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Santa Casa Alfama: o fado regressou a casa

Fado volta a ouvir-se nas ruas de Alfama

Fado volta a ouvir-se nas ruas de Alfama

É o maior festival de Fado do Mundo e realiza-se no coração de Lisboa. O Santa Casa Alfama está de regresso, agora num formato mais próximo do período anterior à pandemia, com dois dias de concertos, 40 fadistas e dezenas de músicos, um espetáculo de ‘videomapping’ e até um menu especial de petiscos.

1ª Bienal de Joalharia Contemporânea de Lisboa abre com exposição na Igreja e Museu de São Roque

A 1.ª Bienal Internacional de Joalharia Contemporânea, que vai refletir sobre o corpo, o medo e a proteção através de projetos expositivos, colóquios, encontros e masterclasses, inaugura esta quinta-feira e vai decorrer até 20 de novembro. Em conjunto com o Museu da Farmácia, a Igreja e Museu de São Roque, acolhem uma das exposições nucleares da bienal. A entrada é gratuita.

Com a participação de 73 artistas de 16 países, apresentando peças de joalharia, mas também escultura, vídeo, fotografia e performance, esta mostra não procura contrastes, mas sim enquadramentos, como se as obras contemporâneas fossem parte integrante dos lugares onde estão expostas, que por sua vez ampliam o seu sentido.

Destacam-se os projetos expositivos de Rui Chafes, com a nova escultura “Lázaro” e a fotografia “Hoje. Nada II”, de Daniel Blaufuks, que se entrelaçará com a exibição dos colares “Preservation e Shielding”, de Caroline Broahead

Já Gisbert Stach apresentará a performance “Wurfmesser”, no dia 17 de setembro, e Ted Noten vai exibir “I Wanna Swap Your Ring?”, uma instalação representativa de um revólver criado a partir de 500 anéis, que convida o público a substituir cada um desses anéis por um objeto pessoal, de modo a reconfigurar a peça de arte.

Quanto a artistas nacionais, destaque para o nome de Olga Noronha, que apresentará um dos vestidos da série Hora Suave.

A 1.ª Bienal de Joalharia Contemporânea de Lisboa tem origem no projeto «Joias e Objetos de Proteção para o Século XXI», desenvolvido durante o primeiro confinamento, pela PIN em parceria com o MUDE – Museu do Design e da Moda.

joalharia

Imagem: «Abraço Infinito»; fotografia: Marta Costa Reis

Durante dois meses, cerca de 30 autores foram desafiados a criar apenas com materiais e recursos disponíveis em casa, de onde resultaram 34 peças, das quais algumas reinterpretam as máscaras sanitárias, as luvas descartáveis e os materiais de proteção que adquiriram centralidade no nosso quotidiano.

No fim de semana inaugural da Bienal vão decorrer, ainda, duas performances no contexto da exposição “Suor Frio”, «Dr. Knap: Qualified Jewellery Artist» com a artista Agnieszka Knap, no Museu da Farmácia, relacionada com o tema Corpo, e a performance «Throwing Knives» com o artista Gisbert Stack, relacionada com o tema Medo, que decorrerá na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque.

O programa prevê também a realização de colóquios, que vão decorrer em três dias, sob as temáticas do “corpo”, do “medo” e da “proteção”. A Brotéria vai ser palco destes debates e o público pode assistir presencialmente ou online, mediante inscrição prévia no evento.

O evento termina, no dia 20 de novembro, com uma palestra da antropóloga Filomena Silvano e com o lançamento do livro/catálogo Suor Frio.

Consulte toda a programação da 1ª Bienal Internacional de Joalharia Contemporânea de Lisboa, aqui.

Nota: «No More Flights I»; fotografia: Beppe Kessler

Um prémio que torna o cinema possível. Luís Costa vai continuar a produzir filmes com o apoio da Santa Casa

A atriz e rosto da 15ª edição do MOTELX, Sónia Balacó, anunciava: “O filme vencedor destaca-se de forma impressionante, com a sua cinematografia etérea e com uma escrita e realização que revelam confiança e profundidade”. Todas as referências proferidas dizem respeito ao filme “O Nosso Reino”, de Luís Costa, que venceu o Prémio Melhor Curta de Terror Portuguesa 2021. Este galardão, entregue desde 2009 pelo MOTELX, contou, pela primeira vez, com o apoio da Santa Casa, numa clara aposta da instituição na revelação de novos talentos do emergente cinema de terror nacional.

O jovem realizador jamais imaginou estar entre os nomeados. Mais surreal, ainda, é o facto de ter sido premiado com um filme que o próprio não encaixa no universo do terror. Mas o feedback do público e o excelente enquadramento da película no contexto do festival acabou por revelar que “O Nosso Reino” foi uma excelente aposta do MOTELX.

O filme nasce de uma vontade de querer transformar um livro com o mesmo nome, do escritor Valter Hugo Mãe, num objeto cinematográfico. Luís Costa nunca teve pretensão de fazer uma adaptação no sentido tradicional da palavra. Queria fazer um filme que respeitasse o universo, as personagens, o ambiente e o peso que sentia nas palavras de Valter Hugo Mãe. Era mais “um género de roubo” das personagens, do universo e tentar transformar aquilo numa espécie de poema visual, “mas não fazer uma adaptação no sentido de replicar” momentos ou ações.

Depois do sucesso do filme “O Nosso Reino”, Luís Costa prepara-se para avançar com mais uma produção, prevista para novembro deste ano. Quase certo é que o prémio monetário de cinco mil euros entregue pela Misericórdia de Lisboa poderá ser aplicado numa futura obra. “Obrigado à Santa Casa, pois o prémio é ‘bem jeitoso’, e talvez possa fazer parte de um próximo filme. Todo o circuito financeiro que nós realizadores temos é sempre reaplicado a novos projetos. É a nossa forma de tornar os filmes possíveis”, revela.

A história repete-se ao longo dos anos: “É muito pouco dinheiro para demasiada gente” que trabalha em cinema. Este prémio, além do valor monetário “que é obvio que ajuda”, é quase um reforço na resiliência de quem torna o cinema possível. “Fazer filmes não é a coisa mais fácil que existe. Como é obvio, um prémio deste valor é sempre um reforço muito positivo na nossa produção”, refere Luís Costa.

Maria da Cunha entrega o prémio MOTELX a Luís Costa

A parceria cultural que tornou tudo possível

“Trazer o terror para Lisboa” não é tarefa fácil. Para a produção do MOTELX, 2021 foi um ano em tudo semelhante a 2020. O codiretor, Pedro Souto, lembra que tornar a 15ª edição do festival de cinema possível foi um “grande desafio para todos”. O foco principal estava em manter o nível a que o público estava habituado, mas fazê-lo ultrapassando todos os obstáculos impostos pela pandemia.

Na reta final de mais uma edição, Pedro Souto afirma convicto que “foi uma prova superada”. Não só o público do ano passado foi ultrapassado como muitas das sessões estiveram esgotadas, como foi o caso das exibições do “Lobo Mau”, onde estiveram presentes 36 jovens apoiados pela Misericórdia de Lisboa. Foram dez dias de partilha de medo, que começou no dia 2 de setembro, na Biblioteca de Alcântara. “Tivemos um warm-up excelente. Foi muito importante para nós manter estes momentos e manter esta parceria cultural diversificada com a Santa Casa”, explica.

Nesta caminhada, a Santa Casa foi insubstituível. Para Pedro Souto, ter um parceiro cultural como a Misericórdia de Lisboa associado a um dos grandes momentos do festival “foi imprescindível”, porque sente que “juntos vamos potenciar ainda mais este galardão”. O Prémio Melhor Curta de Terror Portuguesa, que neste momento é o prémio monetário mais alto em Portugal, é entregue desde 2009 -o festival começou em 2007- e “a diferença foi do dia para a noite”. Com o passar dos anos, existiu um aumento não só na quantidade das curtas a concurso, mas também na qualidade das mesmas. Além disso, através do apoio da Misericórdia de Lisboa, o MOTELX conseguiu apostar em novas propostas, incluindo na programação do festival outro tipo de artistas, nomeadamente de artes performativas.

A aposta da Santa Casa na cultura e no talento nacional em tudo se relaciona com um dos principais objetivos do MOTELX: ser um palco privilegiado para jovens artistas. A produção de cinema de terror em Portugal é muito reduzida, mas tende a aumentar. A grande maioria diz respeito a filmes de formato curto, amadores e produzidos com orçamentos muito reduzidos. O exemplo da produção de Luís Costa, “O Nosso Reino”, é uma película que Pedro Souto classifica de “mais profissional e mais estruturada”. Mas é também esta variedade e esta espécie de diálogo entre o profissional e o amador que o MOTELX quer continuar a proporcionar ao público. Para já, certo é que o terror regressa a Lisboa em 2022, de 6 a 12 de setembro.

Veja aqui alguns dos melhores momentos da 15ª edição do MOTELX

No Festival Douro Rock, o Palco Santa Casa dá voz à nova música nacional

A edição deste ano do Festival Douro Rock realiza-se nos dias 11 e 12 de setembro, em plena área verde do centro da cidade da Régua, cumprindo com todas as normas das autoridades de saúde.

A Santa Casa estreia-se neste evento na qualidade de patrocinador oficial, dando nome a um dos palcos do evento. A marca volta, assim, a destacar-se no apoio ao setor da cultura.

A música portuguesa continua a estar no centro de todas as atenções deste festival. GNR, Pedro Abrunhosa e Comité Caviar, Dead Combo, Clã, Xutos e Pontapés e Linda Martini são apenas alguns dos icónicos artistas que vão atuar nesta edição do Douro Rock.

Palco Santa Casa

O Douro Rock regressa à Régua numa versão adaptada aos tempos que vivemos. A partir da Alameda dos Capitães, zona exterior do AUDIR – Auditório da Régua, o Palco Santa Casa vai receber os GNR, The Gift, Três Tristes Tigres, Samuel Úria, NEEV e Cassete Pirata.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa continua a dar voz aos sons mais emergentes de Portugal, apoiando os novos talentos nacionais, reforçando a estratégia que tem pautado a associação da marca aos eventos de música.

Os bilhetes – diários e passes para os dois dias – estão à venda nos locais habituais e no site oficial do evento. Promovido pelo Município Peso da Régua e pela Aplausos e Silêncios, o Douro Rock realizou-se pela primeira vez em 2016, sendo esta a 5ª edição do festival.

 

Super Laminhas: a história infantil que explica o que é uma casa de abrigo

“Olá, bem-vindo(a) à nossa casa! Eu sou o Super Laminhas e vou contar-te uma história! Era uma vez uma família de lamas, os Lamix, primos dos camelos, que tiveram que fugir da sua casa por não se sentirem felizes nem em segurança”. É assim que começa a obra que foi apresentada esta terça-feira à tarde, 31 de agosto, na Feira do Livro de Lisboa.

Com edição da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, “A história do Super Laminhas na Casa Maria Lamas” é uma obra infantil que relata as aventuras de uma família até ao momento em que a mesma foi para uma casa secreta, para se sentir em proteção e segurança. A autoria é de Emanuel Carvalho; Joana Magalhães; Mónica Brazão; Paula Dias e Paula Passarinho; a paginação e ilustração de Raquel Pinho e a revisão de Marta Rosa.

Os autores desta obra são os técnicos da Casa Maria Lamas, uma resposta da Misericórdia de Lisboa, que tem como objetivo oferecer habitação protegida a mulheres (com ou sem filhos) vítimas de violência doméstica e em perigo de vida.

Com diferentes valências, mas de forma multidisciplinar, os técnicos da Casa Maria Lamas apoiam e trabalham em conjunto com estas famílias, com o objetivo de conseguir que as mesmas reorganizem a sua vida, reconstruam a sua rede de suporte, para conseguirem viver de forma autónoma e em segurança.

Apaixonados pelo seu trabalho, os autores desta obra sentem-se “orgulhosos e felizes” pelo lançamento de um livro que será uma ferramenta de trabalho para crianças, mães e profissionais. Incentivados por Paula Dias, diretora da Casa Maria Lamas, começaram em 2020, fruto de “muito trabalho” e da “necessidade de criar um manual para crianças”, que pudesse explicar o que é uma casa de abrigo, como funciona e qual a importância para as suas vidas, contam Emanuel Carvalho, Joana Magalhães, Mónica Brazão e Paula Passarinho. O mais difícil foi concentrar a informação de uma forma “acessível e básica” para crianças, lembram.

De uma forma simples e clara, é explicado em que consiste a resposta de casa de abrigo, para apaziguar as crianças durante a etapa de acolhimento. Além de relatar o percurso da família Lamix, desde a entrada na Casa Maria Lamas até à etapa final (de autonomização), esta narrativa aborda alguns temas que podem ajudar os mais novos no processo de adaptação à casa de abrigo.

Uma obra que ajuda crianças e mães

De acordo com os autores, a entrada numa casa de abrigo é acompanhada de grande angústia, confusão, insegurança. Situação com a qual, muitas vezes, as próprias mães não conseguem entender, pois também elas vivem um momento de grande dificuldade, em que necessitam de um suporte externo à sua dor e ansiedade. Assim, “A história do Super Laminhas na Casa Maria Lamas” permite ajudar crianças e mães nesta fase das suas vidas: “quando a mãe lê o livro ao filho, ela própria está a absorver e a organizar a informação”, dizem os autores.

Cada caso é um caso e a resposta da equipa é ajustada à realidade da família. “Os primeiros tempos são muito difíceis para estas mulheres. Têm dificuldade em confiar, vêm muito fragilizadas, assustadas. Estas famílias, no seu ambiente natural, são sujeitas a uma enorme pressão psicológica e física”, revelam, acrescentando que não é necessário apresentar queixa para entrar numa casa de abrigo.

A Casa Maria Lamas

Esta resposta, lançada em 2006 pela Misericórdia de Lisboa, tem como objetivo oferecer habitação protegida a mulheres (com ou sem filhos) que são vítimas de violência doméstica e que se encontram em perigo de vida. Divide-se em dois apartamentos, geograficamente distantes que, em conjunto, podem receber sete famílias, com quartos e tamanhos ajustados ao número de elementos da família. O primeiro apartamento iniciou a sua atividade em junho de 2006. Já o segundo apartamento em junho de 2008.

A equipa técnica desta resposta social é composta por uma diretora, uma psicóloga, uma assistente social, uma educadora social e um jurista. A permanência numa casa de abrigo tem um limite de seis meses, podendo ser prorrogada, por duas vezes, por mais seis meses, mediante a necessidade que essa família apresente em manter-se nesta habitação protegida, ou porque a consolidação de uma autonomia financeira ou laboral ainda não permitiu a sua autonomização plena do agregado.

O equipamento é gerido sob o paradigma do bem-estar das famílias que recebem de forma profissional e igualmente afetiva, promovendo, assim, uma maior confiança entre as partes. Fator que permite uma intervenção mais eficaz por parte das equipas.

Apoiar a cultura não nos assusta. Misericórdia de Lisboa continua a apostar no cinema de terror

Continuar a promover, incentivar e exibir filmes de terror produzidos em Portugal é um dos objetivos do MOTELX, que regressa a Lisboa entre os dias 2 e 13 de setembro. Nesta missão de apoiar a produção cinematográfica portuguesa, a Misericórdia de Lisboa assume-se como principal aliada. Pela primeira vez com o apoio da Santa Casa, o Prémio MOTELX – Melhor Curta de Terror Portuguesa 2021 vai atribuir um valor monetário de cinco mil euros à película vencedora, nesta que é também uma aposta na revelação de novos talentos do emergente cinema de terror nacional.

Para este que será um dos momentos altos da 15ª edição do festival de cinema de terror, a organização contabilizou cerca de 80 curtas submetidas, mas apenas 12 foram selecionadas para disputarem o prémio mais importante do MOTELX. Estes 12 filmes estarão também em competição para o Méliès D’Argent – Melhor Curta Europeia, juntamente com mais 11 curtas de realizadores europeus.

O MOTELX é já um habitué do programa cultural da cidade de Lisboa, que traz até às salas da capital o que de melhor se faz no cinema de terror. Segundo a organização do certame, a produção e o sucesso deste género “tem vindo a aumentar”, assim como a adesão do público a este evento. A associação da Misericórdia de Lisboa à iniciativa surge com o propósito de apoiar a cultura e os seus agentes, mas, sobretudo, com o intuito de impulsionar o talento de jovens cineastas portugueses e permitir que o seu trabalho seja reconhecido dentro e fora de portas.

O terror instalado no Largo

Se entre os dias 2 e 4 de setembro vir cenas de terror projetadas nos muros da Biblioteca de Alcântara, em fachadas de prédios do Cais do Sodré ou nas paredes que formam o Largo Trindade Coelho, não será de estranhar. A julgar pelo sucesso das edições anteriores, prevê-se um warm-up com muitas pessoas a deambularem pelas ruas de Lisboa, fãs de cinema de terror que querem marcar presença nestas iniciativas únicas – e de entrada livre -, que acontecem antes do arranque oficial da 15ª edição do festival.

Em 2021, a cultura volta a sair à rua. Com a cumplicidade da Santa Casa, o Largo Trindade Coelho recebe uma sessão de cinema ao ar livre no sábado anterior ao início do MOTELX, uma tradição que se mantém desde 2018. No dia 4 de setembro, às 21h30, será exibido um clássico do cinema de terror, nesta que é a forma encontrada pelo MOTELX para marcar a rentrée cultural.

Mas o arranque oficial das sessões de warm-up do festival acontece dois dias antes, a 2 de setembro, na Biblioteca de Alcântara. A partir das 21h30 estará em exibição “Rapsodo”, um espetáculo que promete levar o público a viajar pelo universo do terror e do fantástico, através do storytelling de Maria João Luís, José Anjos, Miguel Borges e Vítor Alves da Silva, e do cosmo sonoro de NOISERV.

Já no Cais do Sodré, a encenação pictórica de Edgar Pêra, “Vizões do Ego”, estará pela Travessa de São Paulo, entre os dias 3 de setembro e 3 de outubro, das 19h00 às 00h00. Ao longo deste mês, o público poderá assistir à primeira incursão de Edgar Pêra no mundo da pintura, feita através das lentes do teatro expressionista e do cinema fantástico.

De 7 a 13 de setembro, o terror passa da rua para uma das salas mais emblemáticas de Lisboa: o Cinema São Jorge, morada cativa do certame. Durante sete dias serão exibidos mais de 70 filmes, com um cartaz composto por obras para todo o tipo de públicos.

“Uma Casa com Cultura”. Santa Casa volta a marcar presença na Feira do Livro

A Feira do Livro de Lisboa está de regresso e, com ela, a oportunidade para conhecer e adquirir as novidades publicadas após o desconfinamento. Na 91ª edição do certame, a Santa Casa marca presença, pela nona vez consecutiva, com a promoção de atividades infantis, oficinas criativas, concertos, apresentações de livros e mesas redondas. Conheça o programa completo, aqui.

A edição deste ano, a “segunda maior da história” da Feira do Livro, não obrigará os visitantes a apresentar teste negativo à Covid-19 ou o certificado digital, mas será obrigatório o uso de máscara. A iniciativa (que decorre no Parque Eduardo VII) conta com a participação de 131 expositores, distribuídos por 325 pavilhões, que trazem ao evento seis centenas de marcas editoriais.

À semelhança do ano passado, a organização irá assegurar todas as medidas de higiene e segurança, de acordo com as recomendações em vigor, garantindo que a Feira do Livro de Lisboa será realizada com todas as condições de segurança e saúde para expositores e visitantes.

Localizado junto à entrada mais próxima do Marquês de Pombal, do lado direito, o espaço (stand) da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai recriar o ambiente de uma livraria.

Além de pretender dar a conhecer algumas obras literárias mais relevantes, a acessibilidade no recinto é outra das preocupações da Santa Casa, na edição deste ano. A instituição vai disponibilizar cadeiras de rodas aos visitantes que delas necessitarem para se locomover. Uma ação que traduz a preocupação da Misericórdia de Lisboa em contribuir para que a Feira da Livro seja verdadeiramente inclusiva.

Uma programação a não perder

Margarida Montenegro, diretora da Cultura da Santa Casa, sublinha que a participação da Misericórdia de Lisboa na 91ª edição da Feira do Livro de Lisboa “procura divulgar o acervo editorial da instituição através de um programa diversificado de lançamentos e apresentações de edições com autores e oradores de renome, com um leque de promoções e descontos atrativos para todos”.

Os eventos culturais promovidos pela Santa Casa começam na sexta-feira, 27 de agosto, às 16h00, no Auditório da APEL, com a apresentação da obra “O Voluntariado na SCML – uma história de dedicação”.

De entre as várias publicações e iniciativas em destaque, a responsável pela Cultura da Santa Casa salienta “uma edição dedicada a São Francisco Xavier, outra aos “enjeitados ou expostos”, o quarto volume da Coleção Património sobre o Convento de São Pedro de Alcântara, um livro dedicado ao voluntariado na instituição, uma mesa-redonda sobre políticas públicas de longevidade, em torno de edição com o mesmo nome, no âmbito da Estratégia Nacional para a Integração da Longevidade e o catálogo da exposição “Um Rei e três Imperadores-Portugal, China e Macau ao tempo de D. João V”.

Particular destaque, também, para o lançamento da obra “A história do Super Laminhas na Casa Maria Lamas”, no dia 31 de agosto, às 17h00, um livro infantil, com edição da Santa Casa, que relata as aventuras que a família Lamix passou até viver numa casa secreta, para se sentir protegida e em segurança.

PROGRAMAÇÃO CULTURAL DA SCML – FEIRA DO LIVRO 2021

 

Artistas de bairro

Artistas de bairro

Este Verão a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa leva a arte e a cultura a bairros negligenciados da capital. São 12 semanas de workshops que prometem aproximar as comunidades e dar-lhes ferramentas artísticas para que se expressem e se sintam menos excluídas.

Uma orquestra que dá muito mais que música

Uma orquestra que dá muito mais que música

Desde 2017, que esta orquestra especial chegou também à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para contribuir para a missão da instituição: apoiar a construção de projetos de vida.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas