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Há 523 anos a cuidar de quem mais precisa

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa está de parabéns. Esta quinta-feira, 2 de julho, a instituição celebra 523 anos de existência ao serviço de todos.

Tal como em 2020, esta data volta a ser celebrada num formato totalmente digital. As festividades iniciam-se com a tradicional celebração eucarística, presidida pelo cardeal patriarca de Lisboa, acompanhada de um coro e de uma ação de graças – Te Deum, numa transmissão streaming , em direto da Igreja de São Roque.

Durante a tarde, a Sala de Extrações vai ser palco de lançamento de dois livros importantes para a organização, ambos focados naquele que foi um tema central de debate no último ano: “Políticas Públicas na Longevidade” e “Longevidade: Conhecimentos e Práticas na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”. Estes refletem o trabalho desenvolvido ao longo de vários séculos, também em parceria com outras entidades nacionais, e constituem um meio de difusão e amplificação dos conhecimentos e práticas que norteiam a intervenção diária da instituição em matérias de envelhecimento e longevidade.

Haverá lugar ao habitual momento de reconhecimento e de homenagem, este ano dedicado a 43 reformados e a 34 colaboradores que completam 25 anos ao serviço das boas causas.

As festividades vão culminar com um leque de concertos que decorrem no âmbito da iniciativa “Música da Casa”, que conta com a participação dos músicos Ricardo Ribeiro, João Gil, Martim Vicente e Paulo Bragança. Este espetáculo online acontece no âmbito do apoio da Santa Casa à cultura nacional. Setor que, que desde o início da pandemia, enfrenta profundas dificuldades devido ao cancelamento de concertos e espetáculos.

Um ano difícil, com o empenho de sempre

Os 522 anos da Santa Casa ficarão para sempre marcados como um ano extremamente difícil para todos, onde palavras como solidariedade, superação, coragem, dedicação e empenho ganharam ainda mais sentido e força na sociedade em geral.

Enquanto o país se fechava para tentar travar a propagação do vírus SARS-CoV-2, a Misericórdia de Lisboa esteve, desde o primeiro momento, na linha da frente a garantir o apoio a quem mais precisa

Ao longo do último ano, a Misericórdia de Lisboa continuou a estabelecer parcerias e a firmar protocolos de colaboração com outras instituições; a apoiar obras de outras Misericórdias; a trabalhar no combate às situações de exclusão e de desigualdade social; a apostar no talento, na educação e na formação de jovens; a apoiar as áreas da cultura e do desporto; sentou-se “à mesa” com famílias mais carenciadas, entre tantas outras ações que integram a sua Missão.

Para o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, este foi “um ano de pressão sobre os nossos serviços, sobre a nossa capacidade de ajudar e proteger”, considerando que foi importante “encontrar as melhores soluções para que mais pessoas tenham o apoio que precisam”. “A pandemia trouxe ao de cima esta capacidade tremenda que temos de nos adaptarmos e de reagirmos às adversidades. Conseguimos dar uma resposta rápida e assegurar, que nesta fase tão difícil, ninguém ficava de fora e sem apoio”, frisou o responsável em entrevista ao Correio da Manhã.

Foram vários os projetos que deram vida e alma à assinatura de marca da instituição ao longo de 2020. O ano em que “trabalhar por boas causas fez ainda mais sentido”.

E 2021 começou de forma não menos desafiante. Em janeiro deste ano, e de forma a mitigar os efeitos da exposição à Covid-19 da população mais velha, a Misericórdia de Lisboa começou a vacinar todos os utentes e trabalhadores dos lares da instituição. Numa primeira fase, o plano de vacinação abrangeu cerca de 800 utentes e colaboradores das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas da Santa Casa.

Em março, a ministra da justiça, Francisca Van Dunem, visitou a Misericórdia de Lisboa para firmar um protocolo de cooperação que permitiu a entrada em funcionamento de uma casa de autonomia em Lisboa, destinada a acolher jovens provenientes de centros educativos com medidas de supervisão intensiva. Edmundo Martinho destacou a importância do projeto: “para a Santa Casa este é um território novo, mas que dá continuidade àquilo que tem vindo a ser o nosso trabalho e a nossa preocupação na dimensão da proteção de crianças e jovens”.

No mesmo mês, mais de 1100 crianças regressaram às creches da Misericórdia de Lisboa, depois do plano de desconfinamento anunciado pelo Governo, a 11 de março. Uma etapa marcante e igualmente desafiante para os profissionais de educação.

Com o avanço da vacinação na população sénior, a Misericórdia de Lisboa reabriu, em abril, os seus centros de dia, após um ano de encerramento devido à pandemia.

Já o mês de maio começou com a implementação de um dos projetos mais importantes da instituição: o lançamento da Valor T, a agência de empregabilidade dedicada a pessoas com deficiência. Para o provedor, esta é uma iniciativa que “encontra o seu combustível nas pessoas, nas entidades empregadoras e nas instituições”. Edmundo Martinho reforçou, ainda, que para a Valor T ter sucesso “é necessário o envolvimento de toda a comunidade”, até porque a inclusão “é uma tarefa de todos os cidadãos” pela qual “devemos empurrar todos no mesmo sentido”.

Maio fica também marcado pela distinção que o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social deu à Santa Casa pelo projeto das Unidades de Retaguarda para idosos, criadas em março de 2020 e pela inauguração do Centro Intergeracional Ferreira Borges, na freguesia de Campo de Ourique, com o objetivo de alterar o paradigma da longevidade na cidade, promovendo um envelhecimento ativo, saudável e inclusivo.

Já no mês anterior ao aniversário da instituição, e a antecipar a chegada dos grandes eventos desportivos mundiais, destaque para o lançamento de uma nova campanha de apoio ao desporto dos Jogos Santa Casa, que veio reforçar o posicionamento da marca como de principal impulsionador do desporto português.

Euromilhões vencedor nos Prémios Marketeer

“O jogo mais excêntrico do país” foi distinguido, pelo quinto ano consecutivo, nos  Prémios Marketeer. O Euromilhões venceu na categoria “Jogos da Sorte”, num grupo onde a Raspadinha também figurava no top três. A votação nesta categoria estavam ainda mais dois jogos sociais do Estado, o Totobola e o PLACARD.

A 13ª edição dos Prémios Marketeer, que teve lugar n’O Clube – Monsanto Secret Spot, em Lisboa, marcou a estreia da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no leque de nomeados aos prémios. A instituição era uma das finalistas na categoria “Corporate Brands” (marcas corporativas, em português), galardão que foi arrecadado pelos CTT.

Na categoria “Eventos (música e entretenimento)” os festivais Santa Casa Portugal ao Vivo e Santa Casa Alfama integraram o lote de finalistas. O evento Santa Casa Portugal ao Vivo, que levou o melhor da música portuguesa ao Campo Pequeno, em Lisboa, e ao Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, no Porto, mereceu um lugar no top três dos melhores eventos.

No total, os Prémios Marketeer distinguiram marcas nacionais em 32 categorias. A votação contou com a ajuda dos leitores. Já a lista de nomeados resultou de um cruzamento de avaliações por parte da redação e do Conselho Editorial da Marketeer. Estes galardões reconhecem, anualmente, o que de melhor se faz nas áreas da Comunicação, Marketing e Publicidade em Portugal.

Tertúlias da Longevidade: Santa Casa debate impacto da pandemia na área do envelhecimento

Organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no âmbito do programa “Lisboa Cidade de Todas as Idades”, a primeira sessão das “Tertúlias da Longevidade” decorreu esta quarta-feira, 30 de junho, num formato online, e foi dedicada ao tema “Serviços e apoios em tempos de pandemia: o que temos de novo, o que aprendemos e como nos vamos adaptar”.

Na sessão inaugural abordou-se o impacto da pandemia Covid-19, com enfoque nos serviços e apoios na área do envelhecimento e na forma como as organizações se estão a preparar para o futuro. Nela participaram 18 oradores – entre técnicos da Santa Casa, investigadores, responsáveis locais e outros especialistas na área da longevidade e do envelhecimento.

O encontro foi dividido em quatro salas: uma principal e três secundárias. No final, foram apresentadas as ideias-chave discutidas nas referidas salas.

Na sua intervenção, Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Santa Casa, começou por destacar o “impacto nuclear da pandemia nas instituições”, considerando que o combate à Covid-19 “é o maior desafio da nossa geração”.

Com a apresentação de um estudo sobre o impacto da pandemia na instituição, o administrador deu conta da transformação dos serviços e da atuação dos colaboradores da Misericórdia de Lisboa para enfrentar a crise. “A instituição teve que se adaptar e reorganizar. Aprendemos a valorizar mais a partilha de responsabilidades entre serviços e parceiros. Foi um momento de aprendizagem. Depois da crise, o essencial ficou mais presente, o tempo tem agora outro valor”, finalizou.

Na mesma linha, a professora Júlia Cardoso, do Centro de Investigação da Universidade Lusíada, concluiu que a crise “ensinou-nos a valorizar o trabalho em equipa, as práticas de intervenção integrada, articulada e em rede”.

Já Maria de Lourdes Quaresma, especialista na área do envelhecimento, considerou que “a pandemia foi um desafio, afetando-nos a todos. A angústia da nossa finitude desencadeou um processo de entreajuda e de partilha na comunidade. Houve um fortalecimento do sentimento de pertença. É uma das grandes conquistas desta crise”. A especialista sublinhou, ainda, que a pandemia potenciou uma maior proximidade, valorização dos laços sociais, partilha de responsabilidade, reaproximação das famílias às instituições e uma maior utilização das novas tecnologias.

Mário Rui André, diretor da Unidade de Missão do programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”, sublinhou que as “Tertúlias da Longevidade” são um espaço para “trocar ideias, experiências, debater, reforçar as relações entre organizações e para dar voz aos cidadãos”, pretendendo “ser um instrumento ao serviço da cidade”.

Nas três salas, os oradores destacaram a importância das novas tecnologias, a gestão de recursos e da reorganização, o reajuste e adaptação das respostas, a proximidade, a criatividade e do apoio da comunidade e da rede social.

Desafios na intervenção e no contexto de trabalho

A pandemia de Covid-19 impactou significativamente com tudo o que se estava a desenvolver no âmbito da abordagem aos desafios do envelhecimento na cidade de Lisboa. Tanto as respostas mais tradicionais, como aquelas que se vinham adaptando aos novos desafios da longevidade se viram confrontadas com o imperativo de terem de responder às exigências da crise pandémica, alterando práticas, reforçando serviços ou criando respostas alternativas que conseguissem corresponder às necessidades dos mais velhos em contexto de confinamento.

É neste contexto que surge a ideia da criação das “Tertúlias da Longevidade”, como representação de um espaço único e comum a todos os parceiros da cidade de Lisboa e demais interessados, onde os mesmos podem partilhar e refletir sobre aspetos relacionados com o envelhecimento e a longevidade. A iniciativa regressa em outubro, com previsão de se realizar mensalmente.

Promover a diversidade por uma sociedade mais inclusiva

No último dia da 16ª edição da Semana da Responsabilidade Social, a Misericórdia de Lisboa promoveu uma sessão de debate dedicada ao tema “Promover a inclusão, por uma sociedade onde todas as pessoas tenham lugar”. Neste fórum discutiram-se algumas das ideias-chave do trabalho desenvolvido pela instituição no que respeita ao combate às desigualdades e à melhoria da qualidade de vida do indivíduo, bem como no âmbito da atuação conjunta com várias entidades no sentido de promover uma sociedade “mais igual, mais justa, onde todos tenham lugar”.

Na sessão de abertura, o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, salientou a particular importância destes temas, devido à atual situação imposta pela crise pandémica de Covid-19. Os desafios que se colocam neste âmbito são vários e “a inclusão é um dos pontos centrais para assegurar a sustentabilidade das sociedades”, realçou.

Edmundo Martinho acrescentou, ainda, que “todas as organizações devem entender que têm um papel crucial a desempenhar na sociedade” para que seja possível caminharmos no sentido de “uma comunidade mais justa e equilibrada”.

Outra das preocupações apresentadas pelo responsável máximo da Santa Casa foi a marginalização, por parte da sociedade, de alguns grupos que têm “particulares vulnerabilidades”, dando como exemplo as pessoas em situação de sem-abrigo e os migrantes. Para Edmundo Martinho é necessário “assegurar que o nosso mundo e as nossas comunidades tenham ou criem ferramentas para que as pessoas, independentemente do seu passado, tenham condições para uma vida cada vez mais digna e feliz”.

Após a intervenção do provedor houve lugar a um painel de discussão moderado por Rita Paiva Chaves, diretora do Departamento da Qualidade e Inovação da Santa Casa, no qual participaram vários representantes da instituição: Vanda Nunes, diretora da Unidade de Missão: Valor T – Talento e Transformação; Mário Rui André, diretor da Unidade de Missão: Programa Lisboa, Cidade de Todas as Idades; Maria João Matos, diretora de Comunicação e Marcas e Nuno Prata, diretor de Recursos Humanos.

Ampliar a diversidade de género, idade ou condição é um dos fatores imprescindíveis nas organizações do século XXI. Foi a pensar nestes assuntos que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com o Alto Patrocínio da Presidência da República, criou a agência de empregabilidade Valor T. Uma agência que promove a inclusão de pessoas portadoras de deficiência.

Na sua intervenção, Vanda Nunes referiu que a iniciativa surgiu com a finalidade de ser “uma agência de empregabilidade focada e dirigida para a pessoa com deficiência”.

“Há diversas áreas de deficiência que exigem diferentes respostas. E o facto de a Santa Casa ter partido para este projeto é um contributo que queremos dar para que possamos olhar cada pessoa com as suas particularidades, não do ponto de vista assistencialista ou da deficiência, mas do talento e da capacidade que cada um tem”, concluiu a responsável.

Para Nuno Prata existe, ainda, “um longo caminho a ter no mundo empresarial, para uma incorporação total destes conceitos”, frisando que a Santa Casa tem desenvolvido esforços no sentido de “ser um exemplo de inclusão e diversidade no local de trabalho”.

Outros dos projetos que a instituição tem levado a cabo, em conjunto com vários parceiros do Programa Lisboa, Cidade de Todas as Idades, é o RADAR, que surge com o objetivo identificar as necessidades, expetativas e oportunidades da população 65+ de Lisboa. Mário Rui André frisou que o programa “pretende ser um instrumento estratégico de sistematização de um conjunto de medidas na área da longevidade e do envelhecimento que visem adaptar Lisboa para uma verdadeira cidade para todas as idades”. “A idade não deve ser a origem de qualquer tipo de exclusão social e a nossa missão é olhar para a idade das pessoas como um fator potenciador da riqueza das sociedades”, reforçou ainda.

Já Maria João Matos defendeu que “a Santa Casa tem como princípio orientador na sua comunicação pilares como a inclusão e diversidade”. A diretora de Comunicação e Marcas da instituição explicou que “todos eventos apoiados pela Santa Casa têm sempre presente o exemplo da política de patrocínio útil, assente na promoção da inclusão e da integração social”.

Igualmente destacado foi o apoio anual que os Jogos Santa Casa dão ao desporto, assumindo-se como a marca que mais apoia o desporto nacional. “Queremos fazer diferente, queremos apoiar o desporto e criar condições para que todas as pessoas possam ter as mesmas oportunidades de singrar no seu desporto”, concluiu Maria João Matos.

Reveja a participação da Santa Casa, na 16ª edição da Semana da Responsabilidade Social, aqui.

16ª Semana da Responsabilidade Social

Esta edição aconteceu entre os dias 21 e 25 de junho e reuniu representantes do Governo, organismos públicos, empresas, universidades, parceiros sociais, economia social e agentes culturais em várias conferências.

O encontro mais uma vez debateu a importância da implementação de boas práticas de responsabilidade social, sustentabilidade e inclusão no seio das organizações, no âmbito de uma economia global cada vez mais desafiante. O evento decorreu em dois grandes fóruns, onde foram abordados temas como os contributos do trabalho remoto para a sustentabilidade e os imperativos da mesma, a ética e a integridade nas organizações, os desafios e as estratégias para a conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal ou o bem-estar organizacional, entre outros.

“Planeta, Pessoas e Propósito” foi o tema escolhido para a edição deste ano. A iniciativa, que decorreu online, foi organizada pela Associação Portuguesa de Ética Empresarial, em parceria com a Global Compact Network Portugal, da qual a Santa Casa faz parte desde 2018.

“O Outro como epifania do belo”: quando a beleza e a hospitalidade coabitam no mesmo espaço

Cartazes colados na calçada anunciam “O Outro como epifania do belo”. A viagem pela exposição começa no Largo Trindade Coelho. É aqui, junto à escultura da artista Fernanda Fragateiro, que a diretora da Cultura da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Margarida Montenegro, inaugura a exposição polinucleada que, até 5 de setembro, estará patente no Polo Cultural de São Roque, formado pelo Largo Trindade Coelho, Igreja e Museu de São Roque, arquivo e biblioteca da Santa Casa e Brotéria. Devido à proximidade e importância que tem, este polo foi estendido ao Convento de São Pedro de Alcântara que, tal como acontece nos outros locais, estará de portas abertas de terça a sábado, das 10h às 18h, para quem quiser contemplar a exposição.

Quatro artistas plásticos contemporâneos e dois curadores apresentam propostas adequadas a cada um dos espaços, tendo por base o tema da hospitalidade. O tópico foi lançado em 2018 e foram já desenvolvidas várias iniciativas nessa linha, uma vez que o conceito da hospitalidade está intrinsecamente associado à missão da Misericórdia de Lisboa. Esta exposição é isso: uma resposta ao tema da hospitalidade como desígnio para uma cultura do outro. É, ainda, uma tentativa de interrogar artistas e públicos sobre a beleza de quem nos rodeia, seja ela qual for.

“Há cerca de dois anos começámos a perceber que estavam a surgir, no Largo Trindade Coelho, vários espaços culturais. Então achámos que faria sentido criar um polo que se articulasse entre nós todos. Esta exposição é exatamente o fruto dessa articulação, porque a Misericórdia tem uma missão hospitaleira”, destaca Margarida Montenegro.

Como representar o outro? Como trabalhar a relação com a hospitalidade? Estas foram as perguntas de partida para os  trabalhos de André Guedes, Fernanda Fragateiro, Joana Craveiro, Manicómio, Pedro Paixão e Rui Pimentel. Em cada exposição vemos obras que representam, nas mais variadas formas, o outro.

Misericórdia do Vimieiro recebe apoio do Fundo Rainha Dona Leonor

Os utentes do lar da Santa Casa da Misericórdia do Vimeiro, no concelho de Arraiolos, têm, a partir de agora, uma maior qualidade de vida e bem-estar.

Para além de melhorias realizadas no interior do equipamento, procedeu-se à requalificação dos espaços exteriores no sentido de permitirem um maior contacto intergeracional, nomeadamente entre os idosos e as crianças do jardim de infância da instituição.

Paralelamente, foram criados espaços para apoio residencial de curto e médio prazo, destinados ao descanso dos cuidadores e ao acolhimento de idosos com necessidade de tratamento temporário.

Iniciado em setembro de 2019, o projeto foi financiado pelo Fundo Rainha D. Leonor com 300.000 euros.

Presente na cerimónia de inauguração, que se realizou esta segunda-feira, 21 de junho, o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, referiu que o Fundo “serve sobretudo de alavanca, de estímulo para que as comunidades locais também se mobilizem”, frisando ainda que esta obra é “um sinal magnífico da capacidade das nossas comunidades”.

Ainda durante a sua intervenção, Edmundo Martinho fez questão de salientar que o novo equipamento está “ao nível dos melhores que tenho visto no país”.

Para Aurelino Ramalho, provedor da Misericórdia do Vimieiro, este resultado demonstra “a resiliência do povo alentejano”. “O esforço da Misericórdia do Vimeiro foi enorme, principalmente pelo facto de, em período de pandemia, nunca termos fechado a obra, salvaguardando os nossos idosos”, salientou ainda.

Plataforma de Combate à Situação de Sem-Abrigo: “Um compromisso com aqueles que não têm voz”

Aumentar o diálogo sobre a exclusão social e garantir progressos concretos nos Estados-membros na luta contra a situação de sem-abrigo: assim se descreve a nova Plataforma Europeia de Combate à Situação de Sem-Abrigo, lançada esta segunda-feira, 21 de junho, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. A iniciativa que resulta da Declaração de Lisboa, assinada ontem por representantes dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE), permitirá dar uma resposta mais ajustada às necessidades das cerca de 700 mil pessoas que vivem nas ruas de toda a Europa. A plataforma foi referida por vários oradores presentes na Conferência de Alto Nível como sendo “um compromisso claro com aqueles que não têm voz”.

Durante o primeiro evento realizado de forma presencial no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da UE, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, começou por dizer que o combate a este fenómeno tem de constituir uma das grandes prioridades da Europa. “Esta plataforma é um passo gigante. A falta de habitação digna e de acesso a serviços essenciais são dos maiores sinais de exclusão”, alerta a representante do Governo.

Em maio deste ano, Estados-membros, parceiros e sociedade civil reuniram-se na Cimeira Social do Porto para comprometerem-se com oportunidades iguais para todos. A ambição é tirar 50 milhões de pessoas da pobreza e exclusão social, até 2030. Ana Mendes Godinho acredita que esta luta só será ganha com a adoção de “estratégias integradas”, onde o objetivo maior passa por concretizar o que está estabelecido no princípio 19 do Pilar Europeu dos Direitos Sociais: garantir habitação e assistência para as pessoas em situação de sem-abrigo.

“No seguimento da Cimeira Social do Porto, onde as pessoas foram colocadas no centro do debate, o lançamento, hoje, da plataforma e a assinatura da Declaração de Lisboa são mais dois passos essenciais para a construção de uma Europa social mais forte, mais justa, mais solidária e mais inclusiva”, acrescenta.

Uma plataforma que precisa de instituições como a Santa Casa

A plataforma permitirá que os 27 Estados-membros passem dos princípios à ação. O objetivo passa por continuar o trabalho conjunto entre os países, incentivando o diálogo, a partilha de experiências, fortalecendo a cooperação entre todos e monitorizar o trabalho e resultados do que será feito em torno do combate à situação de sem-abrigo.

Mas para passar à ação, o que deve ser feito? A presidente da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais, Lucia Ďuriš Nicholsonová, vê na recolha de dados uma das mais-valias da plataforma. “Para resolver um problema temos de conhecer bem o problema, para que seja possível adotar políticas adequadas”, lembra.

A plataforma permitirá definir como é que os Estados-membros devem utilizar os fundos para combater a situação de sem-abrigo, permitindo investir na habitação social e em muitas outras infraestruturas que podem criar perspetivas para todos. Esta plataforma vai também ser essencial para as autoridades regionais e locais, bancos de investimento e instituições que trabalham no terreno.

A importância do trabalho desenvolvido pelas instituições locais foi enaltecida por vários oradores, lembrando que só com a cooperação destas entidades é que será possível atingir os objetivos traçados. Em Portugal, o trabalho desenvolvido pela Misericórdia de Lisboa junto da população em risco é diário. O Núcleo de Planeamento e Intervenção com Sem-Abrigo (NPISA), que existe em Lisboa desde 2015 e que conta com a coordenação da Rede Social de Lisboa – constituída pela Câmara Municipal de Lisboa, Santa Casa e Instituto da Segurança Social – é gerido pela Misericórdia, permitindo à instituição efetuar uma intervenção integrada que assegura o acompanhamento da população sem-abrigo da capital. Em entrevista recente à TSF, o provedor da Santa Casa realçou que, em Lisboa, a Misericórdia tem tido um papel ativo naquilo que são as respostas na cidade.

E esta nova ferramenta afigura-se como uma mais-valia para o trabalho desenvolvido pela Santa Casa, uma vez que pretende ser um veículo facilitador da cooperação entre os atores no terreno. A plataforma quer possibilitar às instituições a prestação de respostas mais céleres e adequadas às necessidades da população sem-abrigo. Assim, a Misericórdia de Lisboa poderá continuar a fazer jus às palavras do presidente do Parlamento Europeu, David Sasolli, na carta redigida no âmbito da nova plataforma: “Organizações que fazem com que solidariedade não seja uma palavra vazia são fundamentais”.

“O nosso mundo são dois metros quadrados de chão”

Lucia Ďuriš Nicholsonová deu o mote para o que viria a seguir: “Será que sabemos qual o sentimento de ser deixado para trás?”. A experiência de, por uma noite, ter dormido na rua – no âmbito de uma campanha de sensibilização para a questão de sem-abrigo, em 2019, na Eslováquia – permite-lhe dizer com segurança: “Vocês não sabem como o cimento pode ser tão duro até que consigamos dormir sobre ele. Essa foi, certamente, a noite mais longa da minha vida”.

Fátima Lopes e mais quatro pessoasFátima Lopes entrevista ex-sem-abrigo

Alexandra Peralta, Daniel Carvalho, Elda Coimbra e Joaquim Borges sabem bem como as noites na rua podem ser cruéis. Alexandra mudou-se de Alenquer para Lisboa à procura de uma vida melhor. A filha ficou a cargo dos sogros. Chegou à capital com esperança num futuro, mas a vida não melhorou. O facto de não conseguir pagar as despesas atirou-a para a rua. Na altura pensou que dormir no chão frio seria algo provisório. Foram dois anos. Neste momento trabalha num equipamento da Santa Casa, onde “trata de pessoas que precisam de ajuda”. “É o que mais gosto de fazer, sem dúvida”, destaca. Tudo o que pede para o futuro é uma casa, “uma simples casa”, para viver com a filha. “Neste momento não consigo. É impossível pagar uma renda”, frisa.A história de Daniel é diferente. A falência da empresa da qual era dono deixou-o sem nada. O mundo deste empresário passou a resumir-se a “dois metros quadrados de chão”. Seguiram-se dias de revolta, de dor, de tristeza. Conseguiu sair daquela mágoa em que vivia, “graças a Deus” e à força de vontade que não sabe onde foi buscar.

Elda viveu quase dez anos na rua. Chegou a pensar que seria assim até morrer. A falta de emprego impossibilitou-a de pagar a renda da casa. Hoje, ajuda pessoas vulneráveis como ela já fora. “Trabalho numa associação onde ajudo pessoas que vivem na rua a não desistirem e a acreditarem. As instituições não podem deixar de acreditar nestas pessoas”, alerta.

A Joaquim a dependência de drogas tirou-lhe tudo: casa, emprego e família. Deixou a rua há cerca de 20 anos, mas tem bem presente o quão duro era dormir num sítio sem teto, ao frio, com fome. Na altura, o refeitório dos Anjos, da Misericórdia de Lisboa, foi dos poucos apoios que teve. Ali onde conseguia, diariamente, um prato de comida quente para aconchegar o estômago.

Um flagelo agravado pela Covid-19

O impacto da pandemia nos mais vulneráveis acabou por ser um dos temas mais discutidos na conferência “Combater a situação de sem-abrigo – Uma prioridade da Europa Social”. Ana Mendes Godinho deixou claro que a crise provocada pela pandemia veio aumentar as fragilidades desta população em particular, com o número de pessoas a dormirem na rua a aumentar substancialmente.

“A Covid-19 veio mostrar como o acesso a uma habitação digna é essencial para a saúde e bem-estar. O atual contexto pandémico mostrou que temos capacidade de agir e de inovar, o que reforça a convicção de que podemos ir mais longe”, considera a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

O comissário europeu do Emprego e Direitos Sociais, Nicholas Schmit, recorda que a crise pandémica aumentou, “sem dúvida”, a pressão sobre esta franja da população. “Pedimos para que as pessoas ficassem em casa, mas as pessoas em situação de sem-abrigo não têm casa. Ficaram numa posição de ainda maior risco”.

Para Lucia Ďuriš Nicholsonová, manter medidas excecionais é fundamental. Não tem dúvidas que, devido à crise provocada pela Covid-19, o número de pessoas a viverem na rua aumentou. E, por isso, Lucia só vê uma solução capaz de resolver este flagelo: “Os Estados-membros têm de manter medidas excecionais pelo período necessário para ajudar as pessoas mais vulneráveis”.

“O papel da Santa Casa tem sido parte ativa e contribuinte naquilo que são as respostas na cidade de Lisboa”

Em entrevista, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa relembrou que a pandemia teve um impacto significativo nos rendimentos das famílias. Neste âmbito, Edmundo Martinho frisou que o Governo tem vindo a criar “mecanismos que permitem enfrentar de forma direta as consequências mais gravosas deste problema”, dando como exemplo as medidas de apoio à “manutenção de empregos” e à “manutenção da vida das empresas”.

O também coordenador da Comissão de Estratégia Nacional de Luta contra a Pobreza revelou que houve um aumento dos pedidos de apoio, situação que “não vem só dos últimos meses”. Edmundo Martinho frisou que a procura está associada a “situações de precariedade laboral e social”.

Num momento em que foi anunciado o apoio financeiro, proveniente da União Europeia, para colmatar as dificuldades económicas impostas pela pandemia de Covid-19, Edmundo Martinho afirmou que o apoio às famílias com crianças constitui “uma prioridade absoluta” e que esta deve estar no centro das medidas públicas.

Já a propósito da problemática das pessoas em situação de sem-abrigo, o responsável máximo pela instituição assinalou que a Santa Casa tem sido “ativa e contribuinte naquilo que são as respostas na cidade de Lisboa”, reiterando que esta questão “não deve resumir-se” apenas à habitação e que, em muitas destas situações”, estas pessoas têm problemas sérios de saúde mental” associados a “consumos excessivos”.

Ainda neste contexto, recorde-se que, esta segunda-feira, 21 de junho, é lançada, em Lisboa, a “Plataforma Europeia de Combate à Situação de Sem-Abrigo”, pela Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia. Uma ferramenta que pretende fazer um retrato da população sem-abrigo, até ao momento inexistente, nos 27 Estados-membros da União Europeia.

Já em matéria de jogos sociais do Estado, nomeadamente sobre as questões que têm vindo a ser levantadas em torno da “Raspadinha”, o provedor reforçou que não existe “nenhum indicador” que aponte para uma dependência deste tipo de jogo. Realçou ainda desconhecer a existência de estudos sobre a dependência do jogo, além do divulgado em maio pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

EDMUNDO MARTINHO: “NÃO HÁ NENHUM INDICADOR QUE APONTE PARA DEPENDÊNCIA PATOLÓGICA DA RASPADINHA” [ENTREVISTA À TSF/JN, 20 JUNHO 2021]

Prémios Human Resources | Santa Casa ganha mais um galardão

A 10ª edição dos Prémios Human Resources – a cargo da revista com o mesmo nome – distingue as empresas e profissionais que se destacam no âmbito da Gestão de Pessoas. Os finalistas foram selecionados pela Redação e Conselho Editorial da revista, após análise e discussão das boas práticas e das iniciativas promovidas ao longo do ano de 2020, com o prémio a ser escolhido por cerca de 33.000 votantes – leitores da revista, colaboradores das empresas nomeadas e muitos outros – que, durante os últimos dois meses, votaram online.

Nomeada em três categorias – Gestão de Seniores/Envelhecimento Ativo e Preparação para a Reforma, Responsabilidade Social, e Gestão de Pessoas em Empresa Pública e do Setor Público Estatal, foi nesta última que a Misericórdia de Lisboa conquistou mais um prémio, para juntar aos cinco arrecadados nos últimos anos.

A cerimónia de atribuição dos prémios decorreu ao final da tarde de quinta-feira, dia 17, n’ O Clube – Monsanto Secret Spot, em Lisboa, com um número muito restrito de convidados, situação resultante da atual situação pandémica que se vive na capital. Ainda assim, as regras de segurança foram cumpridas à risca, com todos os convidados a serem submetidos a testes rápidos de antigénio antes de entrarem no local do evento.

Com a cerimónia a ser assistida online por cerca de 8.000 pessoas (de acordo com a organização do evento), a edição deste ano revestiu-se de particular importância. Afinal, os galardões premiavam a atuação de empresas e profissionais durante o ano em que a pandemia “eclodiu” no mundo, afetando a forma como as entidades e colaboradores trabalharam. Razão que levou o CEO da Multiplicações (que detém a revista Human Resources), Ricardo Florêncio, a enfatizar a importância da liderança no atual contexto, “cabendo aos líderes e aos gestores de pessoas manterem as equipas unidas”.

Na cerimónia – que teve o humorista Fernando Alvim como anfitrião – foram distinguidas 25 empresas e organizações, além de três de profissionais: o/a melhor CEO, o/a melhor diretor/a de Recursos Humanos e o/a melhor diretor/a de Recursos Humanos com menos de 45 anos.

“A minha terra é linda”: neste livro estão sonhos que a Santa Casa ajudou a realizar

O livro “A minha terra é linda – Histórias dos Estudantes Sírios em Portugal” concentra em 140 páginas 30 histórias de estudantes sírios que, ao abrigo de bolsas de estudo, vieram estudar para universidades portuguesas. São narrativas contadas na primeira pessoa sobre como era viver lá, naquele país do Médio Oriente em conflito há mais de dez anos. Mas este livro lançado esta quinta-feira, na Casa do Regalo, em Lisboa, é muito mais que um objeto que dá voz a estudantes sírios que residem em Portugal. Quem o folhear poderá ver ilustrado o trabalho da Associação Plataforma Global para Estudantes Sírios (APGES) que, desde 2014, trabalha na coordenação do programa de bolsas de estudo de emergência, sobretudo na angariação de subsídios para que estudantes sírios possam continuar os seus estudos de licenciatura, mestrado e doutoramento.

A estas histórias junta-se um conjunto de fotografias que alguns estudantes quiseram partilhar. São imagens que mostram a luta constante pela sobrevivência num país em guerra. O presidente da APGES, Jorge Sampaio, vê neste livro um “modesto tributo aos estudantes e às suas famílias, à sua extraordinária resiliência”. Em cada frase deste livro está a afirmação da liberdade e da capacidade de seguir em frente no encalço dos sonhos que estes jovens pretendem realizar em solo português.

No prólogo da obra literária, Jorge Sampaio lembra que, “à partida, a ideia era contar a história desta iniciativa, muito para além dos relatórios que anualmente publicamos sobre as atividades desenvolvidas”. O casamento entre as palavras dos estudantes sírios e as vivências da equipa da APGES, que acompanha de perto as operações no terreno, resultou num surpreendente conjunto de crónicas, que vão desfilando ao sabor da evocação do trabalho árduo, consistente e determinado, realizado ao longo dos últimos anos.

Trabalho esse que tem contado com o apoio de várias instituições parceiras entre elas a Santa Casa. Edmundo Martinho, provedor da instituição, foi um dos presentes na apresentação do livro “A minha terra é linda – Histórias dos Estudantes Sírios em Portugal”, uma vez que a Misericórdia de Lisboa tem prestado um auxílio continuado à APGES. Em 2015, a Santa Casa assinou com a associação um memorando de entendimento para a atribuição de bolsas de estudo a estudantes sírios, no valor de cerca de 50 mil euros por ano, que permitiu a dez jovens oriundos da Síria seguirem os respetivos percursos académicos em Portugal.

Desde 2015 que o protocolo tem vindo a ser renovado. O apoio da Santa Casa e de outros parceiros permitiu que a plataforma, no ano letivo 2019/2020, apoiasse 171 estudantes com bolsas de estudo. Dos 15 estudantes apoiados pela Misericórdia de Lisboa neste período, nove frequentam mestrados ou mestrados integrados em áreas como engenharia informática, farmácia ou arquitetura; dois estudantes frequentam programas de licenciatura em gestão e multimédia; quatro frequentam programas doutorais de ciência política, arqueologia, arquitetura e urbanismo.

O auxílio a pessoas em situação de risco é parte do trabalho diário desenvolvido pela Misericórdia de Lisboa, com o apoio a indivíduos sem residência fixa ou em trânsito na cidade de Lisboa, e que se encontram em situação de risco social. A intervenção da equipa da Unidade de Emergência tem como objetivo principal cimentar a esperança no futuro, através da capacitação, aquisição e desenvolvimento de competências, com vista à reintegração social destas pessoas.

A 20 de junho assinala-se o Dia Mundial do Refugiado, data que celebra a força, a coragem e a determinação das pessoas que são forçadas a deixar as suas casas e os seus países devido a guerras, perseguições e violações de direitos humanos. O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) alerta que os conflitos e perseguições obrigaram mais de 80 milhões de pessoas em todo o mundo a fugir de suas casas. O livro “A minha terra é linda – Histórias dos Estudantes Sírios em Portugal” quer ser uma arma para combater este flagelo e permitir a todos os jovens, sobretudo daqueles que, enfrentando situações de conflitos e desastres humanitários, carecem de proteção, o acesso à educação superior num ambiente de segurança.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

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