O projeto Acolhimento Familiar da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa dá a crianças a oportunidade de crescerem em ambiente familiar até serem adotadas ou voltarem para a sua família biológica.

O projeto Acolhimento Familiar da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa dá a crianças a oportunidade de crescerem em ambiente familiar até serem adotadas ou voltarem para a sua família biológica.
Maria e Miguel Sepúlveda têm seis crianças em casa e decidiram juntar-se ao projeto de Acolhimento Familiar da Santa Casa da Misericórdia, que permite a jovens crescerem num ambiente familiar até que o seu projeto de vida fique definido. Helena é o terceiro bebé que cuidam e será adotada “muito em breve”.
Miguel Lamas é técnico na área da educação social da Santa Casa e criou um podcast onde ouve jovens acompanhados pela equipa de integração comunitária. A segunda temporada só volta em setembro, mas esteve à conversa com a Sónia Santos na Renascença.
Na Rádio Voz Online na Cossoul, em Lisboa, jovens contam a sua história antes de terem recebido a mão da Equipa de Integração Comunitária da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Bhoye Djaló, natural da Guiné Conacri, chegou a Portugal depois de atravessar o Mediterrâneo de barco. Aua Embaló, da Guiné-Bissau, foi vítima de mutilação genital feminina.
A assinatura teve lugar na sexta-feira, 30 de junho, na Câmara Municipal de Lisboa. A cerimónia contou com a representação, entre outros, do administrador da Ação Social da Santa Casa, Sérgio Cintra, da vereadora da CML, Sofia Athayde e da diretora do Centro Distrital de Lisboa do Instituto da Segurança Social, IP, Gabriela Real.
O protocolo concretiza o compromisso para a implementação no terreno da estratégia de intervenção integrada com crianças, jovens e famílias para a capital, resultante do trabalho de parceria alargada, efetiva e dinâmica da Rede Social de Lisboa.
No texto subscrito pelas 18 entidades, lê-se que “os compromissos assumidos pelo Estado Português, a existência de uma Estratégia do Conselho da Europa sobre os Direitos da Criança (2016-2021) e as obrigações daí supervenientes, implicam um forte empenhamento político e a consciencialização alargada da sociedade sobre os direitos da criança de modo a garantir que as crianças são vistas e tratadas como plenas detentoras dos seus direitos”.
Para a concretização este protocolo, a Santa Casa compromete-se a alinhar, no âmbito das suas competências, a sua ação com o modelo/metodologia propostos na estratégia, contribuindo para a articulação de políticas, práticas e recursos, tendo em vista uma intervenção integrada. A instituição garante, ainda, a alocação de recursos necessários à concretização das medidas previstas na estratégia.
Créditos da fotografia: Carlos Morais da Silva/CML
Vanda Nunes, diretora da Valor T, esteve à conversa com Paulino Coelho para dar a conhecer a agência de empregabilidade que oferece oportunidades profissionais a pessoas com deficiência, mostrando que é possível encontrar talento na diferença.