logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Sorteio da 33.ª Lotaria Clássica Especial “Festas d’Agonia” acontece em Viana do Castelo

No próximo dia 20 de agosto, pelas 19h30, a Praça da Liberdade, no coração de Viana do Castelo, será palco da Extração da 33.ª Lotaria Clássica Especial “Festas d’Agonia”. O momento será transmitido em direto pela CMTV e contará com a atuação especial do músico Syro, prometendo uma noite de tradição, música e emoção.

Esta edição especial associa-se à intensidade e devoção das Festas d’Agonia, que refletem a alma portuguesa. Sob o mote “Romaria no coração, Lotaria na mão”, esta campanha celebra o espírito das festividades, onde à fé e à devoção se junta a alegria, a cor e a esperança da sorte.

A ação comercial decorre entre 15 e 20 de agosto na própria Praça da Liberdade, com uma roulotte dos Jogos Santa Casa e a presença de promotores junto de 19 mediadores da região. Durante este período, será oferecida uma lancheira por cada fração adquirida da Lotaria Clássica Especial, incentivando todos a participar e levar um pedaço desta festa para casa.

CMRA desenvolve programa Casa na Árvore para crianças com paralisia cerebral

O Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão desenvolveu o programa Casa na Árvore, destinado a crianças entre os 6 e os 15 anos com paralisia cerebral ou outros distúrbios motores. O programa desenrola-se ao longo de 10 dias úteis, 6 horas por dia, totalizando 60 horas.

Esta abordagem inovadora consiste numa terapia intensiva em grupo, com atividades personalizadas, que integra a prática bimanual com o trabalho motor dos membros inferiores, contribuindo de forma eficaz para a melhoria na coordenação, na mobilidade e na qualidade de vida destes utentes.

A estrutura da ‘casa’ está projetada para melhorar a funcionalidade, promovendo o equilíbrio, a coordenação motora, a autonomia e a interação social. Ao dispor das crianças estará uma equipa multidisciplinar, constituída por fisioterapeuta, terapeuta da fala, terapeuta ocupacional, enfermeiro especializado em saúde infantil e educador.

A primeira edição está agendada para os dias 25 de agosto a 5 de setembro. Para mais informações contacte ugd-cmra@scml.pt ou ligue para o número 214 608 300.

Play Video about criança pinta cartaz

Seis anos de radar comunitário, 40 a tomar conta do bairro

É só seguir o aroma a fruta fresca, algures na Rua General Taborda, em Campolide, para encontrar a pequena mercearia de Isabel Batista. Ali instalada há 40 anos, assinalados com direito a festa no passado mês de janeiro, funciona desde 2019 como um radar comunitário. Alimenta, assim, o corpo e a alma daqueles que diariamente lidam com o isolamento e a solidão não desejada.

“Infelizmente está a perder-se, mas o pequeno comércio ainda vai tendo muito isso. É a parte psicológica das pessoas saírem e conversarem. Vamos conversando um bocadinho e por vezes basta um abraço. Nem é preciso dizer nada, é só sentir o carinho e a proximidade. É muito importante”, assinala Isabel.

Natural de Ferreira do Zêzere, chegou à capital com apenas 17 anos e rapidamente abraçou Campolide como o seu bairro de coração. Hoje conhece boa parte da comunidade sénior ali residente, apesar da evolução da cidade.

“Antes da pandemia existia muita gente de alguma idade com algumas necessidades. Muita coisa tem vindo a mudar e as pessoas foram partindo, mas ainda há muitas que vivem sozinhas”, explica a comerciante, acompanhada por Inês Gonçalves, mediadora de proximidade do Projeto Radar.

“É um pouco o retrato da cidade. Ainda há muito para fazer”, refere Inês.

Não é raro ver Isabel, que também participa noutros projetos de auxílio à comunidade, a ir levar medicamentos ou ir buscar o pão do dia a quem não o consegue fazer. Mas mais importante do que isso é o facto de servir de companhia a quem passa horas sozinho.

“Às vezes não é tanto a comida. É o acompanhar, o estar, os dias serem mais pequenos… Tenho um lema de vida: quando deixarmos de ser um ‘nós’ e passarmos a ser um ‘eu’, isto não valerá a pena. Todos os dias dou o meu melhor, mas tenho consciência de que o meu melhor não é tudo o que o outro precisa, é o que nós podemos dar”, assume a dona da mercearia.

Por seu lado, Inês Gonçalves avalia de forma muito positiva a contribuição da mercearia de Isabel como radar comunitário.

“Tem-se portado muito bem, fossem todos assim, tão atentos e disponíveis! A Dona Isabel tem sido uma referência e tem-nos ajudado muito a conhecer algumas situações. Ainda hoje de manhã passámos por cá para lhe dizer bom dia e aproveitámos para perguntar por algumas pessoas que não temos visto, nem têm atendido o telefone”, revela a mediadora.

Mesmo passados 40 anos, o amor de Isabel pelos vizinhos mais velhos não tem forma de esmorecer. E assim continuará enquanto puder: “Vim para cá muito novinha e aqui acabei de me criar. São a minha família de coração”.

Quando o corpo dança e os sentidos despertam: Tango e Snoezelen no Bairro das Furnas

O CSP tem duas valências: creche e o Espaço ComVida, dedicado ao apoio especializado a pessoas com demência.

E é neste espaço decorrem as atividades de Tangoterapia, uma das muitas inseridas na agenda sociocultural da Santa Casa. Quando entramos na sala, não se ouvem apenas os primeiros acordes de uma música poderosa – sente-se a energia a crescer, o ritmo a unir todos. As professoras Eugénia e Irene, contratadas através de uma parceria com a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, conduzem a sessão com uma empatia contagiante. Não há um momento em que não estejam a sorrir. Primeiro, ensaiam os movimentos em silêncio: batem com a mão na perna esquerda, depois na direita, uma pequena coreografia que prepara o corpo e foca a atenção. Quando a música entra, intensa e vibrante, os movimentos ganham vida. Palmas, sorrisos, olhos que brilham. Há ritmo, há emoção, há presença.

“Eles entregam-se”, conta Ana Nascimento, diretora do centro. “É uma atividade física, sim, mas é muito mais do que isso. É expressão. É conexão com a música, com os outros, consigo mesmos.” Nesta última sessão, participaram 17 pessoas – vindas do Espaço ComVida e do espaço da Mitra – e todas foram unidas pela mesma batida, como se o tango as embalasse num abraço comum.

Mas esta não é a única atividade que o CSP acolhe. Na outra ponta do centro, há um espaço onde o tempo abranda: a Sala de Bem-Estar, dedicada à terapia Snoezelen. É um refúgio sensorial, onde tudo convida à calma e ao reencontro interior. A terapeuta Marcela acolhe os utentes com cuidado e atenção. Ali, cada detalhe importa: as fibras óticas que dançam com a luz, a coluna de bolhas que hipnotiza, os aromas suaves, as texturas que convidam ao toque, a música que embala.

“Trabalhamos todos os sentidos – a visão, o tato, o olfato, a audição – para proporcionar relaxamento. Mas estimulamos também a cognição, através de jogos e estímulos suaves, sempre com muito respeito pelo ritmo de cada um”, explica Marcela.

Naquela tarde, D. Cristina deixou-se envolver pelas luzes das fibras óticas, enquanto D. Isabel descansava com almofadas “que dão massagens”. Cada utente tem o seu tempo, o seu modo de sentir. Há quem vá ali simplesmente ouvir ópera, sentado no cadeirão, sentindo a música no corpo, literalmente (uma conexão entre todos os dispositivos da sala), deixando que cada nota reorganize algo lá dentro.

E quando um utente está mais agitado, quando as palavras não chegam, é para ali, para aquele espaço sensorial e seguro que as terapeutas o levam. Ajudam-no a centrar-se, a reencontrar-se, a estar. Porque o cuidado não é só técnico, é profundamente humano.

Talvez este artigo devesse ter música a acompanhar. Porque há coisas que só o som consegue dizer. E ali, no Bairro das Furnas, as palavras dançam com o corpo. E o corpo responde com o coração.

Sala de Extrações acolheu sorteio do Campeonato Placard de Hóquei em Patins

A Sala de Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa acolheu na quarta-feira, dia 30 de julho, o sorteio do Campeonato Placard de Hóquei em Patins. Ficou assim definido o calendário da competição cimeira do hóquei nacional, que volta a contar com o apoio do Placard, em mais uma prova do compromisso da Misericórdia de Lisboa na promoção do desporto em Portugal.

Ana Soares, representante dos Jogos Santa Casa no sorteio, referiu ser “uma enorme satisfação continuar a apoiar o hóquei em patins para mais um Campeonato Placard” e vaticinou “uma época desafiante e carregada de emoção até à última jornada”.

Por seu lado, Luís Sénica, presidente da Federação de Patinagem de Portugal, elogiou a “sala emblemática” que acolheu o sorteio da competição e agradeceu a colaboração “extremamente importante” dos Jogos Santa Casa.

O sorteio ditou, assim, o calendário da fase regular do Campeonato Placard de Hóquei em Patins, que arranca a 12 de outubro. Já os play-offs de apuramento do campeão nacional terão início a 16 de maio do próximo ano.

Confira o calendário da 1.ª jornada:

UD Oliveirense – AD Valongo
Sporting CP – AD Sanjoanense
SC Tomar – CD Póvoa
J Pacense – HC Braga SAD
Riba D’Ave – CH Carvalhos
FC Porto – OC Barcelos
SL Benfica – HC Turquel

Foram ainda sorteados os calendários das Zonas Norte e Sul referentes ao Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, com início previsto para o dia 4 de outubro.

30 anos de Raspadinha: um clássico de sorte que conquista gerações

A 31 de julho de 1995, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lançava aquele que se viria a tornar num dos jogos mais icónicos e acarinhados pelos portugueses: a Lotaria Instantânea.

Assinala-se agora o seu 30.º aniversário da sua criação e vale a pena lembrar como tudo começou.

O primeiro bilhete custava apenas 100 escudos e era designado como “JOGO 1”. Pouco tempo depois, surgiria o primeiro jogo temático, “Pote de Mel”, dando início a uma longa tradição de criatividade, inovação e proximidade com os jogadores.

Em 2011, o nome popular dado ao jogo, Raspadinha, tornou-se oficial e passou a ser marca registada dos Jogos Santa Casa (JSC).

Desde então, a Raspadinha consolidou-se como um fenómeno nacional, com mais de 600 jogos lançados, cobrindo temas tão diversos como o desporto, o património, a cultura ou as épocas festivas.

Ao longo destas três décadas, a Raspadinha esteve presente em concursos de televisão, animou festivais de verão e até marcou presença no Rali Dakar.

Para assinalar este aniversário, os JSC lançaram a campanha “São muitos milhões em festa”, entre os dias 16 e 31 de julho, convidando todos a fazer parte desta celebração que é, ao mesmo tempo, de sorte e de solidariedade.  Com presença em televisão, rádio, outdoors, pontos de venda, plataformas digitais e canais próprios dos JSC, esta campanha reforça o papel da Raspadinha como um jogo que diverte, aproxima e apoia boas causas. No total, estiveram em jogo mais de 49 milhões de euros em prémios.

Veja o spot da campanha.

Para além do entretenimento, há um lado profundamente solidário nesta história: a quase totalidade das receitas líquidas dos Jogos Santa Casa, incluindo da Raspadinha, revertem para o apoio às boas causas, nomeadamente nas áreas da saúde, solidariedade, desporto, cultura e ciência.

A Raspadinha é, por isso, mais do que um jogo: é uma ferramenta de transformação social, que alia emoção, sorte e um forte compromisso com o bem comum.

Parabéns, Raspadinha! Que venham mais 30 anos a raspar vitórias, por dentro e por fora do bilhete.

campanha dos 30 anos da raspadinha

Raspadinha comemorativa dos 30 anos

Lotaria Clássica celebrou os avós com Luís Trigacheiro

Foi com música e simbolismo que a Lotaria Clássica celebrou o Dia dos Avós, na extração desta edição especial do mais antigo jogo da Misericórdia de Lisboa, que decorreu esta terça-feira, 29 de julho, na Sala de Extrações da Santa Casa.

Antes da extração, a plateia foi contemplada com a atuação do artista Luís Trigacheiro que, com três temas carregados de sentimento, animou os presentes com grandes momentos de harmonia.

Seguiu-se a extração, com um 1.º prémio de 1,2 milhões de euros (valor total nas duas séries), em mais uma lotaria associada a uma data simbólica. Ricardo Lavos, diretor geral do Departamento de Jogos, dos Jogos Santa Casa, frisou à RTP 1 que esta lotaria especial surge, precisamente, no âmbito de outras edições já habitualmente celebradas.

“É uma lotaria especial para nós. Aliás, a Santa Casa está muito associada a estas lotarias relacionadas com a família. Já há vários anos que celebramos o Dia da Mãe e o Dia do Pai, e temos este ano, pela primeira vez, o Dia dos Avós. É uma homenagem aos avós pelo papel importante que desempenham na sociedade e o apoio que dão à família”, concluiu.

Projeto GreenCity4Aging estuda impacto das “ruas verdes” na vida das pessoas idosas

A apresentação pública do projeto decorreu na passada segunda-feira, 21 de julho, na Sala de Extrações da Santa Casa, e contou com a presença da vice-provedora Rita Prates, que destacou a importância da colaboração entre as duas instituições: “Este é um projeto essencial para tornar Lisboa numa cidade mais amiga das pessoas mais velhas”, afirmou, felicitando todos os envolvidos.

Com financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), o GreenCity4Aging propõe-se a estudar o impacto das chamadas “ruas verdes” — espaços urbanos que integram vegetação, reutilização de água e infraestruturas para mobilidade ativa, como ciclovias e trilhos pedonais — na vida das pessoas idosas. O objetivo é perceber de que forma estas soluções urbanas podem promover estilos de vida mais ativos e combater o isolamento social.

A investigação, que teve início em 2023 e decorre até março de 2026, está a ser conduzida por uma equipa multidisciplinar coordenada por Sibila Marques, psicóloga e professora auxiliar no ISCTE, e Sara Eloy, co-investigadora principal. Do lado da SCML, participam Filomena Gerardo, José Castro e Cunha e Sofia Esteves, da Unidade Técnica de Apoio.

A SCML tem tido um papel central na implementação do estudo, nomeadamente através do envolvimento de mais de 200 utentes idosos nas fases experimentais. Cada participante foi testado individualmente, em sessões de cerca de 20 minutos, num ambiente de Realidade Virtual (RV) previamente validado pelo Comité de Ética do ISCTE.

“A colaboração da Santa Casa neste projeto tem sido fantástica. Não só neste, mas em todos. É essencial que a investigação esteja em contacto com a sociedade civil. Sem esta ligação, os resultados não teriam o mesmo impacto”, sublinhou Sara Eloy, destacando o papel da SCML como ponte entre a academia e a comunidade.

A coordenadora do projeto, Sibila Marques, reforça essa visão e espera que os resultados tenham impacto direto no planeamento urbano: “Queremos que as pessoas adotem formas de mobilidade mais ativa, como andar ou andar de bicicleta, mas que as cidades sejam desenhadas de forma correta. Por exemplo, que as ciclovias não estejam em cima dos passeios, mas onde devem estar, para que pedestres e ciclistas possam coexistir em segurança.”

A escolha dos bairros urbanos para a fase de observação — Alvalade e Areeiro — teve como critério a existência de ciclovias e um elevado índice de envelhecimento. “Procurámos freguesias onde já existissem estas novas formas de mobilidade. Queremos ouvir as pessoas mais velhas sobre o que pensam destas mudanças e como devem ser desenhadas as novas ruas”, explicou a coordenadora.

O estudo desenvolve-se em três fases: observação direta em bairros urbanos, realização de grupos focais e inquéritos com residentes idosos, e um estudo experimental com Realidade Virtual, onde os participantes são expostos a quatro cenários urbanos simulados, com recolha de dados fisiológicos e comportamentais, como movimentos, postura e batimentos cardíacos.

“Este é mais um projeto que teve uma resposta fantástica dos colegas no terreno e dos participantes”, afirmou Filomena Gerardo, coordenadora de projetos nacionais e internacionais da SCML. “Temos vindo a participar em projetos nacionais e internacionais nos últimos 15 anos, o que tem dado grande prestígio à Santa Casa. Já colaborámos com o ISCTE em três projetos e construímos uma rede com 72 parceiros de mais de 17 nacionalidades.”

Além dos efeitos físicos e sociais das ruas verdes, o GreenCity4Aging pretende também investigar como o ambiente urbano pode influenciar a perceção de idadismo. Estudos anteriores indicam que o sentimento de pertença à vizinhança pode mitigar o impacto da discriminação etária, com implicações diretas na saúde e bem-estar das pessoas idosas.

Combinando psicologia, arquitetura, sociologia e tecnologia, o projeto promete gerar conhecimento relevante para o desenvolvimento de cidades mais inclusivas, sustentáveis e amigas das pessoas idosas, alinhadas com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde.

A conferência final do GreenCity4Aging decorrerá a 24 de outubro de 2025 no ISCTE.

Reproduzir vídeo

Lampsy Health vence a 6.ª edição do RISE for Impact

A Casa do Impacto da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa acolheu esta quinta-feira (24) a grande final da 6.ª edição do programa RISE for Impact – o primeiro programa da Casa do Impacto integrado no Consórcio CONNECT, que une inovação social, conhecimento académico e investimento de impacto. Este marco reforça o papel pioneiro da Santa Casa no apoio ao empreendedorismo social em Portugal.

O projeto Lampsy Health arrecadou o primeiro lugar com um dispositivo inovador, discreto e patenteado que, integrado numa lâmpada, aumenta a segurança de pessoas com epilepsia, alertando de forma imediata familiares e contactos de emergência durante uma crise.

No segundo lugar ficou a DAT – Dança, Arte e Terapia, que utiliza práticas artísticas e terapêuticas como a TangoTerapia e a dança inclusiva para promover o bem-estar físico, emocional e social de públicos vulneráveis.

Em terceiro lugar ficou a GreenDash, uma plataforma baseada em Inteligência Artificial que facilita a criação de relatórios de sustentabilidade para PMEs, e que se destacou pelo seu impacto ambiental e social positivo.

Todos os projetos recebem prémios monetários, mentoria e um ano de incubação na Casa do Impacto.

O painel de jurados contou com:

Inês Schmidt – Fundadora da Associação Une.Idades, projeto vencedor da 5ª edição

Nimay Çelikyay – Gestora de Projetos de Impacto Social // Social Impact Project Manager da Fundação Galp

Nuno Simões – responsável pela performance digital do Santander Universidades e Fundação Santander Portugal

Nuno Comando – Diretor do Departamento de Empreendedorismo e Economia Social

A 6ª edição do RISE for Impact foi uma das iniciativas integrantes do Consórcio CONNECT – TRANSFORMAR CONHECIMENTO EM IMPACTO. Esta é uma Iniciativa de Inovação e Empreendedorismo Social (IIES) que resulta da candidatura apresentada por um consórcio constituído pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa como entidade coordenadora e as entidades parceiras Universidade Nova de Lisboa e Universidade Católica Portuguesa.

É financiado pela União Europeia e tem como Investidores Sociais a Câmara Municipal de Lisboa, Fundação Galp e Fundação Santander.

Hospital de Sant’Ana cria Programa de Reabilitação Intensiva em Internamento

O Hospital de Sant’Ana (HOSA) criou recentemente o Programa de Reabilitação Intensiva em Internamento, que está direcionado para o acompanhamento de doentes em reabilitação pós-cirúrgica e em recuperação de lesões (por queda, acidentes de trabalho, atividades desportivas, entre outros). 

Com 121 anos de excelência na ortopedia e traumatologia, o HOSA dotou este programa com uma equipa multidisciplinar que define um Plano Individual de internamento, de forma a ajustar os tratamentos às necessidades individuais de cada utente, com principal foco na recuperação funcional rápida e segura, promovendo o regresso à autonomia e qualidade de vida.

Afirmando-se ao longo das décadas como uma referência nas áreas de ortopedia e traumatologia, conquistou igualmente reputação além-fronteiras, num percurso que resultou na procura incessante pela promoção da saúde da população e de respostas às suas necessidades, prestando hoje um conjunto diversificado de cuidados com elevada qualidade, facilidade no acesso e resposta em tempo útil.

Com mais de um século de existência, o HOSA é, simultaneamente, um farol do ponto de vista técnico e científico ao nível dos cuidados de saúde especializados em ortopedia e traumatologia, liderando pelas suas boas práticas clínicas e sempre orientado para a satisfação dos utentes.

Com mais de 2.000 cirurgias e 30.500 consultas externas por ano, a qualidade dos serviços prestados e dos próprios profissionais envolvidos fala por si, aliada à humanização dos serviços na promoção de um ambiente seguro e confortável e do respeito pela dignidade dos doentes, bem como a articulação com a comunidade, promovendo a criação de sinergias úteis para a recuperação destes.

O Hospital de Sant’Ana faz parte, juntamente com o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, do Centro Hospitalar da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, uma resposta integrada que tem como missão potenciar e amplificar a prestação de cuidados de saúde, em regime de internamento e ambulatório, nas áreas de ortopedia, traumatologia e reabilitação.

Quarto do Hospital de Sant'Ana

História centenária

Reconhecido facilmente pela carismática fachada paralela à marginal que une Lisboa a Cascais, a história do HOSA começou a escrever-se com o Sanatório de Sant’Anna, cuja construção partiu da iniciativa do casal filantropo Amélia e Frederico Biester, à qual a herdeira Claudina Chamiço deu continuidade. Inicialmente, o equipamento foi desenhado para acolher um sanatório para crianças desfavorecidas, um desafio proposto pelo Dr. Sousa Martins, médico da família. A primeira pedra foi lançada em 1901 e a obra concluída três anos mais tarde.

Dedicado ao difícil combate à tuberculose, os primeiros tempos do Hospital de Sant’Ana contaram com o apoio das irmãs de S. Vicente de Paulo, sendo estas substituídas, em 1910, pelas irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena e um capelão. Após a morte de Claudina Chamiço, e por sua vontade, o sanatório passou a ser gerido por uma comissão de administração composta por sete elementos: o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. António Mendes Belo (como presidente não executivo); o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o Conselheiro Augusto Pereira de Miranda (como tesoureiro); um familiar dos herdeiros, António José de Carvalho; um membro representante da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa e mais três membros escolhidos pelo Cardeal. Já em 1927, a Santa Casa assumiu a administração do espaço.

À aposta na área da reabilitação a partir de 1956 seguiu-se a definição de hospital central com o nome que hoje lhe é conhecido, por despacho governamental em 1961. Posteriormente, a entrada do HOSA no Séc. XXI fez-se com modernização tecnológica e criação de novos espaços. Seguiu-se um novo edifício hospitalar, cuja construção foi concluída em 2018, num total de mais de 6.000m2, com um bloco operatório de seis salas, 60 camas de internamento, uma unidade de cirurgia ambulatória e uma central de esterilização.

fachada do HOSA

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas