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Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo dedica programa cultural ao Japão

Até ao final deste ano, a Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo vai organizar um conjunto de atividades dedicadas à arte e cultura do Japão. Conferências, cinema, workshops e atividades para crianças fazem parte das várias iniciativas previstas.

Refira-se que a participação nestas atividades está sujeita a inscrição prévia e, em alguns casos, sujeita a pagamento, sendo as restantes gratuitas. As inscrições e informações podem ser feitas através do email ca.cfc@scml.pt e por telefone (213235250 / 213235401).

Confira o programa completo abaixo:

 

7 Nov | Qui| 18h

Conferência O impacto extraordinário dos portugueses no Japão, por João Paulo Oliveira e Costa.

Os portugueses chegaram ao Japão em 1543, quando este país permanecia semi-isolado do mundo e numa anárquica guerra civil centenária. Os mercadores e os missionários portugueses provocaram uma mudança súbita no País do Sol Nascente, pela introdução de uma miríade de conhecimentos que davam a conhecer o mundo em globalização e uma arma, a espingarda, que revolucionou os campos de batalha e provocou a reunificação política do Império Nipónico e o início de dois séculos e meio de paz. A memória desses anos extraordinários perdura no espírito do Japão contemporâneo. Professor catedrático do Departamento de História da NOVA/FCSH e titular da Cátedra Unesco “O Património Cultural dos Oceanos”, João Paulo Oliveira e Costa é investigador do CHAM – Centro de Humanidades.

Máximo 50 pessoas

Entrada gratuita com inscrição prévia.

 

14 Nov | Qui | 18h

Exibição do filme Sumodo: herdeiros do Samurai de Eiji Sakata (2020).

O primeiro documentário japonês sobre Sumo, o desporto nacional do Japão, onde lutadores sem proteções, pesando mais do que 150Kg, competem entre si para empurrarem o adversário para fora do ringue. O filme acompanha a vida destes atletas, o seu treino rigoroso, o fortalecimento espiritual e os laços de amizade que vão criando durante a sua carreira.

Máximo 50 pessoas

Entrada gratuita com inscrição prévia.

 

21 Nov | Qui | 18h

Exibição do filme de animação O lugar prometido da nossa juventude, de Makoto Shinkai (2004).

Num Japão dividido em Norte e Sul, após uma longa guerra que destruiu famílias e separou amigos, o estado de tensão é permanente. Neste mundo turbulento vivem dois amigos inseparáveis, Hiroki e Takuya, ambos particularmente atraídos por duas coisas: a bela colega de classe Sayuri e a misteriosa torre gigante construída ao longo do Estreito Tsugaru, que divide o Norte e Sul do país. Juntos, os três amigos fazem a promessa de um dia visitarem a torre que, sem saberem, está ligada ao futuro de cada um deles.

Máximo 50 pessoas

Entrada gratuita com inscrição prévia.

 

29 Nov | Sex | 18h

Workshop of Japanese language Travel to Japan!

Mergulhar na cultura japonesa, descobrir a língua, os costumes e os segredos do Japão. Promovido pela Japan Foundation, Madrid. Este workshop de sessenta minutos ministrado em inglês é perfeito para preparar uma viagem ou simplesmente conhecer melhor o Japão.

Máximo 40 pessoas

Entrada gratuita com inscrição prévia.

 

30 Nov | Sáb | 15h

Teatro de sombras A viagem do Tenshô 天正遣欧少年使節団, por Beniko Tamaka

Os primeiros Portugueses a chegar ao Japão desembarcam em plena época dos Samurais, em 1543. Em 1582 chegam a Lisboa quatro jovens japoneses, cristianizados, que tinham como objetivo encontrarem-se com o Papa, em Roma.

A peça, com manipulação das marionetas de sombras japonesa ao vivo, conta-nos esta epopeia, inspirando-se e baseando-se no livro “Do Japão para o Alentejo”, de Tiago Salgueiro. Acompanhada pelos tambores de Tetsuro Naito e a flauta de Tomoko Takeda, a banda sonora japonesa torna este espetáculo magnifico.

Integrado na Temporada Música em São Roque. Entrada limitada à lotação da sala.

 

3 Dez | Ter | 17h

Conferência Hidden Christian Sites in the Nagasaki Region, Yumenosya Foundation.

Conferência proferida por Tatsuo Shirahama, presidente da Yumenosya Foundation, descendente dos chamados cristãos escondidos e pertencente à segunda geração de sobreviventes da bomba atómica de Nagasaki. Em 1614 o Cristianismo foi proibido no Japão. A sua doutrina e a presença dos missionários ameaçavam o novo regime autoritário de Tokugawa. A persistência dos missionários no território e a dos japoneses convertidos à fé cristã, levou primeiro ao assédio, depois à perseguição e execução ou apostasia da nova religião. O Projeto da Tradição Cultural KIRISHITAN é uma iniciativa com início em 2015, unindo voluntários dedicados a divulgar fé dos cristãos japoneses durante este período de repressão, utilizando a cultura e a arte como meios de expressão.

Máximo 50 pessoas

Entrada gratuita com inscrição prévia.

 

5 Dez | Qui | 18h

Exibição filme Aristocrats, de Yukiko Sode (2021).

Baseado no romance de Mariko Yamauchi, este filme conta a história de duas mulheres de origens e classes diferentes que procuram o amor numa sociedade em transição, entre os velhos preconceitos da idade, riqueza e poder e a modernidade que os repudia como válidos.

Máximo 50 pessoas

Entrada gratuita com inscrição prévia.

 

7 Dez | Sáb | 10h30

Teatro de sombras O canto do tsuru

Atrás de uma tela branca, existe um imperador japonês que ama a música do seu pássaro cantor e por isso não o deixa partir. Neste Teatro de Sombras contamos uma história sobre amizade entre quem tem tudo, uma menina que só tem uma coisa e um tsuru que não tem liberdade. Vamos à procura desta ave no museu e do seu significado no Japão. E para que a aventura seja inesquecível, fazemos caixinhas de música, decoradas por cada criança que cantam como o tsuru livre e feliz!

Para famílias com crianças dos 5 aos 10 anos

Máx. 12 crianças.

Participação gratuita mediante marcação prévia.

 

12 Dez | Qui | 18h

Conferência Pinturas em movimento: um olhar sobre os biombos japoneses dos períodos Momoyama e Edo, por Alexandra Curvelo.

Foi a partir do séc. XVI e, sobretudo, durante o séc. XVII (ou do período Momoyama e início da era Edo), que as escolas de pintura japonesas utilizaram os biombos como dispositivos privilegiados para a realização de composições pictóricas. Esta mudança associa-se ao gosto de uma classe guerreira e mercantil de um Japão em processo de unificação territorial e de centralização do poder, correspondendo ao estabelecimento de uma nova ordem política, social e cultural que importa analisar para compreender o panorama visual e material emergente. Paralelamente, e sublinhando tanto as rupturas como as permanências, proponho a observação da pintura de biombos na sua relação com o espaço arquitectónico nipónico e através do cruzamento com a pintura de emaki (rolos horizontais).

Professora da NOVA FCSH, e Investigadora integrada do IHA – NOVA FCSH. É autora de vários artigos no catálogo sobre a coleção da CA-CFC.

Máximo 50 pessoas

Entrada gratuita com inscrição prévia.

 

Atividades para crianças:

Escolas, pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico

De terça a sexta-feira, mediante marcação prévia.

Participação gratuita.

Max. uma turma até máximo de 25 crianças

 

Novembro

O Canto do Tsuru, Teatro de sombras e oficina

Crianças dos 5 aos 8 anos | Adaptado para PNE

Atrás de uma tela branca, existe um imperador japonês que ama a música do seu pássaro cantor e por isso não o deixa partir. Neste Teatro de Sombras contamos uma história sobre amizade entre quem tem tudo, uma menina que só tem uma coisa e um tsuru que não tem liberdade. Vamos à procura desta ave no museu e do seu significado no Japão. E para que a aventura seja inesquecível, fazemos caixinhas de música, decoradas por cada criança que cantam como o Tsuru livre e feliz!

 

Dezembro

O Dragão de Akimi, Teatro Kamishibai

Crianças dos 8-10 anos

Há mil anos, numa pequena aldeia japonesa, encravada entre altas montanhas, a amizade entre uma corajosa menina e o seu dragão, salvou toda a povoação de morrer de fome e de medo. Uma história tão extraordinária merece ser contada por toda a parte e é este o desafio que vos fazemos: continuar uma longa tradição de itinerância cultural japonesa nas escolas portuguesas. Para isso vamos contar a história, fazer os cenários e ensinar a montar a estrutura. Quando chegarem à escola, só falta convidar o público e começar o espetáculo!

 

Veja o cartaz do evento.

Edifício da Santa Casa recebe mural gigante de artista internacional

A empena de um edifício da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi o local escolhido para receber uma obra de arte do artista internacional Felipe Pantone, um dos maiores nomes mundiais de arte urbana.

O edifício, propriedade da Misericórdia de Lisboa, situado na Rua Presidente Arriaga, é assim mais um dos palcos da Galeria de Arte Urbana, um projeto da Direção de Cultura da Câmara Municipal de Lisboa. Os primeiros contactos decorreram em abril e a intervenção do artista argentino-espanhol foi realizada em setembro, através da equipa de produção da plataforma Underdogs.

Felipe Pantone declarou-se “muito feliz pelo resultado final”, sublinhando que a obra demonstra “ousadia e energia dinâmica”, mas ao mesmo tempo passa uma sensação de “algo que, de repente, se dissolve mesmo à nossa frente”.

Solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa dão concerto no Espaço Santa Casa

O Espaço Santa Casa vai acolher na próxima quinta-feira, 10 de outubro, um concerto dos Solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa, baseado nas obras de Joseph Haydn e Dmitri Schostakovich. O evento está agendado para as 16 horas e será aberto ao público.

Ao longo de quase uma hora, os Solistas da Metropolitana encantarão o público com a interpretação do terceiro Quarteto de Cordas do Op. 76 de Joseph Haydn e o segundo de Dmitri Schostakovich. O concerto, mais um que irá decorrer no Espaço Santa Casa, promete deslumbrar a audiência, não só pela atuação dos Solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa, como pelas composições de dois dos autores mais conceituados de sempre: Hayden, compositor austríaco do século XVIII (que personifica o chamado “classicismo vienense” ao lado de Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig van Beethoven) e Schostakovich, um compositor e pianista russo da era soviética, que se tornou internacionalmente conhecido após a estreia da sua Primeira Sinfonia, em 1926.

A título de curiosidade, a melodia que se ouve repetidamente no segundo andamento do quarteto de Haydn é atualmente o Hino Nacional da Alemanha. Em forma de tema e variações, cada instrumento interpreta sucessivamente essa melodia, que tinha como propósito original exaltar o poder de Francisco José I, o Imperador da Áustria, durante as guerras napoleónicas. Foi também em tempos de guerra que Schostakovich compôs este seu quarteto, em 1944.

Dia de São Roque é celebrado este domingo com uma Missa Solene e a Oração da Novena

Organizadas pela Irmandade da Misericórdia de Lisboa, as Festividades do Dia de São Roque tiveram início na passada sexta-feira, 27 de setembro, com a primeira reza da Novena. Durante nove dias, fiéis e devotos unem-se em oração, preparando-se para o grande dia de homenagem a São Roque.

O ponto alto das celebrações será no próximo domingo, com uma Missa Solene às 12h30, seguida da última Oração da Novena às 13h00. Após a cerimónia religiosa haverá a benção e distribuição do tradicional Pão de São Roque.

Já esta sexta-feira, 4 de outubro, será celebrada uma Missa Solene às 11h00 dedicada aos utentes, diretores, técnicos e auxiliares da SCML. Esta será seguida pela Oração da Novena e uma procissão com o andor de São Roque no interior da igreja, culminando com a benção e distribuição do Pão de São Roque.

Oração da Novena: uma devoção de nove dias

A novena é uma tradição muito especial na Igreja Católica, que começou durante o período entre a Ascensão de Jesus ao Céu e a descida do Espírito Santo, no Pentecostes. Durante esses nove dias, os Apóstolos, juntamente com a Virgem Maria e outros discípulos, reuniram-se em oração à espera do cumprimento da promessa de Deus. Esta foi a primeira novena cristã e, desde então, a prática tem sido repetida ao longo dos séculos para rezar por várias intenções, como a unidade dos cristãos.

O número nove tem um significado especial para os católicos. Está ligado à Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), já que o três é considerado um número perfeito, e o nove é o seu quadrado. Assim, durante a novena, ao longo dos nove dias, são feitas orações que louvam e pedem ajuda às três Pessoas Divinas.

Na prática, a novena envolve dedicar um momento específico do dia para rezar, durante nove dias consecutivos. Muitas vezes, acendem-se velas durante as orações, como símbolo de fé, embora isso possa variar conforme o local ou a situação.

As novenas são feitas em devoção a Deus, à Nossa Senhora, aos anjos ou aos santos, e representam uma forma de pedir bênçãos, proteção ou agradecer por graças recebidas. É uma tradição cheia de significado, que traz conforto e esperança a milhões de pessoas em todo o mundo.

No caso de São Roque, a novena é uma preparação espiritual para a sua festa, com os fiéis a pedirem a sua intercessão e proteção. Cada dia da novena inclui orações e, muitas vezes, reflexões que ajudam a aprofundar a devoção. O culminar desta prática acontece no Dia de São Roque, como parte essencial das festividades em sua honra.

Iniciativas inclusivas e Marcha Santa Casa voltam a marcar presença no Caixa Alfama

O maior festival de fado do país está de regresso já amanhã e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa volta a marcar presença neste evento através de medidas de acessibilidade e inclusão. Além disso, os Jogos Santa Casa são patrocinadores oficiais deste festival e vão dar nome a dois palcos.

A Santa Casa vai ajudar a que todos, sem exceção, desfrutem de uma experiência positiva no festival, em nome da inclusão. A instituição vai, por isso, assegurar a interpretação em Língua Gestual Portuguesa de todos os concertos do Palco Principal do Caixa Alfama, assim como definir uma zona reservada neste palco para pessoas surdas e com deficiência.

A Misericórdia de Lisboa garante igualmente bilhetes gratuitos para acompanhantes de pessoas com deficiência com grau de incapacidade igual ou superior a 60%, proporcionando também cinco palcos acessíveis a pessoas com mobilidade condicionada: Palco Caixa (Terminal de Cruzeiros de Lisboa); Palco Ermelinda Freitas (Rooftop do Terminal de Cruzeiros de Lisboa); Palco Amália (Auditório Abreu Advogados); Museu do Fado e Palco Santa Maria Maior (no Largo do Chafariz de Dentro).

Marcha Santa Casa desce as ruas de Alfama

Mas o papel da Santa Casa no evento não fica por aqui. No segundo dos dois dias do festival, a Marcha Santa Casa vai voltar a apresentar-se ao público. Esta será uma oportunidade de ver uma marcha popular mesmo fora de época, caracterizada por integrar membros especiais, nomeadamente colaboradores e utentes da Misericórdia de Lisboa. Assim, a Marcha Santa Casa vai desfilar no sábado entre o Palco Lotaria e o Largo Chafariz de Dentro (Museu do Fado), espalhando cor e alegria pelas ruas de Alfama.

Refira-se ainda que os Jogos Santa Casa, como patrocinadores oficiais do evento, vão dar nome a dois palcos: Palco Lotaria, situado no Centro Cultural Dr. Magalhães Lima, que homenageia o mais antigo jogo da Misericórdia de Lisboa, e o Palco Jogos Santa Casa – Espaço Boa União, que vai acolher novos talentos da música nacional vindos das escolas de fado.

Saiba tudo sobre o festival no site oficial.

Comemorações do Dia de São Roque com programa recheado

Aproxima-se o Dia de São Roque e as celebrações preparadas pela Irmandade da Misericórdia e de São Roque de Lisboa em honra do seu Patrono têm início no dia 27 de setembro, com a reza diária da Novena às 13h00, exceto no dia 30 de setembro, data em que a Igreja se encontra fechada.

No dia 4 de outubro, às 11h00, será celebrada uma Missa Solene presidida pelo Reverendo Padre António Trigueiros SJ – reitor da igreja de São Roque e capelão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – especialmente dedicada aos utentes, diretores, técnicos e auxiliares dos equipamentos da instituição. A missa será prosseguida pela Oração da Novena e procissão com andor de São Roque no interior da Igreja, finalizando-se com a benção e distribuição do Pão de São Roque.

O culminar das festividades irá decorrer domingo, dia 6 de outubro – dia de São Roque – às 12h30, com uma Missa Solene na Igreja de São Roque. Às 13h00 será realizada a última Oração da Novena, seguida da benção e distribuição do Pão de São Roque. Espera-se a presença de vários convidados, entre os quais se contam os membros da Mesa da Santa Casa, bem como de outras irmandades, de ordens religiosas e das comunidades de São Roque do Rosmaninhal e da Vela.

São Roque, o Patrono das festividades

As comemorações em honra de São Roque – o Santo Patrono da Irmandade da Misericórdia – fazem já parte da tradição da Misericórdia de Lisboa.

Conhecido por ser o santo protetor contra a peste, nunca a história de Roque de Montpellier (São Roque) foi tão recordada como quando o mundo se debatia contra a inesperada pandemia do coronavírus.

Falar de São Roque implica “viajar” até ao século XIV, mais precisamente à cidade francesa de Montpellier. Em data incerta, mas que se julga que seja entre 1345 e 1350, nasce no seio de uma família abastada um rapaz, Roque, que desde cedo manifesta sinais de grande humanismo e generosidade. Ainda jovem, após ficar órfão de pais, confiou ao tio parte dos seus avultados bens, repartiu o restante pelos desfavorecidos, envergou vestes humildes e partiu em peregrinação em direção a Roma.

Precisamente nesse período, a peste chegou à Europa, através dos portos de Itália, França e Espanha, propagando-se rapidamente pelas cidades e matando milhares de pessoas por todo o continente. As enfermarias e os hospitais encheram-se de doentes, e Roque, confrontado com um cenário de medo e de crise, dedicou-se a ajudar os enfermos.

Anos mais tarde, já de regresso à sua pátria, Roque enfrentou a mesma doença. Para não contagiar os outros, e num ato de amor ao próximo, autoisolou-se num bosque perto de Sarmato, onde milagrosamente recuperou da enfermidade. Pouco depois, já de regresso à sua cidade natal, é feito prisioneiro durante cinco anos, ao longo dos quais padeceu de inúmeros sofrimentos.

Devido à fama dos inúmeros milagres que realizara durante a sua permanência em Itália, as relíquias do Santo foram distribuídas pelas cidades de Antuérpia, Arles e Lisboa. Desde então, São Roque é invocado em períodos de pestes e epidemias, tornando-se o santo padroeiro dos inválidos e dos cirurgiões.

Jogos Santa Casa juntam-se ao Caixa Alfama e promovem festival mais inclusivo

O maior Festival de Fado do país está de regresso a Alfama nos dias 27 e 28 de setembro, e os Jogos Santa Casa (JSC) voltam a associar-se a este evento.

Como patrocinador oficial, os Jogos Santa Casa dão nome a dois palcos do festival. O Palco Lotaria, situado no Centro Cultural Dr. Magalhães Lima, homenageia o mais antigo jogo da Misericórdia de Lisboa, com valores intrinsecamente ligados à cultura, ao fado e à tradição portuguesa. Ali vão atuar nomes como Miguel Ramos, António Pinto Basto, Ana Margarida Prado e Nuno Guerreiro.

Por seu lado, o Palco Jogos Santa Casa – Espaço Boa União vai acolher novos talentos da música nacional vindos das escolas de fado, como são os casos de Ana Lopes, Flávia Pereira, Lara Rodrigues e Leonel Barata.

À semelhança de anos anteriores, e refletindo o seu papel na área da responsabilidade social, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa irá prestar acompanhamento especializado, promovendo a acessibilidade e a inclusão do Festival através da interpretação em Língua Gestual Portuguesa de todos os concertos do Palco Principal, assim como de uma zona reservada neste palco para pessoas surdas e com deficiência. Além disso, a Misericórdia de Lisboa garante bilhetes gratuitos para acompanhantes de pessoas com deficiência com grau de incapacidade igual ou superior a 60%, proporcionando ainda cinco palcos acessíveis a pessoas com mobilidade condicionada: Palco Caixa (Terminal de Cruzeiros de Lisboa); Palco Ermelinda Freitas (Rooftop do Terminal de Cruzeiros de Lisboa); Palco Amália (Auditório Abreu Advogados); Museu do Fado e Palco Santa Maria Maior (no Largo do Chafariz de Dentro).

Por fim, a Marcha Santa Casa, composta por utentes e colaboradores, vai voltar a encher as ruas de cor e alegria, com um desfile entre o Palco Lotaria e o Largo Chafariz de Dentro (Museu do Fado).

Conheça o programa do Caixa Alfama aqui.

Crítico cultural Augusto M. Seabra morre aos 69 anos

Morreu o crítico cultural e programador artístico Augusto M. Seabra, vítima de complicações prolongadas de saúde. Com 69 anos, completados no passado mês de agosto, vivia atualmente na Residência Sta. Joana Princesa, um equipamento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Augusto M. Seabra, nascido a 9 de agosto de 1955, formou-se em Sociologia e tornou-se crítico musical nos anos 70, estendendo posteriormente a sua crítica à área do cinema. Colaborou com vários jornais e foi colunista, dedicando-se mais tarde à programação. A título de exemplo, Augusto M. Seabra ocupou o cargo de produtor executivo do Departamento de Programas da RTP, colaborando também em espetáculos de teatro musical.

Marcelo Rebelo de Sousa reagiu à morte do crítico cultural com uma nota no site da Presidência da República, na qual refere que “Augusto M. Seabra encarnou como poucos no Portugal contemporâneo a figura do crítico cultural”.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lamenta o desaparecimento de uma figura notável, que muito deu à sociedade portuguesa.

Santa Casa volta a marcar presença na Festa do Livro em Belém

Na edição deste ano da Festa do Livro em Belém, a Misericórdia de Lisboa estará representada, como já vem sendo hábito, pelo Centro Editorial, com obras que refletem as boas causas da instituição nas diferentes áreas em que intervém na sociedade.

Este ano, o destaque vai para a apresentação, no dia 5 (quinta-feira), às 19h00, da segunda edição do livro “Fundo Rainha D. Leonor – obras nas Misericórdias”, que reúne as mais de 140 intervenções levadas a cabo pelo Fundo criado em 2015 pela SCML, num acordo de parceria com a União das Misericórdias Portuguesas e que conta já com um investimento superior a 23 milhões de euros.

Para além deste livro dedicado ao Fundo Rainha D. Leonor, o Centro Editorial leva também a Belém as obras “Revolução, Pá! O 25 de Abril na Misericórdia de Lisboa – vol. I”, que retrata a Revolução dos Cravos através dos olhos daqueles que a viveram na instituição, e o volume 6 do Projeto Reliquiarum, “Relíquias: teólogos, teologias e hagiografia”.

A Festa do Livro contará ainda com uma programação paralela repleta de atividades. Concertos com artistas de renome, como Capicua (sexta-feira, 6), Fernando Daniel (sábado, 7) e Capitão Fausto (domingo, 8), prometem animar as noites do evento, a partir das 21h30. Para os mais pequenos, a tenda BLX irá oferecer diversas iniciativas lúdicas e educativas, além de sessões de autógrafos com autores de destaque.

Não perca a oportunidade de visitar os jardins do Palácio de Belém, entre os dias 5 e 8 de setembro, e participar desta grande celebração do livro e da leitura. A entrada é livre.

Consulte o programa completo aqui.

Leia também a notícia.

Conheça a história da Lotaria Nacional através de uma exposição patente no Museu de São Roque

A mostra, intitulada “As memórias da primeira Extração da Lotaria Nacional do Arquivo Histórico da SCML”, estará aberta até domingo, dia 8, das 10h às 18h. Os visitantes poderão explorar documentos históricos, incluindo o registo da primeira extração, e o decreto de autorização do jogo assinado pela rainha D. Maria I. Esta mostra oferece uma rara oportunidade de mergulhar na história da Lotaria Nacional e entender como o jogo se tornou uma tradição enraizada na cultura portuguesa.

Além da exposição, o programa de comemoração inclui outras atividades: no dia 5 de setembro, às 11h, haverá uma conversa na Sala de Extrações com os especialistas Jorge Nuno Silva, matemático e presidente da Associação Ludus; Pedro Leitão, diretor da Unidade de Jogo Responsável dos Jogos Santa Casa; e Pedro Leandro, pregoeiro da Lotaria. Moderada por Teresa Nicolau, diretora da Cultura da SCML, a discussão abordará temas como a probabilidade de ganhar um prémio, a lógica matemática dos jogos e o conceito de jogo responsável. Seguir-se-á a extração da Lotaria, às 12h30.

Já no dia 7, o Museu de São Roque receberá jogos de tabuleiro tradicionais, numa iniciativa em parceria com a Associação Ludos, aberta a todas as idades.

As atividades são gratuitas, mas limitadas ao número de vagas disponíveis.

A comemoração dos 240 anos da Lotaria Nacional é uma ocasião imperdível para revisitar a história deste jogo que, desde o século XVIII, faz parte do património cultural de Portugal.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas