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Obra Social do Pousal. Um espaço onde a diferença não existe

A rubrica “Por Boas Causas” da edição online do Correio da Manhã fez, esta quinta-feira, 09 de fevereiro, uma reportagem sobre o Pousal. A peça, que retrata o dia a dia deste equipamento, começa por afirmar que “na Malveira, há um refúgio para os traídos pela mente”.

A Obra Social do Pousal, que faz este ano 40 primaveras, é um equipamento de saúde da Misericórdia de Lisboa, destinado a acolher pessoas adultas portadoras de multideficiência. Com o apoio de uma equipa clínica multidisciplinar, os utentes do equipamento têm sessões de fisioterapia e de terapia da fala e todo o apoio clínico de que necessitam.

Nesta casa não existe uma diferença entre ninguém e é assim em comunidade, com esta filosofia em mente, que diariamente todos contribuem para fazer deste “lar” um espaço alegre, com cor e dinamismo.

Leia a história na íntegra, aqui.

“A Beleza das Pequenas Coisas” – parte 2

Rui Pinto da Costa é parte fundamental da Obra Social do Pousal. A sua dedicação e comportamento admiráveis fazem com que seja acarinhado por todos. Essa é também a forma de retribuírem a Rui o cuidado que tem com todos aqueles que habitam no Pousal.

Por vezes, Ana Xavier encontra a paz na igreja. É na pequena capela do Pousal que pensa naqueles que ama, que pede a Deus um mundo melhor. Hoje, é mais fácil arrancar um sorriso a Xavier. Aprendeu a viver aqui depois de um início menos feliz. “As pessoas boas” que encontrou nesta resposta da Santa Casa foram decisivas para que hoje chame casa ao Pousal.

Trazer a vida às dezenas de pessoas que residem na estrutura residencial para pessoas com perturbações do neurodesenvolvimento é a missão desta resposta da Santa Casa, que conta com uma equipa multidisciplinar focada nas necessidades dos utentes.

Veja aqui a segunda parte da reportagem “A Beleza das Pequenas Coisas”, que conta a história de utentes da Misericórdia de Lisboa, para quem, muitas vezes, só importa “ter um dia feliz”.

“A Beleza das Pequenas Coisas”

Josefina Santos está a aprender o que não teve oportunidade de fazer antes: ler e escrever. Fá-lo com a ajuda da amiga Fredi, uma escritora a quem a mobilidade reduzida não impediu de colocar em palavras as histórias que habitam na sua imaginação.

Josefina e Fredi tornaram-se inseparáveis. São o apoio uma da outra. Foi na Obra Social do Pousal que a ligação nasceu. Foi na vontade de verem a beleza nas pequenas coisas que a amizade nasceu. O admirável está nos gestos manifestados, nos sorrisos partilhados e no olhar que denuncia o orgulho que Josefina tem pela amiga “que não quer perder”.

Trazer a vida às dezenas de pessoas que residem na estrutura residencial para pessoas com perturbações do neurodesenvolvimento é a missão desta resposta da Santa Casa, que conta com uma equipa multidisciplinar focada nas necessidades dos utentes.

Veja aqui a primeira parte da reportagem “A Beleza das Pequenas Coisas”, que conta a história de utentes da Misericórdia de Lisboa, para quem, muitas vezes, só importa “ter um dia feliz”.

 

“Estar na final da Taça de Portugal foi o melhor presente que a Santa Casa me podia dar”

No relvado ultimam-se os preparativos para a grande final da Taça de Portugal Placard. Falta cerca de uma hora para a bola começar a rolar no Estádio Nacional, mas as bancadas já começam a ficar preenchidas com adeptos de FC Porto e CD Tondela. Esta final marca o regresso da prova rainha do futebol português à “casa mãe” depois de nas últimas duas edições ter sido realizada à porta fechada, no Estádio Cidade de Coimbra.

Nesta Taça de Portugal Placard, a Santa Casa e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) querem, uma vez mais, que a festa do futebol seja para todos. A parceria entre as duas instituições, no âmbito da responsabilidade social, permitiu que ninguém ficasse de fora. Junto à linha lateral do relvado ficou instalada a bancada mais especial desta final: uma área destinada a pessoas com mobilidade reduzida, preenchida por utentes do Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão (CMRA), Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian e Obra Social do Pousal. Uma bancada completamente preparada para acolher pessoas com necessidades especiais e/ou com mobilidade reduzida, permitindo aos utentes da Misericórdia de Lisboa vivenciarem uma experiência única.

 

Utentes da Obra Social do Pousal fazem doação ao Hospital de Santa Cruz

“Faztoxe” é o nome do projeto integrado nas atividades ocupacionais da Obra Social do Pousal (OSP), da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, assente na construção de teatros e fantoches por sete utentes do equipamento. Os trabalhos foram idealizados com recurso a alguns materiais reutilizáveis, como madeira ou roupa.

Por se considerar fundamental que os projetos desenvolvidos tenham seguimento, para que seja desenvolvido o sentimento de utilidade nestes utentes, a Obra Social do Pousal iniciou recentemente a doação das obras criadas aos serviços de pediatria hospitalares. Depois da entrega ao Hospital de Santa Cruz, será a vez do Instituto Português de Cardiologia acolher os próximos fantoches construídos pelos utentes do Pousal.

A escolha dos destinatários destas doações não poderia ser mais simples de justificar: o processo de hospitalização das crianças é inevitavelmente doloroso, situação que se agravou nos tempos em que vivemos, com a pandemia de COVID-19 a impor várias restrições no que aos afetos se refere, assim como muitas regras e cuidados quanto à presença de familiares nos hospitais.

Conheça melhor a Obra Social do Pousal

O Pousal é uma Estrutura Residencial para Pessoas com Perturbações do Neurodesenvolvimento.

Com a pandemia ainda presente nas vidas de todos, e após um longo período de confinamento, o equipamento inicia agora a fase de reavaliação e reestruturação, com o desenvolvimento de mais competências na equipa multidisciplinar.

Com um modelo de intervenção centrado na pessoa e nas atividades ocupacionais (oficinas em várias áreas, como tapeçaria e cerâmica, desenho, teatro, madeiras, decoração, jardinagem, entre outras), neste espaço a pessoa / utente deve sentir-se útil, com o seu trabalho a ter impacto na sua autoestima e autoconfiança, além de promover outras competências sociais e comportamentais.

O Natal chegou ao Pousal e com ele veio o melhor dos presentes: o abraço

Os efeitos de Natal espalhados pela Obra Social do Pousal  denunciam o espírito que aqui se vive. Andar pelos corredores deste lar para pessoas com deficiência intelectual é ver utentes, enfermeiros, auxiliares e monitores vestidos a rigor. A música “All I Want For Christmas Is You”, de Mariah Carey, embala-nos até a uma das três salas preparadas para a festa de Natal.

Devido à Covid-19, este equipamento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa viu-se obrigado a alterar a festa, que, normalmente, junta toda a gente no mesmo lugar. Dividir os utentes por diferentes espaços faz parte de um leque de procedimentos de prevenção instaurados pelo lar, de modo a garantir a segurança dos 123 colaboradores e 95 utentes que fazem parte desta casa.

“Optamos por uma festa itinerante, onde é a festa que vai ao encontro dos utentes, passando pelos diferentes salões. Dividir os utentes permite-nos, caso haja um surto, controlar esse mesmo surto”, explica a diretora da Obra Social do Pousal, Joana Lindim, acrescentando que, apesar de diferente, a festa tem-se revelado um sucesso: “Estou a ter um feedback incrível. Está toda a gente feliz”.

“Quem é que quer ser o ajudante da mãe natal?”, questiona a monitora Débora Aguilar, em jeito de convite aos utentes. Com a ajuda de Daniel Pereira, um jovem com trissomia 21, dividem as prendas compradas pelos colaboradores, de acordo com o gosto dos utentes: produtos de beleza, roupa, bijuteria, bloco de folhas e lápis para desenho.

Na parede, junto à árvore de Natal, um arco-íris acompanha a frase “estamos bem”.  “Bem” e felizes, a julgar pela alegria com que abrem os presentes e pelos sorrisos esboçados na hora de dançar ao som de músicas que celebram o Natal.

 

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

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Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

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Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

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Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

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Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

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