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Igreja de São Roque acolhe Missa de Santo Inácio

A Igreja de São Roque vai acolher, no dia 31 de julho, a Missa de Santo Inácio. Trata-se de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, sendo que a eucaristia será presidida pelo padre Miguel Almeida, provincial da Província Portuguesa da Companhia de Jesus.

A Missa de Santo Inácio está agendada para as 19 horas e esta celebração vai contar com a participação do Coro Magis.

Aceda ao convite aqui.

Canto das janeiras deu as boas-vindas ao novo ano na Igreja de São Roque

A tradição voltou a cumprir-se no início do novo ano e foram muitos os utentes e colaboradores da Misericórdia de Lisboa que se juntaram na Igreja de São Roque esta sexta-feira, véspera do dia de Reis, para o canto das janeiras.

Num palco propício a momentos icónicos, atuaram vários grupos de todas as idades, em representação do Centro de Desenvolvimento Comunitário Bairro dos Lóios, Centro de Dia e Residência da Quinta das Flores, Centro de Promoção Social da PRODAC, Parque Infantil de Santa Catarina e, finalmente, Serviço de Música Sacra da Igreja de São Roque.

A iniciativa, organizada pela Irmandade da Misericórdia de São Roque de Lisboa, contou com a presença de Ana Jorge, provedora da Santa Casa.

provedora fala durante o canto das janeiras 2024

Andores do Museu Rainha Dona Leonor expostos na Igreja de São Roque

Pertencentes às confrarias monásticas das Baptistas e das Evangelistas, rivais nas manifestações do culto prestado aos seus santos patronos (São João Baptista e São João Evangelista), os dois andores em prata apresentam “composições escultóricas com cenas da vida do santo respetivo”, ou seja, “o batismo de Cristo e o martírio de São João Evangelista”, nas palavras da DRCA.

Datadas do século XVIII, as peças em prata são consideradas exemplares notáveis da ourivesaria portuguesa setecentista, que testemunham a riqueza do Real Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição de Beja.

A Igreja de São Roque, da Misericórdia de Lisboa, é guardiã de importantes evocações que se relacionam com estes andores, exemplo disso é a Capela de São João Baptista, encomendado por D. João V, a Roma, considerada como uma das melhores obras do renascimento da época.

Já são conhecidas as candidaturas vencedoras que vão atuar na 34º edição da Temporada Música em São Roque

O júri reuniu e selecionou oito candidaturas, entre as várias dezenas que concorreram à 34ª edição da temporada. Camerata Atlântica, Americantiga Ensemble, Quinteto de Sopros do Vale, Concerto Campestre, Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, Ludovice Ensemble, O Bando de Surunyo e João Costa Ferreira, foram os selecionados para atuarem nesta edição. À semelhança de anos anteriores, foram também convidados a participar o Coro Gulbenkian e os Solistas da Orquestra Barroca Casa da Música.

A presente edição da Temporada Música em São Roque inclui uma viagem pela música entre o antigo e o moderno, com composições apresentadas, num recital de piano, por João Costa Ferreira.

O cartaz contempla igualmente três concertos dedicados a compositores contemporâneos, com uma performance da Camerata Atlântica, que realçará a visão “infantil” dos cantos e danças, o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, apresentará as diversas formas atuais de contemplação do divino e o Quinteto de Sopros do Vale, realiza um espetáculo inteiramente preenchido com obras destinadas a quinteto de sopros, de compositores portugueses do século XX – XXI.

Haverá ainda lugar a um concerto idealizado pela Americantiga Ensemble que invoca os duzentos anos da independência do Brasil, e outro por Ludovice Ensemble dedicado à tradicional quadra natalícia.

As já conhecidas sessões de apreciação musical “Ouvidos Para a Música” também não vão faltar na edição deste ano. Este é um ciclo de encontros de apreciação musical que pretende contribuir para uma melhor aproximação do público à música clássica.

A Temporada Música em São Roque continua a assumir-se como uma das iniciativas mais emblemáticas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Através deste evento, a instituição não só reforça o seu apoio à música e à cultura nacional, como também promove o seu património (enquanto palco destas atuações musicais).

O programa completo e detalhado será divulgado em setembro.

Santa Casa lamenta falecimento do padre António Vaz Pinto

É com profundo pesar que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa endereça sentidas condolências à família do sacerdote jesuíta. António Vaz Pinto faleceu, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde estava internado desde o dia 8 de junho, na sequência de um tumor pulmonar.

Em 2014, o sacerdote foi nomeado reitor da Igreja de São Roque e capelão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Após cinco anos de missão, em setembro de 2019, a Santa Casa decidiu prestar uma homenagem ao padre António Vaz Pinto pelo serviço prestado à instituição. A cerimónia realizou-se nos claustros do Museu de São Roque.

Na homenagem, António Vaz Pinto afirmou que foi “uma honra ter servido esta casa e esta comunidade”. Foram cinco anos dos quais muito me orgulho e sei que saio daqui mais alegre do que quando cheguei”.

Sobre o António Vaz Pinto

Natural de Arouca, onde nasceu em 2 de junho de 1942, António Vaz Pinto foi responsável pela criação e implementação de várias obras da Companhia de Jesus, entre as quais se destacam os Leigos para o Desenvolvimento (1986), o Centro São Cirilo (2002), no Porto, e o Centro Universitário Padre Manuel da Nóbrega (1975-1984), em Coimbra, e mais tarde o Centro Universitário Padre António Vieira (1984-1997), em Lisboa.

Foi também reitor da Comunidade Pedro Arrupe, em Braga, onde os jesuítas fazem parte da sua formação, e ainda reitor da Basílica do Sagrado Coração, na Póvoa do Varzim. Dirigiu o Centro de Reflexão e Encontro Universitário Inácio de Loyola, no Porto, foi assistente nacional da Comunidade de Vida Cristã (CVX) e foi também o presidente da direção do Centro Social da Musgueira, em Lisboa.

Em 2008, foi nomeado diretor da Revista Brotéria e mais tarde, em 2014, reitor da Igreja de São Roque e capelão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Trabalhou também, durante vários anos, na Rádio Renascença, onde foi assistente entre 1984 e 1997, e colaborou com vários órgãos de comunicação social.

O padre António Vaz Pinto estava desde 2019, na comunidade dos jesuítas em Évora, onde era capelão da Santa Casa da Misericórdia.

 

Relicários e relíquias: um tesouro escondido no coração de Lisboa

Não tem paralelo, em Portugal, o conjunto de relicários e relíquias que se encontram expostos na Igreja e Museu de São Roque: peças datáveis dos séculos XIV ao XVIII, parte delas doação de Dom João de Borja, em 1588, e outras reunidas pela Companhia de Jesus, na sua antiga Casa Professa, durante a sua vivência de quase dois séculos em São Roque, chegando à posse da Misericórdia de Lisboa, por doação régia de D. José I, em 1768.

Estes 265 relicários, preciosos objetos de arte e devoção, podem ser visitados na própria Igreja e no Museu. No que diz respeito às relíquias, não se consegue apurar um número certo, porque alguns relicários possuem diversas relíquias, mas estima-se que poderá andar à volta das 500 a 1000 relíquias de santos.

Conheça um pouco mais sobre a incrível coleção de São Roque. Saiba o que é um relicário, uma relíquia e o seus propósitos.

Mas afinal o que é uma relíquia. E um relicário?

As relíquias são as partes corporais dos santos ou os seus objetos pessoais, os quais são colocados nos relicários, objetos criados para os guardar e expor. Destacam-se pela sua componente artística e material, onde abunda os metais preciosos.

Uma relíquia é um testemunho material de um santo. A relíquia é assim, quase sempre, o corpo do santo ou parte dele: uma cabeça, um braço, uma perna, etc. Entende-se que a relíquia se pode multiplicar, dividindo-se o corpo. Há também as relíquias de contacto, que são objetos que estiveram em contacto direto com o santo, vivo ou morto: o manto, o sapato, a cruz que tinha ao peito, etc. Para conter estes objetos (partes de corpo ou objetos pessoais) fazem-se os relicários. Originalmente eram caixas em madeira decoradas, mas com o tempo ganham uma forma mais preciosa: cofres em metais preciosos, que se adaptavam à preciosidade religiosa da relíquia. Com a partilha do corpo do santo, os relicários adquirem muitas vezes a forma da parte do corpo que contêm. Por exemplo, um relicário que guarda a cabeça de um santo representa o seu busto, o que guarda a perna tem a forma dessa parte, para o braço acontece o mesmo.

 

Coroa preciosa de Fátima exposta na Igreja de São Roque

Duas missas, um colóquio e uma vigília de oração marcam o programa da deslocação desta coroa a Lisboa. A exposição da coroa representa uma oportunidade para fazer memória de uma peça de joalharia dos anos 40 do século XX, cuja relevância extravasa o valor artístico e patrimonial.

A “Coroa Preciosa” faz parte da exposição temporária “Suor Frio”, inserida na 1.ª Bienal de Joalharia Contemporânea de Lisboa, e estará exposta em frente ao altar-mor da Igreja de São Roque, nos dias 7 e 8 de outubro. Os curadores desta mostra são Cristina Filipe e o Padre João Norton de Matos SJ. O desenho é de Fernando Brízio.

O programa prevê uma celebração Eucarística presidida pelo reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, no dia 7 de outubro, às 12h30, na Igreja de São Roque. Ainda nesta data, decorre um colóquio, entre as 18h00 e as 20h00, no qual participam o diretor do Museu do Santuário, Marco Daniel Duarte, o gemólogo Rui Galopim de Carvalho, o joalheiro Jorge Leitão, a jornalista Aura Miguel e o diretor do Museu da Gulbenkian, António Filipe Pimentel.

O debate, no final das apresentações dos cinco oradores, será moderado por Madalena Braz Teixeira, que também abrirá o colóquio. O encerramento da iniciativa será realizado pelo reitor do Santuário de Fátima.

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A história desta coroa – que nos dias solenes é colocada na imagem que se venera na Capelinha das Aparições – começa em 1942, quando um conjunto de mulheres portuguesas quis agradecer a Nossa Senhora de Fátima o facto de Portugal não ter entrado na Segunda Guerra Mundial, que ainda decorria.

Com entrada gratuita, efetuada por ordem de chegada e sujeita à capacidade da Igreja de São Roque, a exposição “Coroa Preciosa” pode ser visitada das 10h00 às 12h00 e das 13h30 às 18h00.

Consulte o programa completo da 1ª Bienal de Joalharia Contemporânea, aqui.

 

1ª Bienal de Joalharia Contemporânea de Lisboa abre com exposição na Igreja e Museu de São Roque

A 1.ª Bienal Internacional de Joalharia Contemporânea, que vai refletir sobre o corpo, o medo e a proteção através de projetos expositivos, colóquios, encontros e masterclasses, inaugura esta quinta-feira e vai decorrer até 20 de novembro. Em conjunto com o Museu da Farmácia, a Igreja e Museu de São Roque, acolhem uma das exposições nucleares da bienal. A entrada é gratuita.

Com a participação de 73 artistas de 16 países, apresentando peças de joalharia, mas também escultura, vídeo, fotografia e performance, esta mostra não procura contrastes, mas sim enquadramentos, como se as obras contemporâneas fossem parte integrante dos lugares onde estão expostas, que por sua vez ampliam o seu sentido.

Destacam-se os projetos expositivos de Rui Chafes, com a nova escultura “Lázaro” e a fotografia “Hoje. Nada II”, de Daniel Blaufuks, que se entrelaçará com a exibição dos colares “Preservation e Shielding”, de Caroline Broahead

Já Gisbert Stach apresentará a performance “Wurfmesser”, no dia 17 de setembro, e Ted Noten vai exibir “I Wanna Swap Your Ring?”, uma instalação representativa de um revólver criado a partir de 500 anéis, que convida o público a substituir cada um desses anéis por um objeto pessoal, de modo a reconfigurar a peça de arte.

Quanto a artistas nacionais, destaque para o nome de Olga Noronha, que apresentará um dos vestidos da série Hora Suave.

A 1.ª Bienal de Joalharia Contemporânea de Lisboa tem origem no projeto «Joias e Objetos de Proteção para o Século XXI», desenvolvido durante o primeiro confinamento, pela PIN em parceria com o MUDE – Museu do Design e da Moda.

joalharia

Imagem: «Abraço Infinito»; fotografia: Marta Costa Reis

Durante dois meses, cerca de 30 autores foram desafiados a criar apenas com materiais e recursos disponíveis em casa, de onde resultaram 34 peças, das quais algumas reinterpretam as máscaras sanitárias, as luvas descartáveis e os materiais de proteção que adquiriram centralidade no nosso quotidiano.

No fim de semana inaugural da Bienal vão decorrer, ainda, duas performances no contexto da exposição “Suor Frio”, «Dr. Knap: Qualified Jewellery Artist» com a artista Agnieszka Knap, no Museu da Farmácia, relacionada com o tema Corpo, e a performance «Throwing Knives» com o artista Gisbert Stack, relacionada com o tema Medo, que decorrerá na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque.

O programa prevê também a realização de colóquios, que vão decorrer em três dias, sob as temáticas do “corpo”, do “medo” e da “proteção”. A Brotéria vai ser palco destes debates e o público pode assistir presencialmente ou online, mediante inscrição prévia no evento.

O evento termina, no dia 20 de novembro, com uma palestra da antropóloga Filomena Silvano e com o lançamento do livro/catálogo Suor Frio.

Consulte toda a programação da 1ª Bienal Internacional de Joalharia Contemporânea de Lisboa, aqui.

Nota: «No More Flights I»; fotografia: Beppe Kessler

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