dedicado à Temporada.

Santa Casa na Feira do Livro: O que pode ver até domingo

A Feira do Livro de Lisboa 2025 está a arrancar e com ela inicia-se também a vasta programação que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa preparou para o evento deste ano. A partir desta quarta-feira, 4 de junho, a Instituição vai promover apresentação de livros, debates, ações de saúde, atividades lúdico-didáticas e concertos.

No primeiro dia, destaque para o lançamento e mesa redonda sobre “O povo unido jamais será vencido”, o segundo volume da trilogia “Revolução, Pá”, que vai decorrer no Auditório Sul a partir das 17h30. Já às 19 horas, a música vai invadir o stand da Misericórdia de Lisboa com o DJ António Coimbra.

No segundo dia da Feira, 5 de junho, a Obra Social do Pousal vai dinamizar a atividade RIR – Reutilizar, Inovar e Reciclar, uma oficina criativa em torno da temática ambiental. Começa às 14h30. No mesmo dia, mas às 16 horas, no Auditório Sul, será discutido o Caderno Técnico 19 – “Valorizar a diferença – a intervenção da SCML na deficiência”. Por fim, às 18 horas há nova mesa redonda, esta sobre o livro “Jogos Sociais do Estado: uma análise jus-internacionalista e comunitária”.

Com o fim de semana à porta, o dia 6 de junho, sexta-feira, arranca com workhops a cargo do Centro de Educação, Formação e Certificação da Santa Casa. Das 14 às 16 horas, haverá uma sessão de culinária e outra de leitura de poemas de Delmira Maçãs, benemérita da Instituição. Já entre as 14h30 e as 16h30, a Saúde Santa Casa promove um rastreio da diabetes, em parceria com a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal.

Entretanto, às 16 horas, o Auditório Sul vai acolher o lançamento do 6.º volume da coleção Património da SCML “Fábrica da Rajá em Monsanto”, local que agora acolhe a Residência Raquel Ribeiro. Finalmente, às 18h30, será discutido o Caderno Técnico 18 – “A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o Direito Administrativo: Estudos”.

Fim de semana dedicado aos mais novos

O primeiro fim de semana da Feira do Livro também estará recheado de bons motivos para visitar o evento, especialmente com os mais pequenos. Logo pela manhã, às 11h15, o Auditório Sul acolhe o lançamento do livro infantil “Princesa D. Leonor – Rainha de Portugal e Fundadora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”. Segue-se a atuação musical da Orquestra Geração, às 12 horas, e o rastreio da diabetes tipo I para crianças dos 3 aos 17 anos, entre as 11 e as 18 horas.

Já no domingo, 8 de junho, o dia será também dedicado aos mais novos e começa logo às 10h30, com a hora do conto sobre o livro “Princesa D. Leonor – Rainha de Portugal e Fundadora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”. Das 11h30 às 12h30 haverá a atividade lúdico-didática “Vem brincar às sensações”, sobre a mesma obra. Já das 11 às 18 horas, haverá novo rastreio da diabetes tipo I para crianças dos 3 aos 17 anos.

Em suma, razões não faltam para visitar o stand da Santa Casa na Feira do Livro!

Santa Casa volta a marcar presença na Feira do Livro com programação diversa

A Feira do Livro Lisboa 2025 está a chegar e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa volta a marcar presença no Parque Eduardo VII. O stand da Instituição, que estará situado no local habitual, logo à entrada da Feira, a partir da Praça do Marquês de Pombal, vai acolher um vasto leque de atividades, fortalecendo a Misericórdia de Lisboa como “Uma Casa com Cultura”, o lema da sua participação no certame.

Assim, de 4 a 22 de junho, a programação da Santa Casa para a Feira do Livro engloba ações em vários domínios, entre os quais o mais óbvio: apresentação de livros. É o que acontecerá, por exemplo, logo no primeiro dia da Feira, com o lançamento de “O povo unido jamais será vencido”, o segundo volume da trilogia “Revolução, Pá”.

O stand da Santa Casa acolherá também debates e conversas, entre elas uma mesa redonda no dia 9 de junho com a apresentação do Caderno Técnico 21, que reúne um conjunto de protocolos do Serviço Odontopediátrico de Lisboa, com um painel que discutirá o acesso a cuidados de Saúde Oral, sob a moderação de André Brandão de Almeida, administrador da Santa Casa com o pelouro da Saúde.

Também as atividades lúdico-didáticas ganham destaque na programação de 2025 e delas fazem parte, a 6 de junho, os workshops de culinária e de leitura de poemas, a cargo do Centro de Educação, Formação e Certificação da Santa Casa. Já no feriado de 10 de junho, a hora do conto vai reunir os mais novos em torno do livro infantil “Princesa D. Leonor – Fundadora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”.

E para animar os dias de Feira, nada melhor do que apreciar os vários momentos musicais previstos no stand da Instituição, como a atuação de Gustavo Loebel, jovem cantor e voluntário da Misericórdia de Lisboa, que a 14 de junho vai interpretar clássicos da música brasileira e outros.

A área da Saúde Santa Casa marcará igualmente presença no recinto com diversas iniciativas, como é exemplo a ação de sensibilização e rastreio do Lipedema, uma condição genética e progressiva que atinge uma em cada dez mulheres, numa iniciativa prevista para o dia 17 de junho.

Para além da programação, pode, como sempre, consultar e adquirir livros no stand da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, junto ao qual estarão ainda disponíveis cadeiras de rodas de livre utilização para pessoas com mobilidade condicionada.

Razões mais do que suficientes para se juntar a esta Casa com Cultura na Feira do Livro Lisboa 2025!

Teatro Armando Cortez acolhe 5.ª edição do projeto ExperimentArte

O projeto ExperimentArte está de volta para a sua 5.ª edição. Através da peça de teatro “Sodem, estimação de Santa Bárbara”, do Grupo de Teatro Terapêutico da Unidade W+, esta iniciativa, que se insere no âmbito do programa de Sensibilização para a Saúde Mental, visa aumentar as competências emocionais e reforçar a resiliência das crianças, adolescentes e adultos utentes desta unidade de saúde mental da Santa Casa.

Assim, o Teatro Armando Cortez, em Carnide, será o palco onde tudo acontecerá já no próximo sábado, 31 de maio, a partir das 10 horas. Esta peça, que versa sobre os medos e a possibilidade de os superar numa casa de acolhimento (Casa de Santa Bárbara), vai contar com participações muito especiais: além dos utentes das diferentes casas de acolhimento da Misericórdia de Lisboa e de colaboradores da Instituição, juntaram-se à causa nomes bem conhecidos como Carlão, Luísa Sobral, Vasco Pereira Coutinho e Rúben Matay.

Além do objetivo principal já referido, o projeto ExperimentArte permite igualmente o acesso genuíno destes utentes a experiências artísticas diversas, enriquecedoras e promotoras de mudança intrapsíquica, sem querer, evidentemente, pretender substituir o trabalho psicoterapêutico especializado. Pelo contrário, a participação dos utentes na iniciativa pode servir de catalisador desse mesmo tipo de resposta.

Recorde-se que a Unidade de Saúde W+ dá resposta à população da cidade de Lisboa com maiores vulnerabilidades psicossociais, quer sejam pessoas que se encontrem em meio natural de vida, quer estejam, por motivos vários, ao abrigo de processos de promoção e proteção das casas de acolhimento, lares especializados ou outras respostas residenciais. Em suma, o trabalho da W+ procura desenvolver um esforço preventivo na promoção de saúde mental com todas as faixas etárias.

2.ª edição do Santa Casa Jazz Fest criou momentos inesquecíveis

O Santa Casa Jazz Fest inundou o Convento de São Pedro de Alcântara e a Quinta Alegre com boa música e grandes concertos. Durante quatro dias, estes dois espaços da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa acolheram artistas nacionais e internacionais, que mostraram o que de melhor se faz na música jazz atualmente, numa parceria com o Hot Clube de Portugal.

Logo na abertura, Julian Arguelles deliciou a Igreja do Convento de São Pedro de Alcântara, um dia antes de Mariana Dionísio atuar no mesmo espaço e manter a bitola. Já no sábado, terceiro dia desta 2.ª edição do Santa Casa Jazz Fest, os concertos dividiram-se entre o interior acolhedor da Igreja e o belo espaço exterior do Jardim do Abacateiro. A Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal mostrou os seus jovens valores, aliados aos concertos de Lars Arens e de Hristo Goleminov e Vera Morais, bem como do Quinteto André Carvalho.

O último dia do festival decorreu na íntegra na Quinta Alegre, no antigo Palácio Marquês do Alegrete, e começou logo de manhã com Isabel Rato Quinteto e o seu concerto para famílias. Já da parte da tarde houve lugar a novas atuações dos combos da Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal, antes do concerto de encerramento do Santa Casa Jazz Fest, a cargo do Trio de Gonçalo Marques, com Michael Formanek e Jeff Williams.

Recorde algumas das melhores imagens do festival:

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Arrancou o Santa Casa Jazz Fest 2025. Venha celebrar a música connosco!

O Santa Casa Jazz Fest 2025 começou com grande emoção ao som do saxofonista britânico Julian Argüelles, que protagonizou um concerto a solo na Igreja do Convento de São Pedro de Alcântara, um espaço carregado de simbolismo e história no coração de Lisboa.

A acústica envolvente do local tornou-se cúmplice da improvisação e expressividade do artista, criando uma experiência memorável para os presentes.

Este festival, promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com o Hot Club de Portugal, pretende democratizar o acesso à música e valorizar o talento artístico, reunindo nomes consagrados e emergentes do panorama jazzístico nacional e internacional. Além da qualidade musical, os concertos destacam-se pela sua realização em locais culturalmente significativos da cidade, como o próprio convento e a Quinta Alegre, no Lumiar.

A programação do festival prossegue nos próximos dias, com uma agenda rica e diversificada, que não vai querer perder:

  • 23 de maio, 19h00 – Leida – Mariana Dionísio
  • 24 de maio, 14h00–19h00 – Combos da Escola HCP, Lars Arens – Møborg 2, Hristo Goleminov + Vera Morais, Quinteto André Carvalho
  • 25 de maio, 11h00–17h00 – Isabel Rato Quinteto (concerto para famílias), Combos da Escola HCP, Trio de Gonçalo Marques com Michael Formanek e Jeff Williams

Não perca a oportunidade de viver o jazz em espaços únicos da cidade e venha celebrar a música connosco!

Consulte o programa completo em scml.pt/cultura/santa-casa-jazz-fest

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Santa Casa Jazz Fest de regresso a Lisboa

Vários concertos com artistas consagrados e emergentes do panorama nacional irão animar a capital portuguesa durante quatro dias, os quais contarão igualmente com as apresentações da Escola de Jazz Luiz Villas-Boas. O Santa Casa Jazz Fest, uma iniciativa que se repete pela segunda vez, só é possível mediante a parceria inédita entre a Misericórdia de Lisboa e o histórico Hot Clube de Portugal (HCP), com as duas entidades a estarem unidas no compromisso de promover a cultura e a música jazz em Lisboa, este ano também com o apoio da autarquia lisboeta, através do Lisboa Cultura.

“O programa pretende dar a conhecer as várias vertentes do jazz contemporâneo praticado em Portugal, com a ideia da complementaridade de estéticas e revelando sempre diferentes visões artísticas e práticas musicais singulares e apelativas”, explica Pedro Moreira, presidente do HCP.

Por outro lado, a responsável pela Direção da Cultura da Santa Casa, Teresa Nicolau, prefere destacar a diversidade de públicos que acorrem ao Santa Casa Jazz Fest: “No festival, existem públicos muito diferenciados. Temos as pessoas que vêm ouvir os concertos da Escola de Jazz, como os que assistem aos concertos com nomes do jazz português bastante conceituados”.

Nesta sua segunda edição, o Santa Casa Jazz Fest retoma algumas das suas principais linhas de orientação, com o jazz a criar um “espaço de liberdade, de expressão e de partilha”, acrescenta o responsável, destacando ainda o “carácter intimista dos espaços” onde irão decorrer as apresentações: o Convento de São Pedro de Alcântara e a Quinta Alegre, que irão transformar-se em locais de convívio e de promoção do jazz.

A primeira edição do Santa Casa Jazz Fest ocorreu em 2024, no âmbito das comemorações organizadas pela Santa Casa para assinalar o 50º aniversário do 25 de abril de 1974.

Quer saber o que o espera no Santa Casa Jazz Fest? Leia a mini-entrevista com Teresa Nicolau.

Teresa Nicolau

Teresa Nicolau, a responsável pela Direção da Cultura da Santa Casa

“Queremos trazer à nossa casa o maior número de pessoas”

Teresa Nicolau é uma experiente jornalista especializada nas Artes e na Cultura que, desde 2023, desempenha as funções de Diretora da Cultura da Misericórdia de Lisboa. Nesta curta entrevista, a responsável explica a aposta da Santa Casa neste evento exclusivamente dedicado ao jazz e as expetativas da instituição para a edição deste ano.

Porquê a realização deste evento em edifícios da Santa Casa?

O Santa Casa Jazz Fest nasceu há um ano com a intenção de abrir espaços do património cultural – que é absolutamente extraordinário – da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Sendo o convento de São Pedro de Alcântara um sítio absolutamente central, quis a Direção da Cultura fazer com que este género de evento acontecesse dentro da nossa casa.

Quais as expectativas da instituição relativamente a esta segunda edição do Santa Casa Jazz Fest?

No ano anterior tivemos praticamente os concertos sempre esgotados, com a Igreja de São Pedro de Alcântara bem cheia. Acho que criámos realmente um acontecimento lisboeta. A expectativa é sempre a melhor e esperamos, nesta segunda edição, ter a participação do ano anterior. Esperamos também que esteja sol, para podermos usufruir dos jardins de São Pedro de Alcântara.

Porquê a aposta da Santa Casa num evento exclusivamente dedicado ao jazz?

O Hot Club é uma instituição cultural de Lisboa e não tem, neste momento, um espaço que lhe seja dedicado (dentro da cidade) para poder fazer os seus concertos. Por outro lado, além desta necessidade do Hot Club, houve também a intenção da Santa Casa em oferecer um outro tipo de festival de música, diferente da Temporada de Música em São Roque, que é a nossa “joia da coroa”. Pensámos: porque não criar uma resposta cultural-musical diferente em relação à música que apresentamos todos os anos? Queremos ser o mais ecléticos possível e trazer a nós, à nossa casa, o maior número de pessoas.

 

Para conhecer o programa do Santa Casa Jazz Fest e descobrir todas as novidades da edição deste ano, aceda à página criada propositadamente para este evento:

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas