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Dia Mundial do Livro assinalado com conversa sobre o legado da benemérita Delmira Maçãs

No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Livro, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa promoveu esta quarta-feira, 23 de abril, uma conversa especial dedicada à vida e ao legado de Delmira Maçãs, uma das maiores beneméritas da instituição.

A sessão decorreu no CLIC-LX – Centro Local de Informação e Coordenação de Lisboa, e reuniu naquele espaço colaboradores, membros da comunidade e convidados especiais que recordaram o percurso inspirador de Delmira Maçãs.

Ao longo da conversa, conduzida por Rita Valadas, antiga diretora do Centro Editorial da Santa Casa e uma das responsáveis pela publicação da obra da benemérita, e por João Corrêa-Cardoso, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, destacou-se o impacto das suas doações no desenvolvimento de projetos sociais e culturais promovidos pela Santa Casa.

“Delmira Maçãs não era apenas uma benemérita. Era uma mulher culta, com uma inteligência acima da média e com uma visão clara do que queria”, destacou Rita Valadas, sublinhando a importância de manter viva a memória “de uma mulher que sempre demonstrou carinho pela ajuda ao outro”.

O evento contou ainda com o testemunho de um amigo de Delmira Maçãs e a leitura de excertos da obra da benemérita, revelando um lado mais íntimo da sua personalidade e das motivações por detrás das suas ações.

Delmira Maçasã nasceu a 11 de abril de 1923, e cresceu junto de personalidades que a marcaram definitivamente em termos culturais. António Maçãs, seu pai, e o padrinho António Leite Vasconcelos, fundador do atual Museu Nacional de Arqueologia, foram algumas das figuras da sua vida. Em 2007, aos 84 anos, viria a falecer e, não tendo herdeiros diretos, legou todos os seus bens à Misericórdia de Lisboa, na condição de que esta publicasse todos os seus manuscritos (16 livros) que escreveu. Estes livros desvendam a vida da autora desde o seu tempo de estudante até à sua relação com o quotidiano e com a vida passada entre o seu Alentejo, a Azambuja e a vida na capital.

Santa Casa acolhe lançamento do segundo volume da trilogia “Revolução, Pá!”

No próximo dia 28 de abril, às 16h30, a Sala das Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa volta a ser palco de memórias e histórias sobre liberdade. É aqui que será apresentado o segundo volume da trilogia “Revolução, Pá!”, com a presença da autora Ana Gomes.

Intitulado “O povo unido jamais será vencido”, este novo volume dá continuidade ao trabalho iniciado com “Revolução, Pá! O 25 de abril na Misericórdia de Lisboa”, obra inaugural da coleção promovida pelo Centro Editorial da Santa Casa. Se o primeiro livro mergulhava no turbilhão de mudanças que o 25 de Abril trouxe ao país e à instituição, nesta nova edição o olhar abre-se para os coletivos que se formaram internamente como é exemplo a Comissão dos Representantes do Pessoal da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Comissão de Delegados, as Brigadas Revolucionárias dos Trabalhadores da instituição, ou ainda, a assembleia geral de trabalhadores, de 18 de abril de 1975, conhecido pelo dia D do saneamento das chefias na Misericórdia de Lisboa.

A autora, Ana Gomes, conduz-nos por uma narrativa vibrante onde os protagonistas são os coletivos que emergiram nos primeiros tempos da Revolução, dentro da própria Misericórdia de Lisboa. O livro capta este momento em que a liberdade passou a ser vivida em conjunto com esperança, ação e voz coletiva.

“O projeto editorial “Revolução, pá” nasceu da vontade de contar a história do 25 de Abril na Santa Casa, de conhecer e dar a conhecer as transformações, os episódios e as batalhas ocorridos nestes dias da descoberta democrática no país, mas à escala da instituição”, conta a autora.

A apresentação será um convite à memória viva, à reflexão e ao diálogo sobre o passado que molda igualmente o presente da Santa Casa e de Portugal.

A Entrada é livre, sujeita à lotação da sala.

Livros Santa Casa: Os veículos que espalham o conhecimento sobre a Misericórdia

Chegar ao Centro Editorial da Santa Casa significa entrar no interior do Convento de São Pedro de Alcântara, subir escadinhas estreitas e percorrer longos e frios corredores, os mesmos onde há muitos séculos cirandavam os religiosos da Ordem de São Francisco. Atualmente, é no primeiro piso que está sedeado o serviço que produz anualmente cerca de 14 obras sobre temas tão diversos como a Rainha D. Leonor, património, jogo, ação social, sem esquecer as demais áreas de atuação da instituição.

“Mais do que um produtor de livros, o Centro Editorial deve ser reconhecido como um agente facilitador para divulgar conhecimento da Santa Casa”, começa por explicar Samuel Esteves, diretor do Centro Editorial desde 2012, quando foi convidado a substituir a “criadora” do serviço, Rita Valadas.

Nestes 13 anos que passaram, muito mudou. O livro transformou-se, com o digital a conquistar espaço ao papel, e o Centro Editorial da Misericórdia de Lisboa foi ”forçado” a acompanhar as mudanças e a adaptar-se aos novos tempos: as obras expostas nos escaparates ainda existem, coexistindo agora com os inevitáveis livros digitais, que enchem a loja online da Santa Casa e aos quais se pode aceder através de um simples clique.

Entretanto, também a reduzida equipa de escritores foi alargada – hoje são 10 -, fazendo parte do grupo dois ex-jornalistas, um historiador, um especialista em História de Arte, entre outros. Um grupo de peso, justificável pela “importância da oferta” literária da Santa Casa que, segundo Samuel Esteves, “é notável”.

Samuel Esteves (à direita) juntamente com alguns dos escritores do Centro Editorial

Samuel Esteves (à direita) juntamente com alguns dos escritores do Centro Editorial

A oferta é diversificada, destinando-se a um público-alvo também diversificado e, acima de tudo, muito específico: estudantes, leitores de cariz religioso que procuram informação sobre arte sacra ou sobre a dimensão religiosa da instituição, sem esquecer o saber acumulado ao longo de séculos de atuação na Ação Social. E se dúvidas persistissem quando à procura destas obras, as mesmas dissipar-se-iam na Feira do Livro anual, com o espaço da Santa Casa a ser procurado por muitos e muitos visitantes.

Mas não só de vendas (na Casa Ásia, na Loja do Museu ou na Loja Online) “vive” o Centro Editorial . Além dos clientes à consignação, como livrarias ou editoras, cerca de 1.500 cadernos públicos foram já oferecidos a todas as misericórdias e bibliotecas municipais do país, sendo também enviados para universidades ou outras instituições. Percebe-se, uma vez mais, a razão pela qual os livros são os “veículos” da Misericórdia de Lisboa: afinal, são eles que “transportam conhecimento sobre a instituição”, como refere Samuel Esteves.

PRODUÇÃO NO PERÍODO 2012-2024

Edições Publicadas: 182

Média anual de edições produzidas: 14

N.º de edições digitais online: 154

N.º de downloads: 2.882

Ofertas institucionais: 97.974

Livros, livros e mais livros

Coleção Reliquiarum, Coleção Património, Cadernos Técnicos, Sebentas, Catálogos de exposições e roteiros, Coleção Beneméritos, Cadernos Solidários… Estes são alguns exemplos da produção do Centro Editorial da Santa Casa, produção essa que aumenta de ano para ano. Deste serviço saem muitas mais obras, algumas delas com reconhecido sucesso, como é o caso do “Caderno de Exercícios de Estimulação Cognitiva”, um livro que foi lançado durante a pandemia de COVID-19 e que é considerado por Samuel Esteves como um “verdadeiro sucesso de vendas”, sempre “muito procurado” na Feira do Livro.

O livro – resultado de uma ideia do Espaço Santa Casa – destina-se aos idosos e pode ser encontrado na FNAC ou na Porto Editora, sendo constituído por exercícios criados pelos técnicos da Unidade de Animação Sócio Educativa (UASE) para estimular o desenvolvimento cognitivo.

Em contagem decrescente está o lançamento de uma outra obra, o segundo volume de “É a Revolução, Pá”, já no próximo dia 28. Ou, mais para a frente, o livro “Princesa Leonor, Rainha de Portugal e Fundadora da SCML”, em português, braille e em versão audiolivro para o público infanto-juvenil, ou ainda “História da SCML no feminino”, entre muitas outras que estão em preparação.

“A faturação da Feira do Livro representa, em média, cerca de 21% da faturação global”
Samuel Esteves

Segundo volume da trilogia "Revolução, Pá!", o qual será lançado no dia 28

Segundo volume de uma trilogia, o qual será lançado no dia 28

Perfil

Com 20 anos de “casa”, Samuel Filipe Henriques Esteves estreou-se na Misericórdia de Lisboa como subdiretor da Ação Social, em dezembro de 2005. Formado em Sociologia, o “salto” para o Centro Editorial ocorre em 2012, onde se mantém desde então, orgulhando-se das 182 obras publicadas sob a sua supervisão, as quais permitem que o conhecimento perdure no tempo. Afinal, como faz questão de referir, “o que não se escreve, o que não fica protegido de forma organizada e escrita, irá desaparecer”, razão pela qual considera que o que ficar para a posteridade constitui “uma questão de responsabilidade social”.

Não se julgue, porém, que uma década à frente do Centro Editorial é sinónimo de trabalho concluído. Na lista de trabalho por realizar está a app Cultura Santa Casa, um projeto que está atualmente em fase de “avaliação tecnológica”.

“Muitos descarregamentos dos nossos livros nem sequer ocorrem em Portugal. Para mim, é um motivo de muito orgulho quando sei que uma assistente social de Luanda descarregou um livro técnico da Misericórdia”
Samuel Esteves

Samuel Esteves

Samuel Esteves

Dia Mundial do Livro

Assinala-se no dia 23 o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, uma efeméride instituída em 1995, na 28ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, com o propósito de encorajar a leitura, promover a proteção dos direitos de autor e destacar a importância dos livros enquanto elemento basilar da educação e do progresso de uma sociedade.

Este ano, o Rio de Janeiro (Brasil) é a Capital Mundial do Livro, sendo a primeira cidade de língua portuguesa a receber este título – que é concedido pela UNESCO -, sucedendo a Estrasburgo.

As cidades designadas como Capital Mundial do Livro da UNESCO comprometem-se a promover o livro e a leitura junto de todas as idades e grupos, dentro e fora das fronteiras nacionais, assim como a organizar um programa de atividades para o ano.

Casa Ásia-Coleção Francisco Capelo assinalou 1.º aniversário num dia recheado de arte

A Casa Ásia-Coleção Francisco Capelo esteve em festa no passado sábado, 12 de abril, assinalando o seu primeiro aniversário. O dia foi repleto de atividades, com arte, cultura e experiências inesquecíveis.

Rita Prates, Vice-Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, marcou presença nas celebrações, que arrancaram com um animado teatro de sombras para as famílias, “O Canto do Tsuru”, tradicional do Japão, e prosseguiu com uma visita guiada ao museu por cinco ilustradores.

Durante a tarde realizou-se uma conversa sobre a Casa Ásia-Coleção Francisco Capelo com especialistas da área, bem como o lançamento de um roteiro que contou com a presença do colecionador Francisco Capelo. O dia terminou com chave de ouro com o concerto “Clepsidra – 8 Poemas de Camilo Pessanha”, que levou os presentes a uma viagem pela obra do poeta.

Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo assinala 1.º aniversário com programação gratuita

Aproxima-se o 1.º aniversário da Casa Ásia-Coleção Francisco Capelo e a data será assinalada no próximo sábado, 12 de abril, com diversas iniciativas ao longo do dia. O ponto central é celebrar estes 12 meses repletos de eventos, conhecimento e cultura que levaram aos visitantes o melhor da arte asiática ao longo dos séculos.

“A Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo passa muito por podermos dar à cidade e a todas as pessoas a possibilidade de olharem para esta magnífica coleção e poder assim saber histórias e conhecerem peças dos vários países asiáticos representados neste museu”, frisa Teresa Nicolau, Diretora da Cultura Santa Casa.

Assim, a partir das 10 horas, estão todos convidados a participar nesta data redonda deste espaço já icónico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, sendo que as atividades têm entrada gratuita, embora necessitem de inscrição, que pode ser feita através do email ca.cfc@scml.pt.

O dia começa com um animado teatro de sombras para as famílias, “O Canto do Tsuru”, tradicional do Japão, e prossegue com uma visita ilustrada por cinco ilustradores. Haverá ainda uma conversa sobre a Casa Ásia-Coleção Francisco Capelo com especialistas da área, bem como o lançamento de um roteiro com a presença do colecionador, terminando as celebrações com o concerto “Clepsidra – 8 Poemas de Camilo Pessanha”, que promete momentos mágicos.

Consulte o programa completo:

10h30 – Teatro de sombras para famílias “O canto do Tsuru”

Atrás de uma tela branca, com personagens coloridas, existe um imperador japonês que ama a música do seu pássaro cantor e por isso, não o deixa partir. Neste Teatro de Sombras contamos uma história sobre amizade e a liberdade, entre quem tudo tem, uma menina que só tem uma coisa e um tsuru a quem falta a liberdade. No final da história vamos à procura desta ave no museu e do seu significado no Japão. E para que esta aventura seja inesquecível, guardamos numa caixinha de música, feita e decorada por cada criança, com o som do cantar deste pássaro. Atividade desenvolvida por Patricia Lamas e Catarina França.

14h30 – Visita ilustrada por 5 ilustradores – Urban sketchers

  • Japão – João Catarino
  • China – Luís Frasco
  • Índia e Himalaias – Teresa Ruivo
  • Tailândia – Sara Simões
  • Indonésia e Timor – Dilar Pereira

Workshop em que, depois de uma breve visita guiada ao museu, cada visitante é desafiado e guiado por um ilustrador/urban sketcher a lançar um novo olhar sobre as obras da coleção e a riscar no seu próprio caderno a sua interpretação.

15h00 – Conversas sobre a coleção da Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo

  • Maria Antónia Pinto de Matos, professora e investigadora de Arte Oriental
  • Joana Sousa Monteiro, diretora do Museu de Lisboa
  • João Pedro Falcão de Campos, arquiteto responsável pela reabilitação do edifício da Casa Ásia-Coleção Francisco Capelo
  • Maria Eduarda Napoleão, coordenadora da Casa Ásia-Coleção Francisco Capelo
  • Moderação: Teresa Nicolau, diretora da Cultura da Santa Casa

Numa conversa com três especialistas que de alguma forma estão ligadas a esta coleção, pela arte, pela museologia e pela arquitetura, propõe-se uma discussão rica e diversificada, em que os convidados partilham as suas perspetivas sobre esta Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo. Com um formato interativo, o público será convidado a entrar na conversa com as suas próprias experiências e reflexões sobre a arte asiática e este novo museu.

17h00 – Lançamento do roteiro Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo

  • Com a presença de Francisco Capelo

Arte asiática, um património universal

Bem-vindo à Casa Ásia Coleção – Francisco Capelo, um espaço dedicado a revelar a riqueza e a diversidade das tradições artísticas de um continente que, ao longo de milénios, desenvolveu uma profunda ligação com a espiritualidade, a natureza e a filosofia.
Aqui, convidamo-lo a embarcar numa jornada visual através das culturas da Ásia, onde cada obra exposta conta uma história única, refletindo as crenças, os valores e as transformações que marcaram civilizações inteiras.
O acervo deste museu engloba peças de diversas regiões da Ásia, incluindo a China, a Índia, o Japão, o Sudeste Asiático e África. São 14 países asiáticos divididos por 24 salas. As peças de cada uma das salas foram cuidadosamente escolhidas para oferecer uma visão da evolução das suas expressões artísticas, desde o século III a.C. até ao século XX. Ao caminhar pelas salas, descobrirá a ligação entre arte, religião e o quotidiano, além de se deparar com as inovações técnicas e estéticas que fazem da arte asiática um património universal.
Prepare-se para admirar esculturas antigas, pinturas delicadas, cerâmicas refinadas, lacas e instrumentos musicais que atravessaram séculos, preservando tradições que continuam a influenciar o mundo de hoje. Ao longo da sua visita, esperamos que se sinta imerso num universo de beleza, sabedoria e reflexão, capaz de expandir a sua compreensão sobre o passado e o presente da Ásia. Boa visita!

Maria Eduarda Napoleão
In As viagens do Olhar – Obras da Casa Ásia na Coleção Francisco Capelo

18h00 – Recital Clepsidra: Oito Poemas de Camilo Pessanha – Fernando Lopes Graça

  • Piano – Nuno Vieira de Almeida
  • Soprano – Susana Gaspar

Saiba mais sobre a Casa Ásia-Coleção Francisco Capelo no seu site oficial.

Santa Casa na Semana da Leitura para celebrar o prazer único de ler

O Centro de Dia Rainha D. Maria I, o Centro Social São Boaventura e o Centro Social Polivalente São Cristóvão e São Lourenço serão os três equipamentos que irão acolher as sessões de leitura organizadas pela Biblioteca da Santa Casa, as quais permitirão aos participantes “entrar” em mundos imaginários, viajar sem sair do lugar, conhecer novas culturas e viver novas experiências.

Promovida pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, a Semana da Leitura desempenha um papel crucial na formação de leitores assíduos, disponibilizando anualmente um vasto leque de atividades tão diversas como encontros com autores, workshops, leituras partilhadas, concursos e exposições. Estas atividades são desenhadas não só para despertar o interesse pela leitura, mas também para reforçar a ideia de que ler é uma atividade enriquecedora e acessível a todos.

Calendarização das sessões de leitura promovidas pela Biblioteca da Santa Casa:

Centro de Dia Rainha D. Maria I

1 de abril, às 11h00

Poemas de Luísa Neto Jorge

Centro Social São Boaventura

2 de abril, às 13h30

Poemas de Adília Lopes

Centro Social Polivalente São Cristóvão e São Lourenço

3 de abril, às 14h30

Poemas de Gastão Cruz

Iniciativa “Mês de março, mês da Mulher” levou participantes à extração da Lotaria Popular

No âmbito da iniciativa “Mês de março, mês da Mulher”, um grupo de participantes teve a oportunidade de visitar esta quinta-feira, 20 de março, a Sala de Extrações e assistir à extração da Lotaria Popular. Esta atividade, que ainda teve outros momentos, faz parte da programação preparada pela Direção de Saúde da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através do seu programa GPS, em parceria com o Centro Editorial, a Unidade de Apoio ao Trabalhador e o espaço CLIC Lx.

O objetivo da iniciativa “Mês de março, mês da Mulher” é acolher colaboradoras da Misericórdia de Lisboa, utentes de equipamentos da Instituição e mulheres da comunidade para celebrarem o papel feminino que tem moldado a sociedade desde sempre, num ano em que se assinalam os 500 anos da morte da Rainha D. Leonor, fundadora da Santa Casa.

Desta vez, a atividade, guiada por Ricardo Campos Máximo e Pedro Freire Rocha, do Serviço de Públicos e Desenvolvimento Cultural da Misericórdia de Lisboa, debruçou-se sobre a história de D. Maria I, que em 1783 autorizou a Santa Casa a explorar uma Lotaria anual sob a tutela e a fiscalização da Fazenda Real. Na mesma atividade foi também discutido o livro “Os Jogos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Ao Serviço das Boas Causas”, dos autores João Matoso, Pedro Lisboa e Osvaldo Macedo de Sousa, com coordenação de Teresa Freitas Morna.

A programação continua já no próximo dia 25, abordando a história da benemérita Carolina Paiva de Andrade, incluindo uma visita virtual ao célebre “Quarto da menina”.

Consulte o programa completo e inscreva-se nas atividades.

O Dragão de Akimi vai aterrar na Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo

A Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo continua a aposta numa programação cultural dedicada ao Japão e é já no próximo sábado, 22 de fevereiro, a partir das 10h30, que vai dinamizar uma atividade especialmente dedicada aos mais novos: O Dragão de Akimi.

Este será um exemplo do chamado Teatro Kamishibai, que significa teatro de papel, uma longa tradição de itinerância pelo Japão que vai poder conhecer agora neste espaço museológico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A história do Dragão de Akimi fala-nos de uma pequena aldeia japonesa, há mil anos, encravada entre altas montanhas, onde a amizade entre uma corajosa menina e o seu dragão salvou toda a povoação de morrer de fome e de medo.

A participação é gratuita, mas requer marcação prévia, que pode ser feita através dos telefones 213 235 250 e 213 235 401, ou através do email ca.cfc@scml.pt.

Consulte toda a programação da Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo dedicada ao Japão.

Play Video about Imagem de dragão com inscrição: Teatro Kamishibai - Dragão de Akimi

Exposição Vila Rosa 277: Retrato de uma Comunidade Unida

No coração da Rua da Rosa, o número 277 tornou-se um ponto de encontro para a inclusão e a partilha. O projeto Vila Rosa 277 nasceu para combater o isolamento na comunidade, envolvendo utentes, profissionais e os vizinhos do bairro.

Durante três meses, uma série de iniciativas promoveu laços entre todos os que dividem este espaço, criando uma autêntica comunidade dentro de um prédio.

Para assinalar o impacto da iniciativa foi inaugurada uma exposição fotográfica que documenta os momentos mais significativos do projeto. As imagens captam atividades realizadas ao longo deste período, desde mensagens trocadas entre participantes a memórias partilhadas e desejos para o futuro. A seleção e montagem do material ficaram a cargo da equipa técnica do CAF, contando também com a contribuição dos utentes.

A inauguração da exposição revelou-se um momento especial, com a presença de mais de 50 pessoas, incluindo representantes da SCML, membros da PSP e os vizinhos da Casa do Cinema, entidade que acolhe diversas organizações ligadas ao mundo cinematográfico. O momento foi marcado por um ambiente caloroso e emotivo, onde se celebraram os laços criados ao longo do projeto.

Sandra Rego, diretora do CAF, destacou a importância desta iniciativa, sublinhando que “se a antítese da solidão é a comunidade, então cabe-nos criar espaços onde todos possam sentir-se parte de algo maior. O Vila Rosa 277 mostrou-nos que pequenas ações, quando feitas em conjunto, têm um impacto imensurável”.

Acrescentou ainda: “Para a realização deste projeto contámos com a parceria da Junta de Freguesia da Misericórdia que, gentilmente, nos cedeu os placards necessários para o desenvolvimento das atividades e que foram essenciais para a montagem da exposição.”

O Vila Rosa 277 provou ser mais do que um projeto social, foi uma experiência transformadora para muitos dos envolvidos. Um dos participantes revelou que esta iniciativa o levou a repensar as suas crenças e a valorizar o impacto que cada um tem na vida do outro. Outros utentes relataram que descobriram semelhanças inesperadas entre si e os seus vizinhos, criando novas amizades e fortalecendo os laços comunitários.

Como testemunhou Bruno, um dos vizinhos participantes, no livro de mensagens da exposição: “Sentir que posso dar alegria ao outro com uma simples conversa, um sorriso e um bom dia ajudou-me a meter coisas em perspetiva. (…) Com o encerramento da exposição, que pode ser visitada até 7 de fevereiro, chega também o momento de avaliar o impacto do projeto. No entanto, a iniciativa pode ter gerado sementes para novos desafios. Um dos vizinhos da Casa do Cinema deixou no ar a promessa de uma nova ideia a ser explorada, indicando que o espírito do Vila Rosa 277 pode continuar de outras formas.

Afinal, como bem mostrou esta experiência, combater a solidão passa por fortalecer a comunidade. E o número 277 da Rua da Rosa já provou que pode fazer a diferença.

Comunidade de Leitores volta a reunir-se pelo terceiro ano consecutivo

O projeto Comunidade de Leitores está de regresso este ano. Esta iniciativa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, criada em 2023, consiste num encontro de leitores que se reúnem mensalmente para conversar sobre a experiência da leitura de um determinado livro. O objetivo é fomentar a partilha de experiências sobre as obras e divulgar trabalhos de autores nacionais e estrangeiros, clássicos e contemporâneos.

A Comunidade de Leitores reúne-se, em cada sessão, na sala de leitura da Biblioteca da Misericórdia de Lisboa, sempre às 18 horas, com coordenação de Susana Gago, coordenadora do projeto. A primeira edição de 2025 já decorreu, tendo visado a obra “Nada digo de ti, que em ti não veja”, de Eliana Alves Cruz.

A entrada é livre, mas limitada a 15 participantes, requerendo, por isso, marcação prévia através do email biblioteca@scml.pt ou dos telefones 213 235 858 e 213 235 753.

Consulte todas as sessões previstas até ao final do ano:

“A casa dos olhares”, Daniele Mencarelli – 20/fev
“Rumo ao farol”, Virgínia Wolf – 20/mar
“Memórias, sonhos, reflexos”, C. J. Jung – 23/abr
“Alma”, Adriana Estrela – 22/mai
“A imperatriz viúva”, Jung Chang – 24/jul
“A relíquia”, Eça de Queiroz – 25/ set
“A peste”, Albert Camus – 23/out
“À espera do centeio”, J. D. Salinger – 20/ nov
“Os livros que devoraram o meu pai”, Afonso Cruz – 18/ dez

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas