logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

SOL – Saúde Oral em Lisboa. Há três anos a criar sorrisos

Acesso universal, prevenção e atendimento precoce. Estes são os três pilares que fazem do SOL – Saúde Oral em Lisboa uma resposta inovadora. Desde agosto de 2019 que o serviço odontopediátrico da Misericórdia de Lisboa tem vindo a dar às crianças e jovens da cidade mais motivos para sorrir, assumindo-se, cada vez mais, como um complemento ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Para o diretor clínico e coordenador do SOL, André Brandão de Almeida, a escassez de respostas públicas deixa demasiadas pessoas sem acesso a cuidados de saúde oral, afetando, sobretudo, “os grupos mais pobres e marginalizados da sociedade”. O objetivo do SOL passa por disseminar o conceito de saúde oral como um direito, através de uma abordagem com ênfase na atenção precoce, na prevenção da doença e na criação de hábitos saudáveis.

“O SOL constitui essa abordagem inovadora que se traduzirá na obtenção de ganhos em saúde e na mudança efetiva de comportamentos, contribuindo decisivamente para a melhoria dos índices das doenças orais na nossa população e para a consciencialização dos pais/cuidadores sobre a importância do trabalho preventivo e precoce, por forma a melhorar a saúde oral e a qualidade de vida das crianças”, explica André Brandão de Almeida.

ESSAlcoitão tem novos cursos com direito a atribuição de bolsa de estudo a 100%

A ESSAlcoitão vai abrir novas formações, no próximo ano letivo, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Os novos cursos de média e curta duração destinam-se, sobretudo, a profissionais de saúde que queiram aprofundar conhecimentos, uma vez que os programas educativos preveem formações técnicas e de competências transversais para profissionais de saúde não médicos. Os cursos de literacia em saúde, disponíveis também para não profissionais da saúde como cuidadores informais, são constituídos por programas de curta duração dirigidos a participantes que procuram desenvolver as suas competências técnicas com vista à melhoria das suas atividades diárias com a população infantil e idosa.

As formações receberão financiamento através do programa “Impulso Adulto”, que resulta de fundos do PRR, que tem o objetivo de aumentar o número de formados nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. Segundo Jorge Torgal, diretor da ESSAlcoitão, a escola superior de saúde da Santa Casa tem previstos e organizados 36 cursos, num plano curricular que poderá sofrer alterações, anualmente.

“Neste momento temos 30 cursos já preparados e seis que ficarão definidos até setembro. No segundo ano, provavelmente, teremos diferentes. Os novos conhecimentos que vão chegando, quer nas práticas quer nas tecnologias, permitem que durante quatro anos existam atualizações. Nós entendemos que é importante dar aos profissionais que trabalham o acesso a essas novas tecnologias, a esses novos conhecimentos. Anualmente faremos a revisão e atualização do nosso programa de ensino”, explica Jorge Torgal.

A ESSAlcoitão tem já no seu site oito cursos PRR disponíveis para inscrição:

Observações estruturadas da Integração Sensório-Motora (SOSI-M) e as observações exaustivas da proprioceção (COP-R)

Pós-graduação “O Brincar”

Medicamentos e Dispositivos – Segurança e Gestão de Risco de Medicamentos e Dispositivos Médicos na Prática Clínica

Desenvolvimento sensorial, motor e cognitivo de crianças em idade escolar no 1º ciclo – sinais de alerta e prevenção de distúrbios

Instrumentação – Módulo 3: Cirurgia Reconstrutiva da Mama

Desenvolvimento sensorial, motor e cognitivo de crianças durante a primeira infância – Sinais de alerta e prevenção de distúrbios

Demência – Construção de interações significativas

Imagiologia: Curso avançado de angiografia por Tomografia Computorizada e Ressonância Magnética

 

Formação com direito a atribuição de bolsa de estudo a 100%

Durante quatro anos, a ESSAlcoitão prevê formar 2210 alunos através dos cursos PRR. Mas esse é apenas um entre vários objetivos. O PRR pretende permitir o acesso à formação a quem normalmente não tem, sem que a situação financeira do aluno seja um empecilho no acesso ao ensino superior.

Dos cerca de dois milhões e 600 mil euros provenientes dos fundos do PRR, a ESSAlcoitão irá alocar mais de 60% desse orçamento no financiamento de bolsas de estudo. A bolsa de incentivo no valor total da propina estará à disposição dos alunos que frequentem cursos de formação técnica, transversal ou de literacia em saúde, independentemente de o curso ser de curta ou média duração.

“O dinheiro que nós recebemos do PRR são verbas que serão utilizadas na aquisição de um conjunto de equipamentos para investigação e o restante para a formação, que será utilizado para o pagamento de professores e funcionários e para o financiamento das propinas dos alunos. O aluno paga a sua inscrição e a propina, mas, caso no final da formação o aluno tenha aproveitamento, a propina é-lhe integralmente devolvida. Além disso, para cursos com propinas mais elevadas, também prevemos o pagamento faseado das propinas. O PRR prevê precisamente isso, de permitir o acesso ao ensino a toda a gente”, explica Jorge Torgal.

Toda a informação sobre os cursos PRR da ESSAlcoitão está disponível, aqui.

 

Um trabalho de equipa

Consciente do seu foco (reabilitação física) e da necessidade de integrar parceiros de outras áreas de especialização, como a enfermagem e as tecnologias da saúde, a ESSAlcoitão convidou várias escolas de enfermagem de Lisboa com as mesmas visões e objetivos, para fazerem parte deste projeto. Os cursos PRR, sob a liderança e coordenação da ESSAlcoitão, contam com o apoio da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL), a Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa-Lisboa (ESSCVP-Lisboa) e a Egas Moniz – Cooperativa de Ensino Superior, C.R.L, entidades que contribuirão para a prossecução das metas estabelecidas.

Estas escolas constituem-se como elementos fundamentais para a definição dos cursos e para a identificação do pessoal docente mais adequado a cada desafio. Além disso, estes copromotores estão empenhados em aprofundar o trabalho de equipa previsto no âmbito deste consórcio, sabendo que também lhes permitirá inovar nas metodologias de ensino e expandir os seus programas formativos para além da sua atual oferta.

Os programas oferecidos no âmbito dos cursos PRR pretendem responder a necessidades expressas pelos profissionais de saúde, nomeadamente no que diz respeito à adaptação às mudanças do papel profissional e à atualização das novas técnicas e tecnologias utilizadas nas respetivas áreas de trabalho. A fim de garantir que os programas formativos respondem às necessidades atuais e futuras e que sejam executados de forma a maximizar o desempenho profissional dos participantes, a ESSAlcoitão estabeleceu parcerias a LHEA – Lifelong Health Education Association, CUF e a Associação Nacional das Farmácias (ANF).

A LHEA é representada comercialmente através da sua marca AHED – Advanced Health Education, e dedica-se a fornecer soluções de formação ao longo da vida dirigidas a profissionais experientes, através de programas práticos de pós-graduação de curta duração, baseados em recursos Dry e Wet Lab. O papel da LHEA no projeto passa por desenvolver, planear, promover e fornecer à ESSAlcoitão serviços educacionais no âmbito desta iniciativa.

No caso da CUF, um dos maiores grupos de prestadores de cuidados de saúde em Portugal, terá um papel no design e no desenvolvimento dos programas formativos, identificando especialistas com a experiência clínica mais relevante para serem considerados como pessoal docente, disseminando entre os seus funcionários a oferta formativa de forma a atrair participantes.

Já a ANF, uma associação privada que representa 97% das farmácias portuguesas, será um elemento fundamental na elaboração de programas formativos dedicados a farmacêuticos, identificando especialistas com experiência relevante para integrarem o corpo docente, ao mesmo tempo que difunde entre os seus associados a oferta formativa para atrair participantes aos cursos.

Santa Casa volta a premiar trabalho de apoio e melhoria da saúde dos idosos

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa entregou, esta quarta-feira, 6 de julho, os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria, que distinguiram Diana Rita Costa Vilela Breda, presidente do conselho diretivo do Hospital Arcebispo João Crisóstomo, Ana Soraia Cardoso Rodrigues do Vale, enfermeira especialista em saúde mental e psiquiatria, e Francisco Garcia Pestana Araújo, licenciado em medicina e com um vasto percurso profissional na área da medicina interna. O júri entregou, ainda, três menções honrosas.

Criados em 1987, os Prémios cumprem a vontade expressa em testamento por Enrique Mantero Belard. São entregues, anualmente, a pessoas de qualquer nacionalidade que, em Portugal, tenham contribuído, pelo seu esforço, trabalho ou estudos, nos três âmbitos definidos pelo benemérito: cuidado e carinho dispensados aos idosos desprotegidos; progresso da medicina na sua aplicação às pessoas idosas; e progresso no tratamento das doenças do coração.

A cerimónia, presidida por Maria João Mendes, administradora da Santa Casa com o pelouro dos recursos humanos, decorreu no jardim da Residência Faria Mantero, no Restelo, em Lisboa. Na sua intervenção, a administradora começou por dizer que “foi com enorme prazer que aceitei, este ano, substituir o provedor na presidência deste júri.” E continuou: “É uma enorme alegria partilhar um processo com um júri tão ilustre e aprender através de todas as candidaturas que foram apresentadas. Estes prémios refletem as preocupações de Enrique Mantero Belard: ajudar os mais necessitados, nomeadamente os idosos mais vulneráveis.”

Galardoados

Diana Rita Costa Vilela Breda, presidente do conselho diretivo do Hospital Arcebispo João Crisóstomo, em Cantanhede, e responsável pela implementação do projeto “Hospital amigo dos + velhos”, recebeu o prémio da área A – “Cuidado e Carinho Dispensados aos Idosos Desprotegidos”. Foi distinguida pela sua intensa atividade de responsabilidade social por um envelhecimento mais ativo, saudável e justo.
Na sua génese, o projeto (reconhecido com vários prémios nacionais e internacionais) pretende dar resposta ao desafio social do envelhecimento enquanto problemática transversal aos vários sectores da sociedade, desenvolvendo várias ações que visam a promoção de um envelhecimento ativo, saudável e mais digno, através da implementação de um modelo de intervenção inovador, fundamentado na abordagem geriátrica multidimensional e disciplinar, centrado numa visão holística do idoso.

“Estou genuinamente agradecida e até um bocadinho esmagada com a dimensão das palavras”, disse Diana Breda, emocionada. “Uma das mensagens que queria trazer aqui é que a gestão hospitalar também pode ser e, do meu ponto de vista, deve ser humanizada. Por essa razão, resolveu testar “modelos de cuidados um bocadinho diferentes” num hospital onde a população é maioritariamente idosa.

Já na área B – “Progresso da Medicina na Sua Aplicação às Pessoas Idosas”, a premiada foi Ana Soraia Cardoso Rodrigues do Vale, enfermeira especialista em saúde mental e psiquiatria. O seu trabalho com idosos integra, além dos tradicionais cuidados de enfermagem, um conjunto de medidas que contemplam a estimulação cognitiva e o apoio psicoterapêutico prestado de múltiplas formas, o que permite uma avaliação mais rigorosa em áreas como a sintomatologia depressiva e o sentimento de solidão.

“Foi pela minha experiência profissional que me apercebi dos problemas e das necessidades dos mais velhos. Não estava à espera de ganhar este prémio. É uma motivação extra, algo que me dá força para continuar”, disse Ana do Vale.

Por outro lado, Francisco Garcia Pestana Araújo foi distinguido na área C – “Progresso no Tratamento das Doenças do Coração”. Licenciado em medicina e com um vasto percurso profissional na área da medicina interna, da prevenção e do risco vascular, tem dedicado a vida ao serviço público hospitalar, ao ensino, bem como à investigação e aos doentes.

Francisco Garcia sublinhou a sua dedicação a esta área desde que era aluno, defendendo que “a paixão quanto mais se usa menos se gasta. Por isso, é tão importante fazer-se aquilo que se gosta”.

Menções honrosas

Na área A – “Cuidado e Carinho Dispensado aos Idosos Desprotegidos”, o júri distinguiu Joana Sofia Santos Moreira pela apresentação do projeto “Reformers”, que tem como missão aumentar os índices de envolvimento das pessoas nas suas comunidades. Um projeto que está integrado no Movimento “Transformers”, que desenvolve projetos em 22 cidades portuguesas, em três áreas de intervenção: voluntariado, associativismo e consciencialização.

Diana Filipa Alves Vareta, doutorada em enfermagem, atualmente a exercer funções de enfermeira especialista na área médico-cirúrgica, foi reconhecida na área B – “Processo da Medicina na sua Aplicação às pessoas idosas” pelo projeto “Prática centrada na pessoa no quotidiano do cuidado à pessoa idosa com doença crónica hospitalizada”. Este trabalho académico decorre da sua experiência profissional em contexto de internamento hospitalar, e é focado na perceção de que a enfermagem assume um lugar determinante na garantia da qualidade dos cuidados da população idosa, procurando contribuir para a melhoria da prestação de cuidados de saúde aos idosos, que passam pela hospitalização.

Profundamente agradecida pelo reconhecimento, a enfermeira especialista sublinha que “o prémio servirá de incentivo para continuar a desenvolver um trabalho que pretende contribuir para a melhoria dos cuidados prestados aos mais idosos”.

Já na área C – “Progresso no Tratamento das Doenças do Coração”, o júri reconheceu o trabalho realizado pelos médicos que compõem o projeto EnRicH – Susana Lopes, Fernando Ribeiro, Alberto Alves, José Mesquita Bastos e Jorge Polónia – no âmbito da candidatura subordinada ao tema “Papel do Exercício Físico no Tratamento da Hipertensão”. Um estudo que reforça a evidência científica do papel do exercício físico como uma ferramenta essencial e de baixo custo no tratamento de doentes com hipertensão resistente.

Por indisponibilidade de agenda, não comparecerem na cerimónia Joana Sofia Santos Moreira (menção honrosa na área A) e os médicos que compõem o projeto EnRicH – Susana Lopes, Fernando Ribeiro, Alberto Alves, José Mesquita Bastos e Jorge Polónia (menção honrosa na área C).

O júri dos prémios foi constituído por Maria João Mendes, administradora da Santa Casa da Misericórdia, pelo médico-cirurgião Fernando Pádua, pelo padre Vítor Melícias, pelo especialista em cardiologia e medicina interna João Pedro Gorjão Clara e pela vice-presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza, Joaquina Madeira.

 

 

A casa que o Totobola construiu há mais de meio século

Inaugurada em 1966, a primeira unidade de resposta inovadora no país para situações de lesões medulares foi construída graças ao contributo dos apostadores do primeiro jogo de apostas desportivas (lançado em 1961). 56 anos depois, o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA) continua a reinventar-se.

Apesar da sua construção ter iniciado em 1956, por iniciativa do então provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, José Guilherme de Mello e Castro, só dez anos depois, este equipamento abriu as portas ao primeiro doente, começando então a funcionar em pleno.

O CMRA foi pensado por Mello e Castro e criado por decreto em 1961, construído com as receitas do Totobola, jogo explorado e administrado pela Santa Casa, através do seu Departamento de Jogos, e cujas receitas eram então repartidas a meio: 50 por cento para construção, manutenção e organização do centro e 50 por cento distribuído por entidades incentivadoras do desporto e da educação física. Ao longo dos anos, essa repartição sofreu alterações.

Além de tratamentos de reabilitação com recurso a ferramentas tecnológicas, como um exoesqueleto que ajuda os doentes a recuperar força muscular e postura, o CMRA disponibiliza treinos dentro de água e é local de realização de vários estudos de investigação.

Em pouco mais de meio século, assistiram-se a avanços na medicina, mas também ao surgimento de novas enfermidades. A maioria dos internamentos nesta unidade continua a dever-se a doenças neurológicas (onde se incluem os AVC), seguindo-se lesões vertebro-medulares.

Atualidade e desafios

Hoje, como há pouco mais de meio século, o CMRA prossegue o seu trabalho de excelência, reconhecido internacionalmente, na reabilitação de lesões vertebro-medulares e de sequelas das doenças neurológicas, estendendo a sua atuação também à área pediátrica. O centro quer continuar a crescer em diferenciação e qualidade.

A celebração em 2022

O aniversário do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão é celebrado a 20 de abril – data em que deu entrada o primeiro utente do centro – embora, a inauguração tenha acontecido a 2 de julho.

CMRA - 56º Aniversário

No âmbito da celebração do 56º aniversário, foi apresentada uma newsletter de investigação e no campo das novas tecnologias, o CMRA deu a conhecer a telereabilitação, um programa recentemente lançado que permite que todos tenham acesso simples e rápido a cuidados de saúde. Mais à frente, debateu-se os “Desafios da Reabilitação Pediátrica em Cabo Verde”, um contributo da equipa Além-Fronteiras.

Para finalizar a celebração do dia 20, realizou-se um concerto da Orquestra Metropolitana de Lisboa no auditório do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, o segundo de um ciclo de concertos planeados para diversos equipamentos da Misericórdia de Lisboa.

“Os cuidados continuados integrados são um compromisso assumido pela Santa Casa”

O paradigma da saúde mudou nos últimos anos. Portugal tem um dos maiores índices de envelhecimento da Europa. Há uma maior esperança de vida média, mas não é acompanhada por mais anos de vida saudável. A população portuguesa mais idosa é portadora de doenças crónicas, com muitas patologias associadas. Mais suscetível a complicações decorrentes das suas doenças e com maior dificuldade na recuperação, esta população necessita de cuidados mais prolongados, de internamentos mais longos e acompanhados por equipas de saúde com competência nesta área.

Num tempo em que os desafios da longevidade são cada vez maiores, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa está comprometida na melhoria e no alargamento destes cuidados. A prová-lo, a instituição tem investido, nos últimos anos, na criação de mais respostas para fazer face a esta realidade. Atualmente, dispõe de três unidades de cuidados continuados integrados (UCCI Rainha D. Leonor, UCCI São Roque e UCCI Maria José Nogueira Pinto), num total de 213 camas de internamento, 181 das quais contratualizadas com a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão classifica paraciclistas da Associação Salvador

2021 em revista. Entre o confinamento, a esperança e as Boas Causas da Santa Casa

O ano de que nos despedimos iniciou-se mais auspicioso do que qualquer outro. A vacinação contra a Covid-19 permitia ter esperança no regresso a uma vida “normal”. Num ano novamente marcado pela pandemia de Covid-19, a instituição soube adaptar-se a esta “nova realidade” para dar resposta aos desafios sociais mais urgentes, ao ajudar e cuidar de quem mais precisa.

2021 trouxe vários desafios e muitas mudanças. E dizer que 2021 foi um ano agitado seria, a par do que aconteceu o ano passado, um mero eufemismo. A pandemia não desapareceu. O seu impacto observa-se, por exemplo, no aumento do número de pessoas em situação vulnerável, o que levou mais cidadãos a recorrerem aos serviços da Misericórdia de Lisboa.

Foi um ano extremamente difícil para todos, onde palavras como solidariedade, superação, coragem, dedicação e empenho ganharam ainda mais sentido. Enquanto o país se fechava para tentar travar a propagação do vírus SARS-CoV-2, a Santa Casa esteve, desde o primeiro momento, na linha da frente a garantir o apoio a quem mais precisa. Recorde aqui algumas ações levadas a cabo pela Misericórdia de Lisboa.

Janeiro

O ano começa com uma notícia de esperança. Os utentes e os colaboradores do Lar da Mitra – Polo de Inovação Social, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Era o início da vacinação nos lares da Santa Casa. Inicialmente foram abrangidos cerca de 800 utentes e funcionários dos lares da instituição. Profissionais e internados em unidades de cuidados continuados e noutros equipamentos de saúde também foram incluídos no plano de vacinação.

Já arrancou a vacinação nos lares da Misericórdia de Lisboa

Fevereiro

Durante o confinamento, o Centro de Acolhimento Infantil Victor Manoel (CAI), também conhecido por Vítor Manuel, abriu portas para filhos e dependentes de trabalhadores que asseguraram serviços essenciais para a comunidade, tendo sido uma das sete creches que estiveram abertas no concelho de Lisboa.

CAI Victor Manoel

Ainda em fevereiro, surge-nos um retrato da saúde mental. A pandemia chegou e com ela trouxe o confinamento, o distanciamento físico, o medo da infeção, a crise económica e a incerteza. Os planos foram suspensos e os hábitos reajustados. O segundo confinamento agravou a ansiedade e o stress, mas Arlete, Rodrigo e Carla encontraram na Unidade W +, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, um porto de abrigo.

Março

Na semana em que se assinalou o Dia Internacional da Mulher, a Santa Casa apresentou duas entrevistas com mulheres que atuam em diferentes áreas da Santa Casa e que nos falaram das dificuldades de outras mulheres. Ana Sofia Branco, assistente social e coordenadora da Equipa de Acolhimento dos Requerentes de Asilo e Recolocados, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foi a segunda convidada.

Num campo oposto, a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, visitou a Misericórdia de Lisboa para assinar um protocolo de cooperação que permitiu a entrada em funcionamento de uma casa de autonomia em Lisboa, destinada a acolher jovens provenientes de centros educativos com medidas de supervisão intensiva.

Abril

No início de abril, o Presidente da República proporcionou uma tarde diferente ao levar afetos (ainda que confinados) aos utentes e trabalhadores da Quinta Alegre. Numa altura em que a vacinação nos lares estava quase completa, a presença de Marcelo Rebelo de Sousa nesta ERPI da Santa Casa foi também uma forma de mostrar a todos “que é possível visitar lares, sendo a Quinta Alegre bom exemplo disso”.

Maio

“Transformar” foi uma das palavras mais usadas pela Santa Casa em 2021. A Misericórdia de Lisboa apresentou, a 1 de maio, a Valor T, a agência de empregabilidade dedicada a pessoas com deficiência. A Valor T – o “T” traduz-se em talento e transformação – nasceu com o objetivo de ajudar, apoiar e suportar pessoas com deficiência na construção de carreiras profissionais estáveis e adequadas às capacidades de cada um, contribuindo para a transformação da vida destas pessoas.

Rapaz em cadeira de rodas com um papel com T

Maio fica também marcado pela distinção que o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social deu à Santa Casa pelo projeto das Unidades de Retaguarda para idosos, criadas em março de 2020 e pela inauguração do Centro Intergeracional Ferreira Borges, na freguesia de Campo de Ourique, com o objetivo de alterar o paradigma da longevidade na cidade, promovendo um envelhecimento ativo, saudável e inclusivo.

Junho

Já no verão, os Estados-membros deram, em Lisboa, “um passo gigante” no combate à situação de sem-abrigo. O contributo de instituições como a Santa Casa foi fundamental para a Europa alcançar os objetivos traçados. Aumentar o diálogo sobre a exclusão social e garantir progressos concretos nos Estados-membros na luta contra a situação de sem-abrigo são alguns dos objetivos da nova Plataforma Europeia de Combate à Situação de Sem-Abrigo.

Sala da Conferência de Alto Nível

Julho

A Misericórdia de Lisboa celebrou 523 anos a 2 de julho. Tal como em 2020, esta data voltou a ser celebrada num formato totalmente digital. As festividades realizaram-se com a tradicional celebração eucarística, presidida pelo cardeal patriarca de Lisboa, acompanhada de um coro e de uma ação de graças, numa transmissão streaming, em direto da Igreja de São Roque.

Agosto

Já em pleno verão, o SOL – Saúde Oral em Lisboa celebrou dois anos a cuidar dos sorrisos dos mais jovens. Em 2019, a Santa Casa inaugurava o SOL – Saúde Oral em Lisboa, uma unidade de medicina dentária para crianças e jovens até aos 18 anos residentes ou a estudar no concelho. Abriu com objetivos muito claros: melhorar os índices de saúde oral da cidade e tornar-se num centro de referência. Os cuidados prestados são isentos de pagamento, independentemente da condição social ou económica dos pacientes.

Setembro

2 de setembro foi um dia histórico para o ciclismo e para as mulheres. A primeira Volta a Portugal feminina em bicicleta arrancou do Marquês de Pombal, em Lisboa, e contou com o apoio dos Jogos Santa Casa. Era uma pretensão do ciclismo feminino há muito tempo. A Volta inaugural chegou em 2021, com um percurso total de 259,3 quilómetros, divididos por quatro etapas, quase um século depois da primeira edição masculina ajudar a cimentar a popularidade de uma das modalidades mais acarinhadas no país.

1ª Volta a Portugal Feminina

Um passo enorme. A Santa Casa disponibilizou 91 camas para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. O contrato-programa, que prevê a disponibilização das camas, foi assinado a 15 de setembro, entre a Misericórdia de Lisboa, a ARS Lisboa e Vale do Tejo e o Instituto da Segurança Social. As 91 camas pertencem à nova Unidade de Cuidados Continuados Integrados Rainha Dona Leonor (UCCI RDL), antigo Hospital Militar da Estrela, em Lisboa. A unidade da Santa Casa está a receber os utentes de forma faseada.

Assinatura contrato SCML, ARS e ISS

Parece que foi ontem, mas o Totobola fez 60 anos. Em 1961 nasceu o jogo que colocou um país inteiro a cantar “Totobola 1×2”. Seis décadas depois, com algumas mudanças pelo percurso, continua fiel à sua missão: apoiar boas causas. Na celebração do seu 60º aniversário, o primeiro jogo de apostas desportivas mútuas em Portugal anunciou algumas alterações, que entraram em vigor no concurso normal nº 39/2021. O jogo social passa a atribuir melhores prémios, possibilitando uma valorização do «Super 14», nos ciclos de jackpot. Apesar das mudanças, continua a manter-se tudo tão simples como 1×2.

Outubro

Cultura em tempo de pandemia. Organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a 33ª Temporada Música em São Roque (TMSR) decorreu num formato misto, com transmissão online e presença de público. De 15 de outubro a 12 de novembro, Lisboa foi palco de dez concertos ímpares e imperdíveis. A edição, que contou novamente com o maestro Filipe Carvalheiro como diretor artístico, incluiu algumas das orquestras e coros mais conceituados do panorama da música clássica portuguesa.

Ainda em outubro, a Casa do Impacto celebrou o terceiro aniversário na Lisboa Social Mitra. Para celebrar mais um ano de atividade a fazer a diferença, a impulsionar o empreendedorismo português e a encontrar novas soluções, a Casa do Impacto organizou um evento dedicado à importância da inovação e do empreendedorismo de impacto na resposta aos desafios no país, como a crise climática, as desigualdades, o desemprego e a saúde.

Novembro

100 obras concluídas. É um número impressionante e que merece ser destacado. O apoio do Fundo Rainha D. Leonor chegou às 100 obras concluídas. Desde o seu nascimento, foram atribuídos mais de 23 milhões de euros às misericórdias portuguesas. 140 instituições e 143 projetos apoiados. São estes os números do apoio que o Fundo Rainha D. Leonor já prestou às misericórdias portuguesas.

Falar em Santa Casa é falar em família. Por essa razão, fica a sugestão para assistir ao vídeo “Para Sempre Família”. Orlando e Cristina começaram, em 2018, a missão de devolver a infância a crianças em risco. Cedo perceberam que este dom de fazer a diferença foi o melhor que a vida lhes deu, foi “uma bênção”. São pais, amigos e protetores. São cúmplices nesta tarefa de tornar melhor a vida de alguém. Que amor é este que une crianças e famílias de acolhimento para sempre?

2021 também foi um ano de esperança. Mais do que números, a reportagem “Nunca é tarde para pedir ajuda e recomeçar a vida. Uma história feita de esperança” conta a história de Esperança (nome fictício), natural de Marrocos. Há cerca de 11 anos apaixonou-se por um português e com ele veio para Portugal. Num tom emotivo, explicou como um conto de fadas se tornou num pesadelo, e como se reergueu com o auxílio da Casa de Apoio Maria Lamas, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Esperança - Casa Apoio Maria Lamas

Dezembro

Maria, Alexandre e Alfredo percorrem um caminho para “ser o tempo” que os outros precisam. São voluntários em três respostas da Misericórdia de Lisboa, seja em atividades presencias ou à distância, mas sempre com a mesma entrega, empenho e afeto. Dão o que têm, sem esperar nada em troca. Um sorriso basta para os fazer felizes. Acima de tudo, querem partilhar, ajudar e fazer parte de um todo que se preocupa com o outro. São os voluntários da Misericórdia de Lisboa.

Quase a fechar o ano, a Santa Casa voltou a distinguir projetos que abrem novos caminhos nas neurociências. Desde 2013, a Misericórdia de Lisboa já investiu quatro milhões de euros em investigação, através dos Prémios Santa Casa Neurociências e do Prémio João Lobo Antunes, contribuindo de forma significativa para a investigação médica e científica de excelência nesta área.

Prémios SC Neurociências e Prémio João Lobo Antunes 2021

Prémios Nunes Correa Verdades de Faria: estão abertas as candidaturas

Estão abertas as candidaturas para os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria promovidos pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Os interessados podem, até ao dia 15 de março de 2022, concorrer a estes prémios, que pretendem galardoar pessoas de qualquer nacionalidade que, em Portugal, tenham contribuído pelo seu esforço, trabalho ou estudos para cada uma das seguintes áreas: 1) cuidado e carinho dispensado aos idosos desprotegidos; 2) progresso da medicina na sua aplicação às pessoas idosas; 3) progresso no tratamento das doenças do coração.

O valor de cada prémio é de 12 mil e 500 euros. Para consultar o regulamento dos prémios e contactar a Unidade técnica de Atendimento e Relações Públicas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para mais informações sobre a apresentação de candidaturas, aceda à página do nosso site dedicada a estes prémios.

As candidaturas aos Prémios Nunes Correa Verdades de Faria serão apreciadas por um júri composto por personalidades de reconhecido mérito no âmbito da área social e da saúde, presidido pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Em 1974, Enrique Mantero Belard deixou à Misericórdia de Lisboa uma parte significativa dos seus bens com a obrigação de atribuição de três prémios pecuniários anuais. Nascido em 1903, Enrique Mantero Belard é reconhecido como um dos últimos grandes beneméritos portugueses. Foi casado com D. Gertrudes Eduarda Verdades de Faria, mulher particularmente atenta aos artistas, idosos e desprotegidos.

“Esta bata tem poderes”

Todos os dias, no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), jogam-se partidas muito difíceis. São batalhas muitas vezes desiguais. Mas em cada desafio que os utentes enfrentam, há sempre um elemento extra pronto para ajudar. Tal como no futebol, aqui também há o “12º jogador”. No CMRA, esse papel é assumido por uma equipa multidisciplinar que, todos os dias, ajuda a promover a máxima funcionalidade dos utentes e a potenciar as capacidades de cada indivíduo para que possam voltar à vida normal, à escola e até aos estádios.

Para alguns dos 13 utentes em idade pediátrica internados neste equipamento da Santa Casa, todos os dias são marcados por pequenas conquistas. A força extraordinária necessária pode ser extraída de vários elementos e, não raras vezes, esse elemento capaz de fazer a diferença pode estar em pequenos nadas. Porque não substituir as aborrecidas batas verdes hospitalares por poderosas camisolas de jogadores de futebol, para que seja possível potenciar um espírito vencedor nas crianças internadas?

Durante o mês de novembro, a Santa Casa, em parceria com a Fundação do Futebol – Liga Portugal e a Fundação do Gil, promoveu o projeto “Esta Bata Tem Poderes”, onde converteu camisolas de jogadores das 34 Sociedades Desportivas da Liga Portugal BWIN e Liga Portugal SABSEG em poderosas batas hospitalares. Para a diretora do Serviço de Pediatria do CMRA, Isabel Batalha, esta iniciativa “é muito importantes para as crianças e jovens que estão a viver um período crítico nas suas vidas”, até porque muitos deles “têm como referência jogadores de futebol”.

O objetivo é que os jovens utentes encontrem nestas novas batas uma energia que lhes permita fazer frente ao maior rival da vida deles: a reabilitação. É vestir a camisola do Everton Cebolinha para fintar as adversidades; ser duro como o Luís Neto para aguentar os adversários; ter a visão de jogo do Silvestre Varela para gerir os problemas; ou ser o Ricardo Quaresma para quando tudo isto passar podermos olhar para trás e ver que foi um percurso de conquistas, que só está acessível aos melhores do mundo.

Luís Neto - Esta Bata Tem Poderes

O pontapé de saída desta iniciativa foi dado no CMRA, com o jogador do Sporting CP, Luís Neto, a proporcionar um momento de alegria, recheado de força e ânimo às crianças e jovens hospitalizados neste equipamento da Misericórdia de Lisboa. O internacional português mostrou-se muito feliz por fazer parte desta iniciativa e “por ter podido trazer alguma felicidade a estes jovens que enfrentam dias difíceis”. No regresso a casa, o futebolista parte com a certeza de que, no CMRA, os “utentes estão bem entregues”, mas também que o futebol, independentemente da cor futebolística, consegue fazer a diferença.

Neste tipo de missões não existem rivalidades futebolísticas. O projeto “Esta Bata Tem Poderes” foi abraçado por todos os clubes da primeira e segunda ligas, que estão unidos nesta missão solidária. De norte a sul do país, foram vários os jogadores que proporcionaram momentos felizes a várias crianças internadas: Everton (SL Benfica) visitou o Hospital de Santa Maria, Ricardo Quaresma (Vitória SC) e Silvestre Varela (FC Porto) viajaram até ao CMIN (Centro Materno ou Infantil no Porto). Ricardo Quaresma proporcionou um dia diferente a crianças que “estão frágeis e hospitalizadas”. Para o jogador do Vitória SC, o melhor deste projeto “foi ver um sorriso em cada uma das crianças”.

Coordenador da ESSAlcoitão eleito primeiro bastonário da Ordem dos Fisioterapeutas

António Lopes, fisioterapeuta, psicólogo e professor-coordenador na Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSAlcoitão) foi eleito pelos fisioterapeutas para primeiro bastonário desta ordem profissional. Nesta que foi a primeira vez que a Ordem dos Fisioterapeutas foi a votos, depois da sua criação em setembro de 2019, António Lopes obteve 64,21% contra 31,54% de Emanuel Vital.

Na eleição que aconteceu via voto eletrónico participaram 2819 fisioterapeutas dos quase cinco mil inscritos na Ordem. Estima-se que em Portugal existam cerca de 15 mil profissionais, o que faz com que esta seja a terceira maior profissão na área da saúde, segundo a Associação Portuguesa de Fisioterapeutas.

António Lopes, formado na ESSAlcoitão, “sente-se preparado e motivado para assumir este novo desafio, de garantir quer o desenvolvimento e afirmação da profissão, no contexto das profissões de saúde e das equipas onde se insere, quer a defesa dos cidadãos, em particular no que respeita à qualidade dos cuidados de saúde prestados.”

Em setembro deste ano, a ESSAlcoitão deu os primeiros passos no sentido de aliar inovação e serviço público com a criação da app ReageCovid, uma ferramenta que pretende promover a autogestão a curto e longo prazo no contexto Covid-19.

António Lopes ESSA

Perfil:

António Manuel Fernandes Lopes nasceu em 22 de agosto de 1954, em Vila Nova de São Bento, Serpa. É licenciado em Psicologia Educacional, Mestre em Ciências da Educação (Área de Pedagogia na Saúde). Fisioterapeuta  com o título de Especialista em Fisioterapia pelos Institutos Politécnicos de Lisboa, Porto e Coimbra. Desempenha as funções de professor-coordenador, na Escola Superior de Saúde do Alcoitão.

Atualmente é presidente do Conselho Pedagógico e Presidente da Comissão Permanente de Avaliação e Qualidade, e membro do Conselho Técnico Científico. Colabora, desde 2011, com a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), na qualidade de presidente de Comissões de Avaliação Externa, na área CNAEF de Terapia e Reabilitação.

Desde 1980 que participa em processos de desenvolvimento curricular do curso de Fisioterapia, no plano nacional e internacional. Colaborou no desenvolvimento curricular de outros cursos na área da saúde, tendo sido, em 2004, nomeado membro do grupo coordenador para a implementação do processo de Bolonha a nível nacional.

No plano internacional, foi vice-presidente do Comité Permanente de Ligação dos Fisioterapeutas da CEE (SLCP) entre 1991 e 1998, e foi presidente da Região Europeia da Confederação Mundial de Fisioterapia (ER-WCPT) entre 1998 e 2010. Em 2011, foi distinguido pela “International Service Award” da WCPT, galardão que premeia o reconhecimento da liderança e serviços prestados à organização, e à fisioterapia, no plano mundial. Foi vice-presidente da Comissão Pró-Ordem da APFisio, e vogal da Comissão Instaladora da Ordem do Fisioterapeutas.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas