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Doze tesouros para descobrir: A Capela de São João Batista revela-se no Museu de São Roque

É já no próximo dia 3, quarta-feira, que vai poder fazer uma visita guiada por algumas das peças que compõem a capela de São João Batista no Museu de São Roque. A primeira é o Pálio, construída em Roma para a capela a partir de instruções enviadas de Lisboa.

Surgido na Idade Média, destinava-se a cobrir (e proteger) a mesa de altar onde se celebrava a Eucaristia. A obra apresenta uma decoração de carácter eminentemente simbólico, como se reconhece pela presença da pomba do Espírito Santo ao centro de um resplendor rodeado por nuvens, na parte interna da cobertura, do mesmo modo que evidencia uma grande afinidade com o universo têxtil.

Imagem de Palio baldaquino
Pálio, peça da Idade Média, cuja função era cobrir e proteger a mesa de altar onde se celebrava a Eucaristia.

Em outubro, a peça destacada será o tapete. Com uma composição marcada por emolduramentos arquitetónicos e uma decoração vegetalista exuberante, o tapete da Capela de São João Batista é uma obra única, criada exclusivamente para as cerimónias solenes da Igreja de São Roque. Folhas de acanto, rosas, cravos e tulipas ganham vida numa tapeçaria de seda e fios metálicos, cuja execução exigiu um ano inteiro. A sua fragilidade e beleza tornam esta peça um verdadeiro tesouro têxtil.

O mês de novembro destaca dois objetos litúrgicos profundamente simbólicos:

  • O Turíbulo, composto por um recipiente em forma de vaso para as brasas, uma tampa em torre com orifícios e um manípulo, apresenta uma estrutura arquitetónica com colunas toscanas e entablamento circular. A tampa é decorada com conchas, folhas de acanto e cabeças de anjo, em tudo idênticas às do manípulo. Na Alta Idade Média, o gesto de incensar assumiu um valor espiritual profundo: o corpo do turíbulo representava o corpo de Cristo, as quatro correntes simbolizavam as virtudes cardeais, o fogo remetia ao Espírito Santo e o fumo perfumado às preces dos fiéis elevando-se ao trono de Deus.
  • A Naveta, do latim naviculla (pequena nave), é o recipiente do incenso que acompanha o turíbulo. A peça, concebida por Leandro Gagliardi, apresenta a forma de um galeão e ostenta as armas portuguesas, unindo funcionalidade e simbolismo num design requintado.

A encerrar o ano, dezembro trará a coleção das rendas de bilro (ou rendas barrocas), de grande valor artístico e histórico. Estas peças delicadas, testemunho raro da excelência têxtil barroca europeia ao serviço da arte sacra, foram produzidas com minúcia e delicadeza e utilizadas na ornamentação litúrgica da capela, refletindo o cuidado estético e simbólico dedicado ao culto. A sua execução revela o encontro das mestrias das escolas flamengas e italianas, elevando o trabalho têxtil a uma expressão de espiritualidade e beleza.

Cada visita guiada é uma oportunidade para mergulhar na história, na arte e na espiritualidade que moldaram este património singular. A mostra mensal convida todos (curiosos, estudiosos e amantes da cultura) a redescobrir a Capela de São João Batista com outro olhar.

Para mais informações ou marcações, pode contactar o Museu de São Roque através do +351 213 235 449 ou pelo e-mail museusaoroque@scml.pt

Concerto assinala os 500 anos da morte da Rainha D. Leonor

Os 500 anos sobre a morte da Rainha D. Leonor, fundadora da Misericórdia de Lisboa, serão assinalados com um concerto especial no dia 2 de maio, dia do seu nascimento, às 19 horas, na Igreja de São Roque. Numa iniciativa da Santa Casa, em parceria com a Égide – Associação Portuguesa das Artes, este emblemático espaço da cidade de Lisboa vai acolher um final de dia diferente com o espetáculo “Missa Grande”, de Marcos Portugal.

O famoso compositor luso-brasileiro (1762-1830) é conhecido na Europa sobretudo pela sua criação dramática e em Portugal e no Brasil pelo seu no repertório litúrgico. “Missa Grande” é uma obra escrita em forma concertata, em alternância e diálogo entre o coro e os solistas, tendo-se constituído como um paradigma da música religiosa portuguesa de finais do século XVIII e século XIX. Para além da sua beleza intrínseca, este facto está na origem da sua escolha para este concerto.

A entrada será gratuita, embora limitada à lotação da Igreja de São Roque. Venha assistir ao concerto e participe nesta homenagem a uma das mulheres mais influentes na História de Portugal.

19 horas, Igreja de São Roque

“Missa Grande”(c.1782-90) de Marcos Portugal (1762-1830)
Carla Caramujo (soprano 1), Solistas do Coro e Coro Voces Caelestes, Irene Lima (violoncelo), Adriano Aguiar (contrabaixo), André Fernandes (órgão), Sérgio Fontão (direção musical).

Logo da Égide - Associação Portuguesa das Artes

Novo Ano chegou à Igreja de São Roque com o canto das Janeiras

O evento, organizado pela Irmandade da Misericórdia de Lisboa e de São Roque, proporcionou, uma vez mais, um momento único de celebração e convívio. 

As atuações estiveram a cargo de coros representativos de diversos equipamentos da instituição, como o Parque Infantil de Santa Catarina, a Residência e Centro de Dia Quinta das Flores, o Centro de Dia do Beato e o Centro de Desenvolvimento Comunitário Bairro dos Lóios, entre outros. O Provedor da Santa Casa, Paulo Sousa, a Vice-Provedora, Rita Prates, e o administrador André Brandão de Almeida, assim como colaboradores e utentes, assistiram a mais este momento que celebra a música e reforça os laços comunitários.

Cônsul-Geral do Brasil em Lisboa visitou a Igreja de São Roque

O Cônsul-Geral do Brasil em Lisboa, Alessandro Candeas, esteve ontem, 3 de dezembro, na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. O diplomata começou por visitar a Igreja de São Roque e, posteriormente, a Sala de Extrações.

A receção ficou a cargo de Rita Prates, Vice-Provedora da Misericórdia de Lisboa, e de Ângela Guerra, administradora da Instituição, contando ainda com as presenças de Teresa Nicolau, diretora da Cultura da Santa Casa, e Teresa Morna, diretora do Museu de São Roque.

Alessandro Candeas, que tomou posse como Cônsul-Geral do Brasil em Lisboa há pouco mais de um mês, pôde assim ficar a conhecer dois dos espaços mais emblemáticos e históricos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Arcebispo emérito de Nagasaki participou na missa em honra de São Francisco Xavier

A Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo acolheu ontem, 3 de dezembro, mais um evento relacionado com a programação cultural dedicada ao Japão, a conferência “Hidden Christian Sites in the Nagasaki Region”, à qual se seguiu a missa em honra de São Francisco Xavier na Igreja de São Roque. Ambos os eventos contaram com a presença de Joseph Mitsuaki Takami, arcebispo emérito de Nagasaki.

A conferência foi proferida por Tatsuo Shirahama, presidente da Yumenosya Foundation, descendente dos chamados cristãos escondidos e pertencente à segunda geração de sobreviventes da bomba atómica de Nagasaki. Foram partilhadas fotografias valiosas relacionadas com os cristãos escondidos, discutindo os pensamentos daqueles que sofreram a perseguição após a proibição do Cristianismo no Japão em 1614.

Os participantes foram depois convidados a irem até à Igreja de São Roque para a missa em homenagem a São Francisco Xavier, presidida pelo padre António Júlio Trigueiros e à qual assistiram Paulo Sousa, Provedor da Santa Casa, e Ângela Guerra, administradora da Misericórdia de Lisboa.

A cerimónia contou com familiares da Família Nova Goa e de Teresa Mendia de Castro, benemérita da Relíquia de São Francisco Xavier, além da atuação do grupo EKVAT da Casa de Goa. O ofertório da missa reverteu a favor da I-Help Foundation Goa, uma organização orientada para os jovens, empenhada em ajudar os mais desfavorecidos e em promover comunidades autossuficientes em Goa.

Igreja de São Roque acolhe missa em honra de São Francisco Xavier

No próximo dia 3 de dezembro, terça-feira, pelas 18h, a Igreja de São Roque abre as suas portas para uma celebração em honra de São Francisco Xavier, cujo ofertório terá um destino especial: apoiar a I Help Foundation Goa, uma organização orientada para os jovens, empenhada em ajudar os mais desfavorecidos e em promover comunidades autossuficientes em Goa.

A cerimónia será conduzida pelo reitor da Igreja de São Roque, Padre António Júlio Trigueiros, SJ, e contará com a participação do grupo EKVAT da Casa de Goa, que dará vida aos cânticos litúrgicos.

Espera-se a presença de Teresa Mendia de Castro, benemérita da Relíquia de São Francisco Xavier, representantes da Família Nova Goa, membros da administração e dirigentes da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Antes da missa, os fiéis poderão ainda venerar a Relíquia de São Francisco Xavier, uma peça única de ourivesaria goesa do final do século XVII, que desde que foi doada ao Museu de São Roque, em 2009, se tornou – graças ao seu valor artístico, histórico e espiritual – num dos ex-libris do museu.

Junte-se a esta celebração, onde tradição, música e solidariedade se encontram, e participe num momento que celebra a fé e o compromisso com o próximo!

Quem foi São Francisco de Xavier?

São Francisco Xavier foi um santo de devoção católica, sobretudo em Portugal, cujas províncias ultramarinas na Ásia ficaram marcadas pela sua intensa ação missionária. Durante os seus 46 anos de vida, 11 foram em missão, razão pela qual São Francisco Xavier pode ser considerado um verdadeiro “gigante da evangelização”.

Nascido em 1506, em Navarra (no norte da Espanha), Francisco Xavier era oriundo de uma família nobre. Foi no Colégio de Santa Bárbara, onde estudava, que conheceu Pedro Fabro e Inácio de Loyola, com os quais se formou em Teologia.

Em abril de 1541, o futuro Santo partiu para as Índias a pedido do Papa Paulo III, que queria a evangelização daquelas terras conquistadas pelos portugueses. Desde então, a sua missão foi dedicada aos doentes, aos prisioneiros, aos escravos e às crianças abandonadas.

Beatificado por Paulo V, em 1619, e canonizado por Gregório XV, em 1622, São Francisco Xavier foi proclamado Padroeiro do Oriente no século XVIII.

Igreja de São Roque acolhe missa no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza e dos Sem-Abrigo

A Irmandade da Misericórdia e de São Roque de Lisboa vai celebrar no próximo dia 17, às 18h30, na Igreja de São Roque, uma missa de sufrágio pelas 167 pessoas que, “sem família, sem abrigo, sem amor”, morreram na cidade de Lisboa durante o ano de 2023, e que por si foram acompanhados à sua última morada.

A missa será presidida pelo Cardeal Dom Manuel Clemente, Patriarca Emérito de Lisboa e Irmão de São Roque.

No cumprimento das Obras de Misericórdia “Enterrar os mortos” e “Rezar pelos vivos e pelos mortos”, a Irmandade da Misericórdia e de São Roque de Lisboa, com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, presta serviços fúnebre religioso e acompanha, através dos seus irmãos e voluntários, todos os que morrem sozinhos em Lisboa, sem que ninguém reclame o seu corpo.

Desde maio de 2004, foram 2.763 as pessoas que morreram sozinhas e abandonadas na cidade de Lisboa, e que foram acompanhadas na morte por esta Irmandade.

Igreja de São Roque acolhe Missa de Santo Inácio

A Igreja de São Roque vai acolher, no dia 31 de julho, a Missa de Santo Inácio. Trata-se de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, sendo que a eucaristia será presidida pelo padre Miguel Almeida, provincial da Província Portuguesa da Companhia de Jesus.

A Missa de Santo Inácio está agendada para as 19 horas e esta celebração vai contar com a participação do Coro Magis.

Aceda ao convite aqui.

Canto das janeiras deu as boas-vindas ao novo ano na Igreja de São Roque

A tradição voltou a cumprir-se no início do novo ano e foram muitos os utentes e colaboradores da Misericórdia de Lisboa que se juntaram na Igreja de São Roque esta sexta-feira, véspera do dia de Reis, para o canto das janeiras.

Num palco propício a momentos icónicos, atuaram vários grupos de todas as idades, em representação do Centro de Desenvolvimento Comunitário Bairro dos Lóios, Centro de Dia e Residência da Quinta das Flores, Centro de Promoção Social da PRODAC, Parque Infantil de Santa Catarina e, finalmente, Serviço de Música Sacra da Igreja de São Roque.

A iniciativa, organizada pela Irmandade da Misericórdia de São Roque de Lisboa, contou com a presença de Ana Jorge, provedora da Santa Casa.

provedora fala durante o canto das janeiras 2024

Andores do Museu Rainha Dona Leonor expostos na Igreja de São Roque

Pertencentes às confrarias monásticas das Baptistas e das Evangelistas, rivais nas manifestações do culto prestado aos seus santos patronos (São João Baptista e São João Evangelista), os dois andores em prata apresentam “composições escultóricas com cenas da vida do santo respetivo”, ou seja, “o batismo de Cristo e o martírio de São João Evangelista”, nas palavras da DRCA.

Datadas do século XVIII, as peças em prata são consideradas exemplares notáveis da ourivesaria portuguesa setecentista, que testemunham a riqueza do Real Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição de Beja.

A Igreja de São Roque, da Misericórdia de Lisboa, é guardiã de importantes evocações que se relacionam com estes andores, exemplo disso é a Capela de São João Baptista, encomendado por D. João V, a Roma, considerada como uma das melhores obras do renascimento da época.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

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Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

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Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

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Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

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