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Na 83ª Volta a Portugal, os Jogos Santa Casa reforçam a aposta na juventude e no talento nacional

A 83ª edição da Volta a Portugal, que vai ligar Lisboa a Gaia num total de 1559,7 quilómetros, está quase a sair à rua. Esta sexta-feira, a sala de arquivo da Câmara Municipal de Lisboa foi o palco escolhido para a apresentação de mais uma edição da prova, que arranca com o prólogo, no dia 4 de agosto, em Lisboa.

A Volta a Portugal é já parte do imaginário dos portugueses. Desde 1927 que Portugal habituou-se a ver a Volta passar e a festejar nas estradas do nosso país a principal prova do ciclismo nacional. Tradição é também o apoio dos Jogos Santa Casa à prova rainha do ciclismo. Em 2022, os Jogos Santa Casa voltam a dar nome à Camisola da Juventude que, etapa após etapa, será vestida pelo atleta da categoria sub-23 melhor classificado. Os Jogos Santa Casa encaram este apoio como uma fonte de motivação para os jovens talentos, como um estímulo direto ao seu desenvolvimento, esforço e dedicação.

Para além desta camisola, os Jogos Santa Casa voltam a premiar o “Melhor Português”, através da atribuição de um prémio diário no valor de 1500 euros ao melhor atleta português na geral individual.

O apoio dos Jogos Santa Casa à Volta a Portugal é “uma aposta na juventude e na promoção do talento jovem”, reforça a diretora de comunicação e marcas da Santa Casa. Maria João Matos lembra ainda que o facto de a Volta ser uma prova acarinhada por todos os portugueses faz com que a competição seja “uma oportunidade importante de promoção do desporto em território nacional e de hábitos de vida saudável”.

A associação da Misericórdia de Lisboa à Volta a Portugal ganha ainda mais força com o Prémio Melhor Português, “uma aposta completamente focada naquilo que é a nossa missão de promoção do talento nacional desportivo. Somos orgulhosamente os patrocinadores da Camisola da Juventude”, realça Maria João Matos.

O apoio à Volta a Portugal decorre da estratégia de patrocínios dos Jogos Santa Casa de impulsinonar o desporto e o talento nacional, que está a ser desenvolvida, desde 2013, através do apoio aos Comités Olímpico e Paralímpico, federações desportivas e atletas nacionais.

Por onde vai andar a Camisola da Juventude?

A 83ª edição da Volta a Portugal traz consigo uma grande novidade: a internacionalização da prova. A segunda etapa vai ligar Badajoz (Espanha) a Castelo Branco, num percurso total de 181,5 quilómetros. Mas as novidades não ficam por aqui. Após o dia de descanso, que este ano acontecerá em Viseu, os ciclistas partem para a quinta etapa, que arranca na Mealhada e termina no inédito Observatório do Parque Eólico de Vila Nova, em Miranda do Corvo.

Pela terceira vez na história do evento, Gaia recebe a final da prova rainha do ciclismo nacional. É aqui, no norte de Portugal, que o país ficará a conhecer o vencedor do Prémio Juventude, galardão conquistado em 2021 por Abner González, da equipa Movistar.

As etapas da 83ª Volta a Portugal:

– 04/08. Prólogo: Lisboa (5,4km)

– 05/08. 1ª Etapa: Vila Franca de Xira – Elvas (193,5km)

– 06/08. 2ª Etapa: Badajoz – Castelo Branco (181,5km)

– 07/08. 3ª Etapa: Sertã – Covilhã (Torre) (159km)

– 08/08. 4ª Etapa: Guarda – Viseu (169,1km)

– 09/08. Dia de Descanso – Viseu

– 10/08. 5ª Etapa: Mealhada – Miranda do Corvo, Observatório de Vila Nova (165,7km)

– 11/08. 6ª Etapa: Águeda – Maia (159,9km)

– 12/08. 7ª Etapa: Santo Tirso – Braga (150,1km)

– 13/08. 8ª Etapa: Viana do Castelo – Fafe (182,4km)

– 14/08. 9ª Etapa: Paredes – Mondim de Basto, Sr.ª da Graça (174,5km)

– 15/08. 10ª Etapa (Contrarrelógio individual): Porto – Vila Nova de Gaia (18,6km)

Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão classifica paraciclistas da Associação Salvador

Rugby Youth Festival: quando o desporto assume um papel recreativo

O Rugby Youth Festival regressou a Portugal. Aquele que é um dos maiores e mais prestigiados torneios de rugby juvenil do mundo decorreu este fim de semana, 23 e 24 de outubro, no Estádio Universitário, em Lisboa. Esta edição contou, tal como nas anteriores, com vários atletas estrangeiros, ainda que em menor número devido ao atual contexto pandémico.

Ano após anos, o campeonato reúne milhares de jovens, garantindo a presença de formações estrangeiras dos cinco continentes e algumas das nações mais prestigiadas da modalidade nos escalões jovens. Em 2020, apesar da pandemia, o Portugal Rugby Youth Festival teve lugar no dia 17 de outubro, tendo sido uma edição especial, com as adaptações necessárias à nova realidade.

A Misericórdia de Lisboa patrocina este evento desde 2013, sendo que o torneio está enquadrado na estratégia de patrocínios da instituição, nomeadamente de apoio ao talento nacional e ao desporto jovem. Em 2021, 26 crianças e jovens (entre os seis e os 14 anos) apoiados pela Santa Casa puderam, igualmente, viver uma intensa experiência desportiva, com a participação em atividades lúdicas. Além das componentes de competição e de lazer, este evento pretende sensibilizar os mais jovens para o rugby e para os valores associados à modalidade: respeito pelo adversário e espírito de equipa.

“Mostrar a todos que é possível”. A inclusão saiu à rua no World Bike Tour

À chegada à Avenida da Liberdade, Felisbina Gomes está radiante. Rápido faz a passagem da cadeira de rodas para a handbike, para cedo ajustar o veículo às suas necessidades. Aos 57 anos, é muitas vezes o desporto que a faz sair da cama, que lhe dá vontade de seguir em frente. Entra com o espírito competitivo que a caracteriza para todos os desportos que pratica: ciclismo adaptado, vela adaptada ou, até mesmo, uma simples aula de ginásio. Hoje, na partida para mais uma edição do World Bike Tour (WBT), deixou a competitividade de lado. Paira no ar uma alegria, que se sente em cada palavra pronunciada pelos oito utentes do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), que marcaram presença no evento apoiado pelos Jogos Santa Casa.

Na edição do ano passado, tudo correu bem. Chegou ao Parque das Nações disposta para percorrer mais dez quilómetros se fosse necessário. Este ano, existem duas subidas no percurso entre Lisboa e Oeiras que a preocupam. Teme que só com a força dos braços não consiga ultrapassar esses obstáculos.

“Esta prova não vai ser fácil. Tenho noção de que vai exigir esforço, mas estamos cá para nos ajudarmos uns aos outros. Estamos cá para nos divertirmos um bocadinho. Isto é desporto, diversão e convívio, que são coisas muito importantes”, realça.

Tudo isto só é possível graças às handbikes cedidas pela Misericórdia de Lisboa e que tantas alegrias têm proporcionado aos utentes do CMRA. As primeiras handbikes chegaram ao CMRA em 2017. Felisbina foi das primeiras a experimentar o “novo brinquedo”. Tem a certeza que sem elas “jamais seria possível praticar ciclismo”, até porque é “um material caro e que nem todos têm capacidade para adquirir”. “Agradeço muito à Santa Casa por esta oportunidade que nos dá de, através das handbikes, podermos ter uma vida um pouco mais normal”, refere.

GALERIA

Mulheres de grande pedalada. Primeira Volta a Portugal feminina já está na estrada

Era uma pretensão do ciclismo feminino há muito tempo. A Volta inaugural chegou em 2021, com um percurso total de 259,3 quilómetros, divididos por quatro etapas, quase um século depois da primeira edição masculina ajudar a cimentar a popularidade de uma das modalidades mais acarinhadas no país.

Depois de anos e anos a pedalar, 85 mulheres fazem história com a realização da primeira Volta a Portugal feminina em bicicleta. É um sonho que se torna realidade para estas ciclistas, mas também para centenas de jovens praticantes da modalidade que veem este dia como um estímulo e passo fundamental na afirmação do ciclismo feminino em Portugal.

A Volta, que arrancou esta quinta-feira e termina no domingo, 5 de setembro, é composta por um pelotão de 14 equipas, entre formações portuguesas, espanholas e britânicas. Ao todo, são 85 atletas, de nove nacionalidades, com o primeiro dorsal a pertencer à veterana Celina Carpinteiro.

 

De Lisboa a Viseu, a Volta a Portugal vai percorrer o país com o apoio da Santa Casa

A 82ª Volta a Portugal está quase na estrada. Do Mosteiro dos Jerónimos, até à meta instalada na Avenida da Europa, em Viseu, 126 ciclistas de 18 equipas vão percorrer Portugal num total de 1568 quilómetros, entre os dias 4 e 15 de agosto. A cidade de Lisboa, capital europeia do desporto em 2021, foi o local escolhido para dar as boas-vindas ao pelotão da prova rainha do ciclismo nacional. O prólogo está agendado para esta quarta-feira, com os ciclistas a percorrerem um total de 5,4 quilómetros de distância dentro da cidade (na zona de Belém), com partida às 14h30.

Depois de, em 2020, a Volta a Portugal ter decorrido de forma atípica, este ano a prova regressa no formato e datas tradicionais. Em declarações ao programa da RTP 1, “Há Volta”, esta terça-feira, Edmundo Martinho lembrou que, apesar da pandemia, “a Misericórdia de Lisboa manteve o apoio aos atletas e ao desporto”. O provedor da Santa Casa reforçou o orgulho que é para a instituição estar, “mais uma vez, associada a uma competição que está muito impregnada nas nossas tradições”.

Provedor no programa "Há Volta"

A relação histórica entre os Jogos Santa Casa e a Volta a Portugal remonta à década de 60 e tem-se mantido até aos dias de hoje. Uma ligação “muito antiga” e que é indício do apoio da Misericórdia de Lisboa ao desporto nacional: “A Santa Casa orgulha-se dessa marca, de ser o maior apoiante do desporto em Portugal. O nosso apoio é no sentido da exaltação dos valores que estão associados ao desporto. Não é por acaso que temos aqui o Prémio de Melhor Português e de Melhor Jovem, pois entendemos que é preciso apoiar o talento nacional”, explica o provedor da Misericórdia de Lisboa.

O Prémio da Juventude foi entregue, pela primeira vez, em 1982, na altura conquistado por Manuel Zeferino (FC Porto). Em 2021, o melhor atleta sub-23 receberá das mãos de um representante da Santa Casa a camisola branca da juventude, uma aposta da Misericórdia na valorização dos jovens atletas. Já o Prémio Melhor Português, que será atribuído em todas as etapas, tem como objetivo estimular o talento nacional. “Sabemos que este tipo de eventos tem ciclistas de muitos países, mas temos de continuar a dar apoio aos nossos atletas”, realça Edmundo Martinho.

As etapas da Volta a Portugal:

4 agosto: Prólogo | Lisboa – Lisboa

5 agosto: 1ª Etapa | Torres Vedras – Setúbal

6 agosto: 2ª Etapa | Ponte de Sor – Castelo Branco

7 agosto: 3ª Etapa | Sertã – Covilhã (Torre)

8 agosto: 4ª Etapa | Belmonte – Guarda

9 agosto: Descanso

10 agosto: 5ª Etapa | Águeda – Santo Tirso (Senhora da Assunção)

11 agosto: 6ª Etapa| Viana do Castelo – Fafe

12 agosto: 7ª Etapa | Felgueiras – Bragança

13 agosto: 8ª Etapa | Bragança – Montalegre (Serra de Larouco)

14 agosto: 9ª Etapa | Boticas – Mondim de Basto (Senhora da Graça)

15 agosto: 10ª Etapa | Viseu – Viseu

Neste torneio de boccia, o desporto é um veículo para aproximar idosos e agentes da PSP

À entrada para o pavilhão da junta de freguesia de Campo de Ourique, na parede que separa a sala de equipamentos do terreno de jogo, um cartaz com letras garrafais anuncia a competição: “1º Torneio de Boccia – Boa Sorte Equipas”. Esta quarta-feira, as cinco duplas em prova (constituídas por elementos da PSP e por utentes da Santa Casa) deixaram a competição de parte. O torneio de boccia foi a forma encontrada pela Misericórdia de Lisboa e PSP para trazer alegria aos idosos, mas, sobretudo, para estabelecer uma relação de maior confiança entre utentes do Centro de Dia Santo Condestável e agentes da polícia de segurança pública.

“Esta atividade conjunta resulta de uma proximidade de há muitos anos. Decidimos aproveitar o desconfinamento para voltar a criar momentos, porque os idosos valorizam muito este tipo de ações”, explica a diretora do Centro de Dia Santo Condestável, Isabel Araújo, realçando que o Torneio de Boccia é “a primeira de várias atividades previstas para os próximos tempos”.

O Centro de Dia Santo Condestável fecha portas no dia 21 de maio, passando a integrar o Centro Intergeracional Ferreira Borges. Para Isabel Araújo a distância não compromete a ligação entre idosos e agentes da PSP, certeza também partilhada pela chefe Marília, que garante que “a proximidade com os idosos do centro de dia, que já dura há muitos anos, não sairá afetada com a mudança” e que a PSP está já a “preparar uma série de atividades” com a população sénior daquele centro.

Para o subintendente da PSP, Lopes Rodrigues, a organização do torneio é uma “excelente iniciativa”, sobretudo porque a “PSP gosta de estar próxima da comunidade sénior”. O subintendente não tem dúvidas que só estando perto da comunidade “é que é possível perceber as necessidades dela”. As palavras do também comandante da 4ª divisão do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP espelham bem aquela que também é a missão da Santa Casa: estar junto das pessoas. Essa foi, aliás, a mensagem que o administrador da ação social da Misericórdia de Lisboa, Sérgio Cintra, quis frisar junto dos presentes, ao lembrar que “a Santa Casa está ao serviço das pessoas”.

Um torneio onde o (verdadeiro) prémio é a união

A inauguração do torneio foi feita por duas equipas que não constavam na grelha. De um lado, a dupla formada por Sérgio Cintra e Lopes Rodrigues; do outro o presidente da junta de freguesia de Campo de Ourique, Pedro Costa, e o presidente da Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência, Rui Oliveira.

À margem dessa competição, Hélder Pinho e Custódia Fiúza, dois utentes do Centro de Dia Santo Condestável, preparam-se para o primeiro jogo. Trocam impressões e discutem o calendário das partidas. “Qual o nome da tua equipa, Custódia?”, pergunta Hélder. “O Jardim”, responde ela. “O jogo cinco é O Jardim com os Balas Azuis, a minha equipa”, atira Hélder em jeito de desafio.

Estes dois amigos, hoje rivais, têm experiências diferentes no desporto. Hélder não tem memória da última vez que praticou boccia. “Foi há muito tempo, mas é um desporto de que gosto”, refere. Com Custódia a história é diferente. Há cerca de dois anos que não pratica, “muito devido à pandemia”, mas, em tempos, participou em várias competições de boccia, todas na zona de Lisboa. Para esta utente da Misericórdia de Lisboa, jogar boccia não tem segredo.

“É preciso concentração e precisão na hora de lançar a bola. Mas, hoje, o mais importante do boccia, sobretudo agora numa altura de pandemia, é o convívio. Isto fazia-nos falta, muita falta”, revela.

idosa a jogar boccia

Inicialmente a organização do torneio tinha prevista a participação de quatro equipas. Quando Custódia soube que a competição seria feita em duplas formadas por utentes do centro de dia e por agentes da PSP, não quis ficar de fora. Custódia balança o braço direito em jeito de aquecimento. Do fundo da sala chegam palavras de motivação do colega de equipa, o agente Mateus: “Vamos ganhar, dona Custódia, vamos ganhar”. Custódia levanta os braços sempre que a bola não vai na direção pretendida. Ainda assim, a opinião de quem assiste é unânime: se a equipa de Custódia está a vencer, deve-se à qualidade do seu jogo.

Hélder Pinho faz equipa com uma pessoa que já conhecia, o agente Luís Fonseca. “Como o posto da PSP é perto do centro de dia, nós conhecemos os agentes. Somos amigos”, lembra. Todos atribuem a Hélder o apelido de “estratega” pela capacidade de interpretar o jogo. Infelizmente, no primeiro duelo a vitória não sorriu aos Balas Azuis, mas a equipa acabaria por encontrar o caminho das vitórias. “Ganhamos dois jogos, perdemos um. O primeiro é sempre mais difícil”, esclarece Hélder.

No final, a experiência de Custódia falou mais alto. Levou para casa a taça de campeã do 1º Torneio de Boccia, enquanto que Hélder arrecadou a medalha de bronze. Tudo troféus que figuravam numa mesa onde também estavam pequenos objetos feitos de cordões azul e vermelho, as mesmas cores que dão alma às bolas de boccia. Os cordões entrelaçados não são meros acasos. É para que aqueles que estiveram presentes neste torneio nunca esqueçam que o importante é estarmos unidos.

Jogos Santa Casa apoiam hipismo nacional

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Federação Equestre Portuguesa (FEP) firmaram um acordo de colaboração, que tem como principal objetivo apoiar e promover a prática de hipismo em Portugal, não apenas com o pendor competitivo, mas também como fator de inclusão. As duas entidades querem um desporto equestre mais acessível para os jovens praticantes e, ao mesmo tempo, garantir a projeção de atletas e campeonatos da modalidade.

A parceria com a marca Jogos Santa Casa reforça a estratégia da FEP, que continua empenhada na democratização da modalidade equestre, ao mesmo tempo que tem apostado na qualidade desportiva. Este patrocínio vai possibilitar potenciar as competições já existentes, abrangendo todos os campeonatos nacionais que incluem as disciplinas das categorias seniores.

Parceria Jogos Santa Casa e FEP

Para o presidente da FEP, Bruno Rente, “a assinatura deste patrocínio representa um importante passo na aproximação das marcas, como os Jogos Santa casa, e da sociedade ao desporto equestre, o que proporcionará uma maior visibilidade não só do universo equestre, mas também das marcas e parceiros envolvidos. Saímos todos a ganhar com a realização desta parceria”.

Uma ideia partilhada por Maria João Matos, diretora de Comunicação e Marcas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, ao reiterar o compromisso dos Jogos Santa Casa no apoio ao desporto nacional, nomeadamente ao desporto equestre. “Com este acordo, os Jogos Santa Casa passam a ser o principal patrocinador da Federação Equestre Portuguesa e parceiros na caminhada olímpica e paralímpica dos seus cavaleiros, assim como de todas as seleções nacionais seniores, incluindo a seleção nacional de equitação adaptada. Com mais esta parceria, os Jogos Santa Casa contabilizam, assim, apoio a 17 federações desportivas e a 110 seleções Nacionais, reafirmando o seu posicionamento como a única marca em Portugal a apoiar de forma tão abrangente o desporto nacional.”

“Storytellers”: o desporto como ferramenta de integração e inclusão social

No início de março, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa renovou a sua parceria com o Ginásio Clube Português, para a continuidade do projeto “Storytellers”. Uma iniciativa que, nos dois últimos anos, foi premiada pelo Programa Nacional Desporto para Todos do Instituto Português do Desporto e Juventude.

A terceira edição deste projeto vai permitir que um grupo de jovens provenientes de países em conflito, acompanhados pela Equipa de Integração Comunitária da Santa Casa, tenham acesso a atividades físicas e desportivas no Ginásio Clube Português, num ambiente de suporte e integração com os sócios deste espaço.

Para António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Misericórdia de Lisboa, esta parceria vai possibilitar “que estes jovens, que advêm de contextos socioculturais bastante complicados possam, para além dos benefícios inerentes à prática desportiva, igualmente ter benefícios na construção de redes informais de apoio”.

O responsável lembra que o desporto constitui uma das “principais ferramentas para a inclusão destes jovens na comunidade”, concluindo que este protocolo com o Ginásio Clube Português é “o exemplo perfeito do desporto como mecanismo de integração”.

À semelhança das anteriores edições, o projeto terá a duração de um ano e pretende, numa primeira fase, promover a integração de 60 jovens refugiados em contexto de prática desportiva. Os últimos três meses da iniciativa serão dedicados ao estudo dos dados recolhidos, através da partilha de aprendizagens e da criação de modelos e ferramentas de suporte ao desenvolvimento de futuras ações.

Santa Casa e FPF renovam parceria até 2024

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) renovaram, por um período de quatro anos, o contrato de patrocínio da Seleção Nacional. A extensão da parceria entre as duas instituições foi oficializada esta segunda-feira, na Cidade do Futebol, entre o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, e o presidente da FPF, Fernando Gomes.

Com início em 2012, esta relação prolongar-se-á agora até 2024. As seleções nacionais A e sub-21 vão poder continuar a contar com os Jogos Santa Casa como Patrocinador Principal, assumindo ainda a marca o compromisso de Parceiro Oficial na área da Responsabilidade Social.

Recorde-se que, além deste acordo, a instituição, através das marcas Jogos Santa Casa e Placard, patrocina igualmente a Seleção Nacional de Futsal e todas as competições de futsal sénior masculinos, assim como a Taça de Portugal de futebol e a Supertaça Cândido de Oliveira.

A Santa Casa tem procurado posicionar-se através de apoios e patrocínios que, além de contribuírem para o desenvolvimento do desporto nacional, assegurem o reconhecimento de valores como solidariedade, responsabilidade e espírito de equipa. Tal como referiu o provedor da Misericórdia de Lisboa, ambas as entidades têm vindo a desenvolver um trabalho “em termos de responsabilidade social”, que será aprofundado “nos próximos anos, envolvendo cada vez mais pessoas e entidades na sensibilização para os desafios da nossa sociedade”.

Ainda nas palavras de Edmundo Martinho, a renovação da parceria com a FPF surge com “toda a naturalidade e entusiasmo”, colaboração que “consolida uma relação institucional que tem permitido contribuir para a concretização de vários feitos desportivos ao nível da Seleção Nacional A e que tanto orgulho e alegrias tem dado aos portugueses”.

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, sublinhou a marca de água desta união: “Este acordo vai permitir-nos continuar o trabalho de excelência ao nível das Seleções Nacionais e, através da parceria na área da responsabilidade social, vai ajudar a FPF a assumir, ainda mais, as suas responsabilidades na construção de uma sociedade mais inclusiva e justa”.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas