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Santa Casa reforça rede nacional de creches gratuitas com mais 92 vagas

Depois da inauguração na passada semana, 12 de setembro, da nova creche do Casal do Pinto, no Beato, foi a vez da freguesia de São Domingos de Benfica receber um novo espaço dedicado à primeira infância, com capacidade para 20 crianças em berçário, 32 em sala de um ano e 40 vagas para crianças em sala de 2 anos.

O novo espaço dedicado à primeira infância surge através de um protocolo celebrado entre a autarquia da cidade e a instituição. O equipamento criado de raiz numa das maiores freguesias de Lisboa vai possibilitar que 92 crianças, entre os cinco meses e os três anos, possam usufruir daquele espaço e de todas as condições pedagógicas e de comodidade nos seus primeiros anos de vida.

A cerimónia de inauguração contou com as presenças de Ana Jorge, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, de Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, de Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), e de José da Câmara, presidente da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.

“A Santa Casa tem um trabalho imenso, ao longo de muitos anos, na área social, principalmente dirigido às populações mais vulneráveis e, agora que começámos a alargar as nossas respostas em creches, é um apoio que poderá ser muito significativo na evolução e no desenvolvimento da sociedade e no apoio às famílias”, começou por dizer a provedora na sua intervenção, frisando que “o trabalho de uma creche não acabe no apoio às crianças. É também aquilo que podemos fazer e desenvolver na área da intervenção com os mais pequenos, reforçando laços familiares e aprofundar a relação entre as famílias e a sociedade”.

Ana Jorge referiu, ainda, que a união entre a CML e a instituição que lidera é fundamental para contribuir para uma cidade “mais inclusa e mais desenvolvida”, sublinhando que “a Santa Casa sempre desenvolveu o seu trabalho diário, nas suas várias vertentes, para combater desigualdades e apoiar todos sem exceção”.

Opinião partilhada por Ana Mendes Godinho, que reforçou a importância de as “instituições trabalharem em conjunto em problemas comuns”. “Este é um dia que reforça muito bem o compromisso que é a “Creche Feliz”, um dos maiores investimentos sociais para o nosso país, mas é também o dia de um compromisso entre entidades públicas, entre organizações que se dedicam a trabalhar em conjunto para construir respostas adequadas para as famílias lisboetas, quebrando muitas das vezes alguns muros preconceituosos que existem na nossa sociedade”, comentou a ministra.
 
Ana Mendes Godinho adiantou também que “apoiar as nossas crianças é também o nosso futuro”, fazendo referência a alguns dados, que demonstram que na Europa, cerca de 20% das crianças estão em risco de pobreza ou exclusão social. Para a ministra, estes números representam “um falhanço coletivo”, apontando, ainda, que no futuro “é necessário que outras entidades como a Santa Casa e a CML sigam este exemplo de trabalhar em conjunto, de maneira a não hipotecar o futuro de todos nós”.
 
Já Carlos Moedas reiterou que a CML tem investido “de uma maneira única na área social”, frisando que se Lisboa pretende ser uma “capital moderna, deve ser primeiro uma cidade social”. “A Santa Casa foi e é um parceiro fundamental na implementação de várias medidas e projetos na área social, seja na área dos cuidados de saúde à população mais envelhecida na cidade, mas também no apoio às nossas crianças, na gestão das creches feitas por nós”, concluiu o autarca.

Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão

O processo sobre a construção do Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão assenta numa investigação profunda sobre o que de melhor se fazia na altura pelo mundo fora. José Guilherme de Melo e Castro, subsecretário de Estado da Assistência Social em 1955, pôs em marcha um conjunto de ações e procedimentos – desde logo envolvendo a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa –, que passaram por visitas a Inglaterra e a Nova Iorque, para melhor conhecer as políticas de saúde e, em especial, dos centros de reabilitação, além dos mais reputados médicos da especialidade.

Dois acontecimentos levaram à evolução para a concretização desta infraestrutura: em julho de 1956, são publicados os estatutos da Liga Portuguesa dos Deficientes Motores; e em 1957, Melo e Castro é nomeado provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, cargo que lhe permitiu concretizar o projeto do ‘seu’ centro sob a iniciativa desta instituição, e que inaugura a 2 de julho de 1966, na presença do Presidente da República da altura, Almirante Américo Tomás.

Sendo uma obra pioneira, desde a génese, o seu nascimento requer que se encontrem respostas para que a tornem possível. E é durante este processo que surge a ideia da criação do Totobola, uma inovação que nasce, mais uma vez, pela cabeça e mão de Melo e Castro e da Santa Casa, cujas receitas se destinaram a financiar a obra e funcionamento do CMRA e da sua escola de terapeutas, bem como de outros estabelecimentos da área da ação social, saúde e desporto, por todo o país.

Assim, em 1961, foram criadas, por decreto-lei, as Apostas Mútuas Desportivas, designadas por Totobola. A sua administração e exploração competiam à Misericórdia de Lisboa e o respetivo rendimento líquido foi consignado expressamente, e em partes iguais, ao fomento da educação física e atividades na modalidade de reabilitação de diminuídos físicos.

As primeiras notícias do Centro de Reabilitação de Alcoitão

Nas suas viagens pelo mundo à procura dos melhores exemplos na área da medicina de reabilitação, Melo e Castro conhece Howard A. Rusk, um médico da especialidade, de Nova Iorque, que será mentor de Santana Carlos, futuro diretor do Centro de Alcoitão. O encontro entre Rusk e Carlos viria a revelar-se decisivo para a tomada de decisão de construir um centro de raiz. O médico americano aplicou com enorme sucesso este modelo enquanto médico militar na II Guerra Mundial, com a universidade de Nova Iorque a disponibilizar-lhe algumas alas nos hospitais de Bellevue e Goldwater, para se dedicar à reabilitação de civis. Entre outras ações, promoveu campanhas publicitárias e de informação pública, destacando-se a sua colaboração semanal com o New York Times.

Corria o verão de 1958, quando Howard Rusk, aquando de uma viagem pela Europa, chega a Portugal, facto que correu logo pelos jornais portugueses na altura. As notícias davam conta de que a sua chegada tinha como objetivo “apreciar e estudar, com as entidades responsáveis, os planos do Centro de Reabilitação de Diminuídos Físicos, o primeiro a ser instalado no nosso país, cuja construção […] ainda se iniciará no decurso do ano corrente, em Alcoitão, no concelho de Cascais”. Ou ainda: “custará 25 mil contos um Centro de Reabilitação de Diminuídos Físicos a construir por iniciativa da Misericórdia de Lisboa”.

 

A arquitetura

O projeto de arquitetura do Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão ficou a cargo de Sebastião Formosinho Sanchez. A obra do autor inseria-se, nos anos de 1950 e 1960, numa linha de continuidade do Modernismo – um movimento de ideias visto sob a perspetiva de que a tecnologia e o design ajudariam a mudar uma sociedade cheia de desigualdades e a recuperar da I Guerra Mundial.

Para Formosinho Sanchez, o Centro de Alcoitão foi a sua maior obra na qual quis projetar um ambiente acolhedor, propício à cura, um ambiente de “quase casa”, tentando encontrar uma nova linguagem para os edifícios hospitalares que resistisse à ideia de “frio e de branco” dos hospitais. O edifício desenvolve-se em estreita relação entre a paisagem natural e o espírito do lugar, uma zona com forte influência do oceano e da serra de Sintra, com os jardins e parque envolventes a constituírem um exemplo de projeto de arquitetura paisagista do Modernismo.

 

CMRA Espaço Interior

História recente

Durante 40 anos, o Centro de Medicina de Alcoitão foi único no país. E apostou, logo no início da sua existência, na educação de profissionais da área da reabilitação, com a integração, em 1966, da Escola de Reabilitação de Alcoitão (ERA), convertida, mais tarde, na Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSA), um estabelecimento privado de ensino superior politécnico e o primeiro, em Portugal, com cursos de Fisioterapia, de Terapia Ocupacional e de Terapia da Fala.

Hoje, com mais de meio século de existência, continua a prover serviços pioneiros e exclusivos, apostando na tecnologia inovadora e na melhoria das condições de acolhimento dos utentes. 

Um dos equipamentos mais extraordinários do Centro de Alcoitão é o exosqueleto. Foi adquirido em 2016 e é único em Portugal. Trata-se de um dispositivo robótico que consiste num fato biónico ajustável ao utilizador, tendo várias áreas de aplicação. Na área da saúde é utilizado em reabilitação, permitindo que pessoas com alterações neuromusculares dos membros inferiores possam realizar a posição de pé e treino de marcha, conferindo-lhes maior mobilidade, autoconfiança, força, flexibilidade e resistência. A sua utilização como meio de intervenção terapêutica proporciona um aumento da funcionalidade e da independência da pessoa, indo ao encontro dos principais objetivos da reabilitação. As suas características são, assim, imprescindíveis e essenciais na reabilitação da população que acede ao Centro.

Em 2021, requalificou o seu Laboratório de Marcha, o único equipamento de análise do movimento a nível nacional, atualmente, dedicado à atividade clínica. Em que consiste? Num meio complementar de diagnóstico, que fornece informações indispensáveis para a tomada de decisões clínicas fundamentadas.

Já este ano, por ocasião das comemorações do seu 57.º aniversário, o Centro inaugurou a ‘parede de escalada’, uma infraestrutura adaptada para utilização por parte de doentes com patologias neurológicas, tanto em idade adulta como em idade pediátrica, num projeto original, inovador e ambicioso, com inúmeros benefícios para os utentes, e de incentivo à prática de uma modalidade desportiva. 

Atualmente, o Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão dispõe de 150 camas para internamento, organizadas em três serviços, de acordo com o grupo etário e regime de prestação dos cuidados. Conta também com as unidades de residências assistidas, destinadas a utentes com incapacidade motora.

Vem aí o “Safari Criativo”!

Chama-se “Safari Criativo Jogos Santa Casa” o programa que tem como objetivo proporcionar uma primeira viagem de introdução ao mercado de trabalho numa agência de publicidade, num estúdio de design ou numa produtora de vídeo ou de som, a profissionais com o nível 4 de escolaridade que procuram a sua primeira experiência num destes locais.

Com a duração de três meses, esta iniciativa tem uma remuneração de 300€/mês destinada a despesas de transporte e de alimentação.

As candidaturas abrem no dia 21 de setembro e decorrem até 31 de outubro, através de um formulário online, no qual os candidatos podem selecionar a empresa que pretendem integrar e candidatar-se a mais do que uma opção, descrevendo porque consideram importante e relevante realizar a experiência na/as empresa/as por si escolhidas. Cabe às empresas aderentes escolherem os candidatos que preferirem.

Neste ano-piloto, o programa contou com a adesão das agências Caetsu Two, COMON e Judas, da produtora de filmes Garage e da produtora de som Sound Station.

Os nomes dos elementos que vão integrar cada uma das empresas serão revelados na última semana de novembro de 2023, através do site e redes sociais do CCP e dos Jogos Santa Casa.

Os Jogos Santa Casa juntam-se, uma vez mais, ao CCP para descobrirem o potencial criativo que existe no mercado de trabalho nacional e proporcionarem novas oportunidades de carreira aos candidatos vencedores.

Camisola amarela Jogos Santa Casa entregue a Valeria Valgonen

Terminou ontem, em Gondomar, a 3.ª Volta a Portugal Feminina, com a atleta russa Valeria Valgonen a sagrar-se vencedora da prova e também da quarta e última etapa, de 84,4 quilómetros, que ligaram Murtosa a Gondomar, com as pedaladas a serem feitas quase sempre debaixo de chuva ao longo da maior parte do percurso.

Já entre as equipas portuguesas, a sorte não esteve com a campeã nacional de fundo, Cristiana Valente, forçada a abandonar a prova depois de sofrer uma queda. Ana Caramelo destacou-se pela positiva, acabando por ser a melhor nacional, no sexto posto, a 1,12 minutos da vencedora.

A camisola branca foi a única que não mudou ao longo de toda a competição. Logo no início da Volta, a ribatejana Marta Carvalho assumiu o primeiro lugar entre as juniores e não o largou até Gondomar, última etapa, terminando no 14.º lugar. “Esta camisola é muito importante para mim, porque mostra que estou no bom caminho e o trabalho está a dar resultados”, a atleta, de apenas 17 anos.

O pelotão da 3.ª Volta a Portugal Feminina Cofidis contou com cerca de 100 ciclistas e 15 equipas, dez portuguesas e cinco espanholas. Foi a maior edição já realizada, com cinco dias, numa aposta da Federação Portuguesa de Ciclismo em aumentar a dimensão territorial da prova, com passagem por municípios ligados à história da competição e da modalidade, que começou em Lisboa, no dia 13, e terminou no domingo (17), em Gondomar.

Pelo terceiro ano consecutivo, a prova contou novamente com o apoio dos Jogos Santa Casa, que voltaram a dar nome à camisola mais importante deste desporto – a amarela.

Para Maria João Matos, diretora de Comunicação e Marcas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, este é um apoio que “enaltece o grande trabalho realizado pela Federação Portuguesa de Ciclismo, pela aposta que deve ser o caminho de todos os desportos e modalidades na igualdade de género no desporto e, neste caso, na aposta na vertente feminina do ciclismo. À semelhança do que os Jogos Santa Casa fazem neste apoio ao desporto, e aqui a vestirem a camisola amarela desta Volta a Portugal Feminina, seria importante haver mais patrocinadores que ajudem a elevar para patamares superiores este desporto e esta Volta, porque merecem. E estas atletas merecem”.

Fotografia: Federação Portuguesa de Ciclismo.

Há uma nova creche no Beato. Santa Casa aumenta oferta na área da primeira infância

A creche do Casal do Pinto, sita no n.º 60 da Rua Carlos Botelho, no Beato, foi inaugurada esta terça-feira, 12 de setembro. A cerimónia contou com as presenças de Ana Jorge, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, de Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, de Carlos Moedas, presidente da autarquia de Lisboa, e de Silvino Correia, presidente da Junta de Freguesia do Beato.

O equipamento criado de raiz na zona ocidental da freguesia vai possibilitar que 45 crianças, entre os cinco meses e os três anos, que já integram a creche, possam usufruir daquele espaço e de todas as condições pedagógicas e de comodidade nos seus primeiros anos de vida.

Com esta nova resposta social, a instituição soma um contributo de mais de 377 vagas para a rede nacional de creches gratuitas, inseridas no programa “Creche Feliz”. Este programa permite que crianças que tenham nascido partir de 1 de setembro de 2021 possam frequentar, sem custos, as creches da rede solidária.

Na sua intervenção, Ana Jorge sublinhou que “o investimento na área da infância” deve ser um esforço coletivo, para que “Portugal possa ter um futuro mais risonho, mais seguro e menos pobre”.  Realçou, ainda, que poder apoiar as crianças e famílias no seu desenvolvimento e na sua melhoria da qualidade de vida, dando-lhes um projeto de integração e prevenindo algum tipo de exclusão” é um desafio diário da Santa Casa. 

Inauguração creche

Já Ana Mendes Godinho comentou que este é um exemplo perfeito “do que a sociedade faz de melhor”, ao “mobilizar os seus recursos ao serviço das crianças, de maneira a fazer a diferença e a garantir que não deixamos nenhuma criança para trás em Portugal, até para garantirmos o futuro de todos”.

A ministra da tutela sublinhou, ainda, que são necessárias mais parcerias, como a que foi realizada entre a Santa Casa e a autarquia de Lisboa, de forma a criar mais vagas na primeira infância.

“O programa Creche Feliz é essencial para apoiar as famílias, mas acima de tudo para quebrar e combater ciclos de pobreza na nossa sociedade”, notou a ministra, desejando que, até 2026, o número de vagas abrangidas por este programa possa chegar às 20 mil.

Praia, desporto e cultura. Um verão em cheio para 400 crianças e jovens apoiados pela Santa Casa

A Santa Casa da Misericórdia proporcionou, uma vez mais, muita animação nas férias das crianças e jovens apoiados pela instituição. Este ano, desde o dia 3 de junho, foram cerca de 400 os participantes em diversas atividades de verão, organizadas pela instituição.

As crianças e jovens das diversas respostas da Direção de Infância, Juventude e Família da Santa Casa foram contemplados com idas à praia, realização de acampamentos e participação em atividades desportivas e culturais, que se estenderam até ao início deste mês de setembro.

A iniciativa, na qual participaram, por exemplo, crianças e jovens das Casas de Acolhimento, da Orquestra Geração e as que são acompanhadas pelo Apoio à Família, foi organizada de forma que todos tivessem, pelo menos, dois períodos de férias.

Mafalda Castelão, uma das meninas que puderam gozar desta oportunidade, detalhou a experiência: “a colónia de São Julião promove atividades que desenvolvem as capacidades físicas e mentais, por exemplo, arborismo e orientação noturna. As condições são boas, os quartos são espaçosos e confortáveis, a alimentação é variada, a praia é próxima, existe um parque, um campo de futebol e um grande espaço para se poder fazer muitas atividades”.

Já para Lara, da Orquestra Geração, “gostei de fazer amigos e de ir à praia”, enquanto Ana Carmo descreveu São Julião como “um bom sítio para se fazer amigos e conhecer novas pessoas. Fica super bem localizada, pois é só atravessar a estrada que estamos lá [na praia]. A comida continua super boa e os seguranças são super simpáticos (destaco o senhor Agostinho Querido). Quanto às atividades, talvez pudessem ser mais variadas. Mas gostei que tivessem aberto uma sala de brinquedos para as crianças”.

As atividades tiveram lugar em 40 colónias de férias em São Julião da Ericeira e 20 acampamentos, que foram desde a Costa da Caparica à Costa do Vizir, passando por Milfontes, mas também mais a norte, desde Peniche a São Pedro de Moel.

Um grupo de 90 crianças participou, ainda, nas “Férias do Leão”, uma iniciativa promovida pelo Sporting Clube de Portugal, e nas colónias de férias da Fundação Benfica, ao abrigo dos protocolos existentes com a Santa Casa. Foi ainda realizado um Summer Camp desenvolvido pela Faculdade de Medicina da Universidade Nova de Lisboa, fruto de uma parceria com a Direção da Saúde.

Ciclismo feminino volta às estradas nacionais com o apoio dos Jogos Santa Casa

É oficial. Depois de alguns contratempos, com o adiamento da prova, devido à Jornada Mundial da Juventude, a Volta a Portugal Feminina volta às estradas portuguesas, com um pelotão de 15 equipas oriundas de Portugal e Espanha, sendo que este ano a prova terá a duração de cinco dias. No ano passado durou apenas quatro, com a sueca Nathalie Eklund a sair vencedora

À semelhança das edições anteriores, a prova conta novamente com o apoio dos Jogos Santa Casa, que voltam a dar nome à camisola mais importante deste desporto, a amarela.

Para Maria João Matos, diretora de Comunicação e Marcas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, este é um apoio que “enaltece o grande trabalho realizado pela Federação Portuguesa de Ciclismo, pela aposta que deve ser o caminho de todos os desportos e modalidades na igualdade de género no desporto e, neste caso, na aposta na vertente feminina do ciclismo”.

A responsável salientou ainda o trabalho que tem sido efetuado pelos Jogos Santa Casa “no apoio ao desporto no feminino, no desporto adaptado, no desenvolvimento de modalidades e no crescimento de federações”.

Apresentação VOlta a Portugal Feminina

A prova que tem o seu início com o prólogo em Lisboa, no dia 13, segue para a sua segunda etapa, num percurso que vai unir o concelho de Loures ao de Vila Franca de Xira. 

Já no dia 15, o pelotão começa a rumar a norte para uma etapa que vai juntar duas cidades míticas do ciclismo nacional – Torres Vedras, terra natal de um dos maiores nomes do ciclismo português, Joaquim Agostinho, e Caldas da Rainha, casa do Museu do Ciclismo.

Na penúltima etapa da prova, as ciclistas rumam ao litoral para uma estirada que vai ligar Aveiro e Águeda. A prova termina em festa no distrito do Porto, na cidade de Gondomar, numa etapa com partida de Murtosa. 

Santa Casa presente em mais uma edição da Festa do Livro

A Santa Casa juntou-se, mais uma vez, a esta iniciativa de promoção e incentivo à leitura, marcada pela celebração dos editores nacionais e autores de língua portuguesa, e na qual a provedora, Ana Jorge, marcou presença.

Nas palavras da diretora da Cultura da instituição, Teresa Nicolau, “a nossa participação na Feira do Livro de Belém implica a Misericórdia de Lisboa na tarefa infindável da defesa do conhecimento. A Cultura faz-se, a cada dia. Com um livro na mão”.

Também Samuel Esteves, diretor do Centro Editorial, realçou a importância de mais esta participação: “nós temos um importante acervo editorial que congrega o seu conhecimento e experiência em torno da sua missão de bem fazer junto da sociedade. Estar presente nas diversas oportunidades de contacto com o público será sempre para a Santa Casa um privilégio para poder partilhar, através das suas publicações, o seu saber acumulado há mais de cinco séculos. Nesta Festa do Livro, gostaríamos de reforçar a divulgação das nossas novidades, com destaque para a coleção Cadernos Técnicos e edições do Projeto Reliquiarum, com uma exposição a decorrer presentemente no Museu de São Roque”.

Festa do Livro_2023_Belém_Marcelo

Nos Jardins do Palácio de Belém, além das dezenas de expositores de editoras e livreiros, vão decorrer diversas apresentações de livros, sessões de autógrafos e conferências, e pode encontrar-se também uma zona infantil com jogos, puzzles e oficinas para os mais pequenos.

Pode consultar o programa completo aqui.

‘Comunidade de Leitores’ da Santa Casa regressa em setembro

Esta é o mais recente espaço para quem gosta de viajar pelas páginas dos livros, contactando e recriando experiências de vida, acontecimentos e culturas. É uma iniciativa criada pela Biblioteca da Misericórdia de Lisboa, para receber os interessados que queiram juntar-se por, aproximadamente, duas horas em cada sessão, num debate e partilha das interpretações que cada obra lhes causou.

O primeiro encontro será no próximo dia 21 de setembro, às 18h30, para abordar o livro Pão de Açúcar, deAfonso Reis Cabral.

Nos meses seguintes, e sempre à mesma hora, as conversas serão sobre A peregrinação do rapaz sem cor, de Haruki Murakami, a 26 de outubro; O Paraíso das Damas, de Émile Zola, a 23 de novembro; e a 14 de dezembro falar-se-á sobre Uma Família Inglesa, de Júlio Dinis.

Todas as sessões são gratuitas, numa lotação máxima de 25 pessoas, e serão moderadas por Susana Gago. Para inscrever-se basta enviar um e-mail para biblioteca@scml.pt ou ligar para os números: 213 235 858/753.

Casa do Impacto: Candidaturas abertas ao prémio “The Most Impactful Startup Award”

A Casa do Impacto da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa estabeleceu uma parceria com a Startup Lisboa e a Unicorn Factory, assumindo a gestão da nova categoria dos Entrepreneurship Awards, “The Most Impactful Startup Award”. Este prémio é focado no ecossistema de Empreendedorismo de Impacto e as candidaturas já estão abertas.

Esta nova categoria junta-se assim às já existentes: “The Most Promising Startup”, “Youth Entrepreneurship Award”, “Ecosystem Award” e “Best Pitch João Vasconcelos Award” e “João Vasconcelos Award”.

Recorde-se que tudo começou com a criação do João Vasconcelos Award – Entrepreneur of the Year em 2019, como forma de promover o espírito de iniciativa, fomentar e promover a inovação e valorizar os empreendedores de acordo com o seu potencial de negócio e perfil de liderança, homenageando também o papel de João Vasconcelos, primeiro diretor executivo da Startup Lisboa. Atualmente a iniciativa chama-se Entrepreneurship Awards.

As startups interessadas podem candidatar-se até ao dia 7 de setembro aqui, mas podem igualmente ser nomeadas startups de Impacto por terceiros. Neste caso, a nomeação pode ser feita aqui e o prazo decorre até dia 3 de setembro. Mais informação está disponível no site da Casa do Impacto.

O vencedor da categoria “The Most Impactful Startup Award” será conhecido a 21 de setembro e receberá um prémio de 2.500 euros.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas