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Dia Nacional da Paralisia Cerebral: Centro de Reabilitação é aposta da Santa Casa

Assinala-se esta segunda-feira, 20 de outubro, o Dia Nacional da Paralisia Cerebral, uma patologia a que a Santa Casa dedica um meritório trabalho através do Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian (CRPCCB), situado em Lisboa e gerido pela Instituição, como parte integrante do compromisso da Misericórdia de Lisboa no apoio à deficiência.

Este equipamento destina-se exclusivamente a pessoas com paralisia cerebral e situações neuromotoras afins, sendo composto por duas respostas. A primeira diz respeito às áreas de habilitação, reabilitação, desenvolvimento e prevenção do agravamento das situações clínicas, direcionadas especialmente a crianças e jovens. A segunda prende-se com a reabilitação e inclusão de pessoas maiores de 18 anos, através do seu Centro de Atividades Ocupacionais.

O acesso a qualquer uma destas respostas do Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian pode ser feito de forma direta, a pedido dos próprios utentes ou dos seus cuidadores, mas também sinalizado por outras instituições ou agentes de saúde.

No passado dia 6 de outubro, o CRPCCB já tinha assinalado o Dia Mundial da Paralisia Cerebral com o arranque da pintura de um mural evocativo à entrada das instalações.

O Dia Nacional dedicado a esta doença foi instituído oficialmente em 2014 pela Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral, com o objetivo de desmistificar alguns preconceitos relacionados com a paralisia cerebral e sensibilizar a sociedade para os desafios colocados diariamente às pessoas com esta condição, alertando ainda a comunidade para a necessidade de apostar na sua inclusão.

Dia Mundial da Paralisia Cerebral assinalado com mural no Centro de Reabilitação Calouste Gulbenkian

Foi com alegria e muita cor que o Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian (CRPCCB) assinalou esta segunda-feira, 6 de outubro, o Dia Mundial da Paralisia Cerebral, com o arranque da pintura de um novo mural à entrada deste equipamento sob gestão da Santa Casa.

“Tínhamos este muro muito degradado mesmo aqui à frente e pensámos dar-lhe um ar diferente para assinalar este Dia Mundial e depois o Dia Nacional da Paralisia Cerebral, que se comemora a 20 deste mês”, frisou Ana Cadete, diretora do CRPCCB”, falando de “uma nova carta de entrada” do equipamento.

O mural, que deverá ficar terminado nas próximas semanas, contempla as duas faces do muro e vai integrar diversos elementos, como um desenho elaborado por Ju, um jovem utente da Casa de Acolhimento dos Plátanos com um talento muito especial, ou um laço verde, símbolo internacional da paralisia cerebral, para além de muitas mãos de várias cores. A pintura fica a cargo de utentes, funcionários e antigos colaboradores do CRPCCB.

No dia de arranque dos trabalhos esteve presente André Brandão de Almeida, administrador da Santa Casa com o pelouro da Saúde, que não deixou de participar na pintura com a própria mão, numa iniciativa que tem um significado muito próprio.

“Neste Dia Mundial da Paralisia Cerebral juntamo-nos aqui não apenas para pintar um mural, mas para dar cor a uma causa que nos une, a da inclusão, do respeito e da valorização de cada pessoa. Esta data convida-nos a olhar de forma mais consciente para a paralisia cerebral, a desmistificar preconceitos e a lembrar que a diferença nunca deve ser motivo de afastamento, mas sim de encontro”, começou por dizer André Brandão de Almeida.

O administrador com o pelouro da Saúde referiu ainda que “cada traço deste mural simboliza um gesto de empatia, de reconhecimento e de esperança” e desejou que esta obra “fique como testemunho do trabalho notável” realizado neste Centro, deixando ainda o desejo de “uma sociedade mais justa, mais atenta e mais humana”.

A festa prosseguiu no interior do Centro, com direito a música e iguarias doces, numa manhã de muitos sorrisos e exemplos de superação no Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian.

Contribuíram para esta atividade os seguintes parceiros: Rehapoint, Ergométrica, Tecnimoove, TSimetria e Mobilitec.

CMRA desenvolve programa Casa na Árvore para crianças com paralisia cerebral

O Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão desenvolveu o programa Casa na Árvore, destinado a crianças entre os 6 e os 15 anos com paralisia cerebral ou outros distúrbios motores. O programa desenrola-se ao longo de 10 dias úteis, 6 horas por dia, totalizando 60 horas.

Esta abordagem inovadora consiste numa terapia intensiva em grupo, com atividades personalizadas, que integra a prática bimanual com o trabalho motor dos membros inferiores, contribuindo de forma eficaz para a melhoria na coordenação, na mobilidade e na qualidade de vida destes utentes.

A estrutura da ‘casa’ está projetada para melhorar a funcionalidade, promovendo o equilíbrio, a coordenação motora, a autonomia e a interação social. Ao dispor das crianças estará uma equipa multidisciplinar, constituída por fisioterapeuta, terapeuta da fala, terapeuta ocupacional, enfermeiro especializado em saúde infantil e educador.

A primeira edição está agendada para os dias 25 de agosto a 5 de setembro. Para mais informações contacte ugd-cmra@scml.pt ou ligue para o número 214 608 300.

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Apresentado o 6.º Relatório do Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral

A Fundação Calouste Gulbenkian acolheu, no passado dia 21 de janeiro, a apresentação e lançamento do Relatório “Paralisia Cerebral em Portugal no Século XXI. Risco e Funcionalidade”, o 6.º Relatório do Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral. A sessão contou com a presença e contribuição de André Brandão de Almeida, administrador da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa com o pelouro da Direção de Saúde, e de Ana Cadete, diretora do Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian.

O Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral em Portugal tem como finalidade obter indicadores que forneçam evidência científica robusta, que contribua para melhor satisfazer as necessidades de saúde, educação e apoio social das pessoas que vivem com paralisia cerebral.

O Programa é gerido por um consórcio do qual fazem parte o Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian, equipamento sob a tutela da Santa Casa, a Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e as sociedades clínico-científicas nacionais das áreas da Medicina Física e de Reabilitação, Neuropediatria, Pediatria, Neonatologia e Pediatria do Neurodesenvolvimento.

Este relatório abrangeu 2700 crianças, nascidas entre 2001 e 2015 (e avaliadas entre 2006 e junho de 2024) e destaca que o risco de as crianças terem paralisia cerebral manteve-se estável no período do estudo – registando-se 1,7 casos por 1000 nados-vivos.

Consulte o relatório.

André Brandão de Almeida

Paralisia Cerebral em destaque na semana em que se assinalou o Dia Mundial do Síndrome de Down

No dia em que se assinalou o Dia Mundial do Síndrome de Down, 15 de março, a Fundação Calouste Gulbenkian foi palco da apresentação do 5.º Relatório Trienal do Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral (PVNPC). Um evento que ocorreu em formato presencial e que teve também transmissão online.

Presentes no mesmo, estiveram a ministra da Saúde, Marta Temido, a secretária de Estado da Inclusão e das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, e representantes das várias instituições que integram o projeto.

O relatório agora divulgado teve como tema principal a “Evolução dos Fatores Associados ao Risco de Paralisia Cerebral em Portugal no século XXI”, e contou com a participação de mais de 2000 crianças com paralisia cerebral, nascidas entre 2001 e 2012.

Durante a sua intervenção, Marta Temido, ministra da Saúde, salientou que o trabalho desenvolvido pelo PVNPC é um “importante contributo para o conhecer os fatores de risco associados à paralisia cerebral, o que permite atuar sobre eles”. Para isso, considera fundamental “investir na literacia em saúde da população, nomeadamente na saúde reprodutiva, saúde materna e comportamentos saudáveis”.

Os indicadores de risco identificados no relatório alertam para a importância de informar corretamente a população em idade reprodutiva e de fortalecer o investimento na promoção de comportamentos de saúde saudáveis.

“Tudo se resume às pessoas. É delas que falamos”, disse a ministra em defesa do investimento “em políticas que minimizem os impactos da incapacidade e deficiência” e que “permitam a inclusão destas pessoas, numa abordagem transversal, em todas as áreas governativas”.

No final do seu discurso, Marta Temido agradeceu ainda “aos voluntários que integram a rede e que recolhem, tratam e divulgam a informação” do relatório da PVNPC.

Ministra da Saúde

Sabia que…

  • A taxa de incidência por ano de nascimento, manteve-se estável ao longo dos primeiros 12 anos deste século, sendo que o mais intenso fator de risco de Paralisia Cerebral aos 5 anos é a prematuridade (28 a 31 semanas de gravidez) e a extrema prematuridade (menos de 28 semanas de gestação)?
  • Ou que outros fatores de risco frequentemente cumulativos com a prematuridade são a gemelaridade (situação em que se verifica a gestação de mais do que um feto no útero), a idade materna superior a 39 anos à data de nascimento, a presença de malformação congénita e o nascer leve para o tempo de gravidez?

Sobre o Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral

Desde 2006 que o Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral regista os casos de Paralisia Cerebral ocorridos em crianças nascidas no século XXI. Este programa tem a finalidade de obter indicadores que forneçam evidência científica que contribua à melhor satisfação das necessidades de saúde, educação e apoio social das pessoas que vivem com Paralisia Cerebral.

O programa é um consórcio entre a Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, o Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, e as sociedades clínico-científicas nacionais das áreas da medicina física e de reabilitação.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde a Paralisia Cerebral representará 15% de todas as deficiências. A paralisia cerebral continua a ser a deficiência motora mais frequente na infância. A sua prevalência é estimada em 1,7 e 2,2 por mil nados vivos nos países mais desenvolvidos.

Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian: uma referência na área da Paralisia Cerebral

Como referência na área da Paralisia Cerebral, o Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian (CRPCCG) recebeu, esta quarta-feira, 23 de março, a visita de uma delegação da Federação Francesa de Estabelecimentos Hospitalares e de Assistência a Pessoas Dependentes (FEAHAP).

A comitiva foi recebida pela diretora da Saúde Santa Casa, Tânia Matos, e pela diretora do equipamento, Ana Cadete, que guiaram a equipa da FEAHAP numa visita às instalações do centro, com especial enfoque nas áreas de atuação na reabilitação pediátrica de crianças e jovens com Paralisia Cerebral, e deram a conhecer algumas especificidades da estrutura e do funcionamento deste equipamento da instituição, bem como da sua história.

Também nesta data, a delegação francesa visitou igualmente o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, da Misericórdia de Lisboa.

O encontro centrou-se, entre outros assuntos, na partilha da experiência portuguesa no apoio à população dependente, nomeadamente nas questões ligadas à Paralisia Cerebral e na preparação e educação da população mais jovem, para a vida adulta.

Com mais de meio século de história, o CRPCCG é, desde a década de 90, tutelado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e tem como objetivo a reabilitação e educação da criança com Paralisia Cerebral, desenvolvendo ao máximo as suas capacidades e permitindo-lhe a sua integração social e produtivo na sociedade.

A equipa multidisciplinar do centro que inclui médicos especialistas, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, terapeutas da fala, psicólogos, educadores, professores e assistentes sociais acompanha centenas de pessoas com deficiência por ano, prestando igualmente apoio às suas famílias.

Delegação

Utentes participam no campeonato nacional de tricicleta

O campeonato nacional de tricicleta 2017-2018 realizou-se na última quarta-feira, 6 de junho, na Pista de Atletismo Municipal Professor Moniz Pereira, em Lisboa, com o atleta Hugo Correia, do CRPCCG, a arrecadar três medalhas de ouros, nas provas de 200, 400 e 800 metros, na categoria RR1 (Race Runner).

Mas houve mais dois ciclistas do CRPCCG a chegarem às medalhas: Élia Dias na classe RR1 alcançou três medalhas de prata, nas provas de 100, 200 e 800 metros e Rafael Capela obteve um terceiro lugar arrecadando a medalha de bronze na prova de 400 metros, na categoria RR1.

Com o resultado obtido, Hugo Correia apurou-se para duas competições internacionais, o campeonato mundial da Associação de Desporto Internacional de Paralisia Cerebral (CPISRA), que irá ter lugar em Barcelona, de 5 a 11 de agosto e o campeonato da Europa IPC de atletismo, em Berlim, entre 19 e 23, do mesmo mês.

A tricicleta é uma modalidade desportiva realizada em psitas de atletismo, destinada exclusivamente a pessoas com paralisia cerebral. Trata-se de uma competição mista, com três classes de competição.

Desde 2008 que a prática de tricicleta foi instituída no CRPCCG como atividade regular.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

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Contactos gerais e moradas