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Isabel Pastor. “A família é a solução natural para o crescimento de qualquer criança”

O projeto Acolhimento Familiar da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa dá a crianças a oportunidade de crescerem em ambiente familiar até serem adotadas ou voltarem para a sua família biológica.

Família de acolhimento. “Cuidamos da bebé como se fosse um filho nosso”

Maria e Miguel Sepúlveda têm seis crianças em casa e decidiram juntar-se ao projeto de Acolhimento Familiar da Santa Casa da Misericórdia, que permite a jovens crescerem num ambiente familiar até que o seu projeto de vida fique definido. Helena é o terceiro bebé que cuidam e será adotada “muito em breve”.

Santa Casa disponibiliza 100 frações para arrendamento a preços mais baixos

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa estabeleceu, na passada quarta-feira, dia 19 de julho, um protocolo com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e a Estamo no âmbito do Programa “Arrendar para Subarrendar”, através do qual a instituição vai disponibilizar 100 frações na cidade de Lisboa.

Ana Jorge, provedora, e Ana Vitória Azevedo, vice-provedora da instituição, marcaram presença na cerimónia, que contou também com a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e a ministra da Habitação, Marina Gonçalves.

Cumprindo a obrigação de boa administração e gestão do seu património imobiliário, a Santa Casa presta, através do protocolo assinado no âmbito deste programa, mais um contributo na criação de respostas no domínio da habitação para quem mais precisa.

No total, o programa “Arrendar para Subarrendar” vai lançar 320 contratos com rendas acessíveis entre os 250 e os 900 euros mensais. Além da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, os imóveis em causa pertencem ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e a privados. Segundo Marina Gonçalves, “a maior parte” das 320 casas estão prontas a habitar, ainda que “cerca de cem” necessitem de “pequena reabilitação”.

As casas serão atribuídas por sorteio, mas existirá uma lista de destinatários com prioridade: jovens até aos 35 anos, famílias monoparentais e agregados com uma quebra de rendimentos superior a 20%. O sorteio do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana deve realizar-se no terceiro trimestre deste ano.

O Estado vai arrendar habitações em 16 municípios: Amadora, Cascais, Ílhavo, Lisboa, Marinha Grande, Oeiras, Portimão, Porto, Silves, Sintra, Tavira, Torres Novas, Vila do Bispo, Vila Franca de Xira, Vila Nova de Famalicão e Vila Nova de Gaia.

 

Foto: IHRU

Palavras para um lugar. “Queremos dar voz a pessoas que normalmente não têm espaço”

Miguel Lamas é técnico na área da educação social da Santa Casa e criou um podcast onde ouve jovens acompanhados pela equipa de integração comunitária. A segunda temporada só volta em setembro, mas esteve à conversa com a Sónia Santos na Renascença.

Santa Casa sensibiliza jovens das casas de acolhimento para a transição energética

A Santa Casa da Misericórdia associou-se ao projeto Smart2B, uma iniciativa financiada pela Comissão Europeia no âmbito do programa Horizonte 2020 e coordenada em Portugal pela EDP, que visa criar um sistema abrangente de edifícios inteligentes que coloca os seus utilizadores no centro da transição energética. O objetivo final passa sempre por contribuir para um futuro mais verde e sustentável.

Neste âmbito, a Santa Casa será responsável por promover o envolvimento das crianças e jovens adultos que vivem em casas de acolhimento, incutindo-lhes a consciência ambiental e o conhecimento sobre transição energética através de várias atividades, para que eles próprios se tornem agentes ativos de mudança. 

Entre as iniciativas pensadas estão atividades lúdicas e de lazer com caráter formativo, centradas nos temas de eficiência energética e no tema da sustentabilidade, que despertem a curiosidade e alertem para a importância do uso responsável de energia.

Numa vertente mais tecnológica, a Misericórdia de Lisboa disponibilizou aos jovens dispositivos energéticos de última geração, capacitando-os para participarem ativamente na sua gestão da energia e tomarem decisões informadas sobre o uso da mesma nas suas vidas quotidianas.

Consciencializar a jogar

Tendo em conta o impacto que os videojogos têm nos jovens hoje em dia, a Santa Casa procurou desenvolver o conceito de ‘gamificação’, em conjunto com a EDP New, fazendo uso do fascínio existente por este imenso mundo virtual. No horizonte está a criação de um ambiente divertido e interativo que motive os jovens a aprender e a contribuir para os objetivos do projeto de eficiência energética e preservação ambiental. Este sistema irá posteriormente incorporar elementos de um jogo de vídeo tradicional, incluindo missões, vários níveis de dificuldade e pontos de experiência.

Além destes vetores, a instituição está também a trabalhar em conjunto com uma rede de parceiros internacionais para criar uma rede de edifícios inteligentes que respondam aos problemas atuais em torno da sustentabilidade energética.

Palavras para um lugar. “Só à terceira vez consegui atravessar o mar e chegar a Espanha”

Na Rádio Voz Online na Cossoul, em Lisboa, jovens contam a sua história antes de terem recebido a mão da Equipa de Integração Comunitária da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Bhoye Djaló, natural da Guiné Conacri, chegou a Portugal depois de atravessar o Mediterrâneo de barco. Aua Embaló, da Guiné-Bissau, foi vítima de mutilação genital feminina.

Faculdade de Psicologia acolhe congresso internacional sobre o papel da família no indivíduo

Vários oradores internacionais e nacionais participaram no congresso internacional, coorganizado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, subordinado ao tema: “Risco, Perigo e Resiliência Familiar”, onde tiveram oportunidade de partilhar o conhecimento e a experiência de intervenção com famílias suscitando diversas reflexões sobre o tema e apontando alguns caminhos para problemas comuns.

Logo na sessão de abertura, a provedora da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge, para além das boas vindas e dos votos de bom trabalho salientou que “é importante que a academia e os profissionais se juntem em espaços como este, para assim discutirem novas formas de intervir nesta área da infância e juventude”.

Para a provedora, este congresso foi o espaço “ideal para todos os que trabalham nesta área conseguirem aprofundar os seus conhecimentos” relembrando que a instituição que lidera “tem tido a capacidade de se adaptar ao longo dos séculos, para as diferentes necessidades, encontrando respostas e adaptando as que existem”.

“Nós (Santa Casa), podemos ser um fator determinante de intervenção positiva nas famílias e naquilo que é o futuro destas crianças e jovens”, frisou Ana Jorge, concluindo que “os primeiros 1000 dias de vida são fundamentais na criação dos alicerces da pessoa”.

Ainda no primeiro dia de evento, destaque para o debate “Risco e Perigo na família – Pensar em Resiliência”, moderado por Laurinda Alves e que contou com a participação de Rui Godinho, diretor de Infância e Juventude da Santa Casa, Helena Gonçalves, procuradora-Geral Regional de Lisboa, Jorge Ramos do Ó, docente do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, Maria Inês Amaro, diretora do Departamento de Desenvolvimento Social do Instituto de Segurança Social e Telmo Monteiro, professor da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa.

Durante as diversas intervenções, Rui Godinho, defendeu que os eventos atuais mundiais “estão a criar um deslaçamento, em que os mais fracos ficam para trás e os mais fortes mais distantes”, considerando que “vivemos numa sociedade doente”, reforçando que na cidade de Lisboa, a grande maioria dos processos de promoção e proteção “são situações de violência doméstica e de conflitos de parentalidade”.

“A comunidade deve ser o primeiro garante do bem-estar das crianças e no mesmo grau o primeiro interveniente nas medidas de proteção das crianças e não”, frisou o responsável, dando como exemplo que “em muitos casos os problemas de absentismo escolar passam automaticamente para as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), quando, na verdade é um problema da escola e da comunidade”.

Ainda no primeiro dia e ao início da tarde, houve a apresentação de diversos trabalhos feitos por técnicos de várias instituições que trabalham na área da infância, juventude e família.

Já no segundo dia de trabalhos o evento iniciou com o debate, “Construindo uma cultura de resiliência para enfrentar os desafios das famílias nos cenários atuais”, onde foi possível verificar um caso de estudo brasileiro e debater as diferentes visões de intervenção entre Portugal e o Brasil.

Na sessão de encerramento do congresso, que contou com a participação de Sérgio Cintra, administrador de Ação Social da Misericórdia de Lisboa, foram apresentadas diversas metodologias de trabalho da instituição na área da infância e juventude e ainda expostas algumas fragilidades da interação entre os técnicos de intervenção e as famílias.

“Sabemos por experiência que existe ainda muito trabalho a ser feito. Em alguns casos temos várias gerações que são apoiadas por nós e este fator perpétua a pobreza e a fragilidade”, começou por ressalvar Sérgio Cintra, considerando que “a família deve ser o garante da estabilidade e da formação, mas reparamos que em alguns casos os problemas persistem, estão enraizados nas famílias, são comportamentos e ações que passam”.

Para o administrador, é necessário “encontrar soluções entre todos, sempre numa ótica de cogovernação, em que todos devemos ser chamados a intervir”, concluindo que “não basta alterar o nome dos sítios, não basta dar é necessário mais, é necessário construir o significado de família”.

Protocolo para proteção de crianças e jovens

A assinatura teve lugar na sexta-feira, 30 de junho, na Câmara Municipal de Lisboa. A cerimónia contou com a representação, entre outros, do administrador da Ação Social da Santa Casa, Sérgio Cintra, da vereadora da CML, Sofia Athayde e da diretora do Centro Distrital de Lisboa do Instituto da Segurança Social, IP, Gabriela Real.

O protocolo concretiza o compromisso para a implementação no terreno da estratégia de intervenção integrada com crianças, jovens e famílias para a capital, resultante do trabalho de parceria alargada, efetiva e dinâmica da Rede Social de Lisboa.

No texto subscrito pelas 18 entidades, lê-se que “os compromissos assumidos pelo Estado Português, a existência de uma Estratégia do Conselho da Europa sobre os Direitos da Criança (2016-2021) e as obrigações daí supervenientes, implicam um forte empenhamento político e a consciencialização alargada da sociedade sobre os direitos da criança de modo a garantir que as crianças são vistas e tratadas como plenas detentoras dos seus direitos”.

Para a concretização este protocolo, a Santa Casa compromete-se a alinhar, no âmbito das suas competências, a sua ação com o modelo/metodologia propostos na estratégia, contribuindo para a articulação de políticas, práticas e recursos, tendo em vista uma intervenção integrada. A instituição garante, ainda, a alocação de recursos necessários à concretização das medidas previstas na estratégia.

Créditos da fotografia: Carlos Morais da Silva/CML

Valor T. “Tratamos cada pessoa como uma pessoa”

Vanda Nunes, diretora da Valor T, esteve à conversa com Paulino Coelho para dar a conhecer a agência de empregabilidade que oferece oportunidades profissionais a pessoas com deficiência, mostrando que é possível encontrar talento na diferença.

Valor T. “Dentro da minha incapacidade, sou um privilegiado”

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas