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Um dia nos bastidores da 34ª Temporada Música em São Roque

Temporada de concertos em São Roque

Temporada de concertos em São Roque

Série de concertos arranca amanhã com a atuação do Coro Gulbenkian, pelas 21h00, na Igreja de São Roque, em Lisboa, e prolonga-se até ao próximo dia 11 de novembro com muitas surpresas.

34ª Temporada Música em São Roque

Temporada Música em São Roque. Lisboa volta a ser palco do melhor da música clássica nacional

De 14 de outubro a 11 de novembro, a 34ª Temporada Música em São Roque (TMSR) traz algumas das melhores orquestras e coros do panorama nacional a Lisboa. Os concertos desta temporada terão lugar na Igreja de São Roque e na capela do Convento de São Pedro de Alcântara, dois espaços que fazem parte do património gerido pela Misericórdia de Lisboa. À semelhança de anos anteriores, todos os espetáculos serão transmitidos através do site da TMSR e da RTP Palco. O mesmo sucede com as sessões de “Ouvidos para a Música”, um ciclo da autoria do maestro Martim Sousa Tavares, que decorre entre os dias 18 de outubro e 10 de novembro.

Considerada uma das melhores e mais antigas temporadas de música de Lisboa, a TMSR surgiu em 1988, com o objetivo de reforçar a política da Santa Casa de apoiar a cultura musical de matriz portuguesa, divulgando, em simultâneo, o seu património histórico e artístico.

Para Filipe Carvalheiro, diretor artístico da 34ª Temporada Música em São Roque, a programação do evento “continua a orientar-se pelos seus valores essenciais”, mantendo o objetivo de “valorizar o património musical português e o património arquitetónico a cargo da Misericórdia de Lisboa”.

“Os concertos são desenhados como oportunidades únicas para experienciar a música no ambiente especial que a envolve, sejam o esplendor barroco da Igreja de S. Roque ou a sobriedade da Igreja do Convento de S. Pedro de Alcântara”, explica Filipe Carvalheiro.

As palavras do diretor artístico em tudo comungam com as declarações da diretora da Cultura da Misericórdia de Lisboa. Para Margarida Montenegro, “a Santa Casa tem-se empenhado, ao longo dos anos, no desenvolvimento de uma política de salvaguarda e valorização do património cultural e artístico à sua guarda”.

Já sobre a nova edição da TMSR, a responsável considera que “sempre promoveu a apresentação de músicos portugueses ou estabelecidos em Portugal, designadamente apoiando jovens em início de carreira. A colaboração com as escolas de música da comunidade tem sido fortemente motivadora e este ano não será exceção”, frisa Margarida Montenegro.

Saiba tudo sobre a 34ª Temporada Música em São Roque, aqui.

 

Programa da 34ª Temporada Música em São Roque

  • 14 OUT | 21h (Igreja de São Roque)

CORO GULBENKIAN

  • 16 OUT | 16h30 (Convento de São Pedro de Alcântara)

CAMERATA ATLÂNTICA

  • 21 OUT | 21h (Igreja de São Roque)

AMERICANTIGA ENSEMBLE

  • 23 OUT | 16h30 (Convento de São Pedro de Alcântara)

QUINTETO DE SOPROS DO VALE

  • 28 OUT | 21h (Igreja de São Roque)

CONCERTO CAMPESTRE

  • 30 OUT | 16h30 (Convento de São Pedro de Alcântara)

GRUPO DE MÚSICA CONTEMPORÂNEA DE LISBOA

  • 4 NOV | 21h (Igreja de São Roque)

LUDOVICE ENSEMBLE

  • 5 NOV | 16h30 (Convento de São Pedro de Alcântara)

O BANDO DE SURUNYO

  • 6 NOV | 16h30 (Convento de São Pedro de Alcântara)

JOÃO COSTA FERREIRA

  • 11 NOV | 21h (Igreja de São Roque)

SOLISTAS DA ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA

 

Relíquias do Museu de São Roque expostas ao público

Inaugurada esta terça-feira, 27 de setembro, na Galeria de Exposições Temporárias do museu, a exposição “Relíquias? O Projeto Reliquarium” resulta de um projeto de investigação sobre as relíquias do Museu de São Roque.

A mostra que pretende suscitar no visitante um conjunto de questões, como: O que são relíquias? Porquê relíquias? Que relíquias há? Que relação têm as relíquias com os relicários? E como se relacionam com as muitas vidas e virtudes dos santos? é o resultado de o projeto Reliquarium, coordenado pelo historiador e professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas -NOVA, António Camões Gouveia, em que se tenta enquadrar e perceber as relíquias como objeto e imagem e a sua relação com o divino.

A mostra está patente em vários núcleos expositivos onde, em cada um deles, existe uma subestrutura de títulos, e em cada subtítulo apresentam-se pequenas frases indicativas, de conjuntos explicativos, que provocam questões e que informam.

Com entrada livre, a exposição “Relíquias? O Projeto Reliquarium” pode ser visitada até ao dia 29 de janeiro, de terça-feira a domingo, das 10h às 12h e das 13h30 às 18h (última entrada às 17h30). O acesso está condicionado durante as celebrações na Igreja de São Roque.

Uma exposição que dá a cara pelos “invisíveis”

A exposição é um projeto da autoria do SOS Racismo que retrata as vidas e histórias de mais de quatro mil protagonistas, mais ou menos desconhecidas, que estiveram na linha da frente de vários combates socais.

Constituída por 20 quadros, com ilustrações do artista André Carrilho, a exposição é o resultado de um dicionário elaborado por Ana Sofia Palma, José Falcão, Mamadou Ba e Txema Abaigar, da SOS Racismo, apresentado em junho do ano passado por ocasião da Festa da Diversidade.

De acordo com o prefácio, o Dicionário da Invisibilidade existe com o propósito primário de “abrir uma brecha para a discussão e alargamento de horizontes sobre a questão da invisibilidade“.

Intitulada com o mesmo nome, a exposição pretende, assim, alertar para a reflexão no combate contra as invisibilidades, para os critérios de seleção e os respetivos conceitos de visibilidade e representatividade social e política.

A mostra estará patente no espaço expositivo do corredor da Secretaria Geral da Misericórdia de Lisboa, no Largo Trindade Coelho, até 31 de outubro. A entrada é gratuita.

O fado está de volta ao sítio que o viu nascer

Já diz o famoso ditado: “o bom filho à casa torna” e, neste caso, nunca fez tanto sentido este dizer. Pelo décimo ano consecutivo, o fado está de volta às ruas e vielas de um dos mais famosos e históricos bairros de Lisboa, Alfama.

É neste sítio, com o Tejo sempre à vista, que o fado nasceu e é aqui que este género musical é celebrado anualmente, com um festival inteiramente a si dedicado e que, desde o seu início, conta com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

E muito mudou, desde a primeira edição. Cresceu em palcos, mas também em qualidade. Junto ao rio “nasceu” um novo terminal de cruzeiros, que é desde 2018, um dos palcos mais acarinhados pelos festivaleiros. Ensinou aos turistas o significado da palavra “saudade” e assistiu, acima de tudo, ao reencontro das pessoas à história do bairro, que fazem de Alfama o sítio mais “alfacinha” da cidade.

SC Alfama 2018

Por lá passaram desconhecidos que hoje são nomes maiores do fado, como Ricardo Ribeiro e Gisela João, e alguns que já consolidaram um legado na música portuguesa, como é exemplo António Zambujo, Alexandra ou ainda Ana Moura.

Homenageou o fado, mas também as pessoas que fizeram “desta estranha forma de vida” o seu destino, como a deusa do fado Amália Rodrigues, passando por Carlos do Carmo, culminado, nesta edição, com uma homenagem a um dos “grandes” deste género musical, Max.

Homenagem a Amália

Um aspeto que se fortaleceu em todas as edições, foi o apoio da Santa Casa no acesso à cultura para todos. Desde a primeira edição, que a instituição teve a preocupação de tornar acessível o festival a todos os que quisessem usufruir dele, fosse com o apoio nas plataformas para as pessoas com mobilidade reduzida, ou até como um dos maiores impulsionadores da cultura nacional.

Este ano não é exceção, mas também com algumas novidades. Pela primeira vez, o Santa Casa Alfama disponibilizará uma zona na plateia do Palco Santa Casa reservada para pessoas surdas, onde irá ter intérpretes de Língua Gestual. Esta inovação resulta de uma parceria que a instituição fez com a Access Lab, uma startup de impacto social que trabalha o acesso de pessoas com deficiência e surdas à cultura e ao entretenimento, enquanto direito humano fundamental.

Nesta edição, os palcos acessíveis são o Palco Santa Casa, no Terminal de Cruzeiros de Lisboa, o Palco Ermelinda Freitas, no rooftop do Terminal de Cruzeiros, o Palco Amália, no auditório Abreu Advogados, o Palco Santa Maria Maior, no Largo do Chafariz de Dentro e o Palco do Público, no Museu do Fado. Já a interpretação em língua gestual portuguesa está, por enquanto, limitada ao Palco Santa Casa, por onde passarão seis espetáculos do festival.

Também como novidade nesta edição, o Santa Casa Alfama disponibilizará um bilhete gratuito para acompanhantes de pessoas com deficiência com grau de incapacidade igual ou superior a 60%, mediante a compra do bilhete pelas pessoas com deficiência e apresentação de Atestado Multiusos.

Organizado pela EGEAC, pelo Museu do Fado e pela Junta de Freguesa de Santa Maria Maior e com patrocínio da Santa Casa, o festival deste ano será concentrado em dois dias, como tem sido hábito, e começa já esta sexta-feira, 23 de setembro, às 18h no Palco Ermelinda Freitas, com a “Tasca do Chico”, por onde passarão as vozes de Adriano Pina, Cassandra, Filipa Biscaia, Filipa Maltieiro, Joana Carvalhas, João Carlos, Marta Alves, Valéria e Vera Varatojo.

Percorra a galeria para ver alguns momentos do Santa Casa Alfama 2022

Fado chega a todos no regresso da Santa Casa Alfama

Fado chega a todos no regresso da Santa Casa Alfama

Santa Casa assegura acesso a pessoas com mobilidade reduzida e audiodescrição. Pessoas surdas vão ter lugares especiais.

Santa Casa Alfama 2022

Festival Santa Casa Alfama’22

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas