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Teatro Armando Cortez acolhe 5.ª edição do projeto ExperimentArte

O projeto ExperimentArte está de volta para a sua 5.ª edição. Através da peça de teatro “Sodem, estimação de Santa Bárbara”, do Grupo de Teatro Terapêutico da Unidade W+, esta iniciativa, que se insere no âmbito do programa de Sensibilização para a Saúde Mental, visa aumentar as competências emocionais e reforçar a resiliência das crianças, adolescentes e adultos utentes desta unidade de saúde mental da Santa Casa.

Assim, o Teatro Armando Cortez, em Carnide, será o palco onde tudo acontecerá já no próximo sábado, 31 de maio, a partir das 10 horas. Esta peça, que versa sobre os medos e a possibilidade de os superar numa casa de acolhimento (Casa de Santa Bárbara), vai contar com participações muito especiais: além dos utentes das diferentes casas de acolhimento da Misericórdia de Lisboa e de colaboradores da Instituição, juntaram-se à causa nomes bem conhecidos como Carlão, Luísa Sobral, Vasco Pereira Coutinho e Rúben Matay.

Além do objetivo principal já referido, o projeto ExperimentArte permite igualmente o acesso genuíno destes utentes a experiências artísticas diversas, enriquecedoras e promotoras de mudança intrapsíquica, sem querer, evidentemente, pretender substituir o trabalho psicoterapêutico especializado. Pelo contrário, a participação dos utentes na iniciativa pode servir de catalisador desse mesmo tipo de resposta.

Recorde-se que a Unidade de Saúde W+ dá resposta à população da cidade de Lisboa com maiores vulnerabilidades psicossociais, quer sejam pessoas que se encontrem em meio natural de vida, quer estejam, por motivos vários, ao abrigo de processos de promoção e proteção das casas de acolhimento, lares especializados ou outras respostas residenciais. Em suma, o trabalho da W+ procura desenvolver um esforço preventivo na promoção de saúde mental com todas as faixas etárias.

2.ª edição do Santa Casa Jazz Fest criou momentos inesquecíveis

O Santa Casa Jazz Fest inundou o Convento de São Pedro de Alcântara e a Quinta Alegre com boa música e grandes concertos. Durante quatro dias, estes dois espaços da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa acolheram artistas nacionais e internacionais, que mostraram o que de melhor se faz na música jazz atualmente, numa parceria com o Hot Clube de Portugal.

Logo na abertura, Julian Arguelles deliciou a Igreja do Convento de São Pedro de Alcântara, um dia antes de Mariana Dionísio atuar no mesmo espaço e manter a bitola. Já no sábado, terceiro dia desta 2.ª edição do Santa Casa Jazz Fest, os concertos dividiram-se entre o interior acolhedor da Igreja e o belo espaço exterior do Jardim do Abacateiro. A Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal mostrou os seus jovens valores, aliados aos concertos de Lars Arens e de Hristo Goleminov e Vera Morais, bem como do Quinteto André Carvalho.

O último dia do festival decorreu na íntegra na Quinta Alegre, no antigo Palácio Marquês do Alegrete, e começou logo de manhã com Isabel Rato Quinteto e o seu concerto para famílias. Já da parte da tarde houve lugar a novas atuações dos combos da Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal, antes do concerto de encerramento do Santa Casa Jazz Fest, a cargo do Trio de Gonçalo Marques, com Michael Formanek e Jeff Williams.

Recorde algumas das melhores imagens do festival:

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Arrancou o Santa Casa Jazz Fest 2025. Venha celebrar a música connosco!

O Santa Casa Jazz Fest 2025 começou com grande emoção ao som do saxofonista britânico Julian Argüelles, que protagonizou um concerto a solo na Igreja do Convento de São Pedro de Alcântara, um espaço carregado de simbolismo e história no coração de Lisboa.

A acústica envolvente do local tornou-se cúmplice da improvisação e expressividade do artista, criando uma experiência memorável para os presentes.

Este festival, promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com o Hot Club de Portugal, pretende democratizar o acesso à música e valorizar o talento artístico, reunindo nomes consagrados e emergentes do panorama jazzístico nacional e internacional. Além da qualidade musical, os concertos destacam-se pela sua realização em locais culturalmente significativos da cidade, como o próprio convento e a Quinta Alegre, no Lumiar.

A programação do festival prossegue nos próximos dias, com uma agenda rica e diversificada, que não vai querer perder:

  • 23 de maio, 19h00 – Leida – Mariana Dionísio
  • 24 de maio, 14h00–19h00 – Combos da Escola HCP, Lars Arens – Møborg 2, Hristo Goleminov + Vera Morais, Quinteto André Carvalho
  • 25 de maio, 11h00–17h00 – Isabel Rato Quinteto (concerto para famílias), Combos da Escola HCP, Trio de Gonçalo Marques com Michael Formanek e Jeff Williams

Não perca a oportunidade de viver o jazz em espaços únicos da cidade e venha celebrar a música connosco!

Consulte o programa completo em scml.pt/cultura/santa-casa-jazz-fest

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Santa Casa Jazz Fest de regresso a Lisboa

Vários concertos com artistas consagrados e emergentes do panorama nacional irão animar a capital portuguesa durante quatro dias, os quais contarão igualmente com as apresentações da Escola de Jazz Luiz Villas-Boas. O Santa Casa Jazz Fest, uma iniciativa que se repete pela segunda vez, só é possível mediante a parceria inédita entre a Misericórdia de Lisboa e o histórico Hot Clube de Portugal (HCP), com as duas entidades a estarem unidas no compromisso de promover a cultura e a música jazz em Lisboa, este ano também com o apoio da autarquia lisboeta, através do Lisboa Cultura.

“O programa pretende dar a conhecer as várias vertentes do jazz contemporâneo praticado em Portugal, com a ideia da complementaridade de estéticas e revelando sempre diferentes visões artísticas e práticas musicais singulares e apelativas”, explica Pedro Moreira, presidente do HCP.

Por outro lado, a responsável pela Direção da Cultura da Santa Casa, Teresa Nicolau, prefere destacar a diversidade de públicos que acorrem ao Santa Casa Jazz Fest: “No festival, existem públicos muito diferenciados. Temos as pessoas que vêm ouvir os concertos da Escola de Jazz, como os que assistem aos concertos com nomes do jazz português bastante conceituados”.

Nesta sua segunda edição, o Santa Casa Jazz Fest retoma algumas das suas principais linhas de orientação, com o jazz a criar um “espaço de liberdade, de expressão e de partilha”, acrescenta o responsável, destacando ainda o “carácter intimista dos espaços” onde irão decorrer as apresentações: o Convento de São Pedro de Alcântara e a Quinta Alegre, que irão transformar-se em locais de convívio e de promoção do jazz.

A primeira edição do Santa Casa Jazz Fest ocorreu em 2024, no âmbito das comemorações organizadas pela Santa Casa para assinalar o 50º aniversário do 25 de abril de 1974.

Quer saber o que o espera no Santa Casa Jazz Fest? Leia a mini-entrevista com Teresa Nicolau.

Teresa Nicolau

Teresa Nicolau, a responsável pela Direção da Cultura da Santa Casa

“Queremos trazer à nossa casa o maior número de pessoas”

Teresa Nicolau é uma experiente jornalista especializada nas Artes e na Cultura que, desde 2023, desempenha as funções de Diretora da Cultura da Misericórdia de Lisboa. Nesta curta entrevista, a responsável explica a aposta da Santa Casa neste evento exclusivamente dedicado ao jazz e as expetativas da instituição para a edição deste ano.

Porquê a realização deste evento em edifícios da Santa Casa?

O Santa Casa Jazz Fest nasceu há um ano com a intenção de abrir espaços do património cultural – que é absolutamente extraordinário – da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Sendo o convento de São Pedro de Alcântara um sítio absolutamente central, quis a Direção da Cultura fazer com que este género de evento acontecesse dentro da nossa casa.

Quais as expectativas da instituição relativamente a esta segunda edição do Santa Casa Jazz Fest?

No ano anterior tivemos praticamente os concertos sempre esgotados, com a Igreja de São Pedro de Alcântara bem cheia. Acho que criámos realmente um acontecimento lisboeta. A expectativa é sempre a melhor e esperamos, nesta segunda edição, ter a participação do ano anterior. Esperamos também que esteja sol, para podermos usufruir dos jardins de São Pedro de Alcântara.

Porquê a aposta da Santa Casa num evento exclusivamente dedicado ao jazz?

O Hot Club é uma instituição cultural de Lisboa e não tem, neste momento, um espaço que lhe seja dedicado (dentro da cidade) para poder fazer os seus concertos. Por outro lado, além desta necessidade do Hot Club, houve também a intenção da Santa Casa em oferecer um outro tipo de festival de música, diferente da Temporada de Música em São Roque, que é a nossa “joia da coroa”. Pensámos: porque não criar uma resposta cultural-musical diferente em relação à música que apresentamos todos os anos? Queremos ser o mais ecléticos possível e trazer a nós, à nossa casa, o maior número de pessoas.

 

Para conhecer o programa do Santa Casa Jazz Fest e descobrir todas as novidades da edição deste ano, aceda à página criada propositadamente para este evento:

Celebre o Dia Internacional dos Museus no Museu de São Roque e na Casa Ásia-Coleção Francisco Capelo

É já no próximo domingo, 18 de maio, que o Museu de São Roque e a Casa Ásia-Coleção Francisco Capelo vão assinalar o Dia Internacional dos Museus. Para tal foi preparada uma programação especial que promete cativar os visitantes destes espaços da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Logo a partir das 10 horas arranca a exposição “Museu de São Roque – 120 anos em fotografias”, uma mostra fotográfica que vai percorrer e destacar os momentos mais emblemáticos do Museu de São Roque ao longo dos seus 120 anos de existência. Em primeiro plano estarão as diferentes soluções museográficas e museológicas à luz da época e das respetivas exigências. O objetivo é que o público compreenda melhor a relevância do museu na cidade de Lisboa, assim como deixar espaço para a reflexão sobre a sua evolução.

Por outro lado, a música também terá um papel relevante neste Dia Internacional dos Museus no Museu de São Roque. A partir das 16 horas haverá música no Claustro com o espetáculo “Let’s Roque”, pela mão do Hot Club de Portugal, uma referência no jazz nacional, que promete apresentar uma experiência cultural descontraída, fazendo a ponte entre a tradição e a contemporaneidade. Num ambiente acolhedor e intimista, a ideia prende-se com o reforço da relação do Museu de São Roque com diferentes expressões artísticas, atraindo desta forma novos públicos e promovendo o próprio espaço como um local de encontro e celebração cultural.

Por fim, este dia marcará a divulgação d’A Obra Eleita, a obra favorita do público. O processo de votação está a decorrer – pode votar aqui – e vai eleger a peça predileta entre uma seleção de 20 obras icónicas do Tesouro da Capela de São João Batista. A peça vencedora será destacada de forma especial no museu e servirá de ponto de partida para futuras atividades, como visitas temáticas ou projetos educativos.

teatro de sombras

Teatro de Sombras está de regresso

Também a Casa Ásia-Coleção Francisco Capelo preparou um evento especial para assinalar o Dia Internacional dos Museus. A partir das 18 horas, o teatro de sombras está de regresso, desta vez com a sessão “A Viagem do Tenshô”.

A história gira em torno da viagem dos primeiros cristãos, quatro meninos japoneses, que chegaram a Portugal, e estará a cargo de Beniko Tanaka, que tem já no seu histórico várias colaborações, shows e performances de marionetes de sombra japonesas, sozinha e em colaboração com diversas instituições.

A peça, com manipulação das marionetas de sombras japonesas ao vivo, inspira-se e baseia-se em factos históricos do livro “Do Japão para o Alentejo”, por Tiago Salgueiro e é acompanhada pelos tambores de Tetsuro Naito e a flauta de Tomoko Takeda (em gravação).

A sessão é gratuita, mas requer marcação prévia. Mais informações através dos números 213 235 250 | 213 235 401.

Razões mais do que suficientes para celebrar o Dia Internacional dos Museus com uma visita ao Museu de São Roque e à Casa Ásia-Coleção Francisco Capelo!

D.A.M.A. animaram Extração da Lotaria Clássica do Dia da Mãe

A Extração Especial da Lotaria Clássica alusiva ao Dia da Mãe encheu esta terça-feira, 6 de maio, a Sala de Extrações, numa sessão que ficou marcada pela atuação dos D.A.M.A.

Antes de andar a roda, Paulo Sousa, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, explicou à RTP a ligação entre este jogo social da Instituição e a comemoração do Dia da Mãe.

“A Lotaria Clássica é, cada vez mais, uma forma única de expressar um agradecimento, de proporcionar uma oferta. É assim há 241 anos, neste que é o jogo mais antigo da Santa Casa, e também há muitos anos que comemoramos este dia especial do Dia da Mãe. O crescimento que temos verificado nas vendas da Lotaria Clássica é um enorme testemunho de quão atual este jogo se está a tornar e como está cada vez mais presente na vida dos portugueses”, referiu.

O Provedor lembrou que “por detrás deste jogo está, acima de tudo, um conjunto de Boas Causas, de apoiar os mais desfavorecidos”, sendo essa a missão da Santa Casa.

Paulo Sousa anunciou ainda que a Lotaria vai “estar um pouco por todo o país em 2025, acompanhando o que de mais especial e tradicional vai sendo feito em muitos locais de Portugal”, prometendo mais pormenores para uma data oportuna.

Finalizada a extração, foi hora de os D.A.M.A. brindarem a plateia com momentos inesquecíveis com a sua música, numa sessão intimista, com temas acústicos e à cappella, através dos quais o trio composto por Kasha, Miguel Coimbra e Miguel Cristovinho conquistou a audiência.

Museu de São Roque celebra Dia Internacional dos Museus – Vote na sua obra preferida

O Dia Internacional dos Museus (18 de maio) será assinalado no Museu de São Roque, um espaço icónico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com um programa que inclui um concerto, uma exposição de fotografia e um desafio para eleger a obra preferida do público, unindo, desta forma, música, arte e história.

Começando pela exposição, cuja inauguração coincide precisamente com esta efeméride, terá o nome “Museu de São Roque – 120 anos em fotografias” e vai destacar os momentos mais emblemáticos do Museu ao longo da sua centenária existência, bem como as diferentes soluções museográficas e museológicas à luz da época e das respetivas exigências. O objetivo é mostrar aos visitantes a relevância do Museu de São Roque na cidade, abrindo também espaço para uma reflexão sobre a sua evolução.

Em termos de música, a programação passa pelo concerto “Let’s Roque”. A partir das 16 horas, o claustro do Museu vai transformar-se num palco de música ao vivo, numa experiência cultural descontraída proporcionada pelo Hot Club de Portugal, referência no jazz Nacional. Num ambiente acolhedor e intimista, pode esperar-se uma ligação entre a tradição e a contemporaneidade.

Por fim, a iniciativa “A Obra Eleita” pretende reunir as preferências do público. Até ao dia 17 de maio, uma seleção de 20 obras icónicas da coleção do Museu estará a votações – pode fazê-lo aqui – e os resultados serão anunciados no Dia Internacional dos Museus. A obra vencedora terá um destaque especial no Museu e servirá de ponto de partida para futuras atividades, como visitas temáticas ou projetos educativos.

Com esta programação, sairá certamente reforçada a ligação da comunidade ao Museu de São Roque, por forma a garantir que a sua história continue a ser devidamente valorizada e projetada no futuro. Participe no Dia Internacional dos Museus!

Concerto assinala os 500 anos da morte da Rainha D. Leonor

Os 500 anos sobre a morte da Rainha D. Leonor, fundadora da Misericórdia de Lisboa, serão assinalados com um concerto especial no dia 2 de maio, dia do seu nascimento, às 19 horas, na Igreja de São Roque. Numa iniciativa da Santa Casa, em parceria com a Égide – Associação Portuguesa das Artes, este emblemático espaço da cidade de Lisboa vai acolher um final de dia diferente com o espetáculo “Missa Grande”, de Marcos Portugal.

O famoso compositor luso-brasileiro (1762-1830) é conhecido na Europa sobretudo pela sua criação dramática e em Portugal e no Brasil pelo seu no repertório litúrgico. “Missa Grande” é uma obra escrita em forma concertata, em alternância e diálogo entre o coro e os solistas, tendo-se constituído como um paradigma da música religiosa portuguesa de finais do século XVIII e século XIX. Para além da sua beleza intrínseca, este facto está na origem da sua escolha para este concerto.

A entrada será gratuita, embora limitada à lotação da Igreja de São Roque. Venha assistir ao concerto e participe nesta homenagem a uma das mulheres mais influentes na História de Portugal.

19 horas, Igreja de São Roque

“Missa Grande”(c.1782-90) de Marcos Portugal (1762-1830)
Carla Caramujo (soprano 1), Solistas do Coro e Coro Voces Caelestes, Irene Lima (violoncelo), Adriano Aguiar (contrabaixo), André Fernandes (órgão), Sérgio Fontão (direção musical).

Logo da Égide - Associação Portuguesa das Artes

Dia Mundial do Livro assinalado com conversa sobre o legado da benemérita Delmira Maçãs

No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Livro, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa promoveu esta quarta-feira, 23 de abril, uma conversa especial dedicada à vida e ao legado de Delmira Maçãs, uma das maiores beneméritas da instituição.

A sessão decorreu no CLIC-LX – Centro Local de Informação e Coordenação de Lisboa, e reuniu naquele espaço colaboradores, membros da comunidade e convidados especiais que recordaram o percurso inspirador de Delmira Maçãs.

Ao longo da conversa, conduzida por Rita Valadas, antiga diretora do Centro Editorial da Santa Casa e uma das responsáveis pela publicação da obra da benemérita, e por João Corrêa-Cardoso, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, destacou-se o impacto das suas doações no desenvolvimento de projetos sociais e culturais promovidos pela Santa Casa.

“Delmira Maçãs não era apenas uma benemérita. Era uma mulher culta, com uma inteligência acima da média e com uma visão clara do que queria”, destacou Rita Valadas, sublinhando a importância de manter viva a memória “de uma mulher que sempre demonstrou carinho pela ajuda ao outro”.

O evento contou ainda com o testemunho de um amigo de Delmira Maçãs e a leitura de excertos da obra da benemérita, revelando um lado mais íntimo da sua personalidade e das motivações por detrás das suas ações.

Delmira Maçasã nasceu a 11 de abril de 1923, e cresceu junto de personalidades que a marcaram definitivamente em termos culturais. António Maçãs, seu pai, e o padrinho António Leite Vasconcelos, fundador do atual Museu Nacional de Arqueologia, foram algumas das figuras da sua vida. Em 2007, aos 84 anos, viria a falecer e, não tendo herdeiros diretos, legou todos os seus bens à Misericórdia de Lisboa, na condição de que esta publicasse todos os seus manuscritos (16 livros) que escreveu. Estes livros desvendam a vida da autora desde o seu tempo de estudante até à sua relação com o quotidiano e com a vida passada entre o seu Alentejo, a Azambuja e a vida na capital.

Santa Casa acolhe lançamento do segundo volume da trilogia “Revolução, Pá!”

No próximo dia 28 de abril, às 16h30, a Sala das Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa volta a ser palco de memórias e histórias sobre liberdade. É aqui que será apresentado o segundo volume da trilogia “Revolução, Pá!”, com a presença da autora Ana Gomes.

Intitulado “O povo unido jamais será vencido”, este novo volume dá continuidade ao trabalho iniciado com “Revolução, Pá! O 25 de abril na Misericórdia de Lisboa”, obra inaugural da coleção promovida pelo Centro Editorial da Santa Casa. Se o primeiro livro mergulhava no turbilhão de mudanças que o 25 de Abril trouxe ao país e à instituição, nesta nova edição o olhar abre-se para os coletivos que se formaram internamente como é exemplo a Comissão dos Representantes do Pessoal da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Comissão de Delegados, as Brigadas Revolucionárias dos Trabalhadores da instituição, ou ainda, a assembleia geral de trabalhadores, de 18 de abril de 1975, conhecido pelo dia D do saneamento das chefias na Misericórdia de Lisboa.

A autora, Ana Gomes, conduz-nos por uma narrativa vibrante onde os protagonistas são os coletivos que emergiram nos primeiros tempos da Revolução, dentro da própria Misericórdia de Lisboa. O livro capta este momento em que a liberdade passou a ser vivida em conjunto com esperança, ação e voz coletiva.

“O projeto editorial “Revolução, pá” nasceu da vontade de contar a história do 25 de Abril na Santa Casa, de conhecer e dar a conhecer as transformações, os episódios e as batalhas ocorridos nestes dias da descoberta democrática no país, mas à escala da instituição”, conta a autora.

A apresentação será um convite à memória viva, à reflexão e ao diálogo sobre o passado que molda igualmente o presente da Santa Casa e de Portugal.

A Entrada é livre, sujeita à lotação da sala.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

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Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

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