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Cuidadores informais cuidam de si mesmos com a ajuda do CEFC

É às primeiras horas da tarde que o grupo vai tomando forma numa das salas do Centro de Educação, Formação e Certificação (CEFC), em Alvalade. Hoje, estão presentes oito elementos neste equipamento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, embora haja muitos outros inscritos. Homens e mulheres, todos diferentes, cada um com a sua história de vida, mas unidos numa causa única: são todos cuidadores.

Dados de 2024, do Instituto da Segurança Social, situam em cerca de 15 mil o número de cuidadores informais em Portugal. Muitas vezes, de um momento para o outro, não só se perde a normal companhia de um companheiro de vida, como por vezes o trabalho e o dinheiro poupado durante anos. Acresce ainda uma nova e pesada responsabilidade: cuidar do outro. Não é uma escolha voluntária e o desafio é enorme, porque ao mesmo tempo os cuidadores têm de cuidar de si. Só assim serão capazes de ajudar quem deles passa a depender a tempo inteiro.

É a pensar nestas situações que o CEFC oferece, desde 2017, formação e apoio psicológico a cuidadores informais. Na sessão de hoje, num grupo que já se conhece bem, embora ainda não estejam todos no mesmo patamar de entrosamento, há primeiramente espaço para uma conversa com as psicólogas Rosa Macedo e Fátima Jesus. Apesar da nossa presença como elemento estranho ao grupo, é surpreendente o à-vontade com que cada um fala da sua semana, do que andou a fazer para desanuviar a cabeça e, naturalmente, do estado da pessoa por si cuidada. Posteriormente, haverá uma formação sobre bem-estar com Rita Turras, diretora da UDIP Alta de Lisboa. Mas antes, todos têm espaço para partilhar.

A experiência de cada um

“Pela primeira vez em 20 anos passei férias sem a minha mãe”, conta Felisberta, para quem a nova experiência teve tanto de alívio como de assustador, embora reconheça que estava a precisar. Cuida da mãe há muito tempo e cuida de si mesma há menos, mas as coisas estão a equilibrar-se.

Por seu lado, Maria deu muita atenção à horta por estes dias. É lá que encontra a paz necessária para enfrentar a “montanha” que apareceu na sua vida e que diariamente tem de escalar para cuidar do marido, que, admite, vai perdendo forças de dia para dia.

“A horta é o meu refúgio. Se não tivesse o meu marido nesta situação, já não tinha a horta”, refere com a voz embargada. Com a ajuda do grupo, rapidamente a conversa saltita para os maracujás cultivados e a tensão na sala reduz-se. Nestes primeiros dias de outono, são assim os ventos que sopram nestes encontros quinzenais no CEFC: com eles trazem as dificuldades de quem nunca quis estar nesta situação, mas de quem promete nunca desistir dela. E os momentos destas reuniões são tão voláteis que num instante ouve-se apenas o ar condicionado a tentar refrescar o ambiente pesado, mas no instante seguinte as gargalhadas e sorridos preenchem o interior e ultrapassam mesmo as paredes deste espaço. É terapia a acontecer em tempo real.

Cuidadores para sempre

Continuamos a observar as diferenças. Helena é a única cuidadora do grupo que ainda trabalha, com todos os desafios que isso lhe traz; Ranjambai é a única que cuida do próprio filho, ainda uma criança; e Augusto é, porventura, o caso mais particular do grupo: há poucos meses que já não cuida de ninguém. Ou melhor, desde há poucos meses que usa toda a sua força para cuidar si, após a partida da companheira de muitas décadas.

“Ainda não tirei o travesseiro dela da cama. É a vida”, resume. O olhar que nos chega através dos seus óculos mostra tristeza, mas também uma aceitação da realidade – o primeiro passo para seguir em frente. E Augusto seguiu: continuou a vir às reuniões do grupo, mesmo após deixar de ser cuidador. Era um deles quando cuidava da esposa, foi um deles quando participou numa semana de férias na Colónia de São Julião – uma possibilidade que o CEFC oferece para descanso dos cuidadores – e hoje continua a ser um deles, muito acarinhado pelo grupo. Uma vez cuidador, nunca se deixa de sê-lo e Augusto prova-o.

À pausa para o lanche segue-se a formação. Estão agora todos mais leves para suportarem o peso da missão que cada um tem ao chegar a casa. E dentro de duas semanas voltarão para encontrarem mais força ou, simplesmente, partilharem a que têm com quem ainda está a aprender a juntá-la.

 

“A ideia é sermos um suporte e irmos conduzindo e dinamizando a sessão, para que se sintam à vontade para partilhar.”
Fátima Jesus, psicóloga

“Imaginem uma senhora que acabou de reformar-se e fica, de repente, em casa com a mãe dependente. Na altura em que estava a pensar ter tempo para si, ao fim de ter perdido 40 anos a trabalhar, vai perdê-lo novamente. É aqui que damos este apoio.”
Rosa Macedo, psicóloga

“A formação é modular e o próprio grupo é que vai levantando os seus interesses. Dão sempre pistas do que gostavam de ver abordado.”
Rita Turras, formadora desta sessão

“Cuidar em Relação”: um dia de reflexão sobre envelhecimento e dignidade

Organizado pela Unidade de Apoio e Promoção ao Envelhecimento Ativo, da Direção de Intervenção de Públicos Vulneráveis, o evento reuniu profissionais da área social, parceiros institucionais e membros da comunidade com interesse na área do envelhecimento, especialmente na resposta residencial para pessoas mais velhas.

Humanitude como referencial de qualidade

Ao longo do dia, o seminário incluiu palestras, mesas-redondas, partilhas de boas práticas e apresentações científicas, com destaque para a metodologia Humanitude, adotada nas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) da Santa Casa. Esta abordagem, desenvolvida por Yves Gineste e Rosette Marescotti, valoriza a dignidade, autonomia e bem-estar da pessoa cuidada, promovendo uma relação humanizada entre cuidadores e residentes.

A metodologia estrutura-se em cinco etapas: aproximação respeitosa, olhar e consentimento, construção da confiança, comunicação e promoção da autonomia. Aplicada em lares, hospitais e cuidados domiciliários, tem demonstrado benefícios significativos na redução da ansiedade, melhoria da autoestima e motivação dos profissionais, além de evidência científica internacional que sustenta a sua eficácia.

A sessão de abertura do encontro foi conduzida pela Vice-Provedora da Santa Casa, Rita Prates, que destacou o espírito transformador da iniciativa: “Este seminário é mais do que um encontro técnico ou académico; é um espaço de reflexão, de partilha e de construção coletiva em torno de uma ideia central e transformadora. A qualidade do cuidado está intimamente ligada à qualidade da relação, construída nos gestos simples, nas rotinas, na atenção ao detalhe e no respeito pela singularidade de cada residente.”

Seguiu-se a intervenção de Regina Almeida, diretora da Unidade de Apoio e Promoção ao Envelhecimento Ativo, que traçou o percurso das residências da Santa Casa e os desafios enfrentados na resposta às populações mais vulneráveis.

Rita Prates, Vice-Provedora da Santa Casa
Rita Prates, Vice-Provedora da Santa Casa
Regina Almeida, diretora da Unidade de Apoio e Promoção ao Envelhecimento Ativo
Regina Almeida, diretora da Unidade de Apoio e Promoção ao Envelhecimento Ativo
Participantes no seminário 'Cuidar em Relação'
Participantes no seminário 'Cuidar em Relação'

Afonso Pimentel, coordenador geral da Humanitude Portugal, apresentou o processo de implementação da metodologia nas ERPI da SCML, seguido de uma mesa-redonda moderada por Anabela Fialho, diretora da Residência São João de Deus.

A tarde começou com a partilha de boas práticas pelas Santas Casas de Freamunde e da Trofa. Pedro Silva, membro da Mesa Administrativa e diretor técnico da Santa Casa de Freamunde, e Zélia Reis, vice-provedora da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, mostraram-nos como o respeito pelos horários de sono dos utentes ou pela sua privacidade podem ter um efeito tranquilizador nas suas vivências do dia-a-dia nas ERPI.

Já a sessão científica contou com as intervenções de Liliana Henriques, consultora da Humanitude Portugal, sobre o respeito pela dignidade da pessoa idosa institucionalizada, e de João Araújo, coordenador pedagógico da Humanitude Portugal e Humanitude Internacional, sobre a gestão da recusa de cuidado em pessoas com alterações cognitivas.

A professora Alexandra Lopes, da Universidade do Porto, encerrou o painel com uma reflexão sobre os significados e práticas contextualizadas nos cuidados de longa duração, através do projeto LeTs-Care.

André Brandão de Almeida, administrador executivo da área da Saúde da Santa Casa, encerrou o encontro, agradecendo aos presentes e reforçando a importância da missão institucional: “Cuidar em relação é, e será sempre, um trabalho em equipa com profissionais de várias áreas, da saúde e ação social. Termino com uma frase que resume a essência do nosso compromisso: ‘cuidar é um ato de humanidade que nos liga a todos.’ Que esta seja a nossa missão diária, hoje e sempre.”

Totobola de cara lavada em nova campanha publicitária

Com o arranque da nova temporada futebolística, o Totobola, icónico jogo social dos Jogos Santa Casa, regressa de cara lavada para muitas emoções à volta do desporto-rei. A nova campanha publicitária arranca no sábado, 4 de outubro, e realça a simplicidade deste jogo bem conhecido dos portugueses.

A campanha multimeios será divulgada a nível nacional, sob o lema “Onde a derrota pode ser uma vitória”, e sempre subjacente à ideia primordial do Totobola: “Tão simples como 1X2”, apostando-se desta forma na revitalização do legado deste histórico jogo que já acompanha os portugueses e o futebol nacional desde 1961.

Ouça dois spots de rádio desta nova campanha:

CASSB apresenta novas criações. Venha visitar a loja em São Bento

Nesta resposta da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, os utentes recebem oportunidades reais de reconstrução pessoal e profissional. Através da arte e do reaproveitamento de materiais, especialmente madeira, desenvolvem competências técnicas e criativas que se traduzem em peças únicas e cheias de significado.

A loja do CASSB é o reflexo desta transformação. Nela podemos encontrar artigos de decoração feitos a partir de madeira reutilizada, com inspiração inicial na arte africana e, mais recentemente, em estéticas de várias partes do mundo. Cada peça conta uma história, de superação, de talento, de esperança.

Como tal, fazemos o convite para que visitem a loja do centro, onde poderão acompanhar o processo de criação ao vivo, conversar com os artesãos e descobrir como cada peça é feita com talento e dedicação.

Centro de Apoio Social de São Bento (CASSB)

Rua de São Bento, 140, à Travessa da Arrochela | 1200-820 Lisboa

Contacto: 213 913 060

Ministra visitou Centro Social Polivalente do Bairro Padre Cruz

No Dia Internacional do Idoso, assinalado na quarta-feira, 1 de outubro, o Centro Social Polivalente do Bairro Padre Cruz recebeu a visita de Maria do Rosário Palma Ramalho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que foi recebida por Rita Prates, Vice-Provedora da Santa Casa, e pelos administradores André Brandão de Almeida e Luís Rego.

Este equipamento gerido pela Misericórdia de Lisboa está situado no maior bairro social da Península Ibérica e providencia múltiplas valências sociais integradas: creche, ATL, residências assistidas e centro de dia, prestando ainda apoio domiciliário.

Nas suas respostas à população mais idosa, o Centro dá apoio a 171 utentes em apoio domiciliário, a 60 em centro de dia e a 33 nas residências assistidas, servindo as freguesias de Carnide, Benfica e São Domingos de Benfica.

No final da visita, Maria do Rosário Palma Ramalho elogiou o trabalho realizado neste equipamento: “É um bom exemplo do que deve ser um espaço destes. Dar os parabéns à Santa Casa. Todas as pessoas aqui têm um ar feliz e fizeram questão de me dizer isso.”

A ministra aproveitou também a ocasião para anunciar a criação de um novo programa que pretende integrar o Serviço de Apoio Domiciliário com a área da Saúde, num projeto-piloto que arrancará em breve.

CMRA: onde cuidar dos idosos é mais do que reabilitar

Assinala-se esta quarta-feira, dia 1 de outubro, o Dia Internacional do Idoso, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) para sensibilizar a sociedade para os desafios do envelhecimento e para a necessidade de reforçar a proteção, os cuidados e o respeito por quem chega a esta etapa da vida.

Se envelhecer traz consigo sabedoria e experiência, também coloca à prova a saúde e a autonomia. Entre os principais riscos, as quedas surgem como uma das causas mais frequentes de lesões graves, muitas vezes com impacto duradouro na qualidade de vida das pessoas mais velhas. 

É precisamente nestes momentos que estruturas de referência como o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), que integra o Centro Hospitalar da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, assumem um papel fundamental.

Reconhecido a nível nacional e internacional, o CMRA é muito mais do que um espaço de fisioterapia e reabilitação. É também um lugar onde se escrevem histórias de resiliência e superação. 

Uma dessas histórias é a de Arlindo Rua, de 84 anos. O “trambolhão sem sentido”, como lhe chama, trouxe-o até ao CMRA, depois de já ser um visitante do espaço por outra razão: a saúde da sua mulher, que é acompanhada pelo centro há alguns meses.

“Antes vinha cá para ver a minha esposa. Agora, já somos os dois a estar aqui, embora em contextos diferentes, eu por uma queda que não lembra a ninguém, ela por questões mais graves”, conta Arlindo, enquanto caminha devagar até à sala de Terapia Ocupacional, onde a companheira está em atividades.

Hoje, a rotina de Arlindo faz-se de uma forma diferente. Depois de uma vida ativa e independente, tem agora de gerir o tempo entre os seus próprios tratamentos e o acompanhamento da companheira de longa data. “Isto não tem graça nenhuma, mas o que me vale é que estamos juntos. Às vezes digo-lhe, em tom de brincadeira, que fazemos como dissemos nos nossos votos: juntos no amor e na doença”, diz sorridente.

Entre os corredores do CMRA cruzam-se diariamente centenas de pessoas vindas de todo o país. Algumas procuram recuperar de acidentes ou de doenças súbitas, outras acompanham familiares em tratamento. Em comum, todas partilham a esperança de que os dias difíceis possam dar lugar a novos capítulos de vida.

O exemplo de Arlindo sublinha a importância de respostas especializadas e multidisciplinares para enfrentar os desafios do envelhecimento. No CMRA, médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e outros profissionais trabalham em conjunto para devolver qualidade de vida e confiança a cada pessoa que ali chega.

Arlindo, que já começa a movimentar-se com mais segurança, reforça o impacto que o trabalho de todos os colaboradores do CMRA teve no seu processo: “Esta queda foi tramada. Primeiro, senti que já não mandava no meu corpo, e depois tive medo. Mas aqui ensinaram-me que não estou sozinho, que este percalço pode acontecer a qualquer um. Ensinaram-me exercícios, deram-me confiança. Isso vale mais do que alguns medicamentos que possa tomar”, explica, durante uma consulta com Cristina Sousa, médica do CMRA.

As quedas, como a de Arlindo, estão entre as principais causas de internamento e perda de autonomia das pessoas idosas. Contudo, e ao contrário do que se possa pensar, a reabilitação não se resume a tratar a lesão, mas sim a criar condições para que o utente volte a confiar no corpo e recupere o máximo de independência possível e Arlindo reconhece isso melhor do que ninguém.

“Não é só levantar-me outra vez. É voltar a acreditar que consigo andar bem novamente, que posso confiar no meu corpo. Isso é o que realmente importa agora. A idade traz-nos fragilidades, mas também nos ensina que não vale a pena desistir. E aqui, em Alcoitão, sinto que me ajudam a provar isso todos os dias.”

No CMRA, cada etapa é transformada num recomeço, para que envelhecer não seja sinónimo de perda, mas sim de adaptação e superação. Tal como a história do Arlindo.

Sunset na Quinta Alegre – a calma de um fim de tarde diferente

Os jardins do Campo das Amoreiras, na Charneca do Lumiar, encheram-se de sorrisos e boa disposição, num ambiente “dourado” proporcionado pelo pôr do sol. Rodeados pela beleza barroca do palácio do século XVIII — com os seus azulejos pombalinos e muralhas decorativas —, os participantes desfrutaram de momentos de convívio num cenário que mistura história, natureza e tranquilidade.

A atmosfera serena e acolhedora da Quinta Alegre, hoje estrutura residencial para idosos, revelou-se o palco ideal para esta celebração ao ar livre. Entre conversas animadas, os seniores partilharam histórias e emoções, reforçando laços e criando novas memórias. Esta iniciativa, integrada nas atividades culturais e intergeracionais promovidas pela instituição, reafirma o papel da Quinta como ponto de encontro comunitário, onde o património arquitetónico se alia à missão social de cuidar e incluir.

imagem abrangente do sunset na quinta alegre
Entre risos e brindes, o pôr do sol transformou cada mesa num ponto de encontro inesquecível.
Pessoa de uniforme ajudando um idoso
Cuidar também é celebrar. No sunset da Quinta Alegre, cada gesto de carinho iluminou o dia.
Cumprimentos calorosos entre duas pessoas
Abraços que aquecem mais do que o sol de fim de tarde. Cada reencontro tem sabor de verão.
Pessoas com moldura “Sunset”
Quando o pôr do sol vira cenário e as pessoas viram arte.
Pessoa com guitarra no palco
A música não podia faltar.
Duas pessoas de mãos dadas a dançar
E houve muito espaço para a dança.
pessoas sentadas à volta de uma mesa.
E também não faltaram momentos de ternura.
Pessoas à mesa, algumas em cadeiras de rodas
Na Quinta Alegre, todos têm lugar à mesa do pôr do sol.

Santa Casa recebe comitiva eslovena para partilha de boas práticas em intervenção social

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa recebeu, no dia 26 de setembro de 2025, uma comitiva da Association of Centers of Social Work of Slovenia (ACSW) no âmbito da participação da Instituição na European Social Network.

A visita permitiu apresentar experiências e metodologias de intervenção social desenvolvidas por dois serviços da SCML: o Centro de Educação, Formação e Certificação (CEFC) e o CLIC Lx.

O CEFC é um centro especializado em qualificação de adultos, vocacionado para a orientação e o encaminhamento para ofertas de educação e formação profissional de adultos com idade igual ou superior a 18 anos que procuram uma certificação escolar ou profissional, é responsável pelo desenvolvimento de processos de reconhecimento, validação e certificação das competências adquiridas pelos adultos ao longo da sua vida.

Durante a tarde, no CLIC Lx, a delegação foi recebida por Ângela Guerra, administradora da SCML, que enquadrou o programa e a gestão da parceria institucional.

Ao longo do dia, foram partilhadas práticas nas áreas da educação, formação e certificação, bem como modelos colaborativos de atuação em rede, reforçando pontes de cooperação europeia e oportunidades futuras de trabalho conjunto.

Santa Casa acolhe “Waves of Change” e reforça compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) acolheu esta quinta-feira, dia 25 de setembro, o evento SDG Flag Day – Waves of Change, promovido pela UN Global Compact Network Portugal – uma iniciativa que se insere no movimento global SDG Flag Day, criado em 2020 pelo United Nations Global Compact (UNGC), e que tem como objetivo assinalar o aniversário da adoção da Agenda 2030 e reforçar o compromisso de empresas, instituições públicas e sociedade civil com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Na abertura do evento, Luís Rego,  administrador da SCML, sublinhou que “a Santa Casa tem no seu ADN a gênese dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”, acrescentando que “desde que aderiu ao United Nations Global Compact, em 2018, [a Instituição] tem estruturado e organizado a sua atividade e os seus objetivos estratégicos em torno dos compromissos da Agenda 2030”.

Sob o mote “Waves of Change”, esta edição destacou a urgência de gerar ondas de mudança concretas, capazes de mobilizar o tecido institucional e empresarial em torno de metas comuns, num momento decisivo em que faltam apenas cinco anos para 2030. O programa contou com a participação de representantes do Instituto Nacional de Estatística (INE), da PlanAPP, do Observatório dos ODS da Católica Lisbon School of Business & Economics, e de empresas como a Galp e a EDP.

Desde que é parceira do UNGC, a SCML assumiu o compromisso de cumprir, promover e divulgar os seus 10 princípios universais, em áreas como direitos humanos, direitos laborais, preservação do ambiente e prevenção da corrupção. Além disso, integra desde 2022 a direção da Rede Portuguesa do UNGC (mandato 2022-2026), representada por Nuno Comando, Diretor do Departamento de Empreendedorismo e Economia Social (DEES).

Com este evento, que decorreu na Sala da Bica, no Convento de São Pedro de Alcântara (Casa do Impacto), a Misericórdia de Lisboa reafirma o seu posicionamento como participante ativo no UNGC e como instituição mobilizadora para um futuro mais sustentável, justo e inclusivo.

Visite o stand da Santa Casa na Festa do Livro em Belém

A Festa do Livro em Belém, uma iniciativa com o Alto Patrocínio da Presidência da República, já arrancou. No primeiro de quatro dias dedicados à literatura em língua portuguesa nos Jardins do Palácio Nacional de Belém, foram muitos os visitantes que passaram pelo stand da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, discursou na abertura oficial da Festa do Livro, numa sessão que contou com a presença de André Brandão de Almeida, administrador da Misericórdia de Lisboa. O dia ficou ainda marcado pelos concertos de Carolina Deslandes e Rui Veloso.

Para esta sexta-feira, a Santa Casa preparou uma atividade para os mais novos em torno do livro “Princesa D. Leonor – Rainha de Portugal – Fundadora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”, numa oportunidade única para conhecer melhor esta figura marcante da história da Instituição, a partir das 16 horas, e que volta a acontecer no sábado, às 14 horas.

Bárbara Tinoco, Fernando Daniel e Xutos & Pontapés vão animar os restantes dias deste evento, que tem entrada livre e no qual as Edições Santa Casa apresentam uma seleção de títulos a preços especiais. Visite-nos!

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

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