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Unidos por um mundo mais sustentável

Para assinalar o sétimo aniversário de fundação da Aliança ODS Portugal, a Associação Portuguesa de Ética Empresarial (APEE) e a UN Global Compact Network Portugal promoveram uma conferência comemorativa que teve lugar na Sala de Extrações da Lotaria Nacional, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde foram debatidos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), numa perspetiva de concretização da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

Num contexto global de grandes desafios sociais, económicos e ambientais, esta iniciativa adquiriu uma relevância acrescida, reforçando a importância do multilateralismo, da cooperação e das parcerias. Princípios basilares da Aliança ODS Portugal, um framework de 17 objetivos de desenvolvimento económico sustentável, aceite por 193 nações a nível mundial, que conta hoje com uma sólida estrutura de embaixadores e organizações, de que a Santa Casa é parceira desde 2019.

A abertura do evento ficou a cargo da administradora da instituição, Ana Vitória Azevedo, que na sua comunicação fez questão de salientar que “são iniciativas como esta que, ao promoverem o diálogo e a cooperação entre organizações, contribuem para a persecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.

“Este é um caminho ainda embrionário, mas que com o apoio da Aliança ODS Portugal terá certamente os seus frutos, assegurando a construção de alicerces robustos para um futuro de responsabilização por parte das empresas e organizações, no cumprimento da Agenda 2020-2030”, afirmou a administradora.

Centrando o seu discurso sobre o trabalho desenvolvido pela Santa Casa no domínio dos ODS, Ana Vitória Azevedo realça que a instituição sempre teve no seu ADN “uma vertente muito vincada de responsabilidade social”.

“Em todos os seus domínios de intervenção, a Misericórdia de Lisboa, procura contribuir para uma melhor qualidade de vida, para a inclusão social e para uma maior responsabilidade social”, realça a responsável, concluindo que “os ODS são também os objetivos do trabalho diário da Santa Casa e o sucesso do cumprir da sua missão será o seu melhor contributo para a concretização da Agenda 2020-2030”.

Já Carlos Monjardino, presidente do Conselho Superior de Honra da Aliança ODS Portugal, frisou que “as crises das últimas décadas transformaram-se em crises atuais e devido a isso sistemas e paradigmas foram alterados”, fazendo uma clara referência ao conflito armado vivido na Ucrânia. O também presidente do Conselho de Administração da Fundação Oriente defende que é necessário que as nações estejam “unidas” e que este ponto “é essencial para atingirmos um mundo sustentável e equilibrado”.

Opinião partilhada por Mário Parra da Silva, que no seu discurso salientou “que já não se fala de um mundo global”, mas de um mundo “com interesses regionais”, e que as necessidades do mundo “são esquecidas”.

“É necessário construímos um futuro com responsabilidade, com respeito pela natureza, pela biosfera e pelo clima. Temos de criar condições para uma vinda melhor, mais digna e com maior e melhor qualidade”, comentou Mário Parra da Silva.

Num encontro que ficou marcado por várias mesas redondas dedicadas aos ODS, onde participaram diversos especialistas sobre este assunto, foi ainda destaque num destes painéis, a Valor T – Agência de empregabilidade dedicada a pessoas com deficiência, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Vanda Nunes, coordenadora da Valor T, acredita que o projeto que dirige, para além de estar fortemente ligado ao ODS 8 – Trabalho digno e crescimento económico, é “uma ferramenta que faltava ao mercado de trabalho nacional”.

“A Valor T, através de um processo de recrutamento próximo e partilhado, potencia a capacitação e valorização das competências e talentos das pessoas e dá resposta às necessidades efetivas das empresas, promovendo, assim, a sua integração no mercado de trabalho”, realça Vanda Nunes. Para a coordenadora a Valor T está a “quebrar muros em várias dimensões e a construir em conjunto uma sociedade mais inclusiva”.

Desde a sua criação, mais de uma centena de empresas estão registadas na plataforma da Valor T e a colaborar ativamente para a integração de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Contabilizam-se, ainda, cerca de 1500 candidatos registados, sendo que destes, 30% já estão a trabalhar.

Sustentabilidade Santa Casa, uma caminhada pegada a pegada

Logo no início de 2020, a 28 de janeiro, a Misericórdia de Lisboa, juntamente com mais 200 organizações assinava o compromisso Lisboa Capital Verde Europeia 2020, colocando na sua agenda de atuação algumas medidas de sustentabilidade para o decénio 2020-2030.

Entre as várias ações que a Santa Casa irá implementar até 2030 em diversas áreas de atuação, estão, para além da vertente energética – com a instalação de iluminação LED e de equipamentos de produção de eletricidade solar -, áreas como a da mobilidade – com o aumento da promoção de veículos elétricos nas frotas operacionais da instituição – e a área da economia circular – com a redução dos resíduos sólidos produzidos, o aumento do envio de resíduos para reciclagem e a eliminação total de plásticos de utilização única.

Já em 2021, a Santa Cada elaborou e apresentou a sua primeira comunicação de envolvimento ao UN Global Compact e renovou a sua declaração de apoio contínuo ao Pacto Global. Em toda a sua intervenção, a Misericórdia de Lisboa, procura diariamente contribuir para uma melhor qualidade de vida, inclusão social e para uma maior justiça e equidade social.

Simultaneamente, e em alinhamento ao ODS 17 – Parcerias para a implementação de objetivos, a instituição desenvolve iniciativas e parcerias com organizações reconhecidas na área da sustentabilidade.

Apesar de no compromisso para com os princípios fundamentais estabelecidos pela UN Global Compact já estarem implicitamente inerentes nas diversas políticas, instrumentos e medidas criados no decurso do desenvolvimento da estratégia de sustentabilidade da Santa Casa, em 2019, após aderir formalmente à UN Global Compact através da sua Rede Portuguesa, a instituição reforçou o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, contribuindo para o reforço de uma imagem de confiança, idoneidade, transparência e responsabilidade.

Já perto do final do ano passado, a Casa do Impacto, hub de empreendedorismo social da Santa Casa, desenvolveu uma nova imagem, que visa espelhar o também novo propósito de “Lutar por uma Sociedade de Impacto”. O rebranding coincidiu com o quarto aniversário do projeto que tem como missão apoiar o empreendedorismo social e democratizar o acesso ao impacto e à sustentabilidade social e ambiental.

 

Santa Casa divulga Relatório de Sustentabilidade 2020

No Relatório de Sustentabilidade da instituição referente ao ano passado, a palavra “pandemia” e “COVID” são dominantes em todo o documento ou não fosse esse o ano em que tudo mudou, junto das populações e, inevitavelmente, na Santa Casa. Paralelamente ao receio inerente a uma situação desconhecida, a instituição com 523 anos enfrentou um duplo teste às suas capacidades: a de se adaptar a uma nova realidade e preservar a confiança e respostas a quem a ela recorre.

“Não obstante as dificuldades e desafios, a pandemia precipitou processos de mudança positivos e demonstrou ser possível atuar com agilidade e flexibilidade para corresponder às necessidades iminentes e imprevistas. A capacidade de mobilização de recursos foi significativa e imperou a cooperação”, pode-se ler no Relatório de Sustentabilidade, que refere a proteção e segurança dos profissionais da Santa Casa e dos utentes como “uma das grandes prioridades”.

O impacto da pandemia na sociedade portuguesa, em particular junto dos mais desfavorecidos refletiu-se nas contas da instituição. Em 2020, a atribuição de apoios pecuniários temporários ou de emergência apresentou um acréscimo de 74,2% do montante total face a 2019, de acordo com o relatório agora divulgado, que justifica o aumento, com a necessidade de reforçar e ampliar o apoio a situações de carência alimentar e de quebra de rendimentos resultantes do regime de layoff ou de desemprego.

“Em 2020, pela situação de emergência gerada pela pandemia de COVID-19, precisámos de chegar a mais famílias e mais utentes, implementando novos serviços e novas formas de trabalho. Garantimos a acessibilidade dos mais vulneráveis aos cuidados e apoios essenciais e a proteção dos nossos colaboradores. Todas estas circunstâncias refletiram-se nos nossos resultados económicos, nomeadamente através do aumento das despesas. Por outro lado, o prolongado período que o País viveu com as restrições e constrangimentos inerentes aos vários ´estados de emergência` decretados e às muitas dificuldades com que a sociedade e a população se depararam na luta contra o vírus SARS-CoV-2, resultaram na diminuição das receitas geradas pelos Jogos Sociais do Estado, as quais constituem a principal fonte de receita da Santa Casa”, refere o documento .

Em termos contabilísticos, a Ação Social – pelas respostas que assegura e pelo número de utentes que abrange – foi a área de atividade onde as medidas de resposta à pandemia tiveram uma maior expressão no investimento e nos gastos correntes da Misericórdia de Lisboa, representando um esforço de €8,6 milhões. No ranking das despesas está, em segundo lugar, a área da Saúde, com €2,2 milhões, e os apoios a outras entidades, com €1,9 milhões. As Unidades de Retaguarda, os Cuidados Continuados e os Sistemas e Tecnologias de Informação foram outros setores que contabilizaram gastos considerados, com €938 mil, €394 mil e €512,7 mil, respetivamente.

Para poder dar uma resposta ajustada a todos os que precisam do seu apoio, a Misericórdia de Lisboa contou, ao longo do ano, com a dedicação de quase 6000 colaboradores. O investimento em pessoas verifica-se, sobretudo, na estabilidade laboral que a instituição permitiu aos seus funcionários: 98% destes colaboradores têm um contrato de trabalho por prazo indeterminado. Destaque ainda para o facto de, em 2020, 76% dos funcionários serem mulheres.

Gerir mais de uma centena de equipamentos, onde todos os dias são prestados a milhares de pessoas os mais variados serviços de saúde, ação social, formação, cultura, entre outros, exige um elevado consumo de energia, de água e gera uma produção muito significativa de resíduos. Ao longo dos anos, a Santa Casa tem adotado comportamentos e medidas mais responsáveis em prol de um ambiente melhor.

Os relatórios de sustentabilidade funcionam como um “input” para a transparência das organizações. A divulgação mais aprofundada de informação não financeira é algo cada vez mais valorizado, permitindo que as organizações demonstrem o impacto da sua atividade na sociedade, na economia e no ambiente, num compromisso com a responsabilidade e a transparência.

Consulte aqui o relatório na íntegra.

Um Compromisso para o futuro

Logo no início do ano de 2020, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa aderiu ao compromisso Lisboa Capital Verde Europeia 2020, implementando na sua ação diária algumas medidas que irão reduzir a sua pegada ecológica até 2030.

Entre as várias ações que a Santa Casa implementou até 2030 em diversas áreas de atuação, estão, para além da vertente energética – com a instalação de iluminação LED (meta alcançada) e de equipamentos de produção de eletricidade solar (30%) -, áreas como a da mobilidade – com o aumento da promoção de veículos elétricos nas frotas operacionais da instituição (50%) – e a área da economia circular – com a redução dos resíduos sólidos produzidos (10%), o aumento do envio de resíduos para reciclagem (10%) e a eliminação total de plásticos de utilização única (100%).

 

Promover a diversidade por uma sociedade mais inclusiva

No último dia da 16ª edição da Semana da Responsabilidade Social, a Misericórdia de Lisboa promoveu uma sessão de debate dedicada ao tema “Promover a inclusão, por uma sociedade onde todas as pessoas tenham lugar”. Neste fórum discutiram-se algumas das ideias-chave do trabalho desenvolvido pela instituição no que respeita ao combate às desigualdades e à melhoria da qualidade de vida do indivíduo, bem como no âmbito da atuação conjunta com várias entidades no sentido de promover uma sociedade “mais igual, mais justa, onde todos tenham lugar”.

Na sessão de abertura, o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, salientou a particular importância destes temas, devido à atual situação imposta pela crise pandémica de Covid-19. Os desafios que se colocam neste âmbito são vários e “a inclusão é um dos pontos centrais para assegurar a sustentabilidade das sociedades”, realçou.

Edmundo Martinho acrescentou, ainda, que “todas as organizações devem entender que têm um papel crucial a desempenhar na sociedade” para que seja possível caminharmos no sentido de “uma comunidade mais justa e equilibrada”.

Outra das preocupações apresentadas pelo responsável máximo da Santa Casa foi a marginalização, por parte da sociedade, de alguns grupos que têm “particulares vulnerabilidades”, dando como exemplo as pessoas em situação de sem-abrigo e os migrantes. Para Edmundo Martinho é necessário “assegurar que o nosso mundo e as nossas comunidades tenham ou criem ferramentas para que as pessoas, independentemente do seu passado, tenham condições para uma vida cada vez mais digna e feliz”.

Após a intervenção do provedor houve lugar a um painel de discussão moderado por Rita Paiva Chaves, diretora do Departamento da Qualidade e Inovação da Santa Casa, no qual participaram vários representantes da instituição: Vanda Nunes, diretora da Unidade de Missão: Valor T – Talento e Transformação; Mário Rui André, diretor da Unidade de Missão: Programa Lisboa, Cidade de Todas as Idades; Maria João Matos, diretora de Comunicação e Marcas e Nuno Prata, diretor de Recursos Humanos.

Ampliar a diversidade de género, idade ou condição é um dos fatores imprescindíveis nas organizações do século XXI. Foi a pensar nestes assuntos que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com o Alto Patrocínio da Presidência da República, criou a agência de empregabilidade Valor T. Uma agência que promove a inclusão de pessoas portadoras de deficiência.

Na sua intervenção, Vanda Nunes referiu que a iniciativa surgiu com a finalidade de ser “uma agência de empregabilidade focada e dirigida para a pessoa com deficiência”.

“Há diversas áreas de deficiência que exigem diferentes respostas. E o facto de a Santa Casa ter partido para este projeto é um contributo que queremos dar para que possamos olhar cada pessoa com as suas particularidades, não do ponto de vista assistencialista ou da deficiência, mas do talento e da capacidade que cada um tem”, concluiu a responsável.

Para Nuno Prata existe, ainda, “um longo caminho a ter no mundo empresarial, para uma incorporação total destes conceitos”, frisando que a Santa Casa tem desenvolvido esforços no sentido de “ser um exemplo de inclusão e diversidade no local de trabalho”.

Outros dos projetos que a instituição tem levado a cabo, em conjunto com vários parceiros do Programa Lisboa, Cidade de Todas as Idades, é o RADAR, que surge com o objetivo identificar as necessidades, expetativas e oportunidades da população 65+ de Lisboa. Mário Rui André frisou que o programa “pretende ser um instrumento estratégico de sistematização de um conjunto de medidas na área da longevidade e do envelhecimento que visem adaptar Lisboa para uma verdadeira cidade para todas as idades”. “A idade não deve ser a origem de qualquer tipo de exclusão social e a nossa missão é olhar para a idade das pessoas como um fator potenciador da riqueza das sociedades”, reforçou ainda.

Já Maria João Matos defendeu que “a Santa Casa tem como princípio orientador na sua comunicação pilares como a inclusão e diversidade”. A diretora de Comunicação e Marcas da instituição explicou que “todos eventos apoiados pela Santa Casa têm sempre presente o exemplo da política de patrocínio útil, assente na promoção da inclusão e da integração social”.

Igualmente destacado foi o apoio anual que os Jogos Santa Casa dão ao desporto, assumindo-se como a marca que mais apoia o desporto nacional. “Queremos fazer diferente, queremos apoiar o desporto e criar condições para que todas as pessoas possam ter as mesmas oportunidades de singrar no seu desporto”, concluiu Maria João Matos.

Reveja a participação da Santa Casa, na 16ª edição da Semana da Responsabilidade Social, aqui.

16ª Semana da Responsabilidade Social

Esta edição aconteceu entre os dias 21 e 25 de junho e reuniu representantes do Governo, organismos públicos, empresas, universidades, parceiros sociais, economia social e agentes culturais em várias conferências.

O encontro mais uma vez debateu a importância da implementação de boas práticas de responsabilidade social, sustentabilidade e inclusão no seio das organizações, no âmbito de uma economia global cada vez mais desafiante. O evento decorreu em dois grandes fóruns, onde foram abordados temas como os contributos do trabalho remoto para a sustentabilidade e os imperativos da mesma, a ética e a integridade nas organizações, os desafios e as estratégias para a conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal ou o bem-estar organizacional, entre outros.

“Planeta, Pessoas e Propósito” foi o tema escolhido para a edição deste ano. A iniciativa, que decorreu online, foi organizada pela Associação Portuguesa de Ética Empresarial, em parceria com a Global Compact Network Portugal, da qual a Santa Casa faz parte desde 2018.

Economia, sociedade e ambiente: a sustentabilidade na Santa Casa

O Relatório de Sustentabilidade da Santa Casa não existe apenas para dar resposta a uma necessidade interna, mas, cada vez mais, para responder às expetativas das partes interessadas. O documento responde a novos tópicos prioritários definidos através de uma auscultação a todos os públicos com quem a Misericórdia de Lisboa interage, diariamente: colaboradores, fornecedores, utentes, universidades, etc. Foi este processo -o de ouvir todas as partes interessadas- que trouxe alterações relevantes face aos anos anteriores.

Mas de que forma é gerida a sustentabilidade na Santa Casa? E qual foi o real impacto das ações da instituição na sociedade, na economia e no ambiente, ao longo de 2019?

Em 2019, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa celebrou 521 anos de compromisso com as boas causas, nas mais diversas áreas: Ação Social, Cultura, Educação e Formação, Empreendedorismo e Economia Social, Inovação, Património, Saúde e jogos sociais do Estado (Jogos Santa Casa). O real impacto da Misericórdia de Lisboa mede-se, por exemplo, nas cerca de 70 mil pessoas abrangidas pelas diferentes respostas de ação social, pelos 540 mil euros no apoio à investigação e prémios atribuídos em concursos, ou pelos 4,5 milhões de euros em apoios e subsídios a boas causas de outras entidades.

Para poder dar uma resposta ajustada a todos os que precisam do seu apoio, a Misericórdia de Lisboa contou, ao longo do ano, com a dedicação de quase 6000 colaboradores. O investimento em pessoas verifica-se, sobretudo, na estabilidade laboral que a instituição permite aos seus funcionários: 97% destes colaboradores têm um contrato de trabalho por prazo indeterminado. Destaque ainda para o facto de, em 2019, 76% dos funcionários serem mulheres e 2,7% dos trabalhadores da casa serem pessoas portadoras de deficiência.

Gerir mais de uma centena de equipamentos, onde todos os dias são prestados a milhares de pessoas os mais variados serviços de saúde, ação social, formação, cultura, entre outros, exige um elevado consumo de energia, de água e gera uma produção muito significativa de resíduos. Ao longo dos anos, a Santa Casa tem adotado comportamentos e medidas mais responsáveis em prol de um ambiente melhor.

Casa do Impacto participa na Semana da Responsabilidade Social 2020

A Casa do Impacto, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, associa-se à 15.ª Edição da Semana da Responsabilidade Social, que decorrerá entre 16 e 20 de novembro – com transmissão na plataforma Hopin – e que, este ano, é subordinada à temática “2020 – 2030 | A Década da Sustentabilidade”. Esta é a segunda vez que a Misericórdia de Lisboa participa no evento.

A edição deste ano coincide com o início da “Década da Ação”, tal como António Guterres, Secretário-Geral da ONU, a definiu perante a comunidade internacional.

Organizado pela Associação Portuguesa de Ética Empresarial (APEE) em parceria com a Global Compact Network Portugal, do qual a Santa Casa faz parte desde 2018, o evento vai decorrer em dois grandes fóruns e apela a uma ação redobrada da sociedade em prol do cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

No âmbito do fórum “Call 2 Action” (dias 18, 19 e 20), a Casa do Impacto será a anfitriã da conferência intitulada “Empreendedorismo e a Saúde Mental | Como é que o ODS 3 se liga com todos os outros objetivos da Agenda 2030?”.

De acordo com o relatório de 2018 da Health at a Glance, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, Portugal é o quinto país da União Europeia com maior prevalência de problemas de saúde mental, sendo que as patologias mais comuns são a depressão e a ansiedade.

Com moderação de Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, a mesa redonda conta, também, com a participação de Pedro Trincão Marques, fundador da Hug-a-Group, Sandro Resende, fundador do Manicómio, Rita Fonseca e Costa, psicóloga e representante da acalma.online e Filipe Batista Bastos, psicólogo e psicoterapeuta na Unidade W+, da Misericórdia de Lisboa.

Semana da Responsabilidade Social

Já no início do ano, a Santa Casa reforçou o seu comprometimento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, com a assinatura da carta de compromisso da Lisboa Capital Verde Europeia 2020 – Ação Climática Lisboa 2030. A iniciativa, que uniu mais de 200 entidades em torno do mesmo objetivo, pretende reduzir a pegada ecológica na cidade para o próximo decénio.

Para consultar o programa na íntegra ou inscrever-se nos fóruns da iniciativa aceda à página oficial da APEE.

Inovação, sustentabilidade e futuro. O exemplo da Casa do Impacto no Planetiers

Como acelerar o desenvolvimento sustentável ambiental, económico e social? Qual o papel das empresas e instituições e que impacto podem ter nestes três eixos? O Planetiers World Gathering decorreu nos dias 22 e 23 de outubro, em Lisboa, num formato condicionado pela Covid-19, com público limitado no recinto e com transmissão integral de todas as sessões, através do site oficial do Planetiers.

O maior evento de inovação sustentável do mundo, que decorreu pela primeira vez em solo português, juntou 100 oradores de vários pontos do globo, divididos por quatro palcos, para debaterem e apresentarem projetos inovadores que contribuam para um mundo mais sustentável. No segundo dia da cimeira tecnológica, a diretora da Casa do Impacto, Inês Sequeira, subiu ao palco Crédito Agrícola Communities Stage, numa sessão dedicada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pelas Nações Unidas, para falar sobre a missão da Casa do Impacto e dos objetivos do hub da Misericórdia de Lisboa.

 

Santa Casa assinala Dia Mundial do Ambiente

O eixo ambiental é um dos pontos estratégicos da sustentabilidade da Misericórdia de Lisboa. Diariamente, a instituição monitoriza o seu desempenho e os impactos ambientais, de maneira a estudar e aplicar medidas que minimizem a sua pegada ecológica, nomeadamente na área da eficiência energética e hídrica e da gestão ambiental.

Um exemplo desse empenho de monitorização e acompanhamento é o seu BI Ambiental. Elaborada pelo Departamento de Qualidade e Inovação da Santa Casa, esta ferramenta permite aos colaboradores acederem, de forma simples e dinâmica, à informação energética, hídrica e ambiental da instituição. Através da mesma, é igualmente possível acompanhar a evolução dos consumos comparativamente ao ano anterior.

O BI Ambiental de 2019 revela que, comparativamente com o período homólogo, a Misericórdia de Lisboa registou uma diminuição no consumo eletricidade (- 3,4%), no consumo de gás (- 7%), no consumo de combustíveis (-19%), na produção de resíduos (12,1%) e ainda no total de emissões de CO2 (- 13%). Já o consumo de água, sofreu um aumento face a 2018 (+1,6%).

Estes e outros dados divulgados neste documento atestam o compromisso da Santa Casa para iniciativas e organizações que promovem o objetivo de contribuir para um desenvolvimento mais sustentável, como o compromisso Lisboa Capital Verde Europeia 2020, assinado pela Misericórdia de Lisboa em janeiro deste ano, o UN Global Compact, ou a Aliança Portuguesa para os ODS.

Santa Casa apoia 59 projetos de recuperação ambiental e ordenamento do território

O apoio de mais de 1 milhão e 200 mil euros foi formalizado hoje em Coimbra.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) formalizou, esta sexta-feira, 22 de março, em Coimbra, na Associação Nacional de Municípios Portugueses, o apoio financeiro destinado a 51 entidades públicas e privadas que, no âmbito do Fundo Recomeçar, apresentaram projetos que visem a recuperação ambiental e ordenamento do território nas zonas afetadas pelos incêndios de outubro de 2017.

É um orgulho estar associado a esta iniciativa e poder ajudar neste recomeço”, começou por dizer Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa. E continuou: o Fundo Recomeçar é a expressão da “solidariedade e da responsabilidade” da Misericórdia de Lisboa.

Falamos da terceira medida do Fundo Recomeçar, focada nas questões do ambiente, e que contempla 59 projetos, cujo objetivo é a prevenção ou diminuição de risco de incêndios nas regiões assoladas pela tragédia. Ao todo, as 51 entidades irão receber 1.278.774,96 euros provenientes do Fundo Recomeçar, criado pela SCML para apoiar as populações afetadas pelos incêndios de 15 e 16 de outubro de 2017.

Os projetos apoiados estão direcionados para as seguintes áreas: aquisição de material, como tratores, motosserras, carrinhas para transporte, máquinas diversas para trabalhar no terreno; infraestruturas de água, como cisternas; infraestruturas para animais, como a criação de um cabril para 150 ovelhas; e limpeza e reflorestação de zonas afetadas.

Para implementar esta medida, a Santa Casa contou com a colaboração do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC). Com a concretização deste apoio, o Fundo Recomeçar alcança o propósito para o qual foi criado, disponibilizando, até ao momento, quase quatro milhões e quinhentos mil euros, no âmbito das suas três medidas.

A primeira medida, já concretizada, consistiu no apoio financeiro a crianças e jovens de agregados beneficiários de abono de família pelo 1º escalão, residentes nas freguesias atingidas pelos incêndios de outubro de 2017. Cada criança recebeu 220 euros no início do ano escolar 2018/19. No total, foram abrangidas mais de 11.500 crianças e jovens, de 50 concelhos, correspondentes a 10 distritos, num valor total de 2.537.920,00 euros.

A segunda medida, ainda a decorrer, com um orçamento de superior a 650 mil euros, consistiu no apoio ao Associativismo Jovem, e foi desenvolvida em colaboração com o Instituto Português do Desporto e Juventude, IP, (IPDJ), para o efeito foi celebrado um Protocolo entre a SCML e o IPDJ, tendo já sido atribuídos, numa 1ª fase, apoios a 66 projetos cuja identificação das associações está publicada em http://mais.scml.pt/recomecar/#noticias, estando ainda uma 2ª fase a decorrer.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas