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Cônsul-Geral do Brasil em Lisboa visitou a Igreja de São Roque

O Cônsul-Geral do Brasil em Lisboa, Alessandro Candeas, esteve ontem, 3 de dezembro, na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. O diplomata começou por visitar a Igreja de São Roque e, posteriormente, a Sala de Extrações.

A receção ficou a cargo de Rita Prates, Vice-Provedora da Misericórdia de Lisboa, e de Ângela Guerra, administradora da Instituição, contando ainda com as presenças de Teresa Nicolau, diretora da Cultura da Santa Casa, e Teresa Morna, diretora do Museu de São Roque.

Alessandro Candeas, que tomou posse como Cônsul-Geral do Brasil em Lisboa há pouco mais de um mês, pôde assim ficar a conhecer dois dos espaços mais emblemáticos e históricos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Arcebispo emérito de Nagasaki participou na missa em honra de São Francisco Xavier

A Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo acolheu ontem, 3 de dezembro, mais um evento relacionado com a programação cultural dedicada ao Japão, a conferência “Hidden Christian Sites in the Nagasaki Region”, à qual se seguiu a missa em honra de São Francisco Xavier na Igreja de São Roque. Ambos os eventos contaram com a presença de Joseph Mitsuaki Takami, arcebispo emérito de Nagasaki.

A conferência foi proferida por Tatsuo Shirahama, presidente da Yumenosya Foundation, descendente dos chamados cristãos escondidos e pertencente à segunda geração de sobreviventes da bomba atómica de Nagasaki. Foram partilhadas fotografias valiosas relacionadas com os cristãos escondidos, discutindo os pensamentos daqueles que sofreram a perseguição após a proibição do Cristianismo no Japão em 1614.

Os participantes foram depois convidados a irem até à Igreja de São Roque para a missa em homenagem a São Francisco Xavier, presidida pelo padre António Júlio Trigueiros e à qual assistiram Paulo Sousa, Provedor da Santa Casa, e Ângela Guerra, administradora da Misericórdia de Lisboa.

A cerimónia contou com familiares da Família Nova Goa e de Teresa Mendia de Castro, benemérita da Relíquia de São Francisco Xavier, além da atuação do grupo EKVAT da Casa de Goa. O ofertório da missa reverteu a favor da I-Help Foundation Goa, uma organização orientada para os jovens, empenhada em ajudar os mais desfavorecidos e em promover comunidades autossuficientes em Goa.

Igreja de São Roque acolhe missa em honra de São Francisco Xavier

No próximo dia 3 de dezembro, terça-feira, pelas 18h, a Igreja de São Roque abre as suas portas para uma celebração em honra de São Francisco Xavier, cujo ofertório terá um destino especial: apoiar a I Help Foundation Goa, uma organização orientada para os jovens, empenhada em ajudar os mais desfavorecidos e em promover comunidades autossuficientes em Goa.

A cerimónia será conduzida pelo reitor da Igreja de São Roque, Padre António Júlio Trigueiros, SJ, e contará com a participação do grupo EKVAT da Casa de Goa, que dará vida aos cânticos litúrgicos.

Espera-se a presença de Teresa Mendia de Castro, benemérita da Relíquia de São Francisco Xavier, representantes da Família Nova Goa, membros da administração e dirigentes da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Antes da missa, os fiéis poderão ainda venerar a Relíquia de São Francisco Xavier, uma peça única de ourivesaria goesa do final do século XVII, que desde que foi doada ao Museu de São Roque, em 2009, se tornou – graças ao seu valor artístico, histórico e espiritual – num dos ex-libris do museu.

Junte-se a esta celebração, onde tradição, música e solidariedade se encontram, e participe num momento que celebra a fé e o compromisso com o próximo!

Quem foi São Francisco de Xavier?

São Francisco Xavier foi um santo de devoção católica, sobretudo em Portugal, cujas províncias ultramarinas na Ásia ficaram marcadas pela sua intensa ação missionária. Durante os seus 46 anos de vida, 11 foram em missão, razão pela qual São Francisco Xavier pode ser considerado um verdadeiro “gigante da evangelização”.

Nascido em 1506, em Navarra (no norte da Espanha), Francisco Xavier era oriundo de uma família nobre. Foi no Colégio de Santa Bárbara, onde estudava, que conheceu Pedro Fabro e Inácio de Loyola, com os quais se formou em Teologia.

Em abril de 1541, o futuro Santo partiu para as Índias a pedido do Papa Paulo III, que queria a evangelização daquelas terras conquistadas pelos portugueses. Desde então, a sua missão foi dedicada aos doentes, aos prisioneiros, aos escravos e às crianças abandonadas.

Beatificado por Paulo V, em 1619, e canonizado por Gregório XV, em 1622, São Francisco Xavier foi proclamado Padroeiro do Oriente no século XVIII.

Igreja de São Roque acolhe missa no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza e dos Sem-Abrigo

A Irmandade da Misericórdia e de São Roque de Lisboa vai celebrar no próximo dia 17, às 18h30, na Igreja de São Roque, uma missa de sufrágio pelas 167 pessoas que, “sem família, sem abrigo, sem amor”, morreram na cidade de Lisboa durante o ano de 2023, e que por si foram acompanhados à sua última morada.

A missa será presidida pelo Cardeal Dom Manuel Clemente, Patriarca Emérito de Lisboa e Irmão de São Roque.

No cumprimento das Obras de Misericórdia “Enterrar os mortos” e “Rezar pelos vivos e pelos mortos”, a Irmandade da Misericórdia e de São Roque de Lisboa, com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, presta serviços fúnebre religioso e acompanha, através dos seus irmãos e voluntários, todos os que morrem sozinhos em Lisboa, sem que ninguém reclame o seu corpo.

Desde maio de 2004, foram 2.763 as pessoas que morreram sozinhas e abandonadas na cidade de Lisboa, e que foram acompanhadas na morte por esta Irmandade.

Igreja de São Roque acolhe Missa de Santo Inácio

A Igreja de São Roque vai acolher, no dia 31 de julho, a Missa de Santo Inácio. Trata-se de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, sendo que a eucaristia será presidida pelo padre Miguel Almeida, provincial da Província Portuguesa da Companhia de Jesus.

A Missa de Santo Inácio está agendada para as 19 horas e esta celebração vai contar com a participação do Coro Magis.

Aceda ao convite aqui.

Canto das janeiras deu as boas-vindas ao novo ano na Igreja de São Roque

A tradição voltou a cumprir-se no início do novo ano e foram muitos os utentes e colaboradores da Misericórdia de Lisboa que se juntaram na Igreja de São Roque esta sexta-feira, véspera do dia de Reis, para o canto das janeiras.

Num palco propício a momentos icónicos, atuaram vários grupos de todas as idades, em representação do Centro de Desenvolvimento Comunitário Bairro dos Lóios, Centro de Dia e Residência da Quinta das Flores, Centro de Promoção Social da PRODAC, Parque Infantil de Santa Catarina e, finalmente, Serviço de Música Sacra da Igreja de São Roque.

A iniciativa, organizada pela Irmandade da Misericórdia de São Roque de Lisboa, contou com a presença de Ana Jorge, provedora da Santa Casa.

provedora fala durante o canto das janeiras 2024

Andores do Museu Rainha Dona Leonor expostos na Igreja de São Roque

Pertencentes às confrarias monásticas das Baptistas e das Evangelistas, rivais nas manifestações do culto prestado aos seus santos patronos (São João Baptista e São João Evangelista), os dois andores em prata apresentam “composições escultóricas com cenas da vida do santo respetivo”, ou seja, “o batismo de Cristo e o martírio de São João Evangelista”, nas palavras da DRCA.

Datadas do século XVIII, as peças em prata são consideradas exemplares notáveis da ourivesaria portuguesa setecentista, que testemunham a riqueza do Real Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição de Beja.

A Igreja de São Roque, da Misericórdia de Lisboa, é guardiã de importantes evocações que se relacionam com estes andores, exemplo disso é a Capela de São João Baptista, encomendado por D. João V, a Roma, considerada como uma das melhores obras do renascimento da época.

Já são conhecidas as candidaturas vencedoras que vão atuar na 34º edição da Temporada Música em São Roque

O júri reuniu e selecionou oito candidaturas, entre as várias dezenas que concorreram à 34ª edição da temporada. Camerata Atlântica, Americantiga Ensemble, Quinteto de Sopros do Vale, Concerto Campestre, Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, Ludovice Ensemble, O Bando de Surunyo e João Costa Ferreira, foram os selecionados para atuarem nesta edição. À semelhança de anos anteriores, foram também convidados a participar o Coro Gulbenkian e os Solistas da Orquestra Barroca Casa da Música.

A presente edição da Temporada Música em São Roque inclui uma viagem pela música entre o antigo e o moderno, com composições apresentadas, num recital de piano, por João Costa Ferreira.

O cartaz contempla igualmente três concertos dedicados a compositores contemporâneos, com uma performance da Camerata Atlântica, que realçará a visão “infantil” dos cantos e danças, o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, apresentará as diversas formas atuais de contemplação do divino e o Quinteto de Sopros do Vale, realiza um espetáculo inteiramente preenchido com obras destinadas a quinteto de sopros, de compositores portugueses do século XX – XXI.

Haverá ainda lugar a um concerto idealizado pela Americantiga Ensemble que invoca os duzentos anos da independência do Brasil, e outro por Ludovice Ensemble dedicado à tradicional quadra natalícia.

As já conhecidas sessões de apreciação musical “Ouvidos Para a Música” também não vão faltar na edição deste ano. Este é um ciclo de encontros de apreciação musical que pretende contribuir para uma melhor aproximação do público à música clássica.

A Temporada Música em São Roque continua a assumir-se como uma das iniciativas mais emblemáticas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Através deste evento, a instituição não só reforça o seu apoio à música e à cultura nacional, como também promove o seu património (enquanto palco destas atuações musicais).

O programa completo e detalhado será divulgado em setembro.

Santa Casa lamenta falecimento do padre António Vaz Pinto

É com profundo pesar que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa endereça sentidas condolências à família do sacerdote jesuíta. António Vaz Pinto faleceu, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde estava internado desde o dia 8 de junho, na sequência de um tumor pulmonar.

Em 2014, o sacerdote foi nomeado reitor da Igreja de São Roque e capelão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Após cinco anos de missão, em setembro de 2019, a Santa Casa decidiu prestar uma homenagem ao padre António Vaz Pinto pelo serviço prestado à instituição. A cerimónia realizou-se nos claustros do Museu de São Roque.

Na homenagem, António Vaz Pinto afirmou que foi “uma honra ter servido esta casa e esta comunidade”. Foram cinco anos dos quais muito me orgulho e sei que saio daqui mais alegre do que quando cheguei”.

Sobre o António Vaz Pinto

Natural de Arouca, onde nasceu em 2 de junho de 1942, António Vaz Pinto foi responsável pela criação e implementação de várias obras da Companhia de Jesus, entre as quais se destacam os Leigos para o Desenvolvimento (1986), o Centro São Cirilo (2002), no Porto, e o Centro Universitário Padre Manuel da Nóbrega (1975-1984), em Coimbra, e mais tarde o Centro Universitário Padre António Vieira (1984-1997), em Lisboa.

Foi também reitor da Comunidade Pedro Arrupe, em Braga, onde os jesuítas fazem parte da sua formação, e ainda reitor da Basílica do Sagrado Coração, na Póvoa do Varzim. Dirigiu o Centro de Reflexão e Encontro Universitário Inácio de Loyola, no Porto, foi assistente nacional da Comunidade de Vida Cristã (CVX) e foi também o presidente da direção do Centro Social da Musgueira, em Lisboa.

Em 2008, foi nomeado diretor da Revista Brotéria e mais tarde, em 2014, reitor da Igreja de São Roque e capelão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Trabalhou também, durante vários anos, na Rádio Renascença, onde foi assistente entre 1984 e 1997, e colaborou com vários órgãos de comunicação social.

O padre António Vaz Pinto estava desde 2019, na comunidade dos jesuítas em Évora, onde era capelão da Santa Casa da Misericórdia.

 

Relicários e relíquias: um tesouro escondido no coração de Lisboa

Não tem paralelo, em Portugal, o conjunto de relicários e relíquias que se encontram expostos na Igreja e Museu de São Roque: peças datáveis dos séculos XIV ao XVIII, parte delas doação de Dom João de Borja, em 1588, e outras reunidas pela Companhia de Jesus, na sua antiga Casa Professa, durante a sua vivência de quase dois séculos em São Roque, chegando à posse da Misericórdia de Lisboa, por doação régia de D. José I, em 1768.

Estes 265 relicários, preciosos objetos de arte e devoção, podem ser visitados na própria Igreja e no Museu. No que diz respeito às relíquias, não se consegue apurar um número certo, porque alguns relicários possuem diversas relíquias, mas estima-se que poderá andar à volta das 500 a 1000 relíquias de santos.

Conheça um pouco mais sobre a incrível coleção de São Roque. Saiba o que é um relicário, uma relíquia e o seus propósitos.

Mas afinal o que é uma relíquia. E um relicário?

As relíquias são as partes corporais dos santos ou os seus objetos pessoais, os quais são colocados nos relicários, objetos criados para os guardar e expor. Destacam-se pela sua componente artística e material, onde abunda os metais preciosos.

Uma relíquia é um testemunho material de um santo. A relíquia é assim, quase sempre, o corpo do santo ou parte dele: uma cabeça, um braço, uma perna, etc. Entende-se que a relíquia se pode multiplicar, dividindo-se o corpo. Há também as relíquias de contacto, que são objetos que estiveram em contacto direto com o santo, vivo ou morto: o manto, o sapato, a cruz que tinha ao peito, etc. Para conter estes objetos (partes de corpo ou objetos pessoais) fazem-se os relicários. Originalmente eram caixas em madeira decoradas, mas com o tempo ganham uma forma mais preciosa: cofres em metais preciosos, que se adaptavam à preciosidade religiosa da relíquia. Com a partilha do corpo do santo, os relicários adquirem muitas vezes a forma da parte do corpo que contêm. Por exemplo, um relicário que guarda a cabeça de um santo representa o seu busto, o que guarda a perna tem a forma dessa parte, para o braço acontece o mesmo.

 

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

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Programação e atividades Cultura Santa Casa

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