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Café Memória promove sessão sobre diabetes e bem-estar

A sessão contará com a presença de duas convidadas da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP): Isabel Correia, Enfermeira Coordenadora de Enfermagem, e Lisandra Ribeiro, Nutricionista, que irão partilhar conhecimentos e estratégias práticas para lidar com a diabetes no quotidiano.

A equipa do Café Memória — composta pela Dr.ª Maria João Diniz, pela Enfermeira Guida Amorim e pela Dr.ª Sónia Mascarenhas — estará presente para apoiar e dinamizar o encontro.

O Café Memória é um espaço de encontro destinado a pessoas com problemas de memória ou síndromes demenciais, bem como aos seus familiares, cuidadores e todos os que se interessam por estas temáticas. O ambiente é acolhedor, seguro e propício à partilha de experiências, apoio emocional e interação entre pares.

A entrada é livre e não requer inscrição prévia. Basta aparecer na Rua Nova da Trindade, n.º 15  e participar!

 

Conheça a agenda sociocultural da Santa Casa para novembro e dezembro

Entre oficinas de pintura, workshops de culinária, sessões de literacia digital, tertúlias temáticas e caminhadas ao ar livre, a oferta é pensada para todas as idades e gostos. As atividades focam-se na inclusão, na valorização das tradições e na sustentabilidade, onde se encontram o Laboratório de Reciclagem de Plástico, o projeto RecicL’Art e os workshops de presépios natalícios.

A comunidade está convidada a participar e a descobrir o dinamismo destes espaços, que se abrem ao público mediante inscrição.

A programação completa inclui também momentos festivos como as celebrações de São Martinho e as festas de Natal.

Seminário reúne enfermeiros especialistas em reabilitação para debater presente e futuro da profissão

A sessão de abertura contará com intervenções do Enf. Diretor Rodrigo Ramos (CMRA), da Enf.ª Ana Falcão (CMRA/APER) e do Enf. Lino Oliveira, representante do Colégio da Especialidade de Reabilitação da Ordem dos Enfermeiros.

Ao longo do dia, três mesas temáticas darão palco a testemunhos de profissionais de diferentes unidades do país, abordando temas como:

  • A continuidade de cuidados na lesão vertebro medular;
  • A reintegração domiciliária e adaptação de espaços;
  • A capacitação de cuidadores informais;
  • A reabilitação respiratória em ambulatório;
  • A gestão de alterações neurocomportamentais em TCE;
  • O processo de descanulação da traqueostomia.

convite para seminário dos enfermeiros no cmra

Durante o período da tarde, três workshops simultâneos permitirão aprofundar práticas em atividades de vida diária, inclusão e treino dos músculos respiratórios, com a participação de especialistas do CMRA, do Instituto Nacional para a Reabilitação e da ULSC – DCMRRC.

O seminário encerra com um debate sobre os desafios da profissão nos centros especializados, moderado pela Enf.ª Ana Monteiro (CMRA), e com a presença de representantes de várias unidades de saúde e ensino. A apresentação do grupo Alldança, orientado por Ana Falcão, marcará o encerramento do encontro.

A organização está a cargo da equipa do CMRA, com o apoio dos centros de reabilitação do Norte, Centro e Sul, e pretende reforçar a partilha de conhecimento e a valorização da intervenção especializada em enfermagem de reabilitação.

Consulte o programa e inscreva-se aqui.

GreenCity4Aging destacou o papel das cidades verdes na integração social e combate ao idadismo

O encontro, que reuniu investigadores, especialistas em mobilidade e representantes institucionais, serviu para refletir sobre a criação de cidades mais verdes, inclusivas e amigas das pessoas mais velhas.

A sessão de abertura contou com as intervenções do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Paulo Sousa, da vice-reitora do Iscte, Helena Carreiras, da representante do ISTAR – Centro de Investigação em Ciências da Informação, Tecnologias e Arquitetura do Iscte, Catarina Ferreira da Silva, da diretora do CIS-Iscte (Centro de Investigação e Intervenção Social), Margarida Vaz Garrido, e da coordenadora do projeto GreenCity4Aging, Sibila Marques.

Na sua intervenção, o provedor começou por salientar o valor simbólico da colaboração com o Iscte, lembrando que “para uma instituição com mais de cinco séculos de história, [como a Santa Casa] este tipo de iniciativas é uma fonte de renovação, pois traz novas ideias, novas perspetivas e um novo impulso para a forma como atuamos e concebemos soluções ao serviço das comunidades. É igualmente uma honra integrar um projeto financiado pela FCT [Fundação para a Ciência e Tecnologia], que posiciona a Santa Casa no campo da investigação científica, numa área de enorme importância como é a longevidade e a criação de cidades sustentáveis.”

Paulo Sousa destacou ainda que o projeto GreenCity4Aging “constitui uma ferramenta valiosa para enfrentar os desafios do envelhecimento populacional e das transformações urbanas”, acrescentando que “os dados e resultados produzidos são um contributo essencial para decisões estratégicas em matéria de mobilidade, infraestruturas e serviços de proximidade para os cidadãos seniores.”

Já Helena Carreiras sublinhou que o GreenCity4aging “é de grande importância estratégica” para a instituição, destacando o alinhamento com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis).

A vice-reitora destacou que as cidades verdes não são um luxo, mas “infraestruturas de saúde pública essenciais para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos”, e concluiu apelando à defesa dos valores de “inclusão, igualdade e diversidade”, pilares que, segundo referiu, “projetos como este ajudam a proteger.”

Participantes na conferência GreenCity4Aging no Iscte
Participantes na conferência GreenCity4Aging no Iscte
painel de abertura, composto por quatro pessoas, da conferência GreenCity4Aging
Da esquerda para a direita, Margarida Vaz Garrido, Helena Carreiras, Paulo Sousa e Catarina Ferreira da Silva. De pé, Sibila Marques

Mesas-redondas e resultados do projeto

Durante a manhã, realizaram-se duas mesas-redondas. A primeira, “Growing Older, Living Greener: A Gerontological Perspective”, contou com intervenções de Moritz Hess (Hochschule Niederrhein), Teresa Marat-Mendes (Iscte) e Ana Louro (IGOT), moderada por Sibila Marques, professora auxiliar no Iscte e investigadora principal do projeto.

A segunda, sob o tema “New Forms of Mobility: Cycling Infrastructure & Behaviour Change”, integrou contribuições de Willem Snel (Mott MacDonald), Bruno Maia (EMEL), Rosa Félix (IST) e André Samora-Arvela (Iscte).

Na parte da tarde, Sibila Marques apresentou uma síntese dos resultados do projeto e Filomena Gerardo, da Santa Casa, explicou o processo de envolvimento dos participantes.

Seguiu-se a mesa-redonda “Equidade em Movimento: Participação Pública e Cidades Amigas das Pessoas Idosas”, com participações de Pedro Homem Gouveia (Polis Network), Pedro Navel (Câmara Municipal de Lisboa), Mário Alves (Estrada Viva) e Elisabete Arsénio (LNEC), moderada por Sara Eloy, co-investigadora principal do projeto.

O GreenCity4Aging encerrou o seu ciclo de atividades com uma reflexão alargada sobre o papel das cidades verdes como catalisadoras de inclusão, mobilidade sustentável e envelhecimento ativo, um desafio que, como se sublinhou no workshop, exige cooperação contínua entre ciência, políticas públicas e instituições sociais.

Promovido pela Santa Casa e financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), o GreenCity4Aging é um projeto que cruza ciência, urbanismo e envelhecimento ativo, procurando soluções sustentáveis para melhorar a qualidade de vida das populações mais velhas nas cidades.

“Cuidador Informal – Um Olhar de Futuro”: Encontro Promove Reflexão e Reconhecimento

A iniciativa dedica-se especialmente a cuidadores informais, técnicos e parceiros que intervêm nesta área, com o objetivo de promover a reflexão sobre os desafios atuais enfrentados por quem cuida e de reconhecer o papel essencial que desempenham na sociedade.

A participação neste encontro é uma oportunidade para debater os desafios e oportunidades do cuidado informal, conhecer boas práticas e iniciativas que valorizam o papel do cuidador e fortalecer redes de apoio e colaboração entre profissionais e instituições que atuam nesta área.

Informações importantes:

  • Data: 22 de outubro de 2025;
  • Hora: 9h00;
  • Local: Sala de Extrações da SCML;
  • Entrada gratuita;
  • Inscrição obrigatória até às 14h00 de 21 de outubro;
  • Programa;
  • Link para inscrição.

A participação está limitada à capacidade da sala, por isso recomendamos que garanta o seu lugar com antecedência. Contamos com a sua presença!

Se é cuidador informal, técnico ou parceiro nesta área, este encontro é para si. Junte-se a nós nesta manhã de partilha, reconhecimento e construção de caminhos para o futuro do cuidado informal.

Projeto RADAR distinguido como Boa Prática Europeia pelo Interreg Europe

Na avaliação do especialista Erik Gløersen, o RADAR distingue-se pela abordagem multinível no combate à vulnerabilidade, isolamento e solidão das pessoas mais velhas. O perito sublinha a articulação entre instituições — 31 organizações ligadas por uma plataforma digital comum —, a mobilização de associações e comércio local como “olhos e ouvidos” da comunidade e o envolvimento direto de cidadãos para criar uma cultura de proximidade e solidariedade.

Os números também refletem a dimensão e impacto do projeto: mais de 40 mil pessoas seniores e de 5.700 radares comunitários já integram a rede. Todos os meses são realizadas cerca de 2.000 chamadas e visitas porta a porta, além de quase 100 ações de rua, assegurando acompanhamento regular e prevenção de riscos.

Coordenado por entidades públicas, o RADAR reforça a confiança, a sustentabilidade e a responsabilidade social do trabalho desenvolvido. Atualmente, o Governo prepara a expansão do modelo através do RADAR Social, alargando a sua implementação a todo o território nacional. Para outros contextos europeus, o RADAR surge como um exemplo inspirador e transferível de como enfrentar o isolamento sénior, promover a coesão social e construir comunidades mais solidárias.

Consulte a ficha do projeto e a opinião do perito aqui (https://www.interregeurope.eu/good-practices/radar-project).

“Cuidar em Relação”: um dia de reflexão sobre envelhecimento e dignidade

Organizado pela Unidade de Apoio e Promoção ao Envelhecimento Ativo, da Direção de Intervenção de Públicos Vulneráveis, o evento reuniu profissionais da área social, parceiros institucionais e membros da comunidade com interesse na área do envelhecimento, especialmente na resposta residencial para pessoas mais velhas.

Humanitude como referencial de qualidade

Ao longo do dia, o seminário incluiu palestras, mesas-redondas, partilhas de boas práticas e apresentações científicas, com destaque para a metodologia Humanitude, adotada nas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) da Santa Casa. Esta abordagem, desenvolvida por Yves Gineste e Rosette Marescotti, valoriza a dignidade, autonomia e bem-estar da pessoa cuidada, promovendo uma relação humanizada entre cuidadores e residentes.

A metodologia estrutura-se em cinco etapas: aproximação respeitosa, olhar e consentimento, construção da confiança, comunicação e promoção da autonomia. Aplicada em lares, hospitais e cuidados domiciliários, tem demonstrado benefícios significativos na redução da ansiedade, melhoria da autoestima e motivação dos profissionais, além de evidência científica internacional que sustenta a sua eficácia.

A sessão de abertura do encontro foi conduzida pela Vice-Provedora da Santa Casa, Rita Prates, que destacou o espírito transformador da iniciativa: “Este seminário é mais do que um encontro técnico ou académico; é um espaço de reflexão, de partilha e de construção coletiva em torno de uma ideia central e transformadora. A qualidade do cuidado está intimamente ligada à qualidade da relação, construída nos gestos simples, nas rotinas, na atenção ao detalhe e no respeito pela singularidade de cada residente.”

Seguiu-se a intervenção de Regina Almeida, diretora da Unidade de Apoio e Promoção ao Envelhecimento Ativo, que traçou o percurso das residências da Santa Casa e os desafios enfrentados na resposta às populações mais vulneráveis.

Rita Prates, Vice-Provedora da Santa Casa
Rita Prates, Vice-Provedora da Santa Casa
Regina Almeida, diretora da Unidade de Apoio e Promoção ao Envelhecimento Ativo
Regina Almeida, diretora da Unidade de Apoio e Promoção ao Envelhecimento Ativo
Participantes no seminário 'Cuidar em Relação'
Participantes no seminário 'Cuidar em Relação'

Afonso Pimentel, coordenador geral da Humanitude Portugal, apresentou o processo de implementação da metodologia nas ERPI da SCML, seguido de uma mesa-redonda moderada por Anabela Fialho, diretora da Residência São João de Deus.

A tarde começou com a partilha de boas práticas pelas Santas Casas de Freamunde e da Trofa. Pedro Silva, membro da Mesa Administrativa e diretor técnico da Santa Casa de Freamunde, e Zélia Reis, vice-provedora da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, mostraram-nos como o respeito pelos horários de sono dos utentes ou pela sua privacidade podem ter um efeito tranquilizador nas suas vivências do dia-a-dia nas ERPI.

Já a sessão científica contou com as intervenções de Liliana Henriques, consultora da Humanitude Portugal, sobre o respeito pela dignidade da pessoa idosa institucionalizada, e de João Araújo, coordenador pedagógico da Humanitude Portugal e Humanitude Internacional, sobre a gestão da recusa de cuidado em pessoas com alterações cognitivas.

A professora Alexandra Lopes, da Universidade do Porto, encerrou o painel com uma reflexão sobre os significados e práticas contextualizadas nos cuidados de longa duração, através do projeto LeTs-Care.

André Brandão de Almeida, administrador executivo da área da Saúde da Santa Casa, encerrou o encontro, agradecendo aos presentes e reforçando a importância da missão institucional: “Cuidar em relação é, e será sempre, um trabalho em equipa com profissionais de várias áreas, da saúde e ação social. Termino com uma frase que resume a essência do nosso compromisso: ‘cuidar é um ato de humanidade que nos liga a todos.’ Que esta seja a nossa missão diária, hoje e sempre.”

CASSB apresenta novas criações. Venha visitar a loja em São Bento

Nesta resposta da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, os utentes recebem oportunidades reais de reconstrução pessoal e profissional. Através da arte e do reaproveitamento de materiais, especialmente madeira, desenvolvem competências técnicas e criativas que se traduzem em peças únicas e cheias de significado.

A loja do CASSB é o reflexo desta transformação. Nela podemos encontrar artigos de decoração feitos a partir de madeira reutilizada, com inspiração inicial na arte africana e, mais recentemente, em estéticas de várias partes do mundo. Cada peça conta uma história, de superação, de talento, de esperança.

Como tal, fazemos o convite para que visitem a loja do centro, onde poderão acompanhar o processo de criação ao vivo, conversar com os artesãos e descobrir como cada peça é feita com talento e dedicação.

Centro de Apoio Social de São Bento (CASSB)

Rua de São Bento, 140, à Travessa da Arrochela | 1200-820 Lisboa

Contacto: 213 913 060

Sunset na Quinta Alegre – a calma de um fim de tarde diferente

Os jardins do Campo das Amoreiras, na Charneca do Lumiar, encheram-se de sorrisos e boa disposição, num ambiente “dourado” proporcionado pelo pôr do sol. Rodeados pela beleza barroca do palácio do século XVIII — com os seus azulejos pombalinos e muralhas decorativas —, os participantes desfrutaram de momentos de convívio num cenário que mistura história, natureza e tranquilidade.

A atmosfera serena e acolhedora da Quinta Alegre, hoje estrutura residencial para idosos, revelou-se o palco ideal para esta celebração ao ar livre. Entre conversas animadas, os seniores partilharam histórias e emoções, reforçando laços e criando novas memórias. Esta iniciativa, integrada nas atividades culturais e intergeracionais promovidas pela instituição, reafirma o papel da Quinta como ponto de encontro comunitário, onde o património arquitetónico se alia à missão social de cuidar e incluir.

imagem abrangente do sunset na quinta alegre
Entre risos e brindes, o pôr do sol transformou cada mesa num ponto de encontro inesquecível.
Pessoa de uniforme ajudando um idoso
Cuidar também é celebrar. No sunset da Quinta Alegre, cada gesto de carinho iluminou o dia.
Cumprimentos calorosos entre duas pessoas
Abraços que aquecem mais do que o sol de fim de tarde. Cada reencontro tem sabor de verão.
Pessoas com moldura “Sunset”
Quando o pôr do sol vira cenário e as pessoas viram arte.
Pessoa com guitarra no palco
A música não podia faltar.
Duas pessoas de mãos dadas a dançar
E houve muito espaço para a dança.
pessoas sentadas à volta de uma mesa.
E também não faltaram momentos de ternura.
Pessoas à mesa, algumas em cadeiras de rodas
Na Quinta Alegre, todos têm lugar à mesa do pôr do sol.

Projeto Tiralô leva seniores do Centro das Furnas à praia

Vanessa Carvalho, animadora sociocultural do Centro Social Polivalente do Bairro das Furnas da Santa Casa, orientava cada passo com cuidado e carinho. “Cuidado, agarra-te só ao corrimão, Quina. Agarra-te aqui ao corrimão, deste lado. Olha que a passarela tem areia”, alertava, enquanto ajudava uma das utentes a chegar em segurança até à areia.

As aventureiras desta tarde são D. Quina, D. Ana Cristina, D. Georgete e D. Alda, acompanhadas por Rosa, auxiliar, e Célia, monitora. O mar está bravo, bandeira amarela hasteada, mas isso não impede que o Tiralô deslize pela areia, oferecendo à D. Alda, com os seus admiráveis 93 anos, a sensação de liberdade que só o verão pode dar. “Ela traz fato de banho e tudo”, comenta Vanessa, a rir.

Mas o que é, afinal, o Tiralô? “É uma espécie de triciclo que funciona quer na areia, quer na água. Na água, flutua e a pessoa que tem pouca mobilidade consegue permanecer em cima dele sem perder o pé”, explica Vanessa. E porque é importante? “Porque, sendo simples, é inovador e poderoso. Permite que pessoas com mobilidade reduzida possam desfrutar da praia, da areia e da água.”

 

Cabe à D. Alda fazer as honras de estreia do triciclo, com humor: “Quer coisa mais fina do que esta?”, brinca, enquanto é ajudada por Rafael e Carolina, os ‘marezinhas’, os jovens voluntários formados para apoiar utentes com mobilidade reduzida. Apesar do entusiasmo, confessava que não queria enfrentar o mar, endiabrado naquele dia de bandeira amarela. O respeito pelo oceano mantinha-a na segurança da beira da praia.

“Sabe muito bem vir aqui. Tão bom”, diz a D. Ana Cristina, enquanto molha os pés na água fria. Já a D. Georgete confessa: “Em determinada altura dei os meus fatos de banho todos, a achar que não voltaria a usá-los. Afinal, agora faziam-me falta. Mas eu arranjei uma ‘vestimenta’ para vir.”

Vanessa explica que esta vinda à praia é sempre feita com um grupo de utentes mais reduzido, três ou quatro pessoas, “para que consigamos dar apoio a toda a gente. É uma atividade que implica maior atenção, mas é também uma das mais gratificantes.” Esta não é a primeira vez que o grupo visita a praia. A iniciativa acontece sempre que as condições climáticas permitem, e já se tornou um momento esperado por muitas utentes.

A água do mar estava fria, mas bastou molhar os pés para que o prazer da experiência fosse sentido. Afinal, para aquelas mulheres, o conforto das espreguiçadeiras, o estar novamente na praia, sentir a areia e ouvir o barulho das ondas foi mais do que suficiente: foi um pedaço de liberdade.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

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Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

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