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Primeira aldeia da Inovação Social na Lousã

Nos dias 4 e 5 de julho de 2018, a Cerdeira, serra da Lousã, recebe a primeira Aldeia da Inovação Social. A Portugal Inovação Social, juntamente com os seus parceiros, transformou a aldeia num espaço interativo e de partilha onde estão concentrados os projetos de inovação social mais emblemáticos que atualmente se realizam em Portugal.

Tendo esta região sido particularmente afetada pelos incêndios que deflagraram e devastaram a região Centro em 2017, a Portugal Inovação Social, em parceria com o IES – Social Business School, lançou uma call de ideias/projetos focados na prevenção de incêndios e na regeneração do território.

O prémio deste concurso foi atribuído às 5 melhores ideias e consiste na participação da equipa num Boootcamp em Empreendedorismo Social do IES-SBS, que está a decorrer na Aldeia da Inovação Social, onde receberão formação e terão oportunidade de desenvolver e transformar a ideia num projeto com impacto.

Santa Casa na Aldeia da Inovação Social

A Santa Casa é parceira da Portugal Inovação Social e tem presentes nesta iniciativa vários projetos apoiados pelo seu Departamento de Empreendedorismo e Economia Social, designadamente os projetos criados na Casa de Impacto.

A Casa de Impacto é um projeto de empreendedorismo social que a SCML está a desenvolver na comunidade envolvente do Bairro Alto, localizada no Convento de São Pedro de Alcântara (muito próximo do Mercado dos Ofícios do Bairro Alto), e que pretende agregar no mesmo espaço todas as entidades ligadas ao empreendedorismo e inovação social, de forma a promover o impacto dos projetos.

Novo Centro de Reabilitação em Lisboa

Edmundo Martinho sublinhou o peso da Saúde nas áreas de intervenção da SCML, lembrando que “é uma área de claro investimento social da Santa Casa. Temos três unidades mais pesadas: o Centro de Reabilitação de Alcoitão, Hospital de Santana, na Parede, e outro que é a Unidade de Cuidados Continuados Maria José Nogueira Pinto na Aldeia do Juzo. São as unidades mais pesadas que temos com caráter residencial e hospitalar”.

Na Saúde, a Misericórdia de Lisboa tem duas grandes áreas: a reabilitação, com um modelo que tem vindo a ser desenvolvido em Alcoitão, e a cirurgia ortopédica, que é desenvolvido no Hospital de Sant’Ana. O provedor considera que “temos uma intensidade no domínio da reabilitação e da cirurgia ortopédica geriátrica que não tem paralelo em nenhuma entidade hospitalar. Tudo isto significa dizer que a nossa obrigação é estender a disponibilidade deste património técnico e científico a tantas pessoas quanto formos capazes”.

Para além da criação do Centro de Reabilitação, o provedor da SCML falou sobre uma ambição que quer ver concretizada ainda neste mandato, o lançamento de um projeto virado para a empregabilidade das pessoas com deficiência.

O que se pretende é criar condições para que todas as pessoas tenham acesso ao mercado de trabalho. Edmundo Martinho explica que pretende que se promova “uma empregabilidade afastada daquilo que é o emprego protegido, dos enclaves de emprego. É sermos capazes de ajudar pessoas com deficiência, em função obviamente das capacidades que tenham, a construir uma carreira profissional ainda que limitada

Santa Casa apoia mais nove misericórdias

“Comprometemo-nos, obviamente, a dar continuidade a este trabalho conjunto que tem vindo a ser feito”. Foi desta forma que Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), se referiu à obra do Fundo Rainha D. Leonor (FRDL), esta sexta-feira, 29 de junho, na sala de Sessões, na cerimónia que assinalou os contratos de financiamento com mais nove misericórdias.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através do Fundo Rainha Dona Leonor (FDRL), continua a apoiar fora de portas. Desta vez são nove misericórdias de todo o país, em projetos na área social e de recuperação do património. Ao todo, trata-se de um investimento de 1.610.706,89 euros, beneficiando centenas de pessoas.

De assinalar a presença de todos os membros da Mesa da Misericórdia de Lisboa e do Conselho de Gestão do Fundo Rainha D. Leonor.

Os contratos de financiamento, em projetos para a área social, foram celebrados com as misericórdias de Caminha (38.375,10 €), Coimbra (234.881,86 €), Freixo de Espada à Cinta (90.000,00 €), Paredes (180.085,23€), Ponte de Lima (241.480,31 €), Sever do Vouga (125.000,00 €), Vila Flor (230.055,85 €) e Obra da Figueira (212.139,02). Já em projetos na área da recuperação do património, foi assinado um contrato com a Misericórdia de Évora (258.689,52€).

“Comprometemo-nos, obviamente, a dar continuidade a este trabalho conjunto que tem vindo a ser feito”, começou por dizer Edmundo Martinho. E continuou: “Este ano, por ser o ano Europeu do Património Cultural, e já estamos a trabalhar nesse sentido, queremos dar um enfoque especial à questão do património cultural das misericórdias”.

O provedor expressou a sua vontade em dar continuidade e aprofundar o relacionamento estabelecido entre a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e a Misericórdia de Lisboa. “O nosso compromisso é continuar a disponibilizar às misericórdias, e por essa via, à disposição do país, parte dos recursos da SCML”.

O dia foi de renovação de votos entre a SCML e a UMP. O provedor destacou que o Fundo se caracteriza pela cooperação, a união e a responsabilidade social entre instituições.

“Uma obra magnífica!”. É desta forma que Manuel de Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas, classificou o Fundo Rainha Dona Leonor, no início da sua intervenção. “A SCML deu uma extraordinária resposta de solidariedade, de cooperação com as outras misericórdias do país com a criação deste Fundo”,

O presidente da UMP renovou os agradecimentos à Santa Casa e destacou a capacidade da SCML em ajudar as outras misericórdias em diferentes áreas. “Estamos a trabalhar (SCML e UMP) no sentido de aprofundar o trabalho na área do património cultural, porque de facto, a recuperação e a salvaguarda do património é algo que destingue as misericórdias das outras IPSS”.

Já Alípio Gonçalves de Matos, provedor da Misericórdia de Ponte de Lima, lembrou as dificuldades com que as misericórdias se debatem todos os dias, destacando a importância do Fundo Rainha Dona Leonor para as misericórdias do país.

FDRL

Criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pela União das Misericórdias Portuguesas, em 2015, o Fundo Rainha D. Leonor nasceu da convicção da SCML de que as boas causas devem sair das fronteiras da capital.

O objetivo é ajudar as misericórdias portuguesas no seu trabalho em causas sociais prioritárias, dando o seu contributo para a coesão social e territorial do país.

Desde a sua criação, e a contar com estes nove projetos, o Fundo Rainha Dona Leonor já apoiou 90 misericórdias em todo o país, e o apoio total ascende a um valor superior a 15 de milhões de euros. Sendo que 37 projetos já foram inaugurados, 44 estão em obra (sem contar com estes nove).

Desde 2017 que o apoio do Fundo se dirige também à recuperação do património histórico das Misericórdias, tantas vezes relegado para segundo plano dada a urgência das causas sociais.

Um encontro com arte

Os futuros aspirantes a atores abordaram os temas de uma maneira simples, em que o objetivo pretendido, “mais do que chocar era alertar”, conta Inês, atriz do grupo de teatro. No final a interpretação foi aplaudida de pé por toda a plateia.

“O importante é que os jovens tenham atenção a tudo os que o rodeia. Ao longo da peça quisemos mostrar que, acima de tudo, uma relação familiar estável é mais importante que tirar 20 valores a todas as disciplinas na escola”, conta a atriz.

O racismo, o consumo de drogas e o abandono familiar foram algumas das questões que a peça abordou, em que a personagem principal relata na primeira pessoa como a disfuncionalidade familiar interfere no seu crescimento emocional.

Para Isabel Queirós de Melo, diretora da Unidade W+, a “dramatização é uma importante ferramenta dos profissionais de saúde, porque através dela consegue-se abordar temas que são tabu nestas idades”.

No final do encontro houve ainda uma tertúlia com o psicanalista, Rui Aragão, os atores do filme “Adeus Pai”, João Lagarto, Afonso Pimentel, João Fanha e o realizador, Luís Filipe Rocha.

O projeto ExprimeArte, parte da iniciativa de dois serviços da Misericórdia de Lisboa, a Direção da Saúde e a Direção de Infância e Juventude que pretende abordar vários temas sensíveis na população juvenil, como o abandono familiar ou o consumo de drogas, através da expressão artística.

GALERIA DE FOTOGRAFIA

Deixe a sua marca na vida de alguém

O voluntariado existe na Santa Casa com uma estrutura formalmente organizada desde 1998, iniciando a sua atividade com 89 voluntários. No ano em que este serviço celebra 20 anos de existência apresentamos o voluntariado na primeira pessoa.

Hoje, vinte anos depois, são mais de 400 aqueles que, anualmente, auxiliam a instituição na prossecução da sua missão nas mais variadas áreas, desde a Ação Social à Cultura, doando um pouco do seu tempo, conhecimento e amor em favor de uma sociedade mais igualitária.

Estar ao serviço de uma causa de forma desinteressada, sem esperar nada em troca, é um ato de amor genuíno que marca positiva e significativamente a vida de quem menos tem. Cada passo que dão, cada mão que estendem, cada sorriso que soltam, é um bálsamo para o espírito de quem mais precisa.

O compromisso com o voluntariado é um dos primeiros passos para uma vivência plena da cidadania e confirma o princípio de que sozinhos não somos nada, somos pequenos grãos de areia, mas que juntos somos uma praia que se estende com o único objetivo de fazer alguém mais feliz.

Saiba mais sobre o Voluntariado da Santa Casa e como pode deixar a sua marca na vida de alguém aqui.

Inauguração de Obra da Misericórdia de Ourique

O projeto permitiu reabilitar um edifício com 35 anos de utilização diária, consubstanciando a requalificação e melhoria geral das instalações da Creche e Jardim de Infância, criando um espaço exterior comum ao lar, o que promove o envelhecimento ativo e o contacto intergeracional.

Este equipamento tem capacidade para 86 crianças; 46 na creche e 40 no pré-escolar. O Fundo Rainha Dona Leonor, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, apoiou o projeto com 180.378,68 €.

Da análise da rede pública e solidária dos equipamentos sociais concelhios constata-se que Ourique tem uma taxa de cobertura superior à realidade nacional no âmbito das Creches e do Pré-Escolar mas apresenta, também, uma capacidade esgotada em ambas as valências. No Pré-Escolar, regista-se na rede pública e na rede privada.

Por outro lado, existe uma percentagem significativa de crianças que frequentam o ensino pré-escolar na rede privada sem fins lucrativos (36,5%), sendo que a Misericórdia de Ourique é a única instituição do concelho com Creche e a única entidade da rede privada sem fins lucrativos com Pré-Escolar.

As obras de beneficiação de janela e de canalizações promovem ainda uma melhor eficiência energética, que implica uma futura redução de despesas com o aquecimento.

A Praxis da Compaixão em São Roque

O Museu de São Roque apresenta no próximo sábado, 23 de junho pelas 15h00, a conferência “A Praxis da Compaixão“, por Ana Sofia Branco, Isabel Jonet e Inês Souta.

Em colaboração estreita com o Serviço de Públicos e Desenvolvimento Cultural, da Direção da Cultura da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Associação de Professores de Filosofia está a promover um ciclo dedicado à compaixão.

Sendo a Misericórdia de Lisboa uma instituição promotora da compaixão ativa pelo semelhante e tendo generosamente mostrado disponibilidade para dar ao tema um tratamento filosófica que permita enquadrá-lo no que tem sido a sua evolução, como produto por excelência, da Razão Pura no seu uso Prático, numa referência a Kant, quando o filosófo de Konigsberg colocava a lei moral como algo que deve poder ser tomado como legislação universal.

A Praxis da Compaixão

Nas grandes Tradições Espirituais nascidas na Índia (designadamente o Hinduísmo, o Jainismo e o Budismo), a noção de que o mundo fenomenal e fragmentado é irreal – uma ficção, uma miragem, um sonho, um pesadelo -, ou pelo menos uma realidade ou verdade diminuída, relativa, só provisoriamente consentida, não implica necessariamente um distanciamento ou indiferença para os que estão submetidos à sua ilusão, ignorância, insatisfação, sofrimento e fraqueza.

A realidade absoluta sobrepõe-se à (ir)realidade fenomenal, Moksha ou Nirvana ao Samsara. Os que se vão libertando, ao desenvolverem a compaixão, não esquecem os que continuam prisioneiros, são sensíveis às suas dores, e acodem-lhes para que tenham fim. Avataras, Rishis, Gurus, Tirthankaras e Bodhisattvas (no seu nobre ideal de compaixão) são expoentes desse desígnio. Ahimsa (inofensividade) pode ser entendida como outra notável postura compassiva.

Saiba mais sobre as oradoras aqui.

A participação é gratuita, mediante inscrição prévia.

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
Serviço de Públicos e Desenvolvimento Cultural
Direção da Cultura SCML
T: 213 240 869 | 866 | 887

Santa Casa firma novo Acordo de Empresa com Sindicatos Médicos

A Sala do Brasão encheu-se esta quarta-feira, dia 20 de junho, para acolher a assinatura pública de um novo acordo de empresa que vem reenquadrar a carreira médica até agora em vigor na Misericórdia de Lisboa. O mais recente acordo entre a instituição e instâncias sindicais vem responder a um pedido há muito feito pela classe médica e, assim, atualizar uma carreira até agora regida por um regulamento de 1995.

Sobre o acordo agora rubricado, que adota a tabela remuneratória do Serviço Nacional de Saúde e abrange cerca de 80 trabalhadores, o provedor, Edmundo Martinho, referiu na sua intervenção que este é “um momento com um significado muito relevante para a Santa Casa”.

Na sua elocução, durante a cerimónia de um acordo que descreveu como sendo “um momento e um documento que é um passo em frente para os médicos”, o principal responsável da Santa Casa referiu ainda que este é um acordo “onde todos saíram a ganhar”. ” [Com este AE] Há ganhos para todas as partes. Ganha a Santa Casa, porque permite aos seus profissionais médicos exercerem a sua atividade de forma mais sólida, consolidada, sabendo que fazem parte de uma organização que respeita a sua capacidade de se dar aos outros. E é um importante ganho para os médicos pois há óbvias vantagens na assinatura deste acordo”.

As vantagens deste acordo foram também sublinhadas por Jorge Roque da Cunha, representante do Sindicato Independente dos Médicos, para quem a rubrica deste documento é “um momento importante” que “cria condições para que os nossos colegas não sejam médicos de segunda”. O sindicalista deixou ainda uma nota sobre a importância futura de um documento que tem do seu sindicado “toda a confiança” de conseguir “criar condições para que haja mais médicos e mais médicos satisfeitos na Santa Casa, e nós temos a certeza de que com este acordo isso vai ser possível”.

Por seu turno, Mário Jorge Nunes, responsável pelo outro sindicato envolvido neste acordo, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul, afiançou que para esta organização sindical este acordo “se revestirá de uma enormíssima importância no futuro trabalho da área assistencial médica desenvolvida pela Santa Casa. É um passo muito grande”.

O acordo agora estabelecido entre a instituição e as duas organizações sindicais médicas vem dar à Santa Casa uma maior competitividade na captação e manutenção de pessoal médico, facto que também foi realçado por Mário Jorge Nunes. Para o médico e responsável sindical, este acordo tem ainda a vantagem de proporcionar uma “carreira médica devidamente estruturada e hierarquizada” que funcionará como “um mecanismo de garantia da qualidade do exercício da profissão médica”.

Quem também marcou presença numa cerimónia que classificou como “importante” e com capacidade para “marcar aquilo que é a relação da Santa Casa com a carreira médica por um lado e com os recursos médicos por outro”, foi Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos médicos. Para o responsável pelos médicos portugueses, este é um acordo que, ao atuar nas carreiras médicas, atua sobre uma área “essencial para o desenvolvimento profissional dos médicos, para o trabalho das equipa e para a qualidade dos cuidados de saúde que oferecemos aos nossos utentes”.

O documento negociado pelas três entidades vem reconhecer também, de forma expressa, várias modalidades de horários. Com a assinatura deste AE, a Mesa e os sindicatos creem que estão ainda abertas as portas para que, de futuro, os profissionais médicos da nossa casa possam participar em concursos nacionais, tendo em vista a obtenção de grau de consultor.

A assinatura deste AE vem, segundo Edmundo Martinho, fechar um ciclo de negociações que, apesar de ter permitido fazer com que mais de 90% dos trabalhadores estejam abrangidos por acordos de empresa, estava até hoje incompleto. “Faltava-nos fechar este ciclo, fechar as negociações com os sindicatos dos médicos. Tendo a saúde um papel tão central na Santa casa não teria nenhum sentido que aquela que é a profissão central na área da saúde não tivesse da nossa parte um tratamento adequado”.

Os acordos agora assinados entram em vigor no primeiro dia do mês seguinte à sua publicação oficial.

GALERIA DE FOTOGRAFIAS

Os paradigmas do envelhecimento em debate

Realizou-se no Fórum Lisboa, esta quarta-feira, 20 de maio, a sessão de debate, subordinada ao tema “Cidadania no envelhecimento”. Uma iniciativa do Tribunal da Relação de Lisboa que contou com a participação do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho.

O ciclo de debates foi organizado em três painéis versando temas como “Seguro de Vida”; “OS caminhos normativos da proteção do envelhecimento”; e “A proximidade: Solidariedade em ação”.

Na sessão de abertura Edmundo Martinho elogiou o Tribunal pela iniciativa, lembrando a importância de ações como esta para a partilha de conhecimentos e práticas dos atores sociais envolvidos na promoção do diálogo em torno das questões do envelhecimento ativo e inclusivo.

O provedor destacou ainda o contributo e as várias propostas que a Santa Casa tem vindo a desenvolver para tornar Lisboa uma cidade mais inclusiva e geradora de oportunidades para todos, como é exemplo a iniciativa conjunta com a autarquia local: “Lisboa – cidade de todas as idades”.

Inaugurada obra de reabilitação em S. Pedro do Sul

A concretização do projeto de reabilitação do equipamento, da Santa Casa da Misericórdia de S. Pedro do Sul, permite aumentar a capacidade da Casa da Quinta em mais 33 utentes. O Fundo Rainha Dona Leonor, da Misericórdia de Lisboa, apoiou a obra com 225.339,61 euros.

José António Vieira da Silva, ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, esteve na cerimónia de inauguração, que decorreu no dia 17 de junho. O ministro disse que se trata de uma “obra de melhoramento de uma das valências mais importantes da Santa Casa da Misericórdia de S. Pedro do Sul, parceira na política de consolidação da política social”. José António Vieira da Silva acrescentou que nesta cooperação “o todo é maior do que a soma das partes”, elogiou a lógica de “desenvolvimento com sustentabilidade” praticada por esta Misericórdia destacando ainda o trabalho do FRDL no apoio às Misericórdias, neste e noutros projetos.

A Santa Casa da Misericórdia de S. Pedro do Sul é a maior instituição de Solidariedade Social da Região de Lafões, empregando 160 profissionais. A candidatura ao Fundo Rainha D. Leonor destinava-se à adaptação da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, em funcionamento, para dar apoio a adultos com limitação mental crónica e fatores sociais graves.

Importância da Obra

A Misericórdia de S. Pedro do Sul pretende diminuir o encargo psicológico e social que a dependência comporta para os doentes e para as suas famílias através da criação de uma ala especializada de apoio e melhoria da qualidade de vida dos idosos e das pessoas portadoras de deficiência ou incapacidade permanente.

Na Região de Dão-Lafões regista-se um aumento significativo de utentes com problemas de saúde mental dada a população com maior longevidade. Em alguns casos a doença desenvolve-se no período da institucionalização. Noutros a doença foi a razão do internamento, devido à incapacidade, falta de meios e desconhecimento da família para lidar com a situação. A população está envelhecida, principalmente no sexo feminino, com um índice de envelhecimento que reflete 176 idosos por cada 100 jovens (dados do Anuário Estatístico da região Centro – 2013).

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas