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Igreja de São Roque acolhe missa no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza e dos Sem-Abrigo

A Irmandade da Misericórdia e de São Roque de Lisboa vai celebrar no próximo dia 17, às 18h30, na Igreja de São Roque, uma missa de sufrágio pelas 167 pessoas que, “sem família, sem abrigo, sem amor”, morreram na cidade de Lisboa durante o ano de 2023, e que por si foram acompanhados à sua última morada.

A missa será presidida pelo Cardeal Dom Manuel Clemente, Patriarca Emérito de Lisboa e Irmão de São Roque.

No cumprimento das Obras de Misericórdia “Enterrar os mortos” e “Rezar pelos vivos e pelos mortos”, a Irmandade da Misericórdia e de São Roque de Lisboa, com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, presta serviços fúnebre religioso e acompanha, através dos seus irmãos e voluntários, todos os que morrem sozinhos em Lisboa, sem que ninguém reclame o seu corpo.

Desde maio de 2004, foram 2.763 as pessoas que morreram sozinhas e abandonadas na cidade de Lisboa, e que foram acompanhadas na morte por esta Irmandade.

Igreja de São Roque acolhe Missa de Santo Inácio

A Igreja de São Roque vai acolher, no dia 31 de julho, a Missa de Santo Inácio. Trata-se de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, sendo que a eucaristia será presidida pelo padre Miguel Almeida, provincial da Província Portuguesa da Companhia de Jesus.

A Missa de Santo Inácio está agendada para as 19 horas e esta celebração vai contar com a participação do Coro Magis.

Aceda ao convite aqui.

Canto das janeiras deu as boas-vindas ao novo ano na Igreja de São Roque

A tradição voltou a cumprir-se no início do novo ano e foram muitos os utentes e colaboradores da Misericórdia de Lisboa que se juntaram na Igreja de São Roque esta sexta-feira, véspera do dia de Reis, para o canto das janeiras.

Num palco propício a momentos icónicos, atuaram vários grupos de todas as idades, em representação do Centro de Desenvolvimento Comunitário Bairro dos Lóios, Centro de Dia e Residência da Quinta das Flores, Centro de Promoção Social da PRODAC, Parque Infantil de Santa Catarina e, finalmente, Serviço de Música Sacra da Igreja de São Roque.

A iniciativa, organizada pela Irmandade da Misericórdia de São Roque de Lisboa, contou com a presença de Ana Jorge, provedora da Santa Casa.

provedora fala durante o canto das janeiras 2024

Andores do Museu Rainha Dona Leonor expostos na Igreja de São Roque

Pertencentes às confrarias monásticas das Baptistas e das Evangelistas, rivais nas manifestações do culto prestado aos seus santos patronos (São João Baptista e São João Evangelista), os dois andores em prata apresentam “composições escultóricas com cenas da vida do santo respetivo”, ou seja, “o batismo de Cristo e o martírio de São João Evangelista”, nas palavras da DRCA.

Datadas do século XVIII, as peças em prata são consideradas exemplares notáveis da ourivesaria portuguesa setecentista, que testemunham a riqueza do Real Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição de Beja.

A Igreja de São Roque, da Misericórdia de Lisboa, é guardiã de importantes evocações que se relacionam com estes andores, exemplo disso é a Capela de São João Baptista, encomendado por D. João V, a Roma, considerada como uma das melhores obras do renascimento da época.

Já são conhecidas as candidaturas vencedoras que vão atuar na 34º edição da Temporada Música em São Roque

O júri reuniu e selecionou oito candidaturas, entre as várias dezenas que concorreram à 34ª edição da temporada. Camerata Atlântica, Americantiga Ensemble, Quinteto de Sopros do Vale, Concerto Campestre, Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, Ludovice Ensemble, O Bando de Surunyo e João Costa Ferreira, foram os selecionados para atuarem nesta edição. À semelhança de anos anteriores, foram também convidados a participar o Coro Gulbenkian e os Solistas da Orquestra Barroca Casa da Música.

A presente edição da Temporada Música em São Roque inclui uma viagem pela música entre o antigo e o moderno, com composições apresentadas, num recital de piano, por João Costa Ferreira.

O cartaz contempla igualmente três concertos dedicados a compositores contemporâneos, com uma performance da Camerata Atlântica, que realçará a visão “infantil” dos cantos e danças, o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, apresentará as diversas formas atuais de contemplação do divino e o Quinteto de Sopros do Vale, realiza um espetáculo inteiramente preenchido com obras destinadas a quinteto de sopros, de compositores portugueses do século XX – XXI.

Haverá ainda lugar a um concerto idealizado pela Americantiga Ensemble que invoca os duzentos anos da independência do Brasil, e outro por Ludovice Ensemble dedicado à tradicional quadra natalícia.

As já conhecidas sessões de apreciação musical “Ouvidos Para a Música” também não vão faltar na edição deste ano. Este é um ciclo de encontros de apreciação musical que pretende contribuir para uma melhor aproximação do público à música clássica.

A Temporada Música em São Roque continua a assumir-se como uma das iniciativas mais emblemáticas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Através deste evento, a instituição não só reforça o seu apoio à música e à cultura nacional, como também promove o seu património (enquanto palco destas atuações musicais).

O programa completo e detalhado será divulgado em setembro.

Santa Casa lamenta falecimento do padre António Vaz Pinto

É com profundo pesar que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa endereça sentidas condolências à família do sacerdote jesuíta. António Vaz Pinto faleceu, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde estava internado desde o dia 8 de junho, na sequência de um tumor pulmonar.

Em 2014, o sacerdote foi nomeado reitor da Igreja de São Roque e capelão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Após cinco anos de missão, em setembro de 2019, a Santa Casa decidiu prestar uma homenagem ao padre António Vaz Pinto pelo serviço prestado à instituição. A cerimónia realizou-se nos claustros do Museu de São Roque.

Na homenagem, António Vaz Pinto afirmou que foi “uma honra ter servido esta casa e esta comunidade”. Foram cinco anos dos quais muito me orgulho e sei que saio daqui mais alegre do que quando cheguei”.

Sobre o António Vaz Pinto

Natural de Arouca, onde nasceu em 2 de junho de 1942, António Vaz Pinto foi responsável pela criação e implementação de várias obras da Companhia de Jesus, entre as quais se destacam os Leigos para o Desenvolvimento (1986), o Centro São Cirilo (2002), no Porto, e o Centro Universitário Padre Manuel da Nóbrega (1975-1984), em Coimbra, e mais tarde o Centro Universitário Padre António Vieira (1984-1997), em Lisboa.

Foi também reitor da Comunidade Pedro Arrupe, em Braga, onde os jesuítas fazem parte da sua formação, e ainda reitor da Basílica do Sagrado Coração, na Póvoa do Varzim. Dirigiu o Centro de Reflexão e Encontro Universitário Inácio de Loyola, no Porto, foi assistente nacional da Comunidade de Vida Cristã (CVX) e foi também o presidente da direção do Centro Social da Musgueira, em Lisboa.

Em 2008, foi nomeado diretor da Revista Brotéria e mais tarde, em 2014, reitor da Igreja de São Roque e capelão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Trabalhou também, durante vários anos, na Rádio Renascença, onde foi assistente entre 1984 e 1997, e colaborou com vários órgãos de comunicação social.

O padre António Vaz Pinto estava desde 2019, na comunidade dos jesuítas em Évora, onde era capelão da Santa Casa da Misericórdia.

 

Relicários e relíquias: um tesouro escondido no coração de Lisboa

Não tem paralelo, em Portugal, o conjunto de relicários e relíquias que se encontram expostos na Igreja e Museu de São Roque: peças datáveis dos séculos XIV ao XVIII, parte delas doação de Dom João de Borja, em 1588, e outras reunidas pela Companhia de Jesus, na sua antiga Casa Professa, durante a sua vivência de quase dois séculos em São Roque, chegando à posse da Misericórdia de Lisboa, por doação régia de D. José I, em 1768.

Estes 265 relicários, preciosos objetos de arte e devoção, podem ser visitados na própria Igreja e no Museu. No que diz respeito às relíquias, não se consegue apurar um número certo, porque alguns relicários possuem diversas relíquias, mas estima-se que poderá andar à volta das 500 a 1000 relíquias de santos.

Conheça um pouco mais sobre a incrível coleção de São Roque. Saiba o que é um relicário, uma relíquia e o seus propósitos.

Mas afinal o que é uma relíquia. E um relicário?

As relíquias são as partes corporais dos santos ou os seus objetos pessoais, os quais são colocados nos relicários, objetos criados para os guardar e expor. Destacam-se pela sua componente artística e material, onde abunda os metais preciosos.

Uma relíquia é um testemunho material de um santo. A relíquia é assim, quase sempre, o corpo do santo ou parte dele: uma cabeça, um braço, uma perna, etc. Entende-se que a relíquia se pode multiplicar, dividindo-se o corpo. Há também as relíquias de contacto, que são objetos que estiveram em contacto direto com o santo, vivo ou morto: o manto, o sapato, a cruz que tinha ao peito, etc. Para conter estes objetos (partes de corpo ou objetos pessoais) fazem-se os relicários. Originalmente eram caixas em madeira decoradas, mas com o tempo ganham uma forma mais preciosa: cofres em metais preciosos, que se adaptavam à preciosidade religiosa da relíquia. Com a partilha do corpo do santo, os relicários adquirem muitas vezes a forma da parte do corpo que contêm. Por exemplo, um relicário que guarda a cabeça de um santo representa o seu busto, o que guarda a perna tem a forma dessa parte, para o braço acontece o mesmo.

 

Coroa preciosa de Fátima exposta na Igreja de São Roque

Duas missas, um colóquio e uma vigília de oração marcam o programa da deslocação desta coroa a Lisboa. A exposição da coroa representa uma oportunidade para fazer memória de uma peça de joalharia dos anos 40 do século XX, cuja relevância extravasa o valor artístico e patrimonial.

A “Coroa Preciosa” faz parte da exposição temporária “Suor Frio”, inserida na 1.ª Bienal de Joalharia Contemporânea de Lisboa, e estará exposta em frente ao altar-mor da Igreja de São Roque, nos dias 7 e 8 de outubro. Os curadores desta mostra são Cristina Filipe e o Padre João Norton de Matos SJ. O desenho é de Fernando Brízio.

O programa prevê uma celebração Eucarística presidida pelo reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, no dia 7 de outubro, às 12h30, na Igreja de São Roque. Ainda nesta data, decorre um colóquio, entre as 18h00 e as 20h00, no qual participam o diretor do Museu do Santuário, Marco Daniel Duarte, o gemólogo Rui Galopim de Carvalho, o joalheiro Jorge Leitão, a jornalista Aura Miguel e o diretor do Museu da Gulbenkian, António Filipe Pimentel.

O debate, no final das apresentações dos cinco oradores, será moderado por Madalena Braz Teixeira, que também abrirá o colóquio. O encerramento da iniciativa será realizado pelo reitor do Santuário de Fátima.

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A história desta coroa – que nos dias solenes é colocada na imagem que se venera na Capelinha das Aparições – começa em 1942, quando um conjunto de mulheres portuguesas quis agradecer a Nossa Senhora de Fátima o facto de Portugal não ter entrado na Segunda Guerra Mundial, que ainda decorria.

Com entrada gratuita, efetuada por ordem de chegada e sujeita à capacidade da Igreja de São Roque, a exposição “Coroa Preciosa” pode ser visitada das 10h00 às 12h00 e das 13h30 às 18h00.

Consulte o programa completo da 1ª Bienal de Joalharia Contemporânea, aqui.

 

1ª Bienal de Joalharia Contemporânea de Lisboa abre com exposição na Igreja e Museu de São Roque

A 1.ª Bienal Internacional de Joalharia Contemporânea, que vai refletir sobre o corpo, o medo e a proteção através de projetos expositivos, colóquios, encontros e masterclasses, inaugura esta quinta-feira e vai decorrer até 20 de novembro. Em conjunto com o Museu da Farmácia, a Igreja e Museu de São Roque, acolhem uma das exposições nucleares da bienal. A entrada é gratuita.

Com a participação de 73 artistas de 16 países, apresentando peças de joalharia, mas também escultura, vídeo, fotografia e performance, esta mostra não procura contrastes, mas sim enquadramentos, como se as obras contemporâneas fossem parte integrante dos lugares onde estão expostas, que por sua vez ampliam o seu sentido.

Destacam-se os projetos expositivos de Rui Chafes, com a nova escultura “Lázaro” e a fotografia “Hoje. Nada II”, de Daniel Blaufuks, que se entrelaçará com a exibição dos colares “Preservation e Shielding”, de Caroline Broahead

Já Gisbert Stach apresentará a performance “Wurfmesser”, no dia 17 de setembro, e Ted Noten vai exibir “I Wanna Swap Your Ring?”, uma instalação representativa de um revólver criado a partir de 500 anéis, que convida o público a substituir cada um desses anéis por um objeto pessoal, de modo a reconfigurar a peça de arte.

Quanto a artistas nacionais, destaque para o nome de Olga Noronha, que apresentará um dos vestidos da série Hora Suave.

A 1.ª Bienal de Joalharia Contemporânea de Lisboa tem origem no projeto «Joias e Objetos de Proteção para o Século XXI», desenvolvido durante o primeiro confinamento, pela PIN em parceria com o MUDE – Museu do Design e da Moda.

joalharia

Imagem: «Abraço Infinito»; fotografia: Marta Costa Reis

Durante dois meses, cerca de 30 autores foram desafiados a criar apenas com materiais e recursos disponíveis em casa, de onde resultaram 34 peças, das quais algumas reinterpretam as máscaras sanitárias, as luvas descartáveis e os materiais de proteção que adquiriram centralidade no nosso quotidiano.

No fim de semana inaugural da Bienal vão decorrer, ainda, duas performances no contexto da exposição “Suor Frio”, «Dr. Knap: Qualified Jewellery Artist» com a artista Agnieszka Knap, no Museu da Farmácia, relacionada com o tema Corpo, e a performance «Throwing Knives» com o artista Gisbert Stack, relacionada com o tema Medo, que decorrerá na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque.

O programa prevê também a realização de colóquios, que vão decorrer em três dias, sob as temáticas do “corpo”, do “medo” e da “proteção”. A Brotéria vai ser palco destes debates e o público pode assistir presencialmente ou online, mediante inscrição prévia no evento.

O evento termina, no dia 20 de novembro, com uma palestra da antropóloga Filomena Silvano e com o lançamento do livro/catálogo Suor Frio.

Consulte toda a programação da 1ª Bienal Internacional de Joalharia Contemporânea de Lisboa, aqui.

Nota: «No More Flights I»; fotografia: Beppe Kessler

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