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“Longevidade, viver mais e melhor”. Santa Casa participa em projeto do Expresso

O projeto do Expresso pretende avaliar de que forma a longevidade e as respetivas políticas públicas estão presentes em Portugal. Para alcançar este objetivo, o Expresso construiu uma comunidade de stakeholders e parceiros informais que vão trabalhar e debater os temas da Longevidade. Paralelamente, foi constituído um Conselho Consultivo composto pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Associação Age Friendly, Agência Nacional de Inovação, Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Dr. António Cupertino Miranda, Fundação Calouste Gulbenkian, Novartis, Fidelidade, Multicare, Impresa, Observatório do Envelhecimento e União das Misericórdias Portuguesas.

Conselho Consultivo do projeto

O Conselho Consultivo do projeto do Expresso “Longevidade, viver mais e melhor” tem como missão apontar caminhos estratégicos para uma mudança gradual e sustentada no que toca ao envelhecimento em Portugal.

A primeira reunião do Conselho Consultivo realizou-se esta segunda-feira, 16 de maio, e contou com a participação do provedor da instituição, Edmundo Martinho, convidado pelo Expresso para integrar o mesmo.

Melhorar o acesso dos mais velhos aos cuidados de saúde é um dos grandes desafios colocados pelo aumento da esperança média de vida em Portugal. Paralelamente, observam-se outros como: o desenvolvimento e implementação de uma estratégia de desenvolvimento para as questões da longevidade; a abordagem sobre o impacto da transição demográfica na saúde e economia e o aumento dos cuidadores que prestam auxílio ao domicílio.

Webtalks

Ainda no âmbito do projeto do Expresso, subordinado ao tema da longevidade, está prevista a realização de seis eventos digitais em formato de webtalk, transmitidos através do Facebook do Expresso, que têm como objetivo debater temas ligados à economia da longevidade.

A primeira sessão destas webtalks decorreu esta segunda-feira, 16 de maio. Organizada em três painéis, a iniciativa contou com a participação de Maria da Luz Cabral, coordenadora do Projeto Políticas Públicas na Longevidade da Santa Casa, Nuno Marques, presidente do Observatório Nacional do Envelhecimento, Luís Jerónimo, Fundação Calouste Gulbenkian, Simon Gineste, presidente do Grupo Novartis Portugal, Manuel Villaverde Cabral, professor e investigador, e Daniel Riscado, responsável do Centro de Transformação da Fidelidade. A sessão foi moderada pelo diretor adjunto do Expresso, Martim Silva.

Um tema de todos

Comecemos pelos números da nossa realidade: Portugal é o quarto país mais envelhecido do mundo. Reflexo das baixas taxas de natalidade e do aumento da esperança média de vida – temos 182 idosos por cada 100 jovens -, a longevidade será um dos temas centrais não apenas da nossa sociedade, como de todo o mundo. Os seus impactos serão transversais: serviços, saúde, habitação, educação, emprego, banca, finanças, tecnologia e turismo, nenhuma destas áreas deixará de ser afetada pelo envelhecimento da população — e pela sua longevidade. Os desafios da chamada ‘economia cinzenta’ são enormes. Basta pensar, por exemplo, no impacto que a redução de jovens no ativo pode ter nos sistemas de pensões dos reformados.

Um espaço de todos e para todos

Foi em ambiente de festa e grande animação que o Centro Intergeracional Ferreira Borges, da Misericórdia de Lisboa, comemorou o seu primeiro aniversário, esta segunda-feira, 16 de maio. Uma celebração que contou com as presenças de Sérgio Cintra, administrador da Santa Casa com o pelouro da Ação Social, de Pedro Costa, presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique, bem como de outros representantes das diversas instituições e organizações que operam na área de Campo de Ourique.

A celebração serviu de pretexto para homenagear não só os que ali trabalham diariamente, mas também os utentes que fazem “deste espaço a continuação das suas casas”, frisou Sérgio Cintra durante a sua intervenção.

“Hoje é um dia de comemoração, mas também o momento de reforçar a nossa dedicação e trabalho”, começou por dizer o administrador, recordando que o trabalho da instituição não pode ficar “refém das paredes dos equipamentos”. “É necessário estar lá fora, junto das pessoas. É nossa obrigação percebemos e ajudar quem não consegue vir ao nosso encontro, e este espaço faz isso com todo o trabalho que desenvolve em rede, com as diversas organizações da freguesia”, acrescentou.

Sérgio Cintra teceu rasgados elogios a todos os profissionais do centro, pela dedicação que demonstram, diariamente, e por terem sempre presente que o que fazem tem, e deve ter, por base “o presente e o futuro dos nossos utentes”.

Já na sua intervenção, Pedro Costa recordou todo o processo que levou à construção do espaço naquele sítio da freguesia, frisando que “este é um exemplo perfeito da maneira como devemos e queremos encarar as questões da longevidade”. “Lisboa é uma cidade mais velha do que era há dez anos e será mais velha ainda daqui a outros dez. As pessoas vivem mais e isso exige da nossa parte uma resposta diferente e integrada com todos os parceiros da junta”, realçou.

Centro Intergeracional Ferreira Borges

Situado em pleno coração de Campo de Ourique, este equipamento social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa promove o convívio intergeracional, fomenta ações de cidadania e estimula a solidariedade entre gerações, procurando ir ao encontro das expetativas e necessidades de toda a comunidade.

Numa perspetiva de proximidade, o CIFB funciona em rede com todas as entidades locais e é uma “porta aberta” a utentes de todas as idades e condições socioeconómicas. “Este trabalho em rede permite aquilo que temos aqui hoje, um centro verdadeiramente intergeracional, virado para a comunidade, onde todos são importantes”, finalizou o autarca.

Antes mesmo do momento alto das festividades, o cantar de parabéns, ao Centro Intergeracional Ferreira Borges, houve ainda lugar à realização de interpretações musicais, de atividades culturais e a demonstrações de modalidades desportivas e de bem-estar.

“Brief Aberto”. Jogos Santa Casa, FPF e CCP lançam desafio a jovens criativos

Com o objetivo de dar visibilidade a uma nova geração de criativos, os Jogos Santa Casa e o Clube de Criativos de Portugal (CCP) voltam a promover o “Brief Aberto”. Uma edição que, este ano, conta com a parceria da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Esta é uma rotina que veio para ficar e que resulta da união de esforços entre entidades apostadas em criar oportunidades para jovens talentos.

Haverá oportunidade melhor para mostrar o talento e a criatividade nacional do que a prova rainha do futebol português? Em 2022, o desafio lançado aos jovens criativos, até aos 30 anos, passa por apresentarem propostas de design para os dois troféus habitualmente entregues pelos Jogos Santa Casa na grande final da Taça de Portugal: Troféu Homem do Jogo e Troféu Fairplay. Além da possibilidade de resposta a este desafio criativo, o vencedor do “Brief Aberto Jogos Santa Casa + FPF” receberá, tal como em edições anteriores, um prémio monetário de 1000 euros.

As sugestões para o “Brief Aberto Jogos Santa Casa + FPF” podem ser entregues até 7 de junho, através do site do Clube Criativos Portugal. Os vencedores serão anunciados no dia 7 de julho de 2022, na Gala do 24º Festival CCP. A edição deste ano tem como jurados três elementos do CCP, um representante da Misericórdia de Lisboa e um representante da Federação Portuguesa de Futebol.

Desde 2017 que os Jogos Santa Casa são parceiros do CCP, patrocinando a Semana Criativa de Lisboa e, em especial, o Grande Prémio da Criatividade. Já a promoção da iniciativa do “Brief Aberto Jogos Santa Casa” surge em 2020. Uma relação que representa a aposta da Misericórdia de Lisboa no talento nacional.

Acolher uma criança é dar e receber amor

“Dar é receber”. Esta é uma das mensagens transmitidas na nova campanha do LX Acolhe, da Misericórdia de Lisboa. São três palavras que traduzem na perfeição o objetivo que fez Vera e Paulo, Marta e Sérgio embarcar na missão de acolher uma criança: dar amor, mas também recebê-lo. Só assim, com a ajuda de famílias que tenham muito afeto para dar e receber, é que o acolhimento familiar da Santa Casa consegue promover os direitos das crianças, proporcionando-lhes um ambiente familiar, indispensável ao seu bem-estar físico e emocional.

Receber uma criança é dar-lhe o afeto, segurança e a confiança essenciais ao seu desenvolvimento. É fazer a diferença. O acolhimento familiar é uma solução temporária, mas essencial para defender crianças em perigo. Nos casos em que é necessário encontrar uma alternativa à sua família, o acolhimento familiar constitui-se como medida prioritária de colocação de uma criança, decorrendo até que a família da criança desenvolva condições para dela voltar a cuidar ou, caso tal não se revele viável, se identifique outro contexto familiar com caráter permanente.

Vera e Paulo sabiam do caráter transitório e temporário que o acolhimento familiar implica. Hoje, o Luís (nome fictício) já não corre pelos corredores da casa deste casal, uma vez que regressou para a família de origem. Na memória de Luís, a Vera e o Paulo ficarão sempre como duas pessoas que foram fundamentais num período difícil daquela criança. Para o resto da vida, Vera e Paulo recordarão sempre aquela criança com o carinho e amor que ela merece.

“Sem dúvida que pondo tudo na balança, a parte positiva, a parte boa, ganha sempre. Ele percebe qual foi a nossa missão naquele espaço de tempo. E isso não tem valor. Ele percebe que a Vera e o Paulo são amigos”, confessa o casal.

Desde 2006 que Portugal tem vindo a assistir a uma diminuição do total das famílias de acolhimento existentes, fruto da ausência de investimento político na sensibilização da comunidade para uma cultura de exercício de cidadania e de corresponsabilização de todos na proteção da infância, o que permitiria a renovação do universo de famílias de acolhimento.

Em 2018, existiam cerca de 150 famílias de acolhimento em todo o país. Só no distrito de Lisboa, 1250 crianças estavam à procura de uma família de acolhimento. Em 2020, esta tendência inverteu-se. Para tal terá contribuído o lançamento pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa da campanha de sensibilização da comunidade e captação de candidatos a famílias de acolhimento, em novembro de 2019. Em dois anos, o Programa LX Acolhe reuniu quase 70 famílias que acolheram já mais de 80 crianças.

 

Um “amor à camisola”. Dia Internacional do Enfermeiro

No dia em que se comemora o Dia Internacional do Enfermeiro, 12 de maio, celebramos não só estes profissionais de saúde, mas também o esforço, dedicação e abnegação que esta classe profissional teve e tem tido, sobretudo, nos últimos dois anos.

Os últimos tempos têm sido muito desafiantes para os enfermeiros, muitos dos quais se viram deslocados das suas famílias, levados ao limite e a uma exaustão física e psicológica sem precedentes. Numa altura de incerteza no universo desta profissão é necessário reconstruir alicerces e olhar para o que foi concretizado até agora, de forma a garantir a construção de um futuro melhor e mais sustentável para os que asseguram os melhores cuidados de saúde a quem mais precisa dos mesmos.

Um dos rostos mais conhecidos da enfermagem na instituição é Manuela Marques. Enfermeira diretora da Saúde Santa Casa, desde 2016, recorda os tempos complicados que estes profissionais viveram durante a pandemia de Covid-19, frisando que “é fundamental reconhecer o esforço e dedicação dos nossos enfermeiros”, considerando ainda que “foram uns verdadeiros heróis”.
Enfermeira há mais de 40 anos, Manuela Marques ingressou pela primeira vez na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em 1981. Desses tempos relembra com saudade a relação de amizade e companheirismo que existia entre todos os profissionais.

Depois de uma carreira dedicada aos cuidados de saúde, onde teve oportunidade de passar por várias instituições públicas, chegando a integrar projetos inovadores, como foi o caso do Serviço de Planeamento Familiar no Complexo de São Roque, nos anos 80, Manuela Marques assume que nunca deixou de “pensar como uma enfermeira” e que os vários cargos que exerceu, ao longo da sua vida profissional, fizeram com que olhasse para a classe “com mais orgulho e respeito”.

“Este percurso bastante insólito e muito atípico numa enfermeira, resultou sempre de desafios que se interligavam e que me faziam todo o sentido. Arrisco até dizer, que nunca esquecendo que era enfermeira, muito aprendi e capitalizei para o meu crescimento pessoal e profissional, sem nunca esquecer o início de tudo, a enfermagem”, recorda com emoção, a antiga diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde do Arco Ribeirinho.

Como um marco importante da sua carreira, Manuela Marques não tem dúvidas em apontar a crise pandémica como um dos maiores desafios da sua vida profissional. Foi logo no início de 2020, sem qualquer aviso prévio, que a área da saúde enfrentou uma das suas maiores crises das últimas décadas. Ninguém se encontrava preparado para o maior e mais desafiante acontecimento que marcaria o Ano Internacional do Enfermeiro.

Enfermeira

Enquanto o mundo parava, os enfermeiros, “heróis sem capa”, iam ao encontro do desconhecido, pondo em risco, na maioria das vezes, a sua própria saúde.

“Ninguém estava preparado para o que aí vinha, com o Covid-19. Olhando para trás, só posso mostrar gratidão e um reconhecimento especial pelo valente trabalho que todos os colegas enfermeiros tiveram, durante estes dois últimos anos. Foram de uma solidariedade extrema, conseguiram ultrapassar medos e receios e foram para esta batalha com um espírito de missão que é de louvar”, conta a enfermeira.

Visivelmente emocionada, Manuela Marques, recorda com carinho algumas das histórias que os enfermeiros da Santa Casa experienciaram durante a pandemia, realçando que “os enfermeiros e muitos profissionais de saúde têm amor à camisola”.

 

Fundo Rainha D. Leonor apoia ampliação da Unidade de Cuidados Continuados da Misericórdia de Santiago do Cacém

A inauguração da ampliação da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém (SCMSC) realizou-se na passada terça-feira, 10 de maio, naquela localidade. A cerimónia contou com as presenças de Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa, Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas, de Inez Dentinho, membro do Conselho de Gestão do FRDL, Jorge Nunes, provedor da Misericórdia de Santiago do Cacém, e demais entidades locais.

Tratou-se de uma candidatura para a ‘última pedra’ da ampliação desta Unidade de Cuidados Continuados. A obra resulta um aumento de capacidade de seis camas (passa de 25 para 31 utentes), sem a necessidade de criação de novos postos de trabalho. Um aspeto essencial para uma maior sustentabilidade não só desta valência, como da própria misericórdia local.

Com o acréscimo de uma ala no edifício do antigo hospital da Misericórdia de Santiago do Cacém, verifica-se agora uma maior integração arquitetónica naquele que é um símbolo para a população de Santiago do Cacém. Na memória da população local, o antigo hospital representa a primeira frente de apoio à saúde local, um símbolo que reforça o valor da “marca” misericórdia.

A Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém foi fundada em 1499, e desde então que é uma reconhecida associação de apoio social de grande importância no concelho. Segundo a própria entidade, trata-se de “uma associação pública de fiéis, constituída na Ordem Jurídica Canónica, com o objetivo de satisfazer carências sociais e praticar atos de culto católico, de harmonia com os princípios da doutrina e morais cristãs”.

Nascido de um acordo de parceria entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a União das Misericórdias Portuguesas, assinado a 23 de abril de 2014, o Fundo Rainha Dona Leonor vem dar apoio a causas sociais prioritárias das misericórdias de todo o país, cumprindo, deste modo, a vontade da instituição em intervir além das fronteiras da capital.

“A falta de visão nunca foi um obstáculo”. Como o Programa IMPULSO permite que Tomás continue a sonhar

O mundo de Tomás Delfim está-lhe nas mãos. É com elas que escreve sobre a forma como vê o tudo em seu redor, ou com que marca golos no goalball, uma modalidade desportiva adaptada. Aprendeu que o tato e a audição seriam armas importantes para fazer frente às adversidades. Tomás Delfim nasceu com uma má formação do nervo ótico no olho direito, que lhe causou um descolamento na retina. Aos quatro anos, acabaria por ficar sem visão depois de um retinoblastoma no olho esquerdo.

Hoje, não consegue lembrar-se detalhadamente de uma cara. A imagem que tem daqueles que o rodearam até aos quatro anos de idade vai-se perdendo. A visão, apesar de efémera, deu-lhe bases para conseguir imaginar. O pouco tempo que viu ajuda-o a orientar-se no tempo e no espaço. Tomás resgata memórias que lhe permitem sonhar: “Tenho imagens, cores e, basicamente, o que aparece nos meus sonhos é uma imaginação do que acho que são as coisas, juntando com aquilo que sei”, confessa.

Simpósio Interações deu origem a um eBook repleto de ideias e recomendações para uma sociedade para todas as idades

Em 2021, durante a pandemia de Covid-19, a Misericórdia de Lisboa conseguiu encurtar a distância que se impunha na altura. A 3ª edição do Simpósio Interações, que decorreu entre janeiro e maio de 2021, foi organizada em 18 sessões temáticas online, todas dedicadas ao debate em torno dos desafios da construção de uma sociedade para todas as idades. Como referiu o administrador da Ação Social da Misericórdia de Lisboa, Sérgio Cintra, organizar o Interações durante a pandemia “foi um desafio, mas simultaneamente um privilégio por termos conseguido realizar um conjunto de sessões tão importantes”.

Um ano depois, os conhecimentos e as perspetivas dos 85 palestrantes que passaram pelas sessões do Interações estão sistematizadas num eBook, que foi apresentado ontem, 9 de abril, no Fórum Lisboa. Em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e sob a iniciativa do programa Lisboa Cidade de Todas as Idades, o eBook – 3ª Edição do Simpósio Interações permite uma divulgação alargada a todos os interessados nestas matérias, constituindo-se como uma forma de sistematizar os conhecimentos e as diferentes perspetivas apresentadas durante o Interações.

As 182 páginas reúnem projetos e programas nacionais e internacionais, contribuindo para a reflexão sobre as políticas públicas da longevidade, com vista à melhoria dos modelos e práticas que se têm revelado pouco ou nada adequados às necessidades e desejos das pessoas para a sua velhice. O eBook agrega o contributo dos oradores, mas também tem páginas dedicadas à dignidade e inclusão social, ao lazer ou ao suporte comunitário.

“A finalidade deste eBook não está apenas associada ao facto de termos realizado o Simpósio Interações, mas foi feito sobretudo para não perdermos a riqueza dos contributos dos oradores, permitindo uma partilha alargada a todos os interessados nesta matéria. Mas este eBook não pretende ser apenas a compilação das intervenções. Tivemos associado a ele três pressupostos: condensar as ideias chave, organizar as recomendações expressas pelos diversos oradores e sintetizar as ideias divulgadas ao longo das 18 edições”, explica Sérgio Cintra.

A sessão de apresentação contou com a presença da vereadora dos Direitos Humanos e Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, Laurinda Alves, que sugere que o eBook “funcione como documento de cabeceira”. “É algo que podemos consultar. Está lá tudo, está muito afinado até com esta realidade nova da Covid-19”, destaca.

A rede “Lisboa, Cidade de Todas as Idades” também está neste eBook. Sérgio Cintra e Laurinda Alves partilham da certeza de que o sucesso do trabalho realizado com a população +65 anos da cidade de Lisboa em muito se deve à rede de “homens e mulheres” que fazem com que “Lisboa seja uma cidade para todos, e para todas as idades”.

“Todo o trabalho que temos estado a fazer resulta do esforço, do pensamento e da crítica de um conjunto de pessoas e de entidades. A governação integrada é habitual na área da ação social. Sabemos que os problemas mais complexos não são possíveis de serem ultrapassados por uma única organização”, acrescenta ainda o administrador.

Misericórdia de Lisboa promove ciclo de debates sobre o trabalho desenvolvido na instituição

A instituição anuncia um novo ciclo de debates com o objetivo de assegurar a fundamentação e a validação de saberes e experiências da instituição numa perspetiva de alcance da melhoria contínua nos serviços prestados à comunidade. A iniciativa pretende ainda incentivar à aproximação entre profissionais de vários setores e academia, com vista a à reflexão entre a teoria e a prática. Todos os debates serão moderados pelo provedor da Santa Casa, Edmundo Martinho.

As primeiras três sessões serão centradas no tema “Políticas Públicas na Longevidade”, com o primeiro evento a acontecer já na próxima sexta-feira, 13 de maio, na Sala das Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. O primeiro evento abordará importância da integração dos cuidados sociais e de saúde na longevidade, e contará com a participação do antigo ministro do Trabalho e da Solidariedade, Paulo Pedroso, e do anterior ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

Num formato híbrido, é possível assistir à mesma na Sala de Extrações ou online, através do seguinte vídeo:

No segundo encontro, previsto para junho, estará a debate a “Revolução da longevidade” com o contributo do médico e gerontólogo Alexandre Kalache e do fundador e presidente honorário da Rede Iberoamericana de Animação Sociocultural, Victor Ventosa, como oradores convidados.

 

Santa Casa e Rádio Renascença lançam Prémio de Jornalismo Jovem

Joana Marques, Ana Galvão e Inês Lopes Gonçalves, as apresentadoras do programa “As Três da Manhã” da Rádio Renascença, receberam na manhã desta sexta-feira, 6 de maio, os responsáveis da Misericórdia de Lisboa e Rádio Renascença. No estúdio, Edmundo Martinho e D. Américo Aguiar explicaram que a iniciativa representa uma vontade de refletir sobre os problemas, desafios e oportunidades que os jovens enfrentam nos dias de hoje e, ao mesmo tempo, de apresentar soluções que permitam que este público acredite no futuro.

O concurso desafia jornalistas até aos 35 anos a apresentarem trabalhos que incidam sobre os problemas, desafios e oportunidades colocados atualmente aos jovens. No valor total de 8500 euros, o Prémio do Jornalismo Jovem divide-se em quatro categorias.

Edmundo Martinho sublinhou a importância de reconhecer o trabalho dos jornalistas mais novos. “Aceitámos de imediato este projeto de premiar trabalhos de jornalistas jovens, pois sabemos das dificuldades em que muitas vezes exercem a sua profissão, porque é conhecida a forma como hoje a pressão é imensa. Nos mais jovens, essa pressão acentua-se e, em muitas circunstâncias, acaba por ser muito pouco estimulante para a atividade. Portanto, este é um contributo modesto que queremos dar”. Segundo o provedor, a iniciativa, além de refletir sobre a problemática, pretende “criar soluções e estimular a criatividade, reconhecendo o mérito do trabalho de jornalistas jovens”.

Por outro lado, D. Américo Aguiar lembrou que “infelizmente, nestes últimos dois anos, há jovens que não deixaram de viver apenas em situação de limite, seja pela questão económica passada, seja pela pandemia que vivemos. (…) Eu acredito que muitos jovens têm tido dificuldades em permitir-se sonhar. Por isso, é muito importante nós fazermos o levantamento, fazermos o estado da nação, daquilo que possam ser os principais problemas e dificuldades.”

Em relação à parceria da Rádio Renascença com a Santa Casa, o presidente do Conselho de Administração da Renascença, afirma que “esta é uma das boas causas que, de facto, temos que abraçar como sociedade e ter a capacidade de olhar para trás e fazer o diagnóstico certo e, depois, ser capaz de lançar o futuro”. Resumidamente, o bispo auxiliar de Lisboa pretende que esta parceria ajude os jovens a sonhar de novo.

Prémio Anual de Jornalismo

O prémio prevê quatro categorias:

  • Prémio Rádio, no valor de 2500 euros;
  • Prémio Multimédia, no valor de 2500 euros;
  • Grande Prémio Jornalismo Jovem Renascença/Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no valor de 1000 euros, que acresce aos 2500 euros do Prémio Rádio ou Multimédia. O valor total deste prémio é, assim, de 3500 euros;
  • Grande Prémio Renascença, dedicada apenas a jornalistas da Renascença, no valor de 2500 euros. Sendo a Renascença uma das entidades promotoras do concurso, por uma questão de transparência, os seus jornalistas têm uma categoria própria a que podem concorrer.

Tendo como pano de fundo as Jornadas Mundiais da Juventude em 2023, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Renascença estabeleceram uma parceria para refletir sobre os problemas da juventude. Uma parceria que além do lançamento do Grande Prémio do Jornalismo Jovem prevê também a realização de uma grande conferência dedicada à juventude. Veja ou reveja a participação de Edmundo Martinho e D. Américo Aguiar no programa “As Três da Manhã”, aqui.

 

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

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Contactos gerais e moradas