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Totobola faz 60 anos: as mudanças e a história do jogo que colocou o país a celebrar o futebol

Os prémios do Totobola ficaram maiores. A quatro dias de comemorar o seu 60º aniversário, o primeiro jogo de apostas desportivas mútuas em Portugal anuncia algumas alterações, que entraram em vigor no concurso normal nº 39/2021, com início de registo a 19 de setembro. Apesar das mudanças, continua a manter-se tudo tão simples como 1×2.

De acordo com o previsto na portaria n.º 189/2021, publicada em Diário da República a 10 de setembro, o Totobola aumentou a percentagem de prémios de 60% para 65%. Mas as alterações não ficam por aqui. O preço da aposta foi atualizado, passando de €0,40 -valor que havia sido atualizado em 2011, pela altura dos 50 anos do Totobola – para €0,50. Há ainda a assinalar o reajustamento da percentagem de cada uma das quatro categorias de prémios. O jogo social passa a atribuir melhores prémios, possibilitando uma valorização do «Super 14», nos ciclos de jackpot.

Ao longo das seis décadas de existência foram muitas as alterações feitas ao Totobola, de modo a tornar o jogo mais apelativo para os amantes de futebol. Em 1998 foi integrado o 14º jogo: «1X2». Em 2004, o 14º jogo viria a ser substituído pelo «Super 14», baseado no prognóstico do número de golos marcado por cada uma das equipas em jogo. No mesmo ano foram introduzidos concursos extraordinários a meio da semana, com o objetivo de proporcionar maiores jackpots e, por outro lado, explorar as cada vez mais mediáticas competições europeias de clubes.

Em 2017, o Totobola colocou um país inteiro a vibrar, ainda mais, com o desporto rei. A  partir de agosto, são introduzidas alterações ao jogo com o objetivo de revitalizá-lo aproximá-lo ainda mais dos seus apostadores: o bilhete de apostas deixa de ter elenco pré-impresso, os jogos de reserva são eliminados; introduz-se o 1X2 no «Super 14», substituindo o prognóstico por golos; e termina-se com o sorteio dos resultados dos jogos, sempre que um jogo não se realizar.

O jogo que colocou o país a vibrar com o futebol

Dizer “1×2”, à partida, é suficiente para os portugueses perceberem que estamos a falar do Totobola. A popularidade do jogo está patente, por exemplo, no icónico verso “és um treze no Totobola”, que Sérgio Godinho reproduz sempre que canta o tema “Com Um Brilhozinho nos Olhos”. Na memória de alguns portugueses estará também o célebre programa da RTP, “Vamos jogar no Totobola”, transmitido durante 35 anos, que pôs várias gerações a cantar a uma só voz o tema “Totobola 1×2”.

Estas são apenas algumas mostras da popularidade de um jogo que colocou Portugal a vibrar ainda mais com o futebol. São 60 prognósticos, onde o segredo para se ter sucesso é perceber de bola e ser um verdadeiro treinador de bancada. Mas para aqueles que apostaram no primeiro sorteio, a 24 de setembro de 1961, afinal, não era suficiente ser um apaixonado pelo desporto rei para ganhar no Totobola. Como em tudo, é necessária alguma sorte à mistura.

No primeiro sorteio do Totobola ninguém fez treze. Na altura, o Benfica venceu o Leixões, o Sporting empatou com o Lusitano e o Porto também não conseguiu ir além do empate na casa do Beira Mar. No boletim podia ler-se a seguinte indicação: “Este recibo pode valer uma fortuna”. E valeu. No concurso inaugural, o vencedor foi premiado com 224 contos (equivalente a pouco mais de 1100 euros na atual moeda). Álvaro Medeiros, estudante de Vila Real, foi o feliz contemplado. O primeiro milionário do Totobola surgiria a 1 de abril de 1962. Augusto Maria Pezo, 33 anos, gastou três escudos e ganhou perto de 1300 contos (6500 euros atualmente).

 

1ª Bienal de Joalharia Contemporânea de Lisboa abre com exposição na Igreja e Museu de São Roque

A 1.ª Bienal Internacional de Joalharia Contemporânea, que vai refletir sobre o corpo, o medo e a proteção através de projetos expositivos, colóquios, encontros e masterclasses, inaugura esta quinta-feira e vai decorrer até 20 de novembro. Em conjunto com o Museu da Farmácia, a Igreja e Museu de São Roque, acolhem uma das exposições nucleares da bienal. A entrada é gratuita.

Com a participação de 73 artistas de 16 países, apresentando peças de joalharia, mas também escultura, vídeo, fotografia e performance, esta mostra não procura contrastes, mas sim enquadramentos, como se as obras contemporâneas fossem parte integrante dos lugares onde estão expostas, que por sua vez ampliam o seu sentido.

Destacam-se os projetos expositivos de Rui Chafes, com a nova escultura “Lázaro” e a fotografia “Hoje. Nada II”, de Daniel Blaufuks, que se entrelaçará com a exibição dos colares “Preservation e Shielding”, de Caroline Broahead

Já Gisbert Stach apresentará a performance “Wurfmesser”, no dia 17 de setembro, e Ted Noten vai exibir “I Wanna Swap Your Ring?”, uma instalação representativa de um revólver criado a partir de 500 anéis, que convida o público a substituir cada um desses anéis por um objeto pessoal, de modo a reconfigurar a peça de arte.

Quanto a artistas nacionais, destaque para o nome de Olga Noronha, que apresentará um dos vestidos da série Hora Suave.

A 1.ª Bienal de Joalharia Contemporânea de Lisboa tem origem no projeto «Joias e Objetos de Proteção para o Século XXI», desenvolvido durante o primeiro confinamento, pela PIN em parceria com o MUDE – Museu do Design e da Moda.

joalharia

Imagem: «Abraço Infinito»; fotografia: Marta Costa Reis

Durante dois meses, cerca de 30 autores foram desafiados a criar apenas com materiais e recursos disponíveis em casa, de onde resultaram 34 peças, das quais algumas reinterpretam as máscaras sanitárias, as luvas descartáveis e os materiais de proteção que adquiriram centralidade no nosso quotidiano.

No fim de semana inaugural da Bienal vão decorrer, ainda, duas performances no contexto da exposição “Suor Frio”, «Dr. Knap: Qualified Jewellery Artist» com a artista Agnieszka Knap, no Museu da Farmácia, relacionada com o tema Corpo, e a performance «Throwing Knives» com o artista Gisbert Stack, relacionada com o tema Medo, que decorrerá na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque.

O programa prevê também a realização de colóquios, que vão decorrer em três dias, sob as temáticas do “corpo”, do “medo” e da “proteção”. A Brotéria vai ser palco destes debates e o público pode assistir presencialmente ou online, mediante inscrição prévia no evento.

O evento termina, no dia 20 de novembro, com uma palestra da antropóloga Filomena Silvano e com o lançamento do livro/catálogo Suor Frio.

Consulte toda a programação da 1ª Bienal Internacional de Joalharia Contemporânea de Lisboa, aqui.

Nota: «No More Flights I»; fotografia: Beppe Kessler

Santa Casa disponibiliza 91 camas para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

As 91 camas pertencem à nova Unidade de Cuidados Continuados Integrados Rainha Dona Leonor (UCCI RDL), antigo Hospital Militar da Estrela, em Lisboa. A unidade da Santa Casa irá receber os utentes de forma faseada, prevendo-se que atinja a sua lotação máxima até ao final de 2021. As camas vão integrar a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa transformou este complexo na sua terceira unidade de cuidados continuados integrados (UCCI), particularmente relevante num tempo em que os desafios da longevidade são cada vez maiores. Será uma grande unidade da cidade de Lisboa destinada a receber utentes referenciados pela Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, servindo doentes de Lisboa e Vale do Tejo, em complementaridade com o Serviço Nacional de Saúde.

O contrato-programa foi assinado pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, pelo presidente da Administração Regional de Saúde Lisboa e Vale do Tejo, I.P., Luís Augusto Coelho Pisco, e pela diretora adjunta do Instituto da Segurança Social, I.P, Maria de Fátima da Fonseca Matos.

Edmundo Martinho sublinhou que a UCCI Rainha Dona Leonor é um “ganho para a cidade de Lisboa e para a região” e que, com esta nova unidade de saúde, a Misericórdia de Lisboa irá contribuir para atenuar o défice de respostas na região de Lisboa e Vale do Tejo.

“A UCCI Rainha Dona Leonor é funcional e está pronta para receber os utentes”, disse, sorridente. “A Santa Casa está muito empenhada no que diz respeito à questão da longevidade e comprometida na melhoria e no alargamento destes cuidados”, finalizou.

Assinatura contrato SCML, ARS e ISS

Visita do PORLISBOA à UCCI Rainha D. Leonor

As obras de remodelação do antigo Hospital Militar da Estrela – agora convertido em Unidade de Cuidados Continuados Integrados – foram cofinanciadas pelo Programa Operacional Regional de Lisboa (PORLISBOA), através de Fundos Europeus, em particular do FEDER.

A equipa do PORLISBOA visitou a Unidade de Cuidados Continuados Integrados Rainha D. Leonor no dia 13 de dezembro, de modo a acompanhar a operação cofinanciada. O FEDER comparticipou em 50% do valor considerado em sede de candidatura aprovado, traduzindo-se num financiamento de 4.371.490€.

Visita do PORLISBOA à UCCI Rainha D. Leonor

A terceira unidade de cuidados continuados integrados da Santa Casa

A Unidade de Cuidados Continuados Integrados Rainha Dona Leonor junta-se à UCCI Maria José Nogueira Pinto, em Cascais – aberta desde 2012, conta atualmente com 12 camas -, e à UCCI São Roque, no Parque de Saúde Pulido Valente – inaugurada em 2019, tem 44 camas disponíveis.

Esta terceira unidade de cuidados continuados integrados da Santa Casa funcionará nas instalações do antigo Hospital Militar da Estrela, adquirido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em julho de 2015. É destinada a quem vive na região de Lisboa e Vale do Tejo.

O novo edifício tem sete pisos, dividindo-se nas tipologias: Unidade de Convalescença (13 camas), Unidade de Média Duração (39 camas) e Reabilitação e Unidade de Longa Duração e Manutenção (39 camas). Unidade de Convalescença: com a finalidade para a intervenção da UCCI RDL, dirigida a pessoas com perda transitória de autonomia, potencialmente recuperável, que necessitam de cuidados clínicos de reabilitação e de apoio psicossocial, em regime de internamento.

Unidade de Média Duração e Reabilitação: com a finalidade de criar as condições para a intervenção da UCCI RDL, dirigida a pessoas com perda transitória de autonomia, potencialmente recuperável, que necessitam de cuidados clínicos, de reabilitação e de apoio psicossocial, em regime de internamento de média duração, por situação clínica decorrente da recuperação de um processo agudo ou descompensação de processo patológico crónico.

Unidade de Longa Duração e Manutenção: com a finalidade de criar as condições para a intervenção da UCCI RDL, dirigida a pessoas com doenças ou processos crónicos, com diferentes níveis de dependência, que necessitam de cuidados clínicos, de manutenção e de apoio psicossocial, em regime de internamento de longa duração, contribuindo para o bem-estar e qualidade de vida do utente.

(Notícia atualizada a 13 de dezembro)

Abertas as candidaturas à segunda edição do Fundo +PLUS, da Casa do Impacto

Já estão abertas as candidaturas para a segunda edição do programa de investimento +PLUS da Casa do Impacto da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. O fundo filantrópico tem 500 mil euros para soluções em fase inicial de implementação ou já implementadas. As candidaturas são feitas online, através do site da Casa do Impacto, até 20 de dezembro.

Alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, o fundo filantrópico +PLUS permite aos empreendedores, startups e organizações sociais testar ou aumentar o impacto de soluções inovadoras.

Além do apoio financeiro ajustado à necessidade de cada solução, que é realizado por parcelas mediante a apresentação de resultados ao longo de dois anos (investimento por resultados), o programa oferece ainda um apoio não-financeiro, que se traduz no acompanhamento individualizado pela equipa da Casa do Impacto, especialistas e parceiros, para a implementação no mercado, escalabilidade e demonstração do impacto.

“Num ano em que os problemas sociais e desigualdades se agravam, por força do impacto da pandemia, torna-se ainda mais importante apostar em projetos que possam responder aos desafios para a retoma social e económica do país, sem nunca esquecer a emergência climática e a transição verde, área que queremos também alavancar através do programa +PLUS. Para conseguirmos potenciar projetos de resposta eficaz, vamos centrar-nos naqueles que já têm provas dadas de exequibilidade e alguns resultados palpáveis.” refere Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, sobre as ambições para esta segunda edição do +PLUS.

Quem pode candidatar-se?

São aceites candidaturas de soluções que tenham sido previamente validadas, através de um teste ou projeto-piloto que demonstre que a sua viabilidade enquanto produto, serviço ou processo. As soluções candidatas devem ainda enquadrar-se num dos eixos de apoio do +PLUS, de acordo com o seu grau de maturidade.

Para o eixo “+Testing”, destinado a soluções que ainda não foram implementadas ou estão numa fase inicial de implementação e pretendem testar o seu impacto para a consolidação do negócio, podem candidatar-se empreendedores, individualmente ou em equipa, entidades da Economia Social (associações, cooperativas, fundações e outras definidas na Lei de Bases da Economia Social), sociedades comerciais e outras pessoas coletivas de direito privado. Cada solução será investida até ao valor máximo de 50 mil euros.

Já para o eixo “+Scaling” só poderão candidatar-se pessoas coletivas que procurem a expansão das soluções inovadoras que já foram implementadas no mercado com resultados comprovados e que pretendem escalar o seu impacto. Por cada solução, o limite de investimento neste eixo é de 100 mil euros.

Findo o prazo de candidaturas, a 20 de dezembro, dá-se início à fase de pré-seleção das soluções. As escolhidas vão passar por um bootcamp de dois dias para a preparação para a fase final, com dois momentos de seleção que culminam numa apresentação pitch perante um painel de jurados, a acontecer em janeiro de 2022. O potencial de impacto social e ambiental das soluções, a exequibilidade, a consistência do modelo de negócio e o perfil da equipa/candidato serão os principais critérios para a seleção.

REGULAMENTO DO FUNDO +PLUS 2021 – 308 KB | PDF

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO DO FUNDO +PLUS

 

Um prémio que torna o cinema possível. Luís Costa vai continuar a produzir filmes com o apoio da Santa Casa

A atriz e rosto da 15ª edição do MOTELX, Sónia Balacó, anunciava: “O filme vencedor destaca-se de forma impressionante, com a sua cinematografia etérea e com uma escrita e realização que revelam confiança e profundidade”. Todas as referências proferidas dizem respeito ao filme “O Nosso Reino”, de Luís Costa, que venceu o Prémio Melhor Curta de Terror Portuguesa 2021. Este galardão, entregue desde 2009 pelo MOTELX, contou, pela primeira vez, com o apoio da Santa Casa, numa clara aposta da instituição na revelação de novos talentos do emergente cinema de terror nacional.

O jovem realizador jamais imaginou estar entre os nomeados. Mais surreal, ainda, é o facto de ter sido premiado com um filme que o próprio não encaixa no universo do terror. Mas o feedback do público e o excelente enquadramento da película no contexto do festival acabou por revelar que “O Nosso Reino” foi uma excelente aposta do MOTELX.

O filme nasce de uma vontade de querer transformar um livro com o mesmo nome, do escritor Valter Hugo Mãe, num objeto cinematográfico. Luís Costa nunca teve pretensão de fazer uma adaptação no sentido tradicional da palavra. Queria fazer um filme que respeitasse o universo, as personagens, o ambiente e o peso que sentia nas palavras de Valter Hugo Mãe. Era mais “um género de roubo” das personagens, do universo e tentar transformar aquilo numa espécie de poema visual, “mas não fazer uma adaptação no sentido de replicar” momentos ou ações.

Depois do sucesso do filme “O Nosso Reino”, Luís Costa prepara-se para avançar com mais uma produção, prevista para novembro deste ano. Quase certo é que o prémio monetário de cinco mil euros entregue pela Misericórdia de Lisboa poderá ser aplicado numa futura obra. “Obrigado à Santa Casa, pois o prémio é ‘bem jeitoso’, e talvez possa fazer parte de um próximo filme. Todo o circuito financeiro que nós realizadores temos é sempre reaplicado a novos projetos. É a nossa forma de tornar os filmes possíveis”, revela.

A história repete-se ao longo dos anos: “É muito pouco dinheiro para demasiada gente” que trabalha em cinema. Este prémio, além do valor monetário “que é obvio que ajuda”, é quase um reforço na resiliência de quem torna o cinema possível. “Fazer filmes não é a coisa mais fácil que existe. Como é obvio, um prémio deste valor é sempre um reforço muito positivo na nossa produção”, refere Luís Costa.

Maria da Cunha entrega o prémio MOTELX a Luís Costa

A parceria cultural que tornou tudo possível

“Trazer o terror para Lisboa” não é tarefa fácil. Para a produção do MOTELX, 2021 foi um ano em tudo semelhante a 2020. O codiretor, Pedro Souto, lembra que tornar a 15ª edição do festival de cinema possível foi um “grande desafio para todos”. O foco principal estava em manter o nível a que o público estava habituado, mas fazê-lo ultrapassando todos os obstáculos impostos pela pandemia.

Na reta final de mais uma edição, Pedro Souto afirma convicto que “foi uma prova superada”. Não só o público do ano passado foi ultrapassado como muitas das sessões estiveram esgotadas, como foi o caso das exibições do “Lobo Mau”, onde estiveram presentes 36 jovens apoiados pela Misericórdia de Lisboa. Foram dez dias de partilha de medo, que começou no dia 2 de setembro, na Biblioteca de Alcântara. “Tivemos um warm-up excelente. Foi muito importante para nós manter estes momentos e manter esta parceria cultural diversificada com a Santa Casa”, explica.

Nesta caminhada, a Santa Casa foi insubstituível. Para Pedro Souto, ter um parceiro cultural como a Misericórdia de Lisboa associado a um dos grandes momentos do festival “foi imprescindível”, porque sente que “juntos vamos potenciar ainda mais este galardão”. O Prémio Melhor Curta de Terror Portuguesa, que neste momento é o prémio monetário mais alto em Portugal, é entregue desde 2009 -o festival começou em 2007- e “a diferença foi do dia para a noite”. Com o passar dos anos, existiu um aumento não só na quantidade das curtas a concurso, mas também na qualidade das mesmas. Além disso, através do apoio da Misericórdia de Lisboa, o MOTELX conseguiu apostar em novas propostas, incluindo na programação do festival outro tipo de artistas, nomeadamente de artes performativas.

A aposta da Santa Casa na cultura e no talento nacional em tudo se relaciona com um dos principais objetivos do MOTELX: ser um palco privilegiado para jovens artistas. A produção de cinema de terror em Portugal é muito reduzida, mas tende a aumentar. A grande maioria diz respeito a filmes de formato curto, amadores e produzidos com orçamentos muito reduzidos. O exemplo da produção de Luís Costa, “O Nosso Reino”, é uma película que Pedro Souto classifica de “mais profissional e mais estruturada”. Mas é também esta variedade e esta espécie de diálogo entre o profissional e o amador que o MOTELX quer continuar a proporcionar ao público. Para já, certo é que o terror regressa a Lisboa em 2022, de 6 a 12 de setembro.

Veja aqui alguns dos melhores momentos da 15ª edição do MOTELX

“Conseguimos dar resposta à maior parte das circunstâncias”

Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foi entrevistado esta sexta-feira, 10 de setembro, na recente rubrica da Renascença, “Respostas sociais à crise”. Lançada no seguimento da conferência “Pandemia: respostas à crise”, que aconteceu a 27 de maio, e onde o responsável pela instituição foi um dos oradores, esta rubrica semanal tem como objetivo perceber como as várias instituições sociais combatem a crise pandémica.

Em entrevista, o provedor refere não ter dúvidas de que a instituição que lidera teve um papel fundamental no apoio às pessoas mais desfavorecidas.

Com o aumento substancial do número de pessoas apoiadas pela Santa Casa durante a pandemia, existiu um esforço acrescido por parte dos funcionários, que Edmundo Martinho não quis deixar de valorizar.

Destaca ainda o aumento dos pedidos de asilo, de ajuda domiciliária, de ajuda alimentar e também de auxílio a doentes que tinham alta dos hospitais. “Era preciso, por um lado, libertar camas dos hospitais e libertar capacidade dos hospitais e, por outro, assegurar que as pessoas tinham um acompanhamento adequado, e foi isso que fizemos ao longo deste último ano”, explica.

Já no que respeita às receitas dos jogos sociais do Estado, o provedor da Misericórdia de Lisboa avança que a recuperação das mesmas só deve acontecer em 2022.

“SANTA CASA DE LISBOA NA PANDEMIA. PEDIDOS DE AJUDA DISPARAM E RECEITAS DOS JOGOS CAEM 20%” | Entrevista do provedor à RR, 10-09-2021

No Festival Douro Rock, o Palco Santa Casa dá voz à nova música nacional

A edição deste ano do Festival Douro Rock realiza-se nos dias 11 e 12 de setembro, em plena área verde do centro da cidade da Régua, cumprindo com todas as normas das autoridades de saúde.

A Santa Casa estreia-se neste evento na qualidade de patrocinador oficial, dando nome a um dos palcos do evento. A marca volta, assim, a destacar-se no apoio ao setor da cultura.

A música portuguesa continua a estar no centro de todas as atenções deste festival. GNR, Pedro Abrunhosa e Comité Caviar, Dead Combo, Clã, Xutos e Pontapés e Linda Martini são apenas alguns dos icónicos artistas que vão atuar nesta edição do Douro Rock.

Palco Santa Casa

O Douro Rock regressa à Régua numa versão adaptada aos tempos que vivemos. A partir da Alameda dos Capitães, zona exterior do AUDIR – Auditório da Régua, o Palco Santa Casa vai receber os GNR, The Gift, Três Tristes Tigres, Samuel Úria, NEEV e Cassete Pirata.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa continua a dar voz aos sons mais emergentes de Portugal, apoiando os novos talentos nacionais, reforçando a estratégia que tem pautado a associação da marca aos eventos de música.

Os bilhetes – diários e passes para os dois dias – estão à venda nos locais habituais e no site oficial do evento. Promovido pelo Município Peso da Régua e pela Aplausos e Silêncios, o Douro Rock realizou-se pela primeira vez em 2016, sendo esta a 5ª edição do festival.

 

Misericórdia de Lisboa adere à Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tornou-se associada, no passado mês de julho, da Associação Portuguesa para Diversidade e Inclusão (APPDI), entidade que gere e monitoriza, a nível nacional, a implementação da Carta Portuguesa para a Diversidade, instrumento que a instituição assinou em 2018.

No âmbito desta ligação, a Misericórdia de Lisboa participa no novo projeto da APPDI, Divers@s e Ativ@s: Promoção da Diversidade e Não Discriminação no Âmbito Profissional, que nasce através do Programa Cidadãos Ativ@s, da Fundação Calouste Gulbenkian.

A Santa Casa passa a ter acesso a uma rede de boas práticas sobre diversidade e inclusão e apoio para o desenho e implementação de medidas, bem como, à possibilidade de participar ou coordenar grupos de trabalho sobre temas específicos, como os relacionados com legislação, educação, empregabilidade e desenvolvimento organizacional.

Sobre o projeto Divers@s e Ativ@s

O projeto Divers@s e Ativ@s: Promoção da Diversidade e Não Discriminação no Âmbito Profissional visa desenvolver um conjunto de ferramentas transformadoras e instrumentos para a promoção da diversidade e tolerância e, ainda, o combate à discriminação no âmbito das relações de trabalho.

A iniciativa terá a duração de 24 meses, e estará dividida em quatro fases: fase 1, estudo inicial, inquérito e focus group; fase 2, desenho e teste dos guias; fase 3, formação; fase 4, campanha de sensibilização.

As duas primeiras fases são restritas a um conjunto de 20 entidades que são selecionadas pela sua dimensão, setor de atividade e práticas de diversidade e inclusão.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi uma das organizações selecionadas para integrar o projeto desde o início, em todas as etapas. Desta forma, a instituição servirá como estudo de caso e participará ativamente na elaboração das ferramentas que serão a base da formação e da sensibilização alargada, as últimas fases do projeto.

 

Como recuperar da Covid-19? A app ReageCovid tem soluções que podem ajudar

Promover a autogestão a curto e longo prazo no contexto Covid-19. Este é o principal objetivo da aplicação web ReageCovid, apresentada esta quarta-feira, 8 de setembro, na Sala de Extrações da Misericórdia de Lisboa. A app desenvolvida por mais de 40 alunos e docentes do Curso de Fisioterapia da Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSAlcoitão), durante o ano letivo 2020/2021, encontra-se dividida em várias secções, onde se apresentam estratégias de autogestão de sintomas, que podem contribuir para a melhoria da situação física das pessoas afetadas pela doença de Covid-19.

Esta solução de acesso público e gratuito estará em constante atualização, de modo a ajustar-se à evolução das necessidades impostas pela Covid-19, com a disponibilização de recursos de ajuda à recuperação dos doentes. Com o objetivo de procurar perceber o impacto da pandemia a médio e longo prazo na saúde e bem-estar das pessoas infetadas, o estudo “A Covid-19 em Portugal” – que está a ser desenvolvido pela ESSAlcoitão em colaboração com a Universidade de Coimbra, ISCTE e Centro Hospitalar Universitário do Porto -, será uma mais-valia para conhecer a realidade portuguesa e ajudar a definir o conteúdo da aplicação.

O professor António Alves Lopes, que acompanhou de perto o desenvolvimento desta ferramenta, lembra que este recurso surge de um repto lançado aos alunos no âmbito da unidade curricular de Fisioterapia na Comunidade, do Curso de Fisioterapia da ESSAlcoitão. Naquela disciplina o objetivo é apenas um: criar um projeto inovador, que possa ser colocado ao serviço da comunidade e que se revele útil para o utilizador.

“Conseguimos ter 40 alunos finalistas empenhados de uma maneira muito franca e a trabalhar com afinco para disponibilizarem esta app no Dia Mundial da Fisioterapia. O objetivo foi cumprido” refere o docente, realçando que esta aplicação também teve o apoio de professores de outras áreas da ESSAlcoitão, como é o caso da nutrição e da terapia da fala, que “enriqueceram a app com mais conhecimento e estratégias”.

A Covid-19 veio alterar o paradigma do ensino em Portugal e a fisioterapia não é exceção. A coordenadora do departamento de Fisioterapia da ESSAlcoitão, Ana Isabel Vieira, reitera que a pandemia veio reforçar a necessidade de um “ensino em fisioterapia que promova o desenvolvimento de profissionais com capacidade de adaptação, que face a situações inesperadas e imprevisíveis se sintam confortáveis com a mudança e com a incerteza”.

No último ano e meio, o departamento de fisioterapia em muito contribuiu para a evolução desta área da saúde, ao implementar uma série de estratégias educativas que proporcionem o aumento do reconhecimento e da reflexão dos alunos sobre a intervenção da fisioterapia no contexto da Covid-19. Resultado disso é a app ReageCovid, um projeto que é fruto de uma articulação entre a ciência, a sociedade e a escola, e que promete ser uma ferramenta útil para milhares de portugueses que ainda lidam com as marcas que a Covid-19 deixou.

Como posso aceder à aplicação?

O acesso à web app ReageCovid pode ser feito através deste link ou por intermédio da leitura do QR Code, disponível na seguinte imagem.

Início app ReageCovid

Das cadeiras da Escola Superior de Saúde do Alcoitão para um lugar de sonho

O sonho de António esteve sempre presente nas suas escolhas. Surfista amador e apaixonado por desporto no geral, desde tenra idade que sabia que o caminho que seguiria profissionalmente estaria relacionado com esta área. “Mal acabei os estudos do secundário, sabia que iria seguir algo ligado ao desporto. Felizmente tinha média para entrar tanto em engenharia biomédica, como em fisioterapia”, recorda.

Após a fase de candidaturas ao ensino superior, António ingressou na Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSAlcoitão), em 2009, tendo aí concluído a licenciatura de fisioterapia, em 2013. Sobre os seus tempos de estudante, não tem dúvidas: “Foram os melhores anos da minha vida”.

“A escolha foi muito fácil. Quando conheci a escola fiquei encantado. Pela dimensão da escola e pelo facto de que aqui somos uma família, todos se conhecem, e os professores estão sempre prontos a ajudar no que for necessário”, afirma o terapeuta.

Durante os quatros anos de curso, a paixão pelo desporto prevaleceu sempre. “Recordo-me que quando entrei na escola, até quase ao final do meu segundo ano, era aquele aluno da primeira fila. Com o passar dos anos fui andando para trás na sala, mas havia algumas aulas mais ligadas à vertente desportiva, como as aulas de músculo-esquelética, que eu seguia com enorme entusiasmo”, realça António.

Em 2013, o seu percurso estava traçado. Primeiro um estágio proporcionado pela ESSAlcoitão, à semelhança do que a escola faz com todos os seus alunos, na clínica da Fisioforma, que lhe abriu as portas do Rugby do Belenenses. Daí ao clube da Luz foi um salto.

“Felizmente tive a sorte de ter tido boas referências na profissão. Aliado ao que tinha aprendido na ESSAlcoitão, o meu percurso foi-se construindo de uma forma natural”, diz o fisioterapeuta sorridente.

Em 2016, António recebe um telefonema inesperado de um colega de profissão, com uma pergunta para a qual tinha já uma resposta em mente, ainda antes de a revelar. “Recebo um telefonema de um colega a questionar-me se tinha interesse em ir para o Benfica. Escusado será dizer que a resposta foi positiva, logo no segundo seguinte”, lembra o jovem.

Assim iniciava António Loio um novo percurso, agora no Sport Lisboa e Benfica. Depois de selecionado, é convidado a integrar a equipa multidisciplinar de preparação dos sub-16, seguindo a mesma formação de jogadores até aos sub-19. Entretanto, passa pelo basquetebol dos encarnados e, recentemente, é convidado a integrar a equipa de fisioterapeutas da equipa B de futebol do clube da Luz.

“Tive a oportunidade de ver evoluir e privar de perto com alguns dos maiores nomes do nosso futebol. Para mim é um motivo de satisfação poder estar ao lado destes jogadores, acompanhar a sua evolução e saber que por momentos também faço parte do seu sucesso”, conta António.

No seu dia a dia profissional, o jovem fisioterapeuta coloca em prática tudo o que aprendeu na ESSAlcoitão, realçando que “as pessoas não têm noção de que os jogadores têm de ser monitorizados constantemente”, e de que “o nosso papel é, acima de tudo, precaver lesões e preparar os jogadores para estarem no pico das suas potencialidades. Para nós o trabalho está bem feito quando eles (jogadores) não têm lesões”, destaca.

Defensor acérrimo da constituição da Ordem dos Fisioterapeutas, algo que só foi conseguido em 2019, António acredita que os fisioterapeutas portugueses são “dos melhores que existem mundialmente” e não tem dúvidas de que a “ESSAlcoitão forma os melhores fisioterapeutas nacionais”.

“A Ordem traz sobretudo um papel fundamental, que é consolidar a confiança dos cidadãos nos fisioterapeutas e valorizar a relevância da intervenção dos fisioterapeutas, nomeadamente, tornando o acesso à fisioterapia mais fácil e mais seguro”, realça ainda.

António Loio acredita que o futuro da profissão passa pela “união” dos profissionais, sendo “necessário continuar a apostar na formação e na qualificação dos futuros profissionais, tal como a ESSAlcoitão tem vindo a fazer desde a sua criação, até aos dias de hoje”, concluiu o fisioterapeuta.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

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