logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Jogos Santa Casa promovem Extração Especial da Lotaria Clássica do Dia da Mãe

“É sempre bom quando sai à Mãe”. É este o tema da nova campanha dos Jogos Santa Casa com vista à Lotaria Clássica alusiva ao Dia da Mãe. A extração especial vai decorrer no dia 6 de maio, na Sala de Extrações, marcando a passagem das extrações do mais antigo jogo da Misericórdia de Lisboa para as terças-feiras, de agora em diante.

Assim, o evento, que tem entrada gratuita, vai contar com a atuação musical de um nome bem conhecido dos portugueses: os D.A.M.A.. A música soa a partir das 12 horas, iniciando-se a extração meia hora depois.

Esta é uma oportunidade de celebrar uma data simbólica junto de todas as mães, aliando a tradição inerente à Lotaria Clássica ao facto de poderem ter um presente especial, até porque, em média, uma em cada três frações é premiada.

A Extração Especial da Lotaria Clássica do Dia da Mãe vem, desta forma, reforçar o tom alegre associado às últimas campanhas da Lotaria Clássica e já está em divulgação em diversos meios.

Ouça o spot de rádio da campanha.

Cartaz da campanha "É sempre bom quando sai à mãe", com logo dos Jogos Santa Casa

Dia Mundial do Livro assinalado com conversa sobre o legado da benemérita Delmira Maçãs

No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Livro, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa promoveu esta quarta-feira, 23 de abril, uma conversa especial dedicada à vida e ao legado de Delmira Maçãs, uma das maiores beneméritas da instituição.

A sessão decorreu no CLIC-LX – Centro Local de Informação e Coordenação de Lisboa, e reuniu naquele espaço colaboradores, membros da comunidade e convidados especiais que recordaram o percurso inspirador de Delmira Maçãs.

Ao longo da conversa, conduzida por Rita Valadas, antiga diretora do Centro Editorial da Santa Casa e uma das responsáveis pela publicação da obra da benemérita, e por João Corrêa-Cardoso, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, destacou-se o impacto das suas doações no desenvolvimento de projetos sociais e culturais promovidos pela Santa Casa.

“Delmira Maçãs não era apenas uma benemérita. Era uma mulher culta, com uma inteligência acima da média e com uma visão clara do que queria”, destacou Rita Valadas, sublinhando a importância de manter viva a memória “de uma mulher que sempre demonstrou carinho pela ajuda ao outro”.

O evento contou ainda com o testemunho de um amigo de Delmira Maçãs e a leitura de excertos da obra da benemérita, revelando um lado mais íntimo da sua personalidade e das motivações por detrás das suas ações.

Delmira Maçasã nasceu a 11 de abril de 1923, e cresceu junto de personalidades que a marcaram definitivamente em termos culturais. António Maçãs, seu pai, e o padrinho António Leite Vasconcelos, fundador do atual Museu Nacional de Arqueologia, foram algumas das figuras da sua vida. Em 2007, aos 84 anos, viria a falecer e, não tendo herdeiros diretos, legou todos os seus bens à Misericórdia de Lisboa, na condição de que esta publicasse todos os seus manuscritos (16 livros) que escreveu. Estes livros desvendam a vida da autora desde o seu tempo de estudante até à sua relação com o quotidiano e com a vida passada entre o seu Alentejo, a Azambuja e a vida na capital.

Santa Casa acolhe lançamento do segundo volume da trilogia “Revolução, Pá!”

No próximo dia 28 de abril, às 16h30, a Sala das Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa volta a ser palco de memórias e histórias sobre liberdade. É aqui que será apresentado o segundo volume da trilogia “Revolução, Pá!”, com a presença da autora Ana Gomes.

Intitulado “O povo unido jamais será vencido”, este novo volume dá continuidade ao trabalho iniciado com “Revolução, Pá! O 25 de abril na Misericórdia de Lisboa”, obra inaugural da coleção promovida pelo Centro Editorial da Santa Casa. Se o primeiro livro mergulhava no turbilhão de mudanças que o 25 de Abril trouxe ao país e à instituição, nesta nova edição o olhar abre-se para os coletivos que se formaram internamente como é exemplo a Comissão dos Representantes do Pessoal da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Comissão de Delegados, as Brigadas Revolucionárias dos Trabalhadores da instituição, ou ainda, a assembleia geral de trabalhadores, de 18 de abril de 1975, conhecido pelo dia D do saneamento das chefias na Misericórdia de Lisboa.

A autora, Ana Gomes, conduz-nos por uma narrativa vibrante onde os protagonistas são os coletivos que emergiram nos primeiros tempos da Revolução, dentro da própria Misericórdia de Lisboa. O livro capta este momento em que a liberdade passou a ser vivida em conjunto com esperança, ação e voz coletiva.

“O projeto editorial “Revolução, pá” nasceu da vontade de contar a história do 25 de Abril na Santa Casa, de conhecer e dar a conhecer as transformações, os episódios e as batalhas ocorridos nestes dias da descoberta democrática no país, mas à escala da instituição”, conta a autora.

A apresentação será um convite à memória viva, à reflexão e ao diálogo sobre o passado que molda igualmente o presente da Santa Casa e de Portugal.

A Entrada é livre, sujeita à lotação da sala.

Livros Santa Casa: Os veículos que espalham o conhecimento sobre a Misericórdia

Chegar ao Centro Editorial da Santa Casa significa entrar no interior do Convento de São Pedro de Alcântara, subir escadinhas estreitas e percorrer longos e frios corredores, os mesmos onde há muitos séculos cirandavam os religiosos da Ordem de São Francisco. Atualmente, é no primeiro piso que está sedeado o serviço que produz anualmente cerca de 14 obras sobre temas tão diversos como a Rainha D. Leonor, património, jogo, ação social, sem esquecer as demais áreas de atuação da instituição.

“Mais do que um produtor de livros, o Centro Editorial deve ser reconhecido como um agente facilitador para divulgar conhecimento da Santa Casa”, começa por explicar Samuel Esteves, diretor do Centro Editorial desde 2012, quando foi convidado a substituir a “criadora” do serviço, Rita Valadas.

Nestes 13 anos que passaram, muito mudou. O livro transformou-se, com o digital a conquistar espaço ao papel, e o Centro Editorial da Misericórdia de Lisboa foi ”forçado” a acompanhar as mudanças e a adaptar-se aos novos tempos: as obras expostas nos escaparates ainda existem, coexistindo agora com os inevitáveis livros digitais, que enchem a loja online da Santa Casa e aos quais se pode aceder através de um simples clique.

Entretanto, também a reduzida equipa de escritores foi alargada – hoje são 10 -, fazendo parte do grupo dois ex-jornalistas, um historiador, um especialista em História de Arte, entre outros. Um grupo de peso, justificável pela “importância da oferta” literária da Santa Casa que, segundo Samuel Esteves, “é notável”.

Samuel Esteves (à direita) juntamente com alguns dos escritores do Centro Editorial

Samuel Esteves (à direita) juntamente com alguns dos escritores do Centro Editorial

A oferta é diversificada, destinando-se a um público-alvo também diversificado e, acima de tudo, muito específico: estudantes, leitores de cariz religioso que procuram informação sobre arte sacra ou sobre a dimensão religiosa da instituição, sem esquecer o saber acumulado ao longo de séculos de atuação na Ação Social. E se dúvidas persistissem quando à procura destas obras, as mesmas dissipar-se-iam na Feira do Livro anual, com o espaço da Santa Casa a ser procurado por muitos e muitos visitantes.

Mas não só de vendas (na Casa Ásia, na Loja do Museu ou na Loja Online) “vive” o Centro Editorial . Além dos clientes à consignação, como livrarias ou editoras, cerca de 1.500 cadernos públicos foram já oferecidos a todas as misericórdias e bibliotecas municipais do país, sendo também enviados para universidades ou outras instituições. Percebe-se, uma vez mais, a razão pela qual os livros são os “veículos” da Misericórdia de Lisboa: afinal, são eles que “transportam conhecimento sobre a instituição”, como refere Samuel Esteves.

PRODUÇÃO NO PERÍODO 2012-2024

Edições Publicadas: 182

Média anual de edições produzidas: 14

N.º de edições digitais online: 154

N.º de downloads: 2.882

Ofertas institucionais: 97.974

Livros, livros e mais livros

Coleção Reliquiarum, Coleção Património, Cadernos Técnicos, Sebentas, Catálogos de exposições e roteiros, Coleção Beneméritos, Cadernos Solidários… Estes são alguns exemplos da produção do Centro Editorial da Santa Casa, produção essa que aumenta de ano para ano. Deste serviço saem muitas mais obras, algumas delas com reconhecido sucesso, como é o caso do “Caderno de Exercícios de Estimulação Cognitiva”, um livro que foi lançado durante a pandemia de COVID-19 e que é considerado por Samuel Esteves como um “verdadeiro sucesso de vendas”, sempre “muito procurado” na Feira do Livro.

O livro – resultado de uma ideia do Espaço Santa Casa – destina-se aos idosos e pode ser encontrado na FNAC ou na Porto Editora, sendo constituído por exercícios criados pelos técnicos da Unidade de Animação Sócio Educativa (UASE) para estimular o desenvolvimento cognitivo.

Em contagem decrescente está o lançamento de uma outra obra, o segundo volume de “É a Revolução, Pá”, já no próximo dia 28. Ou, mais para a frente, o livro “Princesa Leonor, Rainha de Portugal e Fundadora da SCML”, em português, braille e em versão audiolivro para o público infanto-juvenil, ou ainda “História da SCML no feminino”, entre muitas outras que estão em preparação.

“A faturação da Feira do Livro representa, em média, cerca de 21% da faturação global”
Samuel Esteves

Segundo volume da trilogia "Revolução, Pá!", o qual será lançado no dia 28

Segundo volume de uma trilogia, o qual será lançado no dia 28

Perfil

Com 20 anos de “casa”, Samuel Filipe Henriques Esteves estreou-se na Misericórdia de Lisboa como subdiretor da Ação Social, em dezembro de 2005. Formado em Sociologia, o “salto” para o Centro Editorial ocorre em 2012, onde se mantém desde então, orgulhando-se das 182 obras publicadas sob a sua supervisão, as quais permitem que o conhecimento perdure no tempo. Afinal, como faz questão de referir, “o que não se escreve, o que não fica protegido de forma organizada e escrita, irá desaparecer”, razão pela qual considera que o que ficar para a posteridade constitui “uma questão de responsabilidade social”.

Não se julgue, porém, que uma década à frente do Centro Editorial é sinónimo de trabalho concluído. Na lista de trabalho por realizar está a app Cultura Santa Casa, um projeto que está atualmente em fase de “avaliação tecnológica”.

“Muitos descarregamentos dos nossos livros nem sequer ocorrem em Portugal. Para mim, é um motivo de muito orgulho quando sei que uma assistente social de Luanda descarregou um livro técnico da Misericórdia”
Samuel Esteves

Samuel Esteves

Samuel Esteves

Dia Mundial do Livro

Assinala-se no dia 23 o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, uma efeméride instituída em 1995, na 28ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, com o propósito de encorajar a leitura, promover a proteção dos direitos de autor e destacar a importância dos livros enquanto elemento basilar da educação e do progresso de uma sociedade.

Este ano, o Rio de Janeiro (Brasil) é a Capital Mundial do Livro, sendo a primeira cidade de língua portuguesa a receber este título – que é concedido pela UNESCO -, sucedendo a Estrasburgo.

As cidades designadas como Capital Mundial do Livro da UNESCO comprometem-se a promover o livro e a leitura junto de todas as idades e grupos, dentro e fora das fronteiras nacionais, assim como a organizar um programa de atividades para o ano.

SCML junta-se à 24.ª edição do Hospital da Bonecada no Colombo

Com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), representado graficamente pela marca SOL – Saúde Oral em Lisboa, o projeto visa não só aproximar as crianças do ambiente médico de forma lúdica, mas também erradicar a chamada “síndrome da bata branca”. Neste hospital-modelo, os mais pequenos levam os seus bonecos para consultas e tratamentos fictícios, interagindo com estudantes de diversos cursos da área da saúde que assumem o papel de profissionais.

A iniciativa, que teve origem no Hospital D. Estefânia em 2001, inspirada no projeto europeu “Teddy Bear®” da EMSA (European Medical Students Association), é organizada pela Associação de Estudantes da NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas (AENMS), e já recebeu o Prémio Hospital do Futuro da Sociedade Portuguesa de Pediatria, reconhecendo o seu impacto na humanização dos cuidados de saúde.

Nesta edição, o Hospital da Bonecada ganha um reforço especial: além de recriar um percurso hospitalar completo com 14 salas interativas, como Triagem, Bloco Operatório e Fisioterapia, os fundos angariados serão doados à organização não-governamental ANA (Acolher, Nutrir, Amar), que apoia crianças guineenses em tratamento médico e acolhimento social.

Com mais de 1100 voluntários envolvidos, esta iniciativa não só promove o contacto das crianças com o ambiente hospitalar de forma positiva, como também contribui para a formação dos futuros profissionais de saúde, incentivando competências essenciais como comunicação e empatia.

Santa Casa e Universidade Católica assinam protocolo de colaboração

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Universidade Católica Portuguesa (UCP) assinaram na terça-feira, 22 de abril, um protocolo de colaboração para a realização de atividades de ensino prático, tutorial e rotações/estágios/ensinos clínicos curriculares por parte dos estudantes e estagiários dos cursos e ciclos de estudos das Unidades Académicas de Saúde. Este protocolo visa igualmente a colaboração na orientação de estudos ou trabalhos académicos, bem como a colaboração em estudos de investigação da UCP, nas instalações da Misericórdia de Lisboa.

Ademais, a Santa Casa terá a possibilidade de receber estudantes e/ou estagiários das Unidades Académicas de Saúde da UCP, bem como participar em projetos de investigação.

Participaram na assinatura do protocolo Paulo Sousa, Provedor da Santa Casa, e André Brandão de Almeida, administrador da Misericórdia de Lisboa com o pelouro da Direção de Saúde, bem como Isabel Capeloa Gil, Reitora da Universidade Católica Portuguesa, e António Almeida, diretor da Faculdade de Medicina.

Paulo Sousa destacou o “compromisso” da Santa Casa neste protocolo e acrescentou ser “um privilégio” juntar-se “a uma instituição muito mais jovem” do que a Misericórdia de Lisboa, “mas com enorme prestígio”.

Por seu lado, Isabel Capeloa Gil disse tratar-se de “um dia feliz” e sublinhou que estas são “duas instituições com missões um bocadinho comuns”.

Fundação Benfica e SCML unem-se para combater abandono escolar com futebol

Este projeto, que se desenvolve por todo o país, tem como principal objetivo prevenir o abandono escolar, incentivando os jovens a manterem uma boa frequência e desempenho académico, tudo através da paixão pelo futebol. E a magia acontece: muitos dos participantes melhoram significativamente os seus resultados escolares ao longo do ano!

Em Benfica, a SCML apoia diretamente o polo local, graças ao protocolo que mantém com a Fundação Benfica. Este núcleo é composto por alunos sinalizados pela SCML, pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo, e pelo próprio agrupamento de escolas.

Este ano, a cereja no topo do bolo chegou durante as férias da Páscoa: a fase competitiva do projeto teve lugar na cidade de Ponte de Sor, onde, depois de uma final emocionante, a equipa sub-14 do Agrupamento de Escolas de Benfica saiu campeã do seu escalão!

Os jogos espalharam-se por vários espaços da cidade, com as grandes finais a acontecerem no Pavilhão Municipal, num ambiente cheio de energia e fair play. A cerimónia de entrega de prémios contou com as presenças de representantes da Câmara Municipal de Ponte de Sor, da direção do Agrupamento, atletas de futsal do SL Benfica, o Presidente da Fundação Benfica e, claro, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Mais do que troféus, estes jovens levaram para casa momentos memoráveis, confiança renovada e a certeza de que o esforço compensa, tanto dentro como fora das quatro linhas.

Uma vida dedicada às causas sociais

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lamenta com enorme pesar a morte do Papa Francisco, o primeiro jesuíta a assumir a liderança da Igreja Católica e que dedicou o seu Pontificado e vida às causas sociais, nomeadamente aos mais pobres, desfavorecidos e vulneráveis. Deixa uma marca indelével na sociedade, pela sua simpatia, abertura e proximidade.

O Papa Francisco visitou Portugal por duas ocasiões. A primeira aconteceu em 2017, para a celebração do Centenário das Aparições, em Fátima, na qual canonizou os pastorinhos Jacinta e Francisco. Já em 2023, o Papa participou na Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, num encontro que juntou mais de um milhão de peregrinos vindos de todo o mundo.

O legado do Papa Francisco vai perdurar para sempre na imagem do seu sorriso e simplicidade e, sobretudo, no seu compromisso para que a Igreja chegasse a “todos, todos, todos”.

ESSAlcoitão promove Open Day 2025 com visitas às instalações e contacto com estudantes e docentes

Durante estas manhãs, os participantes terão a oportunidade de conhecer de perto o ambiente académico da ESSAlcoitão, visitar as instalações localizadas na Rua Conde Barão, em Alcoitão, e esclarecer dúvidas diretamente com estudantes e docentes. A iniciativa é uma excelente oportunidade para quem está a considerar seguir uma carreira na área da saúde.

A escola oferece três cursos de licenciatura: Fisioterapia, Terapia da Fala e Terapia Ocupacional.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do formulário de inscrição.

A ESSAlcoitão conta com a sua presença para um dia de descoberta e aprendizagem.

“Conversas Inspiradoras” juntaram comunidade cigana no CDC da Ameixoeira

Foram “Conversas Inspiradoras” as que aconteceram na tarde de terça-feira, 15 de abril, no Centro de Desenvolvimento Comunitário da Ameixoeira. O título faz justiça às palestras pedagógicas que tiveram lugar acerca do Dia Internacional da Pessoa Cigana, assinalado este mês.

Com vários convidados, quase todos eles próprios de etnia cigana, o objetivo foi mostrar à comunidade do bairro que é possível alcançar uma melhor inclusão na sociedade por via do conhecimento e que este tem por base a frequência da escola por parte dos mais jovens.

A plateia repleta daquele espaço da Santa Casa teve oportunidade de ouvir testemunhos como o de Vanessa Lopes. Licenciada em Jornalismo e atualmente a frequentar o mestrado, deixou claro que “não ir à escola não é cultura cigana, é pobreza” e que continua a ser cigana, apesar de ter rompido com algumas crenças para seguir o seu caminho.

Também Teresa Vieira e Francisco Azul, ambos funcionários da Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA), contaram as suas experiências. Ambos ciganos, ela é socióloga e ele assistente social.
“Ninguém vai mudar a nossa mentalidade se não formos nós próprios a mudá-la. É importante pensarmos no nosso futuro enquanto comunidade”, sublinhou Teresa, acompanhada na ideia por Francisco, que usou uma metáfora.

“A nossa mente é como um paraquedas: só funciona quando se abre. Se não abrirmos, vamos cair estatelados no chão e quem vai sofrer primeiro vamos ser nós. Como na II Guerra Mundial, em que primeira foram as minorias”, alertou o assistente social.

"Tem de haver abertura"

Também Artur Carmo, animador sociocultural da Junta de Freguesia da Ajuda, desafiou a comunidade cigana a expandir horizontes, explicando que não é por isso que deixarão de honrar as suas raízes.

“Lá atrás a comunidade cigana sofreu muito e criámos uma bolha para nos defendermos. Mas, nos tempos em que estamos, tem de haver abertura. Sou cigano a 100 por cento, como vocês e preservo as minhas tradições, mas isso não me impediu de estudar e incentivar os meus filhos a fazer o mesmo”, frisou.

Pelo mesmo diapasão alinharam António Maia, do CDC Ameixoeira, Maria Inês Carapinha, da AIMA, e Rogério Roque Amaro, professor universitário, numa tarde de “Conversas Inspiradoras” que captaram, assim, a atenção de todos os presentes, na esperança de todos terem uma palavra a dizer na construção de um mundo mais inclusivo, com menos preconceitos e com igualdade de oportunidades.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas