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Cultura para todos. Santa Casa e Teatro D. Maria II renovam parceria

Esta parceria, válida para o triénio 2021-2024, permite oferecer mais-valias a profissionais e utentes da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa provenientes de todas as áreas, nomeadamente infância e juventude, família e comunidade, população idosa, pessoas com necessidades especiais e outros segmentos populacionais mais vulneráveis.

De acordo com uma abordagem intergeracional e inclusiva, a parceria assume uma tripla vertente considerando as seguintes áreas de atuação: infância e seniores numa abordagem integrada – projeto Boca Aberta; adolescência – oficinas para jovens; formação – desenvolvimento de oficinas de formação para técnicos da Santa Casa.

O teatro é um lugar de todos e para todos

O projeto Boca Aberta visa dar a conhecer textos dos mais diversos géneros literários, estimulando o pensamento crítico; desafiar a criatividade partindo de linguagens narrativas diferentes; estimular a imaginação e a interpretação criativa da palavra escrita e contada; abordar as diferentes perspetivas e possibilidades de interpretação/representação de um texto , promovendo o gosto pela leitura e pelas artes performativas.

Já as oficinas para jovens visam a participação de jovens apoiados pela Santa Casa em oficinas de formação, a realizar nas férias escolares de Páscoa e Verão.

Por outro lado, as oficinas de formação para técnicos da Santa Casa têm por objetivo possibilitar a reflexão sobre ferramentas pedagógicas e estratégias de comunicação em sala de aula ou em contexto de trabalho.

Esta parceria é também um projeto de acessibilidade, que tem como intuito possibilitar o acesso universal ao edifício, à programação e a outras iniciativas desenvolvidas ao longo da temporada.

Créditos fotografia: Filipe Ferreira

Este Natal, ofereça cultura

A época natalícia simboliza amor e amizade, pelo que não é por acaso que esta é a quadra habitual para presentear quem nos é próximo. Os livros são presentes sempre adequados, que duram para sempre, aumentam o conhecimento, transportam os leitores para outras vivências e que podem transformar vidas.

Ao longo de 2021 foram várias as obras publicadas pela nossa instituição, num total de dez. Livros sobre a história da Misericórdia de Lisboa, sobre o envelhecimento e até obras para os mais novos, existe de tudo um pouco e capaz de agradar a “gregos e a troianos”. E para os adquirir, nada mais fácil: basta aceder à loja online ou à loja física do Museu de São Roque.

Consulte a lista, aproveite o desconto de 10% e… boas leituras!

Para os apreciadores da história da Capela de São João Baptista, sugerimos o livro da historiadora Angela Delaforce, que reúne memórias e testemunhos de ilustres estrangeiros que visitaram a Igreja de São Roque, entre 1750 e 1968.

Publicação reeditada, com conteúdos revistos e aumentados.

Já a coleção Património lançou o IV volume, dedicado ao Convento São Pedro de Alcântara, em que os 400 anos da beatificação de São Francisco Xavier, pelo Papa Paulo V, a 25 de outubro de 1619, foram lembrados no livro Missão, espiritualidade e arte em São Francisco Xavier.

Retratando uma sociedade em que desigualdade está mais presente do que o desejável, Lição de coisas: uma história do Lar Branco Rodrigues fala sobre uma casa destinada a jovens deficientes visuais, vanguardista para a época e atualmente com um século de história.

Para os mais novos:

Os mais novos não foram esquecidos com esta publicação ludo-didático repleta de curiosidades históricas.

No âmbito do envelhecimento, peritos e parceiros sociais juntaram-se para debater este tema:

Sobre Saúde física e mental:

Para se atualizar no que concerne às “boas causas”,  pode ainda ler os artigos do mais recente número dos Cadernos Técnicos da Misericórdia de Lisboa. Conheça-os também na loja online e fique atento às novas edições.

Todas as publicações estão disponíveis na loja online da Cultura e na loja física do museu de São Roque.

Ana Cláudia Santos, a vencedora do New Talent que quer dar palco aos poetas nacionais

Poeta, jovem e com muitos sonhos por realizar. Ana Cláudia Santos é a grande vencedora da terceira edição do New Talent, o concurso promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, NiT e TVI, que elege os melhores jovens talentos de Portugal na área do lifestyle. A jovem natural de Benavente, que tem dedicado os últimos anos à poesia, vai receber 10 mil euros para desenvolver um projeto pessoal durante o próximo ano.

Ana Cláudia Santos foi a candidata mais votada pelos leitores da NiT, que ao longo das últimas semanas elegeram o melhor jovem talento entre um leque de dez finalistas. Agora, graças ao prémio de 10 mil euros que conquistou, a jovem de 25 anos vai poder dar forma aos projetos que já tinha idealizado: “quero desenvolver o projeto L.U.A (evento de poesia). Quero poder criar uma equipa, pagar às pessoas, pagar aos poetas. Quero mudar isso. A imagem que há é a de que o poeta declama e não recebe nada por isso. Isso tem que mudar porque o poeta também é um profissional”, explicou em entrevista à NiT.

Influenciada por autores como Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, Ana Cláudia Santos encontrou a liberdade na poesia, mais do que na prosa. Os primeiros passos na escrita foram dados em Benavente, com os primeiros poemas a serem escritos naquela vila ribatejana. Foi já a viver em Lisboa que, em 2018, editou “Poemas Místicos”, a sua primeira obra assinada, que foi lançada em formato e-book. Durante a pandemia de Covid-19 nasceu “Meia-Vida”, uma edição independente que vai ser apresentada na Ler Devagar, em janeiro.

Museu de São Roque acolhe exposição “O Menino Jesus de Cebu”

No âmbito das comemorações dos 500 anos do descobrimento das Filipinas, pelo navegador português, Fernão de Magalhães, que se notabilizou por ter liderado a primeira viagem de circunavegação ao globo, foi inaugurada, esta quinta-feira, 9 de dezembro, na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque, a exposição “O Menino Jesus de Cebu: um ícone da cultura e da história das Filipinas”.

Organizada em quatro núcleos, a mostra permite aos visitantes acompanhar a história do culto ao Menino Jesus de Cebu, que evoca a chegada de Fernão de Magalhães à ilha de Cebu e o batismo católico dos soberanos e de 800 autóctones.

Construída em madeira, a estátua de “O Menino Jesus de Cebu” é o símbolo da chegada do cristianismo às Filipinas. Segundo a tradição, este foi doado, em 1521, pelo explorador português à rainha de Cebu.

Do espólio presente na exposição fazem parte, entre outras peças, duas vestes, do século XIX, do “Santo Niño de Cebu”, um colete frontal com tecido bordado a prata e ouro e enfeites de pedras preciosas, e uma capa magna de veludo vermelho e pano de cetim, com fios costurados a ouro.

A instalação convoca a atenção dos visitantes para um tema que, apesar de bem vivo na cultura filipina, permanece desconhecido em Portugal. A imagem do “Santo Niño de Cebu” – que encontra paralelo na tradição católica no Menino Jesus da Cartolinha, de Miranda do Douro, e no Menino Jesus de Praga, entre outros – é a mais antiga relíquia católica das Filipinas, e encontra-se na Basílica Menor do Sto. Niño de Cebu.

Exposição

Paralelamente à exposição, a Santa Casa preparou uma série de atividades que acompanham esta mostra. No dia 14 de dezembro a Sala do Brazão do Museu de São Roque recebe as conferências, “Fernão Magalhães e o início do Cristianismo nas Filipinas” e “A Devoção do Sto. Nino nas Philippine”, onde decorrerá uma breve apresentação que relembra os momentos definidores dos 500 anos do Cristianismo nas Filipinas.

A 26 de janeiro, também no Museu de São Roque, a tarde tem início com a conferência “O local da primeira missa nas Filipinas em debate: o contributo da cartografia portuguesa”, por Miguel Rodrigues Lourenço, do Centro de Humanidades da Universidade NOVA de Lisboa. No mesmo dia, acontece outra palestra, “Pobre, & despido por seu amor: o Menino Jesus e a prática de vestir imagens na Época Moderna”, que, partindo de várias leituras, pretende contribuir para um entendimento mais alargado do papel das roupas no culto do Menino Jesus, em Portugal.

Com entrada livre, a exposição resulta de um projeto da Embaixada das Filipinas em Portugal, da National Historical Commission of the Philippines e da Basílica Menor do Sto. Niño de Cebu, em colaboração com o Museu de São Roque e pode ser visitada até ao dia 6 de fevereiro, de terça-feira a domingo, das 10h às 12h e das 14h30 às 18h (última entrada às 17h30).

Isto é música para todos os ouvidos

De 4 a 29 de outubro, o maestro Martim Sousa Tavares conduz um ciclo online de encontros de apreciação musical, levando os espetadores num périplo à descoberta da música clássica, explicando os seus significados e segredos e quebrando barreiras entre a música, a arte e a vida quotidiana.

Este menu de degustação musical é acompanhado pelo Duo Litanei que, além do concerto no final de cada sessão, vai acompanhando o maestro durante as exemplificações. Ao todo serão vinte as sessões que compõem o ciclo deste ano, nas quais os espetadores poderão conhecer “músicas de compositores dos cinco continentes, vivos e mortos, homens e mulheres, novos e velhos, desconhecidos e famosos”, realça o maestro.

“Este é um ciclo de encontros com diferentes tópicos e repertórios da música clássica, que são mediados e colocados em contexto, mediante uma apresentação. Dirigem-se não apenas ao público da Temporada Música em São Roque, mas a todos os interessados pelos temas da música, das artes e da cultura”, afirma Martim Sousa Tavares.

Todas as sessões são escolhidas criteriosamente, para que o espetador possa conhecer a música e a história que a acompanha de maneira a que consiga “pensar” sobre a música de uma forma profunda e até aprimorar o seu conhecimento musical.

“Alegoria” de Eurico Carrapatoso é o tema da primeira sessão, que vai para o “ar” esta segunda-feira, à qual se segue, no dia 05 de outubro, “Papillons” de Kaija Saariaho, na qual se dá a conhecer a música da brilhante compositora finlandesa, suscitando um diálogo sobre questões de género, de indústria, e da necessidade da criação contemporânea.

As restantes três sessões da primeira semana de outubro (6, 7 e 8 de outubro), são dedicadas às composições feitas e destinadas ao público infantil e às grandes figuras da música clássica do século XX. Já na segunda semana do mês (11 a 15), Martim Sousa Tavares explora a mística de vários instrumentos musicais e a complexidade de obras escritas de Oscar Wilde e Jane Austen.

De 18 a 22 de outubro, o maestro apresenta episódios que revelam a permeabilidade da cultura africana em face da cultura europeia, e como é possível atingir uma harmonia entre ambas, através da originalidade de Christian Onyeji.

O “Ouvidos para a Música” encerra a sua programação no dia 29 de outubro, com um episódio dedicado ao amor. Neste dia, o tema escolhido foi a história de amor entre Robert e Clara Schumann, onde a criatividade de ambos resulta diretamente das suas vivências amorosas.

O ciclo está integrado na 33ª Temporada Música em São Roque, cuja programação tem início no dia 15 de outubro e se prolonga até 12 de novembro, com um programa que pode conhecer aqui.

O maestro que descomplica a música clássica

Martim Sousa Tavares nasceu em Lisboa em 1991. Realizou o seu percurso de formação em ciências musicais e direção de Orquestra entre as cidades de Lisboa, Milão e Chicago, tendo concluído o mestrado em Direção de Orquestra na Bienen School of Music – Northwestern University, na classe de Victor Yampolsky, com bolsas Fulbright e Eckstein Foundation, concluindo os estudos com honras académicas.

Trabalhou com orquestras de sete países e realizou concertos em cidades como Madrid, Rio de Janeiro ou São Petersburgo, mas também em pequenas aldeias portuguesas como Maçaínhas, Caria ou Inguias, num percurso que se pauta pela descentralização do acesso às oportunidades de participação cultural.

É uma voz activa na divulgação da música clássica, regenerando e multiplicando abordagens e formas de contacto com esta forma de arte.

O ciclo “Ouvidos para a Música” está disponível para visualização já a partir do dia 4 de outubro no site da Temporada Música em São Roque.

Um prémio que torna o cinema possível. Luís Costa vai continuar a produzir filmes com o apoio da Santa Casa

A atriz e rosto da 15ª edição do MOTELX, Sónia Balacó, anunciava: “O filme vencedor destaca-se de forma impressionante, com a sua cinematografia etérea e com uma escrita e realização que revelam confiança e profundidade”. Todas as referências proferidas dizem respeito ao filme “O Nosso Reino”, de Luís Costa, que venceu o Prémio Melhor Curta de Terror Portuguesa 2021. Este galardão, entregue desde 2009 pelo MOTELX, contou, pela primeira vez, com o apoio da Santa Casa, numa clara aposta da instituição na revelação de novos talentos do emergente cinema de terror nacional.

O jovem realizador jamais imaginou estar entre os nomeados. Mais surreal, ainda, é o facto de ter sido premiado com um filme que o próprio não encaixa no universo do terror. Mas o feedback do público e o excelente enquadramento da película no contexto do festival acabou por revelar que “O Nosso Reino” foi uma excelente aposta do MOTELX.

O filme nasce de uma vontade de querer transformar um livro com o mesmo nome, do escritor Valter Hugo Mãe, num objeto cinematográfico. Luís Costa nunca teve pretensão de fazer uma adaptação no sentido tradicional da palavra. Queria fazer um filme que respeitasse o universo, as personagens, o ambiente e o peso que sentia nas palavras de Valter Hugo Mãe. Era mais “um género de roubo” das personagens, do universo e tentar transformar aquilo numa espécie de poema visual, “mas não fazer uma adaptação no sentido de replicar” momentos ou ações.

Depois do sucesso do filme “O Nosso Reino”, Luís Costa prepara-se para avançar com mais uma produção, prevista para novembro deste ano. Quase certo é que o prémio monetário de cinco mil euros entregue pela Misericórdia de Lisboa poderá ser aplicado numa futura obra. “Obrigado à Santa Casa, pois o prémio é ‘bem jeitoso’, e talvez possa fazer parte de um próximo filme. Todo o circuito financeiro que nós realizadores temos é sempre reaplicado a novos projetos. É a nossa forma de tornar os filmes possíveis”, revela.

A história repete-se ao longo dos anos: “É muito pouco dinheiro para demasiada gente” que trabalha em cinema. Este prémio, além do valor monetário “que é obvio que ajuda”, é quase um reforço na resiliência de quem torna o cinema possível. “Fazer filmes não é a coisa mais fácil que existe. Como é obvio, um prémio deste valor é sempre um reforço muito positivo na nossa produção”, refere Luís Costa.

Maria da Cunha entrega o prémio MOTELX a Luís Costa

A parceria cultural que tornou tudo possível

“Trazer o terror para Lisboa” não é tarefa fácil. Para a produção do MOTELX, 2021 foi um ano em tudo semelhante a 2020. O codiretor, Pedro Souto, lembra que tornar a 15ª edição do festival de cinema possível foi um “grande desafio para todos”. O foco principal estava em manter o nível a que o público estava habituado, mas fazê-lo ultrapassando todos os obstáculos impostos pela pandemia.

Na reta final de mais uma edição, Pedro Souto afirma convicto que “foi uma prova superada”. Não só o público do ano passado foi ultrapassado como muitas das sessões estiveram esgotadas, como foi o caso das exibições do “Lobo Mau”, onde estiveram presentes 36 jovens apoiados pela Misericórdia de Lisboa. Foram dez dias de partilha de medo, que começou no dia 2 de setembro, na Biblioteca de Alcântara. “Tivemos um warm-up excelente. Foi muito importante para nós manter estes momentos e manter esta parceria cultural diversificada com a Santa Casa”, explica.

Nesta caminhada, a Santa Casa foi insubstituível. Para Pedro Souto, ter um parceiro cultural como a Misericórdia de Lisboa associado a um dos grandes momentos do festival “foi imprescindível”, porque sente que “juntos vamos potenciar ainda mais este galardão”. O Prémio Melhor Curta de Terror Portuguesa, que neste momento é o prémio monetário mais alto em Portugal, é entregue desde 2009 -o festival começou em 2007- e “a diferença foi do dia para a noite”. Com o passar dos anos, existiu um aumento não só na quantidade das curtas a concurso, mas também na qualidade das mesmas. Além disso, através do apoio da Misericórdia de Lisboa, o MOTELX conseguiu apostar em novas propostas, incluindo na programação do festival outro tipo de artistas, nomeadamente de artes performativas.

A aposta da Santa Casa na cultura e no talento nacional em tudo se relaciona com um dos principais objetivos do MOTELX: ser um palco privilegiado para jovens artistas. A produção de cinema de terror em Portugal é muito reduzida, mas tende a aumentar. A grande maioria diz respeito a filmes de formato curto, amadores e produzidos com orçamentos muito reduzidos. O exemplo da produção de Luís Costa, “O Nosso Reino”, é uma película que Pedro Souto classifica de “mais profissional e mais estruturada”. Mas é também esta variedade e esta espécie de diálogo entre o profissional e o amador que o MOTELX quer continuar a proporcionar ao público. Para já, certo é que o terror regressa a Lisboa em 2022, de 6 a 12 de setembro.

Veja aqui alguns dos melhores momentos da 15ª edição do MOTELX

No Festival Douro Rock, o Palco Santa Casa dá voz à nova música nacional

A edição deste ano do Festival Douro Rock realiza-se nos dias 11 e 12 de setembro, em plena área verde do centro da cidade da Régua, cumprindo com todas as normas das autoridades de saúde.

A Santa Casa estreia-se neste evento na qualidade de patrocinador oficial, dando nome a um dos palcos do evento. A marca volta, assim, a destacar-se no apoio ao setor da cultura.

A música portuguesa continua a estar no centro de todas as atenções deste festival. GNR, Pedro Abrunhosa e Comité Caviar, Dead Combo, Clã, Xutos e Pontapés e Linda Martini são apenas alguns dos icónicos artistas que vão atuar nesta edição do Douro Rock.

Palco Santa Casa

O Douro Rock regressa à Régua numa versão adaptada aos tempos que vivemos. A partir da Alameda dos Capitães, zona exterior do AUDIR – Auditório da Régua, o Palco Santa Casa vai receber os GNR, The Gift, Três Tristes Tigres, Samuel Úria, NEEV e Cassete Pirata.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa continua a dar voz aos sons mais emergentes de Portugal, apoiando os novos talentos nacionais, reforçando a estratégia que tem pautado a associação da marca aos eventos de música.

Os bilhetes – diários e passes para os dois dias – estão à venda nos locais habituais e no site oficial do evento. Promovido pelo Município Peso da Régua e pela Aplausos e Silêncios, o Douro Rock realizou-se pela primeira vez em 2016, sendo esta a 5ª edição do festival.

 

Apoiar a cultura não nos assusta. Misericórdia de Lisboa continua a apostar no cinema de terror

Continuar a promover, incentivar e exibir filmes de terror produzidos em Portugal é um dos objetivos do MOTELX, que regressa a Lisboa entre os dias 2 e 13 de setembro. Nesta missão de apoiar a produção cinematográfica portuguesa, a Misericórdia de Lisboa assume-se como principal aliada. Pela primeira vez com o apoio da Santa Casa, o Prémio MOTELX – Melhor Curta de Terror Portuguesa 2021 vai atribuir um valor monetário de cinco mil euros à película vencedora, nesta que é também uma aposta na revelação de novos talentos do emergente cinema de terror nacional.

Para este que será um dos momentos altos da 15ª edição do festival de cinema de terror, a organização contabilizou cerca de 80 curtas submetidas, mas apenas 12 foram selecionadas para disputarem o prémio mais importante do MOTELX. Estes 12 filmes estarão também em competição para o Méliès D’Argent – Melhor Curta Europeia, juntamente com mais 11 curtas de realizadores europeus.

O MOTELX é já um habitué do programa cultural da cidade de Lisboa, que traz até às salas da capital o que de melhor se faz no cinema de terror. Segundo a organização do certame, a produção e o sucesso deste género “tem vindo a aumentar”, assim como a adesão do público a este evento. A associação da Misericórdia de Lisboa à iniciativa surge com o propósito de apoiar a cultura e os seus agentes, mas, sobretudo, com o intuito de impulsionar o talento de jovens cineastas portugueses e permitir que o seu trabalho seja reconhecido dentro e fora de portas.

O terror instalado no Largo

Se entre os dias 2 e 4 de setembro vir cenas de terror projetadas nos muros da Biblioteca de Alcântara, em fachadas de prédios do Cais do Sodré ou nas paredes que formam o Largo Trindade Coelho, não será de estranhar. A julgar pelo sucesso das edições anteriores, prevê-se um warm-up com muitas pessoas a deambularem pelas ruas de Lisboa, fãs de cinema de terror que querem marcar presença nestas iniciativas únicas – e de entrada livre -, que acontecem antes do arranque oficial da 15ª edição do festival.

Em 2021, a cultura volta a sair à rua. Com a cumplicidade da Santa Casa, o Largo Trindade Coelho recebe uma sessão de cinema ao ar livre no sábado anterior ao início do MOTELX, uma tradição que se mantém desde 2018. No dia 4 de setembro, às 21h30, será exibido um clássico do cinema de terror, nesta que é a forma encontrada pelo MOTELX para marcar a rentrée cultural.

Mas o arranque oficial das sessões de warm-up do festival acontece dois dias antes, a 2 de setembro, na Biblioteca de Alcântara. A partir das 21h30 estará em exibição “Rapsodo”, um espetáculo que promete levar o público a viajar pelo universo do terror e do fantástico, através do storytelling de Maria João Luís, José Anjos, Miguel Borges e Vítor Alves da Silva, e do cosmo sonoro de NOISERV.

Já no Cais do Sodré, a encenação pictórica de Edgar Pêra, “Vizões do Ego”, estará pela Travessa de São Paulo, entre os dias 3 de setembro e 3 de outubro, das 19h00 às 00h00. Ao longo deste mês, o público poderá assistir à primeira incursão de Edgar Pêra no mundo da pintura, feita através das lentes do teatro expressionista e do cinema fantástico.

De 7 a 13 de setembro, o terror passa da rua para uma das salas mais emblemáticas de Lisboa: o Cinema São Jorge, morada cativa do certame. Durante sete dias serão exibidos mais de 70 filmes, com um cartaz composto por obras para todo o tipo de públicos.

“Uma Casa com Cultura”. Santa Casa volta a marcar presença na Feira do Livro

A Feira do Livro de Lisboa está de regresso e, com ela, a oportunidade para conhecer e adquirir as novidades publicadas após o desconfinamento. Na 91ª edição do certame, a Santa Casa marca presença, pela nona vez consecutiva, com a promoção de atividades infantis, oficinas criativas, concertos, apresentações de livros e mesas redondas. Conheça o programa completo, aqui.

A edição deste ano, a “segunda maior da história” da Feira do Livro, não obrigará os visitantes a apresentar teste negativo à Covid-19 ou o certificado digital, mas será obrigatório o uso de máscara. A iniciativa (que decorre no Parque Eduardo VII) conta com a participação de 131 expositores, distribuídos por 325 pavilhões, que trazem ao evento seis centenas de marcas editoriais.

À semelhança do ano passado, a organização irá assegurar todas as medidas de higiene e segurança, de acordo com as recomendações em vigor, garantindo que a Feira do Livro de Lisboa será realizada com todas as condições de segurança e saúde para expositores e visitantes.

Localizado junto à entrada mais próxima do Marquês de Pombal, do lado direito, o espaço (stand) da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai recriar o ambiente de uma livraria.

Além de pretender dar a conhecer algumas obras literárias mais relevantes, a acessibilidade no recinto é outra das preocupações da Santa Casa, na edição deste ano. A instituição vai disponibilizar cadeiras de rodas aos visitantes que delas necessitarem para se locomover. Uma ação que traduz a preocupação da Misericórdia de Lisboa em contribuir para que a Feira da Livro seja verdadeiramente inclusiva.

Uma programação a não perder

Margarida Montenegro, diretora da Cultura da Santa Casa, sublinha que a participação da Misericórdia de Lisboa na 91ª edição da Feira do Livro de Lisboa “procura divulgar o acervo editorial da instituição através de um programa diversificado de lançamentos e apresentações de edições com autores e oradores de renome, com um leque de promoções e descontos atrativos para todos”.

Os eventos culturais promovidos pela Santa Casa começam na sexta-feira, 27 de agosto, às 16h00, no Auditório da APEL, com a apresentação da obra “O Voluntariado na SCML – uma história de dedicação”.

De entre as várias publicações e iniciativas em destaque, a responsável pela Cultura da Santa Casa salienta “uma edição dedicada a São Francisco Xavier, outra aos “enjeitados ou expostos”, o quarto volume da Coleção Património sobre o Convento de São Pedro de Alcântara, um livro dedicado ao voluntariado na instituição, uma mesa-redonda sobre políticas públicas de longevidade, em torno de edição com o mesmo nome, no âmbito da Estratégia Nacional para a Integração da Longevidade e o catálogo da exposição “Um Rei e três Imperadores-Portugal, China e Macau ao tempo de D. João V”.

Particular destaque, também, para o lançamento da obra “A história do Super Laminhas na Casa Maria Lamas”, no dia 31 de agosto, às 17h00, um livro infantil, com edição da Santa Casa, que relata as aventuras que a família Lamix passou até viver numa casa secreta, para se sentir protegida e em segurança.

PROGRAMAÇÃO CULTURAL DA SCML – FEIRA DO LIVRO 2021

 

Prémios Play. Na festa da música portuguesa, a Santa Casa reforçou o apoio à cultura

“Agradeço do fundo do coração ter nascido fadista e por cantar a nossa música portuguesa”. As palavras dirigidas ao público presente no Coliseu dos Recreios parecem sair do coração de Sara Correia. Cada palavra carrega uma mistura de emoção e surpresa, de paixão, quase em jeito de homenagem não planeada à sua mais recente obra, que lhe valeu uma distinção na 3ª edição dos Play – Prémios da Música Portuguesa. “Do Coração”, o segundo álbum de Sara Correia, lançado em setembro de 2020, venceu o prémio Play “Melhor Álbum de Fado”, categoria onde também estavam nomeados trabalhos de Mariza, Cuca Roseta e Buba Espinho.

A fadista recebeu o galardão das mãos de Filipa Klut, administradora da Santa Casa com o pelouro da cultura, e do fadista Camané. O compromisso assumido com a cultura fez com que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa voltasse a associar-se aos Play, agora na qualidade parceiro cultural, uma relação que se justifica pela forma como esta cerimónia homenageia todos os músicos nacionais.

“A associação da Santa Casa aos Play surgiu naturalmente. Foi fácil pensarmos que era absolutamente clara a nossa ligação a esta cerimónia. Os Play assumem o papel de valorizar os talentos nacionais. É o setor da música a ser elogiado, valorizado e festejado nestes prémios. Portanto, faz todo o sentido estar ao lado destes prémios, uma vez que a Santa Casa tem como eixo estratégico o apoio à cultura e ao talento nacional”, explica Filipa Klut.

“Chegou tão tarde” é o título de uma das faixas do mais recente trabalho de Sara Correia, mas que não pode ser ajustado ao percurso da artista. Sara nasceu numa família de fadistas, começou a atuar aos 12 anos de idade e aos 14 triunfou na “Grande Noite do Fado”. Ontem, aos 28 anos, viu o seu último álbum, “Do Coração”, vencer um prémio Play. Em cada faixa do álbum mora a alma de quem trata o fado por tu, mas sempre com o respeito que a guitarra portuguesa lhe merece.

São 16 anos de uma carreira elogiada pela crítica. Ainda assim, como a própria diz, o “fado requer maturidade” algo que Sara foi conquistando com o tempo. “Este prémio tem todo o sabor pelo facto de ainda ser jovem e porque acho que o fado é algo que se vai ganhando com amadurecimento”, revela. Mas para quem já a viu atuar, por exemplo, na última edição do festival Santa Casa Alfama, sabe que a fadista assume em palco a postura própria de uma veterana.

“É verdade que eu canto desde os meus nove anos, mas penso sempre que tenho de cantar para algo maior. Para mim esta é a grande porta para uma nova geração do fado e principalmente para dizer às pessoas para não terem qualquer timidez”, apela a artista deixando ainda o alerta para a “necessidade de dar continuidade à cultura portuguesa nas mais variadas áreas”.

Cultura que, para Sara, sempre foi “a coisa mais importante do mundo”. E não só a música. “A arte é aquilo que nos aquece e que nos dá a energia que precisamos para a vida”. A única coisa que pede, todos os dias, ao público é que “nunca se esqueça que a arte é a coisa mais maravilhosa que existe e que sem ela não vivemos”. Certo é que, enquanto existir palco, continuaremos a ouvir a voz de Sara Correia, que em cada palavra cantada exalta o fado, “que com orgulho é nosso, que com orgulho é a nossa alma portuguesa”.

Filipa Klut e Sara Correia

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Polo de inovação social na área da economia social

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas