logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Jogo ilegal esteve em debate no XVIII Congresso Cibelae

Ana Jorge, provedora da Santa Casa, marcou presença no XVIII Congresso Cibelae Lisboa 2023, que decorreu entre os dias 19 e 22 de novembro. O evento, organizado pela Misericórdia de Lisboa e pela Corporação Iberoamericana de Lotarias e Apostas do Estado (CIBELAE), teve lugar no hotel Altis e apresentou como lema a frase “Jogadores responsáveis fazem boas apostas”, contando com o testemunho de especialistas na área que debateram os principais desafios e tendências da indústria dos jogos sociais.

Discursando na sessão de abertura, Ana Jorge sublinhou que “a Santa Casa tem uma grande preocupação com o jogo responsável e, portanto, este tema não poderia ser mais oportuno”.

“Temos desenvolvido algum trabalho com esta preocupação de passar a mensagem de um jogo responsável: para haver, por exemplo, um autocontrolo ou o apoio de uma linha telefónica para os mais dependentes e que queiram ajuda”, fez notar a provedora, acrescentando que “o jogo social tem uma participação e uma responsabilidade social muito grandes”.

Por fim, Ana Jorge expressou o desejo de que se continue “a apostar nas causas que fazem com que a vida seja melhor todos os dias”.

atleta patrícia mamona discursa no congresso cibelae 2023

Patrícia Mamona cativou atenção da plateia

Entre os oradores no XVIII Congresso Cibelae esteve Patrícia Mamona. A atleta olímpica portuguesa, medalhada no triplo salto, fez uma apresentação sobre a sua ascensão no desporto, funcionando como fonte de inspiração e apelando ao jogo limpo, sem viciação de resultados.

Destaque ainda para a feira comercial sobre soluções tecnológicas desta indústria, que decorreu durante os dias do evento.

Santa Casa acolhe conferência “Hold My Hand”

O encontro contou com um vasto painel de oradores pertencentes a organismos portugueses, suecos, italianos e belgas, e teve a provedora Ana Jorge a abrir os trabalhos.

Na sua intervenção, a responsável salientou o propósito da conferência – uma reflexão profunda sobre o tema do fim da vida, tendo em conta as diferentes vivências e sensibilidades de todos os que já experienciaram de perto a situação.

“Enquanto pessoa, profissional de saúde e provedora, tenho dedicado muita atenção e reflexão a este tema. Há uns tempos, a Santa Casa publicou um livro chamado ‘E tudo muda num instante’. E, de facto, a vida muda num instante, a nossa ou a dos que nos estão próximos. Somos continuamente desafiados a lidar com as questões da perda e do luto. Mas a perda e o luto não são só a morte”.

Provedora_Hold My Hand

Ana Jorge afirmou: “Todos temos direito a ter qualidade de vida, do princípio ao fim. Porque a qualidade de vida faz-se ao nascer, ao morrer e durante a vida. Este é um tema que temos de discutir, todos, e enquanto Santa Casa, uma vez que o nosso ‘core’ principal é apoiar os mais vulneráveis, num apoio por toda a vida, seja qual for a situação”.

Numa alusão ao nome do programa – Hold My Hand –, a provedora lembrou a importância de “dar a mão. Todos nós precisamos que nos deem a mão em determinadas alturas da vida. Temos de estar disponíveis para os outros, não em tempo, mas em qualidade. Às vezes, basta a nossa presença, sem palavras. Só o segurar a mão”.

O projeto nasceu em novembro de 2022 e durará até outubro de 2024. Destina-se à população adulta, sociedade civil, familiares e cuidadores (formais e informais) e assenta em cinco objetivos principais:

  • Desenvolver uma cultura que aborde em plena consciência a questão dos cuidados em fim de vida;
  • Capacitar a população para lidar com a questão do fim da vida, no seio familiar e com os profissionais de saúde;
  • Sensibilizar para a necessidade de assegurar a transmissão das informações contidas num documento com as escolhas e a antecipação de cuidados em fim de vida, entre a pessoa e os familiares, as instalações residenciais e as instituições hospitalares, entre outros;
  • Ajudar as instituições a promover a autonomia dos seus residentes;
  • Apoia as instituições a repensarem sobre o envelhecimento, e considerarem os desejos dos seus residentes.

Na conferência desta terça-feira, estiveram também presentes os parceiros europeus: a Anziani e non solo, uma cooperativa social italiana criada em 2004, que promove a aprendizagem ao longo da vida, o conhecimento e o fortalecimento das comunidades; a Elderberry, uma PME sueca que realiza formação digital de professores e desenvolvimento, redação, teste, edição e publicação de programas de formação digital; e a UNESSA, associação belga com mais de 1100 serviços de acolhimento, apoio e cuidados para pessoas na Bélgica francófona, que trabalham em diferentes áreas: juventude, idosos, crianças, hospitais, integração social e economia social, deficiência, prevenção e primeira linha, saúde mental.

Santa Casa repete campanha anual de covacinação de pessoas sem-abrigo

A campanha anual de covacinação das pessoas em situação de sem-abrigo está em andamento desde o dia 17 de outubro. Na passada terça-feira, 14 de novembro, decorreu mais uma ação de sensibilização na Unidade de Atendimento para a Pessoa Sem-Abrigo, no Cais do Gás, onde os interessados podem vacinar-se contra a gripe e a covid-19.

Organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa e Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, além de outras entidades, a campanha de covacinação termina oficialmente a 24 de novembro, mas o cenário mais provável é que se alargue para além dessa data, no sentido de abranger o maior número possível de interessados.

Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Misericórdia de Lisboa, esteve presente na Unidade de Atendimento e reforçou a importância desta campanha, que começou já em 2016.

“As pessoas que vivem na rua têm de ter uma especial atenção das entidades. A Misericórdia realiza esta ação específica nos seus equipamentos de apoio à população na cidade, principalmente no nosso Centro de Alojamento Temporário Mãe d’ Água e no Centro de Apoio Social dos Anjos”, explicou, realçando que entre os parceiros podem surgir novas ideias para ampliar o alcance da campanha.

Casa do Impacto comemora quinto aniversário

Para celebrar mais um ano de atividade a fazer a diferença, a impulsionar o empreendedorismo nacional, a encontrar novas soluções e a ajudar a crescer a comunidade, a Casa do Impacto organizou esta quarta-feira, 15 de novembro, na Mitra, em Lisboa, um evento dedicado à importância da inovação e do empreendedorismo de impacto na resposta aos desafios mundiais.

Na abertura das comemorações desta resposta da Santa Casa, Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, fez um balanço positivo do trabalho realizado ao longo dos últimos anos, agradecendo aos parceiros e aos empreendedores pela motivação, bem como à instituição pela visão.

“Nesta casa queremos promover uma cultura de impacto, uma cultura em que as organizações e as pessoas centram a sua tomada de decisão com base no impacto social, ambiental e económico”, sublinhou a diretora, frisando que as parcerias com outras organizações têm sido fundamentais para o sucesso dos projetos que “olham para a Casa do Impacto como a sua base”. 

Para além do balanço dos cinco anos de atividade do hub, a ocasião envolveu um momento cultural, com a atuação do grupo Batucadeiras das Olaias, e ainda várias conversas, com um testemunho sobre liderança de Laura-Jane Silvermam, diretora da London School of Economics, uma história de impacto dada pela fundadora do projeto Skoola, Mariana Duarte Silva, e uma mesa redonda moderada por Inês Sequeira e subordinada ao tema “Parcerias com impacto para moldar o mundo”, que contou com a participação de Joana Castro e Costa, da Nova School of Business and Economics, Katrien Buys, da Ageas Portugal, Leah Becker, da BMW Foundation, e Gil Azevedo, da Startup Lisboa.

Maria da Fonte leva utentes da Santa Casa ao CCB

A Santa Casa associou-se a esta iniciativa, através da disponibilização de audiodescrição e interpretação em Língua Gestual Portuguesa para todos os espetadores com necessidades especiais.

“Não podíamos deixar ninguém de fora”, justificou Luna Marques, diretora da Unidade de Animação Socioeducativa da Misericórdia de Lisboa, até porque o interesse demonstrado por parte dos utentes foi fora do comum. “Nós pedimos à responsável do projeto Laboratório da Ópera que fosse aos nossos equipamentos explicar em que é que consistia este espetáculo, o que se revelou um sucesso, porque tivemos uma adesão imensa”.

Opereta Maria da Fonte - CCB

Foram 214 os utentes de vários equipamentos da Santa Casa que assistiram à opereta Maria da Fonte, uma obra de natureza cómica e satírica, escrita por Augusto Machado, encenada agora por Ricardo Neves e interpretada por oito solistas, coro e orquestra.

35.ª Temporada Música em São Roque foi um verdadeiro sucesso

No balanço desta temporada, a diretora da Cultura da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Teresa Nicolau, salientou o propósito da iniciativa, que existe desde 1988, e que, mais uma vez, superou as expetativas: “É um orgulho e uma honra termos quase duas mil pessoas a valorizarem a música portuguesa, que é precisamente a missão da Temporada Música em São Roque. Nela encontramos grupos de músicos que trabalham durante um ano inteiro para prepararem a temporada seguinte, o que revela a dimensão da importância desta ação”.

A abertura da edição deste ano foi feita pelo Coro da Gulbenkian e o encerramento ficou a cargo dos Solistas da Orquestra Barroca da Casa da Música, acompanhados pela atriz Sara Carinhas, “que fez uma leitura de textos, maravilhosos, ambientando ao reportório apresentado”, descreveu Teresa Nicolau. “Tivemos também algumas estreias mundiais, como a música da Igreja de Santo António dos Portugueses em Roma, pelo grupo Ludovice Ensemble, e ainda uma peça a partir de uma partitura, que existe no nosso arquivo histórico, da Capella Duriensis Grupo Vocal”.

Este ano, a Temporada contou também com a participação do maestro Martim Sousa Tavares, nas sessões de apreciação musical. Foram quatro vídeos intitulados Ouvidos para a Música, nos quais se pôde “ouvir muita informação e destreza por parte do maestro, porque, além de fazer pedagogia com a música, exalta a tarefa da imaginação. Tal torna-se ainda mais relevante quando estes vídeos são partilhados em várias escolas de música o que, para nós, Santa Casa, constitui grande motivo de orgulho”, concluiu a responsável da Cultura da instituição.

Santa Casa e Sporting inauguram camarote inclusivo no Estádio de Alvalade

O novo espaço totalmente dedicado e adaptado para pessoas com deficiência foi inaugurado no estádio do Sporting Clube de Portugal, numa parceria entre a Misericórdia de Lisboa e a Fundação Sporting.

Sérgio Cintra, administrador da ação social da Santa Casa, descreveu esta ideia como “a construção de um sonho”: “Uma ideia em que duas entidades se juntam para proporcionar a todos os que querem vir ao estádio as melhores condições. Não há para nós – Fundação Sporting e Santa Casa – nada que nos imponha um limite. Com esta parceria, conseguimos fazer com que todos possam vir ao estádio usufruir da mesma experiência que as pessoas sem deficiência usufruem quando vão a qualquer outra atividade cultural ou desportiva”.

Para Inês Seco, da Fundação Sporting, esta ocasião não podia ser perdida: “Quisemos ser os primeiros a aproveitar esta oportunidade que a Santa Casa nos dava e oferecer uma experiência de jogo também a pessoas surdas, ou com neurodivergências, ou com outro tipo de deficiência, e que não tinham essa capacidade. Por isso, quisemos também estar aqui nesta vanguarda, e é com muito carinho e muito gosto que toda a equipa se une para sermos um clube mais inclusivo, um Sporting para todos”.

Este projeto junta-se a outros já desenvolvidos entre ambas as instituições no sentido de promover uma maior inclusão no âmbito das várias atividades desportivas.

Fundo Rainha D. Leonor recupera quadros de beneméritos em Guimarães

O Fundo Rainha Dona Leonor, criado pela Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, apoiou com quase 21 mil euros a recuperação de 20 quadros a óleo, de uma coleção maior de 146 retratos. Cada pintura homenageia uma personalidade que contribuiu para o bom nome da instituição de Guimarães e para o seu funcionamento.

“Esta ocasião constitui uma oportunidade de notabilizar e enaltecer o compromisso duradouro destes Benfeitores em prol da comunidade”, salientou a Misericórdia de Guimarães.

A entrada no percurso museológico no Convento de Santo António dos Capuchos é gratuita até 4 de novembro, sábado, numa altura em que se assinalam os seus 15 anos.

Crédito Fotografia: Santa Casa da Misericórdia de Guimarães

Provedora presta homenagem à Professora Doutora Graça Andrada

A Professora Doutora Graça Campos Andrada, simplesmente Dra. Graça, partiu no dia 28 de outubro, após uma longa vida, sempre muito ativa, apesar dos seus 91 anos.

Recordo a Dra. Graça, enquanto jovem médica nos corredores do Hospital de Santa Maria, em que se comentava que uma pediatra tinha vindo dos EUA com a especialidade de reabilitação. Nesse tempo, não entendi muito bem o que significava. Mais tarde, tive a oportunidade de fazer um curso de 35 horas no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA) e também outros no Centro de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian, onde voltei a testemunhar a sua capacidade de inovação na área da reabilitação.

É por isso que, enquanto médica pediatra, mas também na qualidade de Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), não posso deixar, neste momento, de fazer uma justa e sentida homenagem à Dra. Graça, pelo seu contributo na área da reabilitação e pelo que representou para as crianças portadoras de deficiência e no apoio aos pais e famílias.

A Dra. Graça ficará para sempre ligada ao Centro de Medicina Física e Reabilitação de Alcoitão, tendo assumido logo na sua abertura a direção do serviço de pediatria, por onde passaram médicos que fizeram a especialidade de fisiatria, alguns neuropediatras e pediatras. A dinâmica que introduziu neste serviço ao nível da organização, com um funcionamento invulgar de rigor e curiosidade científica, contribuiu para que o CMRA fosse, desde logo, um centro de referência nacional e internacional, tendo sido um modelo que serviu para os outros centros, que mais tarde abriram no país.

Muito se deve à Dra. Graça o entusiasmo e profissionalismo que contagiava os outros serviços do CMRA.

A Dra. Graça foi também diretora do Centro de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian (CPCCG), que desde há alguns anos está sob a gestão da SCML. Neste centro, em que o apoio às crianças faz toda a diferença na sua vida e das suas famílias, dinamizou a formação, quer de terapeutas – em técnicas muito dirigidas para a Paralisia Cerebral –, quer de médicos, nomeadamente pediatras em desenvolvimento infantil, trazendo para Portugal instrumentos de avaliação do desenvolvimento de reconhecido valor científico.

A Dra. Graça imprimia um grande dinamismo ao centro e um apoio inestimável a quem por lá passava, deixando recordações em todos. A sua preocupação com o futuro do “seu” centro manteve-se até aos dias de hoje, cabendo agora à SCML manter o CPCCG vivo e rejuvenescê-lo, para que as crianças e famílias possam continuar a sentir o apoio e a segurança que necessitam nestas situações, continuando como uma referência nacional na área da Paralisia Cerebral.

A obra da Dra. Graça ficará para sempre, assim como os seus ensinamentos, que marcaram várias gerações de profissionais, sendo um potencial que temos o dever de manter vivo.

Obrigado, Dra. Graça.

Ana Jorge, pediatra

Provedora da SCML

Crédito fotografia: Manuel V. Botelho

Santa Casa coordena relatório do Conselho Nacional para a Adoção

Publicado pelo Conselho Nacional para a Adoção (CNA), órgão que congrega todos os organismos de Segurança Social competentes nesta matéria, o relatório de 2022 do Conselho Nacional foi coordenado pela Santa Casa. Nele é traçado o panorama da adoção em Portugal.

Assim, o documento revela que, no ano passado, o total de adoções diminuiu para 173, face às 185 de 2021, mantendo-se próximo dos sete anos o tempo de espera para adotar uma criança. As candidaturas a aguardarem por uma proposta foram seis vezes superiores ao número de crianças em situação de adoção, e o número de processos de adoção interrompidos aumentou, face ao período homólogo.

Outro dado preocupante patente no relatório é o aumento do número de crianças devolvidas: do total de crianças adotadas, 14 foram regressaram a instituições, mas, ainda assim, a sua maioria (dez) já está reintegrada em famílias adotivas, e em alguns casos com adoção decretada.

Um dos aspetos que não sofreram alterações face a anos anteriores prende-se com o perfil pretendido para adotar: os candidatos continuam a preferir uma só criança, até aos 6 anos, saudável ou com problemas ligeiros de saúde, e sem deficiência.

Isabel Pastor, coordenadora do Conselho Nacional para a Adoção e diretora da Unidade de Adoção, Apadrinhamento Civil e Acolhimento Familiar da Santa Casa, em entrevista ao jornal Expresso, aponta que “no que respeita aos antecedentes familiares, há um certo receio quanto aos que se relacionam com doença mental, abuso sexual e exposição a drogas ou outros comportamentos aditivos.”

A coordenadora do CNA refere ainda que “relativamente a candidatos disponíveis para adotar crianças com mais de 7 ou 8 anos, ou irmãos, ou uma criança com alguma deficiência ou condição de saúde, pode dizer-se que o tempo de espera nem existe, podendo ser-lhes proposta uma criança para adotar logo que terminem, com sucesso, o seu processo de avaliação e formação.”

O relatório do Conselho Nacional para a Adoção encontra-se disponível aqui.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas