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A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, a 3 de dezembro de 2018, o dia 24 de janeiro como o Dia Internacional da Educação. As Nações Unidas declaram a educação como um direito humano, um bem público e uma responsabilidade pública. Valores partilhados pela Santa Casa e cimentados na intervenção diária, em quase 525 anos de existência, desde logo a garantir condições para que os mais desprotegidos tenham o melhor acesso possível à educação.

O trabalho desenvolvido pela Santa Casa nesta área expandiu-se nos últimos anos para novos públicos e novos contextos, com o objetivo de contribuir para a promoção da qualidade de vida da população. Desde a primeira infância, passando pela formação profissional e ensino superior, são várias as respostas da instituição nesta área.

Fundo Rainha Dona Leonor apoia Misericórdia de Ovar

Com o apoio da Misericórdia de Lisboa, a Santa Casa da Misericórdia de Ovar inaugurou no último sábado, dia 28 de janeiro, um Centro Hidroterapêutico. O equipamento, antes inexistente, irá apoiar cerca de 260 utentes das diversas respostas da instituição. Para a concretização deste projeto, a Santa Casa de Ovar recebeu um apoio do Fundo Rainha D. Leonor no valor de 193.500 euros.

O projeto, agora concluído, contemplou a instalação de uma piscina com um sistema inovador de descontaminação avançado (caldeira finlandesa), em que a água é permanentemente filtrada através de outro tanque submerso.

A piscina polifuncional, que estará aberta a toda a comunidade, irá proporcionar igualmente aos utentes da Misericórdia de Ovar um espaço totalmente adaptado às diversas necessidades da população mais velha, beneficiária dos vários serviços da instituição, promovendo o envelhecimento ativo e a qualidade de vida.

O equipamento hidroterapêutico contará com uma equipa multidisciplinar, composta por vários técnicos especializados e técnicos de reabilitação do hospital de Ovar e ainda uma parceria com a Rede Social.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o país, no princípio da autonomia cooperante.

Está aberta a 3.ª edição do projeto “Todos Somos Diferentes”

Destinado a toda a comunidade escolar da rede pública do concelho de Lisboa, o concurso escolar “Todos Somos Diferentes” pretende distinguir trabalhos escolares que venham sensibilizar e mobilizar para a importância de uma escola integradora e inclusiva das pessoas com deficiência, baseada nos princípios da solidariedade e da diversidade com vista à construção de uma sociedade futura mais coesa e mais justa.

Além de formar os mais novos sobre a importância do tema, este concurso terá também o objetivo de fazer uma diferença efetiva nas escolas vencedoras. É que os vários prémios pecuniários a ele associados, que vão desde 1.000 a 4.000 euros, serão aplicados nas necessidades das escolas, de acordo com os regulamentos.

Podem ser apresentados um Relatório de Projeto por turma e mais do que um Relatório de Projeto por ciclo de ensino e por escola. Todos os trabalhos devem respeitar os princípios consagrados na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Os trabalhos deverão ter a participação, em todas as fases de desenvolvimento, de alunos com deficiência.

O concurso destina-se a crianças e jovens do Jardim de Infância, 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico e ensino secundário (ou equivalente) distribuídos por cinco escalões, de acordo com os níveis de desenvolvimento escolar: a) 1º Escalão – Jardim de Infância; b) 2º Escalão – 1º ciclo do ensino básico; c) 3º Escalão – 2º ciclo do ensino básico; d) 4º Escalão – 3º ciclo do ensino básico; e) 5º Escalão – ensino secundário (ou equivalente).

Pode ser apresentado um trabalho por turma e mais do que um trabalho por ciclo de ensino e por escola. Até final de fevereiro, deverá ser enviado pelos Agrupamentos Escolares (ou pela Escola) um e-mail para o endereço eletrónico todos.somos.diferentes@scml.pt a expressar vontade em participar, com os dados referentes à escola e turma. Até ao dia 13 de maio, terão de ser enviados os Relatórios dos Projetos de boas práticas a replicar, elaborado pelos alunos e professores. Em junho, será a divulgação dos vencedores e dia 29 do mesmo mês, a entrega dos prémios.

Na última edição do programa, oito estabelecimentos de ensino da rede pública do concelho de Lisboa foram distinguidos. Ao todo, participaram na segunda edição 264 alunos, 29 professores de nove escolas básicas de oito agrupamentos escolares diferentes da cidade.

Consulte o Regulamento para ficar a par de todas as necessidades e regras a que estão sujeitos todos os participantes.

Futuros adiados. A vida depois da prisão

A sociedade, de um modo geral, tende a rejeitar e a excluir as pessoas que cometeram atos punidos por lei, mesmo que já tenham cumprido a pena. Este é um preconceito que muitas das vezes inviabiliza a reconstrução de uma vida fora da prisão.

Foi com isto em mente que a Santa Casa, em 2018, decidiu abrir portas a um novo equipamento de emergência, para acolher e de uma maneira integrada e com respeito pelo próximo, reintegrar pessoas que por diversas razões, nalgum ponto da sua vida, enveredaram pelos caminhos sinuosos do crime.

Nelson Ferreira, de 42 anos, é uma dessas pessoas. Depois de várias entradas e saídas do sistema prisional português, encontrou neste apartamento, situado na freguesia do Lumiar, a peça do puzzle que faltava para reconstruir a sua vida.

Leia a peça na integra, aqui.

Unidos por um mundo mais sustentável

Para assinalar o sétimo aniversário de fundação da Aliança ODS Portugal, a Associação Portuguesa de Ética Empresarial (APEE) e a UN Global Compact Network Portugal promoveram uma conferência comemorativa que teve lugar na Sala de Extrações da Lotaria Nacional, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde foram debatidos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), numa perspetiva de concretização da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

Num contexto global de grandes desafios sociais, económicos e ambientais, esta iniciativa adquiriu uma relevância acrescida, reforçando a importância do multilateralismo, da cooperação e das parcerias. Princípios basilares da Aliança ODS Portugal, um framework de 17 objetivos de desenvolvimento económico sustentável, aceite por 193 nações a nível mundial, que conta hoje com uma sólida estrutura de embaixadores e organizações, de que a Santa Casa é parceira desde 2019.

A abertura do evento ficou a cargo da administradora da instituição, Ana Vitória Azevedo, que na sua comunicação fez questão de salientar que “são iniciativas como esta que, ao promoverem o diálogo e a cooperação entre organizações, contribuem para a persecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.

“Este é um caminho ainda embrionário, mas que com o apoio da Aliança ODS Portugal terá certamente os seus frutos, assegurando a construção de alicerces robustos para um futuro de responsabilização por parte das empresas e organizações, no cumprimento da Agenda 2020-2030”, afirmou a administradora.

Centrando o seu discurso sobre o trabalho desenvolvido pela Santa Casa no domínio dos ODS, Ana Vitória Azevedo realça que a instituição sempre teve no seu ADN “uma vertente muito vincada de responsabilidade social”.

“Em todos os seus domínios de intervenção, a Misericórdia de Lisboa, procura contribuir para uma melhor qualidade de vida, para a inclusão social e para uma maior responsabilidade social”, realça a responsável, concluindo que “os ODS são também os objetivos do trabalho diário da Santa Casa e o sucesso do cumprir da sua missão será o seu melhor contributo para a concretização da Agenda 2020-2030”.

Já Carlos Monjardino, presidente do Conselho Superior de Honra da Aliança ODS Portugal, frisou que “as crises das últimas décadas transformaram-se em crises atuais e devido a isso sistemas e paradigmas foram alterados”, fazendo uma clara referência ao conflito armado vivido na Ucrânia. O também presidente do Conselho de Administração da Fundação Oriente defende que é necessário que as nações estejam “unidas” e que este ponto “é essencial para atingirmos um mundo sustentável e equilibrado”.

Opinião partilhada por Mário Parra da Silva, que no seu discurso salientou “que já não se fala de um mundo global”, mas de um mundo “com interesses regionais”, e que as necessidades do mundo “são esquecidas”.

“É necessário construímos um futuro com responsabilidade, com respeito pela natureza, pela biosfera e pelo clima. Temos de criar condições para uma vinda melhor, mais digna e com maior e melhor qualidade”, comentou Mário Parra da Silva.

Num encontro que ficou marcado por várias mesas redondas dedicadas aos ODS, onde participaram diversos especialistas sobre este assunto, foi ainda destaque num destes painéis, a Valor T – Agência de empregabilidade dedicada a pessoas com deficiência, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Vanda Nunes, coordenadora da Valor T, acredita que o projeto que dirige, para além de estar fortemente ligado ao ODS 8 – Trabalho digno e crescimento económico, é “uma ferramenta que faltava ao mercado de trabalho nacional”.

“A Valor T, através de um processo de recrutamento próximo e partilhado, potencia a capacitação e valorização das competências e talentos das pessoas e dá resposta às necessidades efetivas das empresas, promovendo, assim, a sua integração no mercado de trabalho”, realça Vanda Nunes. Para a coordenadora a Valor T está a “quebrar muros em várias dimensões e a construir em conjunto uma sociedade mais inclusiva”.

Desde a sua criação, mais de uma centena de empresas estão registadas na plataforma da Valor T e a colaborar ativamente para a integração de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Contabilizam-se, ainda, cerca de 1500 candidatos registados, sendo que destes, 30% já estão a trabalhar.

Sustentabilidade Santa Casa, uma caminhada pegada a pegada

Logo no início de 2020, a 28 de janeiro, a Misericórdia de Lisboa, juntamente com mais 200 organizações assinava o compromisso Lisboa Capital Verde Europeia 2020, colocando na sua agenda de atuação algumas medidas de sustentabilidade para o decénio 2020-2030.

Entre as várias ações que a Santa Casa irá implementar até 2030 em diversas áreas de atuação, estão, para além da vertente energética – com a instalação de iluminação LED e de equipamentos de produção de eletricidade solar -, áreas como a da mobilidade – com o aumento da promoção de veículos elétricos nas frotas operacionais da instituição – e a área da economia circular – com a redução dos resíduos sólidos produzidos, o aumento do envio de resíduos para reciclagem e a eliminação total de plásticos de utilização única.

Já em 2021, a Santa Cada elaborou e apresentou a sua primeira comunicação de envolvimento ao UN Global Compact e renovou a sua declaração de apoio contínuo ao Pacto Global. Em toda a sua intervenção, a Misericórdia de Lisboa, procura diariamente contribuir para uma melhor qualidade de vida, inclusão social e para uma maior justiça e equidade social.

Simultaneamente, e em alinhamento ao ODS 17 – Parcerias para a implementação de objetivos, a instituição desenvolve iniciativas e parcerias com organizações reconhecidas na área da sustentabilidade.

Apesar de no compromisso para com os princípios fundamentais estabelecidos pela UN Global Compact já estarem implicitamente inerentes nas diversas políticas, instrumentos e medidas criados no decurso do desenvolvimento da estratégia de sustentabilidade da Santa Casa, em 2019, após aderir formalmente à UN Global Compact através da sua Rede Portuguesa, a instituição reforçou o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, contribuindo para o reforço de uma imagem de confiança, idoneidade, transparência e responsabilidade.

Já perto do final do ano passado, a Casa do Impacto, hub de empreendedorismo social da Santa Casa, desenvolveu uma nova imagem, que visa espelhar o também novo propósito de “Lutar por uma Sociedade de Impacto”. O rebranding coincidiu com o quarto aniversário do projeto que tem como missão apoiar o empreendedorismo social e democratizar o acesso ao impacto e à sustentabilidade social e ambiental.

 

Plano de Contingência perante o tempo frio

Em virtude do agravamento das condições meterorológicas adversas, encontra-se ativado o Plano de Contingência para as Pessoas em Situação de Sem-abrigo Perante o Tempo Frio que, entre outras medidas, prevê a ativação do Dispositivo Integrado de Apoio às Pessoas em Situação Sem Abrigo (DIAPSSA), instalado no Pavilhão Manuel Castel Branco, na Freguesia de São Vicente, com horário de funcionamento entre as 18h00 e as 9h00, e duração prevista até dia 29 de janeiro.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, de acordo com o Protocolo aprovado, garante o atendimento Social a todos os cidadãos que procurem ou aceitem encaminhamento para o Pavilhão da Graça/Sapadores.

Para mais informação, consulte as recomendações da Direção Geral da Saúde em https://www.dgs.pt/ficheiros-de-upload-2013/post-frio-2022-pdf.aspx.

Educação: investir no presente para garantir o futuro

A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, a 3 de dezembro de 2018, o dia 24 de janeiro como o Dia Internacional da Educação. As Nações Unidas declaram a educação como um direito humano, um bem público e uma responsabilidade pública. Valores partilhados pela Santa Casa e cimentados na intervenção diária, em quase 525 anos de existência, desde logo a garantir condições para que os mais desprotegidos tenham o melhor acesso possível à educação.

O trabalho desenvolvido pela Santa Casa nesta área expandiu-se nos últimos anos para novos públicos e novos contextos, com o objetivo de contribuir para a promoção da qualidade de vida da população. Desde a primeira infância, passando pela formação profissional e ensino superior, são várias as respostas da instituição nesta área.

Infância

A Santa Casa dispõe de vários estabelecimentos de educação pré-escolar na cidade de Lisboa. Nestes espaços, são proporcionadas atividades educativas e de apoio à família a crianças até à idade de ingresso no Ensino Básico.

Através da sua rede de estabelecimentos de infância, a Santa Casa procura dar resposta às necessidades das famílias que residem nas freguesias da sua área de intervenção – com prioridade na admissão de crianças em situação de perigo e/ou mais desfavorecidas, que necessitam de um apoio acrescido face à situação de vulnerabilidade das suas famílias.

Crianças a brincar na creche(1)

Para além destes equipamentos e respostas para a primeira infância, o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão conta com uma escola muito especial, a Escola Básica Gracinda Antunes Valido, que recebe os alunos do internamento do Centro. Inserida no Agrupamento de Escolas de Alcabideche, esta escola funciona fisicamente nas instalações do Centro de Alcoitão e foi batizada com o nome da terapeuta da fala, em reconhecimento da comunidade pelo trabalho desta profissional com as crianças em Alcoitão.

Formação profissional

Em Albarraque, encontra-se uma das respostas da Santa Casa direcionadas para a formação profissional de jovens. O Centro de Formação Profissional da Aldeia de Santa Isabel promove e desenvolve ofertas formativas de dupla certificação, na modalidade de educação e formação de jovens e cursos profissionais.

No Centro de Formação e Certificação da Santa Casa, a oferta formativa está disponível para jovens (a partir dos 15 anos) e adultos que pretendem desenvolver competências e aumentar as suas qualificações escolares e profissionais, através de uma resposta de formação e qualificação.

Ensino superior

Com licenciaturas em Terapia da Fala, Fisioterapia e Terapia Ocupacional e uma vasta oferta de pós-graduações e mestrados na área da saúde, a Escola Superior de Saúde do Alcoitão distingue-se por melhores taxas de empregabilidade nas suas áreas de formação. A escola disponibiliza anualmente candidaturas para bolsas de estudo a comportar 100% do financiamento das propinas de frequência, estágios acompanhados desde o 1º ano, protocolos com cerca de 100 instituições académicas e entidades na área da saúde, educação e ação social, Programas de Mobilidade Europeus (Erasmus+), reconhecimento internacional dos cursos (compatibilidade dos graus académicos) e integração em redes europeias de escolas congéneres.

Estudantes com capas da licenciatura(1)

Bolsas Sociais EPIS. Por mais e melhor educação

Num ano em que a guerra na Europa e a inflação estão a afetar o nível de vida das famílias, a EPIS e os Messias da associação decidiram aumentar o valor total das bolsas a atribuir nesta edição. A cerimónia de entrega das bolsas aconteceu esta quarta-feira, 18 de janeiro, no auditório da Galp e contou com a presença dos premiados e parceiros desta iniciativa.

Das oito candidaturas à categoria apoiada pela Santa Casa, quatro receberam uma bolsa de estudo, num valor global de 6.600 euros. Este apoio está enquadrado na categoria Mérito Académico no final do 9º ano de escolaridade a nível regional (para escolas de concelhos específicos).

Entre os premiados com estas bolsas da Santa Casa e da EPIS, está Renato Alexandre Morais Borda de Água, que terminou o 9.º ano de escolaridade com média 4,38 e que está a frequentar atualmente o 10.º ano de escolaridade na Escola Secundária D. Dinis, em Lisboa.

O futuro engenheiro eletrónico esclarece que aquilo que pondera quando pensa no futuro académico é “a dificuldade em pagar pelo mesmo”, frisando que é um aluno “de quadro de excelência” e que este apoio “será uma oportunidade excelente para tirar o máximo proveito das aprendizagens que antecedem o meu ingresso no curso de engenharia eletrotécnica e de computadores”.

Maksym, aluno do concelho de Cascais, foi outros dos premiados. Originário da Ucrânia, onde era desportista e frequentou cursos de programação, conta que a guerra obrigou-o a deixar o país de origem “e a vir para Portugal para sobreviver”, sendo que o sonho é “poder pagar e acabar” o curso de programação online que está a tirar e “também conseguir ajudar e apoiar os meus pais”.

Em situação semelhante está Mohammad Asify, que também recebeu uma bolsa Santa Casa/EPIS, e que em 2021 teve de fugir do seu país de origem, o Afeganistão, devido à instabilidade social e política que se vive naquele território, com a chegada dos Talibans ao poder. Atualmente a estudar na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa, Mohammad que já era uma das maiores promessas daquele país, nesta área, frisa que gostaria de “ser professor e músico” e que com a bolsa “tudo fica mais fácil”.

Já António Massano, que frequenta o 10.º ano, na Escola Secundária Vergílio Ferreira, em Lisboa, acredita que este apoio será “bem-vindo”, comprometendo-se a fazer tudo para “não desapontar aqueles que acreditaram em mim”.

Bolseirtos EPIS

O programa Bolsas Sociais EPIS recebeu, nesta edição, 1.017 candidaturas para as 7 áreas de distinção: boas práticas organizativas de promoção da inclusão social de crianças e jovens; boas práticas organizativas de promoção da sustentabilidade e cidadania ativa; apoio à orientação, formação e inserção profissional de jovens com necessidades especiais; bolsas sociais para o ensino secundário; bolsas sociais para licenciatura (cursos CET e licenciatura); bolsas sociais para mestrados de 2 anos e categorias especiais para o ensino secundário, licenciatura e mestrado.

O programa existe desde 2011 e já permitiu o apoio a 110 escolas e organizações, através de 735 bolsas, num investimento de 1.252 mil euros, através do apoio de 75 investidores sociais.

 

Santa Casa e Renascença distinguem jovens jornalistas

Quatro jornalistas, com menos de 35 anos, foram esta quarta-feira, 18 de janeiro, distinguidos com a primeira edição do Prémio Jornalismo Jovem. A cerimónia, que foi conduzida pelo diretor de informação da Renascença, Arsénio Reis, teve lugar no auditório da Rádio renascença.

A jornalista Joana Ascensão, do semanário Expresso, venceu o Grande Prémio Jornalismo Jovem, com a reportagem “Filhos Únicos da Terra”. A peça, que aborda a questão da desertificação do país, arrecadou igualmente o Prémio Multimédia.

Para a autora, este trabalho agora premiado só foi “possível com uma grande dose de empenho e graças a uma equipa dedicada e motivada”, fazendo referência aos coautores da reportagem, os jornalistas, José Cedovim Pinto e Rui Duarte Silva, igualmente do Expresso.

“Focámos nos dois problemas demográficos: o abandono do interior, e o inverno demográfico na voz de três crianças que são as únicas que vivem numa aldeia”, contou Joana Ascensão, que se mostrou “feliz por estes problemas demográficos” poderem ser falados.

Na categoria Rádio, a vencedora foi Cláudia Silva com a reportagem “Ponto de Interseção: O que une os jovens e a política”, emitida na Rádio Voz de Alenquer. A vencedora frisou no seu discurso que “é impossível ser jovem em Portugal”, mas é ainda mais “impossível ser jovem jornalista”, comentando ainda que o facto de trabalhar numa rádio local “é um motivo de orgulho e uma escola de excelência”.

Já o Prémio Renascença, galardão destinado apenas a profissionais do Grupo Renascença Multimédia, foi entregue à jornalista Daniela Espírito Santo com a reportagem “Nos bastidores do TikTok – O trabalho traumático dos moderadores”. No palco, a repórter visivelmente emocionada, referiu-se a si própria como uma “menininha pobre de Campanhã que jamais sonhou ir para a faculdade, quanto mais ser jornalista numa grande casa como é a Renascença”, deixando o pedido de continuar a haver estes incentivos ao trabalho de jovens jornalistas.

Ainda nesta categoria, foi distinguido Tomás Anjinhos Chagas, com uma Menção Honrosa para a reportagem “Prisão: uma mancha que não sai do currículo”. O jovem jornalista na sua intervenção fez questão de salientar que “os jornalistas, não são pilotos de Fórmula”, comentando que mais do que o “imediatismo” dos trabalhos jornalísticos, o “importante é escolher bem, e não rápido”.

Maria João Matos, diretora de Comunicação e Marcas da Santa Casa, falou da importância do “apoio ao talento jovem e emergente” e referiu que a instituição tem esse “foco estratégico em toda a sua estratégia de apoios, seja no desporto, na cultura ou agora nesta área do jornalismo”.

“Através de prémios como este, alcançam um apoio para prosseguirem o trabalho”, indicou Maria João Matos, para quem este prémio “é um empurrar para a frente de jornalismo que pode ser de grande qualidade”.

Já o administrador do Grupo Renascença Multimédia, José Luís Ramos Pinheiro, afirmou que “o jornalismo nunca foi tão ameaçado, mas talvez nunca tenha sido tão indispensável à vida das pessoas e das sociedades”, considerando que “não se pode aceitar acriticamente o que se está a passar. É necessário ter discernimento”, referiu, defendendo que os trabalhos premiados são “excelentes exemplos”.

O Prémio Jornalismo Jovem foi lançado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pela Renascença em maio de 2022. Teve como objetivo trazer à reflexão da sociedade as dificuldades e as perspetivas de futuro que se colocam às gerações mais novas. O concurso destinou-se a jornalistas com idades até aos 35 anos.

Museu de São Roque

Ao descer do Príncipe Real ou a subir do Chiado, no Largo Trindade Coelho, conhecido por muitos como o Largo da Misericórdia por ser a morada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, encontra-se o Museu de São Roque. Instalado na antiga casa professa dos padres jesuítas, foi doado à Santa Casa, em 1768, com a igreja, de quem tomou o nome do santo por empréstimo, como “vizinha do lado”. Guarda no seu interior uma das mais ricas e importantes coleções de Arte Sacra conhecidas e um espólio de relíquias de santos, raro no mundo.

Ourivesaria, escultura e pintura, mas também um conjunto de paramentos feito em ricos tecidos, bordados a ouro e a fio de seda, para serem utilizados em celebrações religiosas a que assistiram reis e rainhas, “pintam” os vários núcleos museológicos do Museu de São Roque. É neste espaço que encontramos peças únicas, tesouros que testemunham diferentes épocas, que tornam o passado mais próximo e um encontro com mais de 500 anos entre a arte e a história.

Embora fundado oficialmente no início do século XX, em oitocentos, era já visível a preocupação da instituição em divulgar ao público o seu rico acervo artístico. Exemplo disso é a primeira apresentação das relíquias da igreja de São Roque, a 30 de janeiro de 1843, na presença da família real.

Em 1898, por ocasião das comemorações do IV centenário da fundação da Santa Casa, são pela primeira vez expostas publicamente na sacristia da igreja as alfaias e paramentos do tesouro da capela de São João Batista, obra-prima de importação romana de setecentos, edificada por iniciativa de D. João V, num cenário de grande fausto espiritual, cultural e político, e numa tentativa de emulação do culto litúrgico pontifical. Nesse mesmo ano, assinala-se também o IV centenário do descobrimento do caminho marítimo para a Índia, cujas celebrações contribuíram para o sucesso da exposição de obras de que a Santa Casa era possuidora.

Nesta ocasião, foi igualmente apresentada ao público, nos altares que ladeiam a capela-mor, a coleção de relíquias de que a Santa Casa era proprietária como um dos principais polos dos festejos.

A curiosidade e interesse pela beleza e raridade desta coleção incentivou a apresentação permanente deste tesouro da Misericórdia de Lisboa num espaço mais amplo, motivando o então provedor António Augusto Pereira de Miranda (1838-1922), ministro do Reino, a criar o Museu do Thesouro da Capela de São João Batista, escolhendo a antiga sala de extrações da lotaria para a sua instalação. O arquiteto Arnaldo Adães Bermudes foi o escolhido para a elaboração do projeto e da regularização da fachada do edifício adjacente à igreja.

Concluídas as obras, o Museu de São Roque foi solenemente inaugurado em 1905. Mais de cem anos passados sobre esse dia 11 de janeiro, momento que contou com a presença de ilustres figuras, entre elas o rei D. Carlos e a rainha D. Amélia, o Museu de São Roque apresenta-se como uma realidade cultural profundamente distinta da que abriu portas no início do século passado.

NOTA: Vídeo produzido, em 2021, durante o período pandémico, provocado pelo Covid-19.

Ao longo do século XX, foi objeto de várias remodelações, que permitiram acompanhar as mudanças operadas no domínio da museologia. A remodelação mais profunda foi feita entre 2006 e 2008, permitindo ao museu ampliar e duplicar a sua área de exposição permanente.

Hoje, completamente reestruturado possui uma riquíssima coleção, o antigo espólio de arte sacra pertencente à Companhia de Jesus, compreendendo pintura, escultura, objetos litúrgicos, arte oriental, e uma das mais importantes coleções de relicários da Europa, assim como o espólio da instituição. Destacam-se os núcleos expositivos da Ermida de São Roque com as quatro tábuas quinhentistas atribuídas a Cristóvão de Utreque, o núcleo dedicado à Companhia de Jesus documenta os cerca de duzentos anos de permanência desta Ordem, em São Roque, o núcleo de Arte Oriental que inclui peças de arte oriundas do Próximo Oriente, Índia, Japão e China e, ainda, um núcleo dedicado à Santa Casa, que “narra” a história da instituição.

 

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

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Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas