logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Casa do Impacto levou empreendedores a visitar o Centro de Desenvolvimento Comunitário Bairro dos Lóios

As dez equipas de empreendedores que passaram à fase de Capacitação do programa de Sustentabilidade Social – RISE for Impact, da Casa do Impacto, visitaram o Centro de Desenvolvimento Comunitário Bairro dos Lóios (CDC Bairro dos Lóios), da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Tiveram oportunidade de conhecer o equipamento, bem como o trabalho realizado, graças a uma visita guiada e apresentação realizada pela diretora do CDC Bairro dos Lóios, Maria João Teixeira. Esta atividade foi acompanhada por Nuno Comando, diretor da Casa do Impacto, e Elsa Pinheiro, diretora da Unidade de Desenvolvimento e Intervenção de Proximidade de Marvila.

O Programa RISE for Impact é uma iniciativa da Misericórdia de Lisboa que recebe apoio financeiro no âmbito do Aviso nº LISBOA2030-2024-16 – Centros para o Empreendedorismo de Impacto, do Programa Regional de Lisboa 2030/Estrutura de Missão Portugal Inovação Social (EMPIS) e União Europeia.

A 6.ª Edição do RISE for Impact faz parte do programa de iniciativas previstas pelo Consórcio CONNECT – Transformar Conhecimento em Impacto, composto pela Casa do Impacto, Universidade Católica de Lisboa e Universidade NOVA de Lisboa. Este Consórcio conta com o apoio dos investidores sociais: Câmara Municipal de Lisboa, Fundação Galp e Fundação Santander.

Café Memória Chiado regressa com o tema “Quando as Memórias se Cruzam”

Esta iniciativa destina-se a pessoas com problemas de memória ou demência, aos seus familiares e cuidadores, bem como a todos os interessados nestas temáticas. O Café Memória Chiado oferece um ambiente acolhedor, reservado e seguro, onde os participantes encontram suporte mútuo e apoio emocional, facilitando a interação entre pares.

As sessões variam entre palestras com especialistas convidados e momentos de estimulação cognitiva, desenvolvidos pela equipa multidisciplinar do Café Memória, composta por Maria João Diniz, psicóloga da Unidade de Missão Santa Casa, Guida Amorim, enfermeira e coordenadora da Direção de Saúde Santa Casa e ainda Sónia Mascarenhas, especialista de Serviço Social.

Durante os encontros, os participantes têm acesso a informação atual e útil sobre questões relacionadas com a memória e demência, além de poderem participar em atividades lúdicas e estimulantes, sempre com o apoio de profissionais qualificados nas áreas da saúde e ação social.

A iniciativa tem demonstrado um impacto significativo na comunidade. De 2014 a janeiro de 2023, contabilizaram-se mais de 11 mil participações, seja em sessões presenciais ou virtuais, evidenciando a relevância e procura deste espaço de apoio e partilha.

A participação nas sessões é gratuita e não requer inscrição prévia. Após a sessão de reinício de 12 de março, o calendário das próximas sessões já está definido para 9 de abril, 14 de maio e 11 de junho.

Sobre o Café Memória Chiado

Uma iniciativa da Santa Casa que proporciona um espaço de encontro, partilha e apoio para pessoas com problemas de memória ou demência, seus familiares e cuidadores, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida e para a sensibilização da comunidade para estas condições.

Morada: Espaço CLIC-LX | Rua Nova da Trindade, nº 15, Lisboa

Para mais informações, os interessados podem dirigir-se ao espaço CLIC-LX ou contactar a equipa do Café Memória Chiado.

Fundo Rainha D. Leonor apoia restauro da Igreja da Misericórdia de Tentúgal

Em dia de aniversário pelos seus 442 anos, a Santa Casa da Misericórdia de Tentúgal inaugurou, esta quinta-feira, 6 de março, a sua Igreja, após obras de restauro e conservação, uma intervenção que foi apoiada pelo Fundo Rainha D. Leonor (FRDL) no valor de 233.482,69 €. Devido ao elevado estado de degradação em que se encontrava a Igreja da Misericórdia, a Santa Casa de Tentúgal avançou com uma candidatura ao FRDL, que, após verificação dos trabalhos a realizar, iniciou a intervenção.

A cerimónia que foi presidida pelo Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, contou com a participação da Provedora da Misericórdia local, Lurdes Santiago, a Administradora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ângela Guerra, o Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel de Lemos, e o Presidente da Câmara de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão. Contou ainda com a presença de vários representantes de outras Misericórdias do distrito de Coimbra e instituições locais.

Satisfeita com a concretização deste projeto, a Administradora da Misericórdia de Lisboa, Ângela Guerra, referiu na sua intervenção que a instituição que representa “está sempre disposta a ajudar as suas congéneres”, referindo que o FRDL é dos projetos da instituição que melhor incorporam “os valores que estão na génese da criação das Misericórdias nacionais, da solidariedade, apoio e respeito pelo legado secular de cada uma das instituições”.

Ângela Guerra afirmou ainda que o Fundo Rainha D. Leonor “é para continuar”, salientando que a Santa Casa de Lisboa, juntamente com a União das Misericórdias Portuguesas, terminou na passada sexta-feira, 28 de fevereiro mais um concurso ao FRDL, que terá a dotação de um milhão de euros para projetos que apostem na recuperação do património histórico das Misericórdias. 

Já no final do seu discurso a responsável deixou uma mensagem de apreço a todas as Misericórdias que “todos os dias fazem muito, com pouco”, reforçando a ideia de que “sem o trabalho diário das Misericórdias locais, milhares de pessoas estariam totalmente desprotegidas”.

Depois de todas as intervenções, foi descerrada uma placa comemorativa alusiva a esta inauguração e ao apoio do FRDL, seguida de uma visita a todo o espaço intervencionado.

De referir que para além dos trabalhos de recuperação dos espaços emblemáticos da igreja, destaca-se o retábulo quinhentista, em pedra de Ançã, considerado como um dos maiores da Península Ibérica, e que apresentava já vários sinais de degradação, e a reabilitação do órgão e baldaquio.

Paralelamente, foi também recuperada a Sacristia e a Tribuna dos Mesários, onde está representada uma imagem de Cristo na Via Sacra. Também a grande Sala do Despacho, no primeiro piso, e os anexos, foram inteiramente reabilitados tendo sido eliminados elementos espúrios e pavimentos recentes e desiguais. A Misericórdia aproveitou para recuperar o R/C da Sala do Despacho, que dá para a rua e para este pátio, potenciando o uso social destes equipamentos.

O FRDL nasceu de um acordo histórico entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) para dar apoio a causas sociais prioritárias das Misericórdias de todo o País. Desde 2015, apoiou 142 projetos nas áreas dos equipamentos sociais e da recuperação do património num investimento superior a 23 milhões de euros.

“Mês de março, mês da Mulher” dedica programa de atividades ao público feminino

No mês em que se assinala o Dia Internacional da Mulher (8 de março), a Direção de Saúde da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através do seu programa GPS, em parceria com o Centro Editorial, a Unidade de Apoio ao Trabalhador e o espaço CLIC Lx, dinamizou um programa com várias iniciativas alusivas à data: “Mês de março, mês da Mulher”.

Assim, ao longo de todo o mês o espaço do CLIC Lx vai acolher colaboradoras da Misericórdia de Lisboa, utentes de equipamentos da Instituição e mulheres da comunidade para celebrarem o papel feminino que tem moldado a sociedade desde sempre, num ano em que se assinalam os 500 anos da morte da Rainha D. Leonor, fundadora da Santa Casa.

A primeira atividade decorre já no dia 10, às 15 horas, com a conversa “Saúde da Mulher ao longo do ciclo de vida”, dinamizada por Clara Monteiro, Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica, e Teresa Pimenta, Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica, ambas da Unidade Saúde Dr. José Domingos Barreiro.

Seguem-se outras atividades como um workshop e visitas presenciais e virtuais a espaços da Santa Casa como a Sala de Extrações e a Igreja/Museu de São Roque, sempre com o foco nas personagens femininas que marcaram a história da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Consulte o programa completo do “Mês de março, mês da Mulher” e inscreva-se aqui.

Dia Europeu da Terapia da Fala: Quando comunicar é uma dificuldade

“Será que ele tem algum problema?”. Esta é a pergunta que quase sempre antecede uma visita ao terapeuta da fala, o profissional que previne, avalia e trata os distúrbios relacionados com a comunicação, que podem ser tão diversos como problemas de fala, de linguagem, de voz, de audição e de deglutição. Patologias diferentes, mas que têm em comum o facto de afetar a capacidade comunicativa de crianças e adultos, podendo conduzir a problemas como isolamento social e baixa autoestima. Afinal, estas podem ser as consequências de se viver num mundo dominado pela comunicação sem se ser entendido.

“Um dos casos que mais me marcou foi na altura em que trabalhava no serviço de Medicina Física e Reabilitação com adultos, quando recebi um utente que tinha sofrido um AVC e que tinha ficado com afasia. O que me marcou particularmente foi o facto dessa pessoa ser uma figura pública que tinha tido um papel fulcral no planeamento do 25 de Abril. Gostava de contar essa história, mas tinha perdido a capacidade de o fazer”, recorda Margarida Ramalho, Professora Adjunta e diretora do Departamento de Terapia da Fala da ESSAlcoitão. Neste caso em particular, a terapia “era um momento essencial” onde se tentava recuperar a função perdida e, simultaneamente, se procuravam formas alternativas de comunicação.

Quer o paciente seja uma criança de tenra idade, quase sempre a iniciar a aprendizagem da leitura e da escrita, ou um adulto que tenha sofrido um AVC, por exemplo, fornecer aos pacientes a capacidade de comunicar é quase sempre um desafio. Um desafio “recompensador”, nas palavras das Margarida Ramalho, sobretudo por o trabalho do terapeuta da fala ter um impacto direto na vida das pessoas, facilitando “processos que lhes permitem ser quem quiserem”.

“Quando os problemas são ultrapassados, nota-se que as pessoas ficam mais capacitadas em termos comunicativos e isso traduz-se num aumento da segurança, autoconceito e autoestima”, explica a responsável, adiantando que além da intervenção em perturbações da comunicação e da deglutição, o terapeuta da fala trabalha também no aperfeiçoamento da expressão oral, seja em contextos educativos, clínicos ou profissionais.

Atualmente, os terapeutas da fala têm um papel cada vez mais abrangente, apoiando não apenas crianças com dificuldades linguísticas, mas também adultos que desejam melhorar a sua voz, dicção, projeção vocal e confiança ao falar em público. É o caso de apresentadores televisivos ou políticos, que recorrem a estes profissionais não por qualquer problema de saúde, mas para melhorar a respetiva comunicação.

Margarida Ramalho, a recém-nomeada diretora do Departamento de Terapia da Fala da ESSAlcoitão

Margarida Ramalho, a recém-nomeada diretora do Departamento de Terapia da Fala da ESSAlcoitão

Um mundo de dificuldades

É sem dúvida incontestável que a Terapia da Fala cresceu exponencialmente nos últimos anos. Muitos dos problemas desta área são hoje mais facilmente identificados e diagnosticados, os cidadãos estão mais consciencializados para a importância de procurarem um especialista precocemente – quer diretamente, quer através do encaminhamento de profissionais de saúde e de educação -, e a evidência científica trouxe mais suporte às metodologias utilizadas. Por outro lado, com o aumento das áreas de intervenção, surgiu também a necessidade dos terapeutas se especializarem, para conseguirem responder a uma vasta gama de problemas que afetam a comunicação, a linguagem, a fala, a deglutição e a alimentação.

Mas se a Terapia da Fala tem evoluído, as dificuldades têm crescido na mesma medida, sobretudo ao nível da procura por estes profissionais, especialmente na área pediátrica: “Atualmente, um dos maiores desafios é garantir o acesso atempado a cuidados especializados, sobretudo no setor público, onde ainda há carência de terapeutas da fala em algumas regiões”, refere a diretora do Departamento de Terapia da Fala da ESSAlcoitão, destacando a necessidade de se sensibilizar a população para a diversidade de áreas de intervenção da terapia da fala, que vão desde a neonatologia até à reabilitação de doentes neurológicos, sem esquecer o trabalho com profissionais da voz.

“Outro desafio prende-se com a digitalização dos serviços de saúde, que impõe a adaptação de metodologias de intervenção para contextos online, garantindo sempre a qualidade da prestação dos cuidados”, acrescenta a responsável.

Este ano, o Dia Europeu da Terapia da Fala assinala-se sob o lema “Potenciar o ambiente linguístico das crianças”, tema lançado pelo European Speech and Language Association (ESLA).

Santa Casa inaugura novo centro de acolhimento para pessoas em situação de sem teto e requerentes de proteção internacional

O Centro de Alojamento Temporário da Saudade, destinado a acolher pessoas sinalizadas em situação de sem teto e requerentes de proteção internacional, com vista a promover o desenvolvimento de competências pessoais, sociais, educacionais e profissionais, foi inaugurado esta quarta-feira, 5 de março, na presença da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, do Provedor da Santa Casa, Paulo Sousa, do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, do patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, e de representantes de várias instituições da cidade.

Na sua intervenção, o Provedor começou por dizer que este é mais um momento importante da vida Misericórdia de Lisboa, salientando que este centro “é mais uma resposta essencial para a cidade de Lisboa e que reforça o compromisso secular da instituição, de apoiar os mais vulneráveis e desprotegidos”.

Depois da abertura do Centro de Alojamento Temporário do Grilo, no final do ano passado, que veio dar resposta à necessidade de providenciar alojamento temporário a pessoas que, embora recebam rendimentos, não conseguem aceder a habitação própria, esta nova Unidade, com 17 quartos, vem reforçar a capacidade instalada de alojamento temporário da instituição.

Para além do alojamento temporário de emergência, o centro disponibiliza um conjunto de serviços e valências básicas como a lavagem e tratamento de roupa, o provimento de pequeno-almoço, um banco de roupa, atividades pedagógicas, ocupacionais e de capacitação e ainda cuidados de saúde, em articulação com as Unidades de Saúde da Santa Casa e do Serviço Nacional de Saúde.

Paulo Sousa salientou que a problemática das pessoas em situação de sem abrigo e requerentes de asilo têm sido uma prioridade para a administração da Santa Casa, que tem desenvolvido respostas e planos que promovam “a capacitação, aquisição e desenvolvimento de competências para uma reintegração plena na sociedade”.

“Continuaremos a trabalhar diariamente com o objetivo de reforçar e ampliar as nossas respostas e rede de apoio territorial, apostando em medidas preventivas para uma sociedade mais justa e inclusiva”, frisou o Provedor.

Já Carlos Moedas identificou como prioritário que as instituições da cidade continuem “este trabalho de colaboração”, destacando o papel que a Santa Casa tem tido no apoio “aos que mais necessitam”.

“A Santa Casa é uma organização irmã da Câmara Municipal de Lisboa e é inspirador o trabalho que a Santa Casa tem feito na cidade”, destacou o autarca, complementando que é “crucial o investimento que a instituição tem feito nesta área de atuação”.

A identificação e encaminhamento para esta nova resposta da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) é feita pelas equipas técnicas da Unidade de Emergência e da Ação Social da SCML, pelos gestores de processo do Núcleo de Planeamento e Intervenção com Pessoas em Situação de Sem Abrigo e por outras entidades do concelho.

A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social acrescentou que “o trabalho de proximidade e colaborativo entre a Santa Casa e a Câmara Municipal de Lisboa, juntamente com o Estado é essencial para que respostas como esta possam ser uma realidade”. 

Maria do Rosário Palma Ramalho frisou ainda que “não basta apenas dar um teto. É importante, para além de garantir uma residência, ajudar as pessoas a reencontrar o seu projeto de vida”. 

Desta maneira, a Santa Casa passa agora a dispor de sete equipamentos de alojamento temporário e de emergência direcionados a públicos vulneráveis e com respostas sociais adaptadas às problemáticas das pessoas acolhidas. Exemplo disso são as unidades da Misericórdia de Lisboa destinadas a antigos reclusos, jovens com percursos de institucionalização, mulheres com filhos e pessoas com necessidade de acompanhamento terapêutico.

Valor T em ações de divulgação pelo país

A Valor T, agência de empregabilidade da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para pessoas com deficiência, continua a divulgação do seu trabalho pelo país, à boleia da nova Rede Valor T IES, criada no âmbito do protocolo celebrado em setembro de 2024 entre a Santa Casa, a Direção-Geral do Ensino Superior e 21 Instituições de Ensino Superior.

Esta rede tem como objetivo contribuir para a empregabilidade dos diplomados do Ensino Superior com deficiência e facilitar o percurso de transição para o mundo do trabalho, potenciando os recursos científicos, técnicos e humanos existentes e criando pontes entre diferentes agentes que podem fazer a mudança. Para isso, foi lançada uma campanha de divulgação num Plano de Ação para 2025, com um total de 170 ações.

A mais recente decorreu no passado dia 22 de fevereiro, dia em que a Associação de Antigos Alunos da Universidade de Aveiro e o GUIA – Gabinete de Apoio ao Estudante organizaram a 6.ª Edição do Alumni Talks – “Talento e Transformação”, na qual Vanda Nunes, diretora da Valor T, apresentou o projeto.

Já antes desta iniciativa tinha decorrido, ainda em janeiro, o webinar “A Educação Inclusiva no Ensino Superior: Construindo um ambiente académico para todos e todas”, dirigido a docentes e não-docentes do Instituto Politécnico de Castelo Branco, bem como uma ação de divulgação da Valor T aos estudantes com Necessidades Educativas Específicas e aos Alumni da Universidade de Aveiro.

Já no mês de fevereiro, o trabalho desenvolvido pela Valor T e pela nova Rede Valor T IES foi apresentado na reunião de Senado da Universidade de Lisboa, órgão consultivo de representação da Comunidade Académica e das Escolas que integram a Universidade.

A Valor T passou depois pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco, num encontro de divulgação dirigido a alunos e alunas com Estatuto de Estudante NEE (Necessidades Educativas Especiais).

Próximas ações da Rede Valor T IES

  • 5 de março | Participação da Valor T no Encontro Feira de Emprego 2025 da Universidade Lusófona – Centro Universitário Lisboa;
  • 10 a 14 de março| Presença da Valor T na Semana da Empregabilidade do Instituto Politécnico de Setúbal;
  • 12 de março | Encontro de apresentação da Valor T e da Rede Valor T IES e de sensibilização para a diversidade e a inclusão, dirigido à Comunidade Académica do Instituto Politécnico de Beja;
  • 19 de março | Presença da Valor T na UAlg Careers Fair, da Universidade do Algarve.

Já pode conhecer a agenda sociocultural para março e abril

Com o objetivo de promover a interação entre diferentes faixas etárias, fomentar a cultura e combater estereótipos relacionados com a idade, a iniciativa volta a oferecer um vasto leque de atividades durante os meses de março e abril.

Vários equipamentos sociais da Santa Casa prepararam uma programação diversificada, com atividades lúdico-recreativas, manuais e artísticas, intelectuais, de aprendizagem e até religiosas e espirituais. Entre as opções estão ateliers de pintura, clubes de leitura, formações de literacia digital e atividades de exercício físico.

A comunidade está convidada a participar e a conhecer de perto o dinamismo desses espaços, que se abrem para todos os públicos, reforçando um ambiente inclusivo e enriquecedor para todas as idades.

Conheça a programação completa aqui.

Conheça os Meios Complementares de Diagnóstico disponíveis no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão

O Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), equipamento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e referência ímpar na sua área de atuação, dispõe de diversos Meios Complementares de Diagnóstico, que estão disponíveis para utentes em tratamento ambulatório no CMRA, mas também para utentes referenciados por outras instituições. Conheça as diversas valências:

CENTRO DE MOBILIDADE

Único no país e integrado no Programa Europeu Autonomy, tem como objetivo a criação de formas alternativas de condução para pessoas com deficiência. É realizada uma avaliação e nos casos em que há potencial para licenciamento da condução e são equacionadas e relatadas as adaptações necessárias a realizar no veículo.

Pessoa utiliza simulador de condução

LABORATÓRIO DE MARCHA

O laboratório permite registar e analisar de forma rigorosa e detalhada a forma como caminhamos e, assim, dar indicações sobre o melhor tratamento para cada caso.

Exames:

  • Registo videográfico do ortostatismo e da marcha;
  • Análise cinemática e dinâmica do movimento;
  • Análise da dinâmica articular;
  • Eletromiografia dinâmica telemétrica;
  • Análise do apoio em dinâmica postural;
  • Análise baropodográfica estática e dinâmica;
  • Posturografia.
Utente trabalha a marcha no CMRA

LABORATÓRIO DE ANÁLISE DA POSIÇÃO DE SENTADO (LAPoSe)

Realiza a avaliação completa e precisa do posicionamento em cadeira de rodas. Utiliza um sistema computadorizado de análise de pressões e uma vasta gama de sistemas e dispositivos de posicionamento e segurança, de forma a obter o posicionamento mais cómodo, mais funcional e mais seguro para cada pessoa na cadeira de rodas.

LABORATORIO DE ACESSO À TECNOLOGIA E COMUNICAÇÃO (LATeC)

Tem como objetivo a avaliação, intervenção, investigação e desenvolvimento dirigidos a utentes com dificuldades de comunicação. Encontra-se equipado com um conjunto de tecnologias de apoio na área da comunicação e do acesso ao computador, que são selecionadas de acordo com as características individuais e com consequente treino da sua utilização.

ESTUDOS URODINÂMICOS

Contribuem para a avaliação, orientação terapêutica e seguimento de pessoas com bexiga neurogénica de variadas etiologias, orientando os clínicos para o treino vesical adequado a cada indivíduo. A avaliação pré e pós-operatória na incontinência urinária do sexo feminino e o estudo e seguimento de indivíduos com patologia prostática são outras indicações para este tipo de exames de diagnóstico.

FISIOPATOLOGIA RESPIRATÓRIA

Para a avaliação da função respiratória em crianças e adultos, dispõe de uma cabine de pletismografia adaptada para utentes em cadeira de rodas.

Exames:

  • Eletrocardiograma;
  • Espirometria;
  • Plestismografia;
  • Prova de broncodilatação;
  • Estudo de pressões máximas;
  • Gasimentria arterial em repouso;
  • Oximetria digital em repouso.
Utente faz exame respiratório

Recorde-se que o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão dispõe de acordos e convenções com as principais seguradoras e subsistemas de saúde e equiparados, incluindo o Serviço Nacional de Saúde. Para mais informações, consulte a secção “Acordos”. Em caso de dúvida entre em contacto com o CMRA ou com a sua entidade financiadora.

Utentes do Centro de São José contam histórias de circo que se confundem com histórias de vida

O espetáculo tem de continuar. Ilídio Quintiliano, um antigo utente do Centro de São José, infelizmente já desaparecido, trabalhou num circo durante 40 anos, numa das mais difíceis profissões do mundo: ser palhaço. As histórias das palhaçadas e de quem com elas se riu, com o que a memória permitiu e a imaginação complementou, ficaram registadas em manuscritos guardados por aquele equipamento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e agora voltaram à vida. Porque, nunca é demais repetir, o espetáculo tem mesmo de continuar.

Assim, um grupo de utentes do Centro desenvolveu o projeto Histórias de Circo, num processo de expressão dramática, com vários passos ao longo de um ano, que resultou numa pequena, mas representativa peça de teatro, agora apresentada noutros equipamentos da Misericórdia de Lisboa.

“Quisemos dar vida a estas histórias. Começámos por trabalhar com sessões de conto, depois fizemos máscaras de algumas personagens e, por fim, deu-se o processo de expressão dramática”, explica a monitora Liliana Fernandes, no camarim improvisado no Centro de Desenvolvimento Comunitário da Charneca, o palco de hoje.

Monitora Liliana Fernandes sorri

Monitora Liliana Fernandes coordena o projeto

Ao seu lado, além do monitor Diogo Ribeiro, tem seis utentes, todos já devidamente caracterizados e prontos a entrar em cena. A narradora, o apresentador, o palhaço, a bailarina, o mágico e o trapezista. São eles quem tem a missão de encarnar as histórias circenses deixadas por Ilídio Quintiliano.

Paulo Almeida é o trapezista, mas na vida real os seus trapézios foram outros. Nunca andou por estas artes, mas chegou bem a tempo.

“Nunca participei em teatros, esta é uma experiência única. Gosto do convívio. Assim que me convidaram aceitei logo, nem pus qualquer obstáculo, porque tinha a curiosidade de saber o que é pertencer a um grupo de teatro. Nem sabia a história, fui à descoberta! Represento um trapezista que já não executa a profissão há muito tempo, mas volta a tentar. E tem uma utilidade muito grande para a minha vida…”, deixa escapar Paulo, num tom repentinamente mais sério.

Paulo Almeida interpreta o papel de um trapezista que quer voltar aos palcos

Sem querer, Paulo Almeida chocou com uma personagem que tem, afinal, muito que ver consigo. E é a monitora Liliana quem dá a primeira pista: “É curioso, porque se adequa à própria história de vida do Paulo. Ele teve um problema de saúde e ficou retirado dos seus palcos da vida, da sua profissão. E isto trouxe-o de volta para a sua vida laboral”.

Paulo, tal como Santini, o nome da sua personagem, vai tentar o regresso ao seu trabalho de sempre. E se Santini o fará na peça de teatro dentro de minutos, Paulo vai fazê-lo já na próxima semana.

“Desde os 13 anos que trabalhei na construção civil. Estive 20 anos fora de Portugal, em Angola. Mas, infelizmente, derivado a doença, tive de voltar para Portugal para me tratar. E agora é o recomeço da vida, como o trapezista. Dá ânimo… Até me emociono…”, confessa Paulo Almeida, com uma lágrima a escorrer-lhe na face.

Paulo, juntamente com Ângelo, Nélson, Vanda, Inês e Máximo, dirigem-se então para o palco. É hora de subir o pano e começar o espetáculo. Senhoras e senhores, meninos e meninas, são Histórias de Circo. E de vida também.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas