Etiqueta: Voluntariado
Estar ao serviço de uma causa sem esperar nada em troca. Esta será, eventualmente, a frase que melhor define o voluntariado. As histórias contadas pelos voluntários da Santa Casa refletem isso mesmo: um ato de amor que marca significativamente a vida de quem dá e de quem recebe.
Dar, mas também receber, sempre, alguma coisa. É nesta troca que Maria Odete Martins sustenta o seu voluntariado. É assim há cinco anos. “Muitas vezes as pessoas pensam que fazer voluntariado é só dar de nós. Eu dou e recebo sempre alguma coisa. Há uma troca de saberes, muitas vezes sem darmos conta. Sempre fui assim toda a vida”, explica.
O voluntariado de Maria Odete deve-se, em grande medida, à dedicação que sempre teve ao outro. Começou a carreira de professora aos 21 anos. Aposentou-se 38 anos depois. O voluntariado surge dessa necessidade de continuar a dar algo de mim aos outros. “Ser professor é dedicarmo-nos aos outros para sempre. Por isso, o voluntariado é mais uma etapa da minha vida. O voluntariado, a meu ver, está muito próximo do ensino”.
Hoje, Maria Odete prefere dizer que dá continuidade à carreira de professora, mas sem a exigência horária de outrora. O seu voluntariado é uma continuação da vida que teve durante 38 anos, mas sem a azáfama da altura. No Centro Comunitário de Telheiras, tem um grupo de idosos, “mais ou menos dez”, um dia por semana, a quem explica o que viu no Egito, na Grécia, em Itália ou no Uruguai.
Todas as viagens que faz têm uma componente de entretenimento, mas, sobretudo, de pedagogia. O que fazia, antigamente, com os alunos é a mesma coisa que faz agora no Centro Comunitário de Telheiras: elabora um powerpoint com uma reconstituição da visita que efetuou a um determinado país e passa as experiências vividas nesses locais aos outros. “O meu objetivo com o voluntariado é esse: falar para os outros, ensinar as pessoas a conhecerem o mundo”, refere.
Ao receber a distinção pelos cinco anos de voluntariado, Maria Odete diz que não deu pelo tempo passar. “Não penso nisso. Vou fazendo as coisas com gosto e dedicação. Não estou à espera de distinções e reconhecimentos. Mas já passaram cinco anos? Não dei por isso, o que é bom. É sinal de que gosto muito do que faço”.
15 anos de dedicação
Carla Figueira e Pedro Roberto são voluntários como “família amiga” de uma criança, um tipo de voluntariado que já não existe na Santa Casa. Na altura, quando decidiram avançar com este projeto, “Luís” (nome fictício) tinha cinco anos. Hoje, tem 22. Ao longo destes 15 anos de dedicação, o casal proporcionou a “Luís” o ambiente familiar que ele não tinha.
“Ele integrou-se perfeitamente na nossa família. Costumamos dizer que não somos só nós os dois os voluntários, uma vez que toda a família participa neste voluntariado. Apoiamo-lo no que for necessário. Somos amigos”, revela Pedro Roberto.
Na altura, Carla e Pedro ingressaram no voluntariado por vontade da mulher. Foi através de uma colega, que tinha adotado uma criança, que Carla conheceu esta “vertente da Santa Casa” de possibilitar que as famílias possam ter um amigo. A vida que têm vindo a partilhar com “o miúdo muito meigo e querido”, nem sempre foi fácil. Carla fala de “uma aprendizagem constante para todos”.
Tudo vale a pena quando percebem a evolução que “Luís” foi tendo. Ao longo do tempo, o casal foi sentindo que enquanto família tem sido fundamental para a estrutura do jovem. “Nós vemos o desenvolvimento dele. Como estamos com ele desde os cinco anos acompanhámos várias etapas da vida dele: infância, adolescência e jovem-adulto. Tem sido muito gratificante para nós. Ele faz parte da nossa família. Temos mais um membro na família, uma pessoa de quem gostamos, com quem nos preocupamos. Ele tem trazido muitas alegrias”, conta o casal.
Estas são as histórias de Carla, Pedro e Maria Odete, mas podia ser um texto dedicado à história de qualquer um dos mais de 400 voluntários que, desde 1998, têm contribuído para que a Misericórdia de Lisboa consiga cumprir a sua missão de apoiar quem mais precisa.
Carla e Pedro completam 15 anos de voluntariado Santa Casa. Maria Odete Martins conta já com cinco anos de dedicação. Em 2022, são cerca de 30 os voluntários que completam marcos dignos de distinção. A todos eles, muito obrigado.
Durante três semanas, os livros serão os grandes protagonistas da cidade de Lisboa. A 92ª edição da Feira do Livro arrancou esta quinta-feira, 25 de agosto, e permanecerá até 11 de setembro, no Parque Eduardo VII. Esta é a maior edição de sempre do certame, que este ano conta com 340 pavilhões e 140 participantes (mais dez do que em 2021).
Sob o mote “Uma Casa com Cultura”, a Misericórdia de Lisboa volta a estar presente no evento com um stand que apresenta uma diversa oferta literária. Nas prateleiras do espaço da instituição, localizado junto à entrada mais próxima do Marquês de Pombal, estão cerca de 80 títulos relacionados com as suas áreas de intervenção.
Entre apresentações, lançamentos, mesas-redondas, atividades infantis, oficinas e concertos musicais, a programação da Santa Casa conta com 30 atividades divididas entre o stand da instituição e o auditório sul. Esta sexta-feira, dia 26 de agosto, destaque para a apresentação do livro “O Hospital de Todos os Santos: sobrevivência e continuidade do Hospital Real de Lisboa (Séc. XVI-XVIII)”. No início de abril, a Misericórdia de Lisboa acolheu o lançamento deste título, que é resultado da parceria entre a Santa Casa, Câmara Municipal de Lisboa, Centro de Humanidades da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade dos Açores (CHA).
A Misericórdia de Lisboa presta ainda um grande apoio à organização, de modo a garantir a acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida. No espaço da instituição existem algumas cadeiras de rodas, que estão ao cuidado e gestão da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) para disponibilizar ao público.
Há histórias de voluntários para ouvir na Feira do Livro
Quem passar pelo espaço Santa Casa entre as 15h e as 19h, provavelmente, será brindado com um folheto e com um sorriso. Durante os dias da Feira do Livro, 18 voluntários da Misericórdia de Lisboa vão estar no recinto para explicar ao público como funciona o voluntariado na instituição. O objetivo passa também por conseguir angariar mais voluntários que possam reforçar a atual equipa.
Álvaro Marques é um dos voluntários da Santa Casa presentes na Feira do Livro. Mais do que divulgar a oportunidade de contribuir para uma boa causa, através desta forma espontânea de atuação na sociedade, Álvaro prefere partilhar com o público o seu testemunho genuíno. Conta que há 14 anos, durante uma pausa no trabalho, ouviu dois estranhos a falarem sobre voluntariado na Santa Casa. A curiosidade levou-o a entrar em contacto com a Misericórdia de Lisboa, de modo a juntar-se a esta equipa. Começou por fazer serviços ao domicílio. Depois prestou apoio à equipa da Obra Social do Pousal, local onde ainda vai, “religiosamente, à quarta-feira e ao sábado”.
Para além da intenção de ‘angariação’ de novos reforços para a equipa, os voluntários que participam nesta edição da Feira do Livro vão estar a apoiar os colaboradores da instituição no stand, contribuindo para a promoção de um acolhimento personalizado, auxiliar na divulgação da oferta editorial e da programação da Misericórdia de Lisboa, bem como apoiar no empréstimo de cadeiras de rodas a quem delas necessitar para circular no evento.
Horário da 92ª Feira do Livro de Lisboa
- segunda a quinta-feira – das 12h30 às 22h00;
- sextas-feiras – das 12h30 às 00h00;
- sábados – das 11h00 às 00h00;
- domingos – das 11h00 às 22h00.
O voluntariado existe na Santa Casa com uma estrutura formalmente organizada desde 1998, iniciando a sua atividade com 89 voluntários. No ano em que este serviço celebra 20 anos de existência apresentamos o voluntariado na primeira pessoa.
Hoje, vinte anos depois, são mais de 400 aqueles que, anualmente, auxiliam a instituição na prossecução da sua missão nas mais variadas áreas, desde a Ação Social à Cultura, doando um pouco do seu tempo, conhecimento e amor em favor de uma sociedade mais igualitária.
Estar ao serviço de uma causa de forma desinteressada, sem esperar nada em troca, é um ato de amor genuíno que marca positiva e significativamente a vida de quem menos tem. Cada passo que dão, cada mão que estendem, cada sorriso que soltam, é um bálsamo para o espírito de quem mais precisa.
O compromisso com o voluntariado é um dos primeiros passos para uma vivência plena da cidadania e confirma o princípio de que sozinhos não somos nada, somos pequenos grãos de areia, mas que juntos somos uma praia que se estende com o único objetivo de fazer alguém mais feliz.
Hoje, vinte anos depois, são mais de 400 aqueles que, anualmente, auxiliam a instituição na prossecução da sua missão nas mais variadas áreas, desde a Ação Social à Cultura, doando um pouco do seu tempo, conhecimento e amor em favor de uma sociedade mais igualitária.
Estar ao serviço de uma causa de forma desinteressada, sem esperar nada em troca, é um ato de amor genuíno que marca positiva e significativamente a vida de quem menos tem. Cada passo que dão, cada mão que estendem, cada sorriso que soltam, é um bálsamo para o espírito de quem mais precisa.
O compromisso com o voluntariado é um dos primeiros passos para uma vivência plena da cidadania e confirma o princípio de que sozinhos não somos nada, somos pequenos grãos de areia, mas que juntos somos uma praia que se estende com o único objetivo de fazer alguém mais feliz.
Hoje, vinte anos depois, são mais de 400 aqueles que, anualmente, auxiliam a instituição na prossecução da sua missão nas mais variadas áreas, desde a Ação Social à Cultura, doando um pouco do seu tempo, conhecimento e amor em favor de uma sociedade mais igualitária.
Estar ao serviço de uma causa de forma desinteressada, sem esperar nada em troca, é um ato de amor genuíno que marca positiva e significativamente a vida de quem menos tem. Cada passo que dão, cada mão que estendem, cada sorriso que soltam, é um bálsamo para o espírito de quem mais precisa.
O compromisso com o voluntariado é um dos primeiros passos para uma vivência plena da cidadania e confirma o princípio de que sozinhos não somos nada, somos pequenos grãos de areia, mas que juntos somos uma praia que se estende com o único objetivo de fazer alguém mais feliz.
Hoje, vinte anos depois, são mais de 500 aqueles que, anualmente, auxiliam a instituição na prossecução da sua missão nas mais variadas áreas, desde a Ação Social à Cultura, doando um pouco do seu tempo, conhecimento e amor em favor de uma sociedade mais igualitária.
Estar ao serviço de uma causa de forma desinteressada, sem esperar nada em troca, é um ato de amor genuíno que marca positiva e significativamente a vida de quem menos tem. Cada passo que dão, cada mão que estendem, cada sorriso que soltam, é um bálsamo para o espírito de quem mais precisa.
O compromisso com o voluntariado é um dos primeiros passos para uma vivência plena da cidadania e confirma o princípio de que sozinhos não somos nada, somos pequenos grãos de areia, mas que juntos somos uma praia que se estende com o único objetivo de fazer alguém mais feliz.
Saiba mais sobre o Voluntariado da Santa Casa e como pode deixar a sua marca na vida de alguém aqui.
Hoje, vinte anos depois, são mais de 400 aqueles que, anualmente, auxiliam a instituição na prossecução da sua missão nas mais variadas áreas, desde a Ação Social à Cultura, doando um pouco do seu tempo, conhecimento e amor em favor de uma sociedade mais igualitária.
Estar ao serviço de uma causa de forma desinteressada, sem esperar nada em troca, é um ato de amor genuíno que marca positiva e significativamente a vida de quem menos tem. Cada passo que dão, cada mão que estendem, cada sorriso que soltam, é um bálsamo para o espírito de quem mais precisa.
O compromisso com o voluntariado é um dos primeiros passos para uma vivência plena da cidadania e confirma o princípio de que sozinhos não somos nada, somos pequenos grãos de areia, mas que juntos somos uma praia que se estende com o único objetivo de fazer alguém mais feliz.
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