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Primeira extração da Lotaria Nacional aconteceu há 240 anos

Em 1783, a rainha D. Maria I autorizou a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa a realizar uma lotaria anual com o objetivo de arrecadar fundos para instituições de caridade, sob a supervisão da Fazenda Real. No entanto, a primeira extração da Lotaria só ocorreu no ano seguinte, a 1 de setembro de 1784, na atual Sala do Brasão do Museu de São Roque. O sorteio durou 34 dias e envolveu a emissão de milhares de bilhetes.

No sentido de dar a conhecer esta parte da história da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a direção da Cultura da Santa Casa e os Jogos Santa Casa prepararam um conjunto de iniciativas que começam já no próximo dia 1 de setembro.

Assim, nesse domingo, data que marca a primeira extração, a Sala de Extrações receberá duas visitas guiadas, às 11h30 e às 15h, durante as quais será explicado como era feita a extração e o motivo pelo qual a primeira durou tanto tempo.

No dia 5 de setembro, quinta-feira, às 11h, ocorrerá, também na Sala de Extrações, uma conversa com Jorge Nuno Silva, matemático e professor aposentado da FCUL, presidente da Associação Ludus e cofundador do Circo Matemático; Pedro Leitão, diretor da Unidade de Jogo Responsável dos Jogos Santa Casa; e Pedro Leandro, pregoeiro da Lotaria. Sob o tema “A Extração da Lotaria Nacional em conversa”, e com moderação de Teresa Nicolau, diretora da Cultura da SCML, serão discutidos tópicos como a probabilidade de ganhar um prémio, a lógica matemática dos jogos, a dinâmica da extração, os ritos envolvidos do início ao fim da sessão e o conceito de jogo responsável. Depois, segue-se a extração da Lotaria, às 12h30.

No dia 7 de setembro, o Museu de São Roque receberá jogos de tabuleiro tradicionais, numa iniciativa em parceria com a Associação Ludos. Das 10h às 18h, crianças e adultos estão convidados a conhecer novos jogos e a visitar a Sala de Extrações da Lotaria Nacional.

Além destas atividades, durante toda a semana de comemoração dos 240 anos da Lotaria Nacional, de 1 a 8 de setembro, das 10h às 18h, será possível visitar a exposição temporária “As memórias da primeira Extração da Lotaria Nacional do Arquivo Histórico da SCML”, no Museu de São Roque. Entre os itens expostos estarão a primeira extração da Lotaria Nacional e o decreto de autorização do jogo assinado pela Rainha D. Maria I.

Todas as atividades são gratuitas e limitadas ao número de vagas disponíveis. As únicas que exigem inscrição prévia são as visitas guiadas de 1 de setembro, sendo necessário contactar o Serviço de Públicos e Desenvolvimento Cultural da Direção da Cultura da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa pelos telefones 213240869, 213240887, 213240865 ou pelo email culturasantacasa@scml.pt.

Equipamentos sociais da Santa Casa oferecem cultura para todos neste verão

À semelhança dos meses anteriores, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa preparou um vasto leque de atividades culturais para os meses de julho e agosto, sempre com o objetivo final de, por um lado, divulgar as atividades que decorrem nos seus equipamentos sociais, e, por outro, contribuir para o direito universal à Cultura.

Assim, os eventos nesta edição da agenda sociocultural variam desde exposições de arte e concertos musicais até palestras, workshops e eventos comunitários. A diversidade cultural oferecida pela Santa Casa nesta programação é a prova da vitalidade dos seus equipamentos sociais, nos quais a mistura de culturas e gerações resulta em momentos únicos.

“Acreditamos que a cultura é um direito fundamental de todos, independentemente da idade, origem ou condição social. Por isso, convidamos todos a conhecer a nossa agenda e a participar nos nossos eventos”, refere Rita Prates, vice-provedora com o pelouro da Ação Social.

Conheça o programa completo.

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Agenda sociocultural julho/agosto

Santa Casa entrega prémios Nunes Correa Verdades de Faria 2023

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) entregou, no jardim da Residência Faria Mantero, no Restelo, em Lisboa, no âmbito das festividades do aniversário da Misericórdia de Lisboa, os prémios “Nunes Correa Verdades de Faria”.

Na cerimónia, o provedor da Santa Casa, Paulo Sousa, agradeceu a presença de convidados, premiados, beneméritos e familiares, bem como dos colaboradores presentes, homenageando, ainda, o benemérito Mantero Bellard. O provedor apresentou, depois, o novo presidente do júri, David Lopes, administrador da Misericórdia de Lisboa com a pasta da Cultura, antes de revelar os vencedores dos prémios da edição de 2023. 

Os agraciados foram, na área A – Cuidado e Carinho Dispensados aos Idosos Desprotegidos, Maria Carolina Sirgado Pisco dos Santos, licenciada em Serviço Social, responsável por vários projetos sociais na área dos idosos e dos cuidadores informais.

No que diz respeito à área B – Progresso da Medicina na Sua Aplicação às Pessoas Idosas, o vencedor foi Paulo Ricardo de Sousa Almeida, mestre em Medicina Interna, especialista em geriatria pela Faculdade de Medicina do Porto.

O júri decidiu, ainda, atribuir, duas menções honrosas no que concerne à área A. A APTAS (Associação Portuguesa dos Técnicos Auxiliares de Saúde), responsável pelo projeto de voluntariado profissional dedicado à promoção de momentos de descanso para cuidadores informais e Lídia Cristina Sousa de Oliveira, licenciada e mestre em Serviço Social, desenvolveu um papel decisivo na estabilização da AUR – Apoio ao Utente Reformado, constituindo uma rede de parcerias de apoio a pessoas idosas, foram as contempladas.

Os Prémios “Nunes Correa Verdades de Faria”, criados em 1987, cumprem a vontade expressa em testamento por Mantero Belard. São entregues, todos os anos, a pessoas de qualquer nacionalidade que, em Portugal, tenham contribuído, pelo seu esforço, trabalho ou estudos, nos três âmbitos definidos pelo benemérito.

Igreja de São Roque recebe concerto do grupo “Altos do Bairro”

A Igreja de São Roque vai receber amanhã, dia 2 de julho, às 19 horas, o grupo “Altos do Bairro”, que junta um arquialaúde, uma tiorba, um violoncelo, um cravo e duas sopranos, para um concerto onde interpretarão a obra “Leçons de Ténèbres”, de François Couperin.

Este é um concerto evocativo da Temporada Música em São Roque, considerada uma das melhores e mais antigas temporadas de música clássica de Lisboa, que se realiza anualmente em novembro e que já vai na sua 35.ª edição. O concerto é gratuito e a lotação é limitada aos lugares disponíveis.

Esta obra foi composta em 1714, para a liturgia da Semana Santa na Abadia Real de Longchamp, em que Couperin escreveu, como era habitual na época, leçons para quarta, quinta e sexta-feira santas. No entanto, apenas a de quarta-feira resistiu ao tempo.

As “Leçons de Ténèbres” usam o texto em latim (que será lido com pronúncia francesa) do livro de lamentações do Antigo Testamento, em que o profeta Jeremias lamenta a destruição de Jerusalém pelos Babilónios (587 D.C.), apelando, alegoricamente, ao sofrimento dos três dias entre a crucificação e a ressurreição de Jesus Cristo. Cada verso latino é precedido por uma inicial do alfabeto hebraico que, num longo melisma, dá início a cada secção musical.

Esta é uma das várias atividades previstas nas comemorações dos 526 anos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Santa Casa proporcionou cultura e diversão na Feira do Livro

Foram 19 dias recheados de atividades para todas as idades. O stand da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa na Feira do Livro acolheu várias centenas de visitantes que participaram em cerca de 50 eventos relacionados com diversas áreas.

Logo no primeiro dia, e já após a visita do provedor Paulo Sousa, decorreu um momento musical com o Concerto Coral Stella Vitae, um dos mais antigos coros amadores de vozes iguais masculinas em Portugal. Presente ao longo de toda a feira esteve também a atividade lúdico-didática “Dominó da Liberdade”, em torno da Revolução dos Cravos, proporcionando momentos divertidos e de aprendizagem. Divertido foi, igualmente, o workshop criativo com massa de modelar para construir o Santo António e o seu altar, numa iniciativa com a Obra Social do Pousal.

Entre apresentações e conversas sobre outras obras, destaque para o catálogo da exposição “não-relíquias? relíquias? quase-relíquias? o doutor Sousa Martins, o padre Cruz, a madre Andaluz”, apresentado por António Camões Gouveia, professor universitário e coordenador do projeto. No sempre prioritário plano da inclusão, não faltou no stand da Santa Casa um atelier de braille, bem como uma experiência sensorial sobre o livro “A vida extraordinária de São Roque”, dinamizada pela equipa técnica do Centro de Reabilitação Nossa Senhora dos Anjos. Já o Núcleo de Intervenção Precoce da Misericórdia de Lisboa promoveu um programa de estimulação sensorial na 1.ª infância, com uma atividade de expressão dramática sobre a edição infantil “O papagaio de papel, três estrelinhas”.

Na saúde, uma das iniciativas contou com a colaboração da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, que levou a cabo um questionário sobre a diabetes e fatores de risco. Já a Orquestra Percussiva Saúde W+, grupo terapêutico da SCML que potencia competências relacionais e expressivas através da música, mostrou os seus dotes sonoros. Houve ainda lugar para uma aula aberta de Biodanza, um tipo de dança com fins terapêuticos, bem como para a apresentação de cadernos técnicos da área da saúde, entre os quais o Caderno Técnico 17 – Saúde Oral em idade pediátrica, que contou com a presença de André Brandão de Almeida, administrador da Santa Casa com o pelouro da Direção de Saúde e um dos autores da obra.

Refira-se, ainda, a presença do projeto RADAR, que promoveu um Café Radar com o tema “O livro da minha vida…”. O voluntariado da Santa Casa também esteve presente na Feira do Livro, com atividades no âmbito do livro “Voluntariado na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”, com direito a exercício físico, um conto infantil e uma sessão de poesia, para além dos testemunhos de voluntários ali presentes.

Veja algumas das melhores imagens do evento:

Marcha da Santa Casa é única!

Não sabemos bem como descrever esta noite. Será um misto de emoção e ternura que partilhamos ao acompanhar esta marcha? Ou será, acima de tudo, um privilégio imenso presenciar, vivenciar, acompanhar, abraçar e estar perto de alguns dos protagonistas que tornam este evento tão especial?

Na verdade, é tudo isto.

Ao longo de dois meses de ensaios matinais intensos (estamos a falar de várias horas!), pessoas de todas as idades, dos 20 até aos quase 90 anos, reuniram-se diariamente para dar o melhor de si. Mulheres e homens, jovens e idosos, todos com um propósito comum: celebrar a Missão, a Cultura e a História da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e levá-la a descer a Avenida, no Dia de Santo António.

Apesar de intensos, os ensaios foram, antes do mais, momentos de camaradagem e apoio mútuo. Paulo Jesus, coreógrafo que os acompanha há sete anos, é uma figura central neste processo. Os seus ‘gritos’, ‘palavras’ e ‘aconchegos’ são mais do que simples instruções. São a força motriz que mantém todos os participantes unidos e motivados. O respeito e a admiração que ele inspira são palpáveis, e a sua paixão pelo que faz é contagiante e evidente.

A marcha da Santa Casa não é apenas uma apresentação, é uma expressão de identidade e um tributo à história da Misericórdia de Lisboa. Cada passo e cada movimento coreografado contam uma história e homenageiam uma tradição secular, lembrando cada Boa Causa da Instituição fundada há quase 526 anos pela Rainha D. Leonor. Ver estas pessoas, de diferentes gerações, unidas pelo amor à dança, à cultura, à Boa Causa, faz desta uma experiência única.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa desempenha, há séculos, uma função fulcral na cidade e este é um motivo mais do que suficiente para dar “vivas” à Marcha da Santa Casa!

Os destaques da programação da Santa Casa na reta final da Feira do Livro

A Feira do Livro de Lisboa entra na reta final, mas ainda há muitas atividades para descobrir no stand da Santa Casa até ao próximo domingo. Desde concertos a contos infantis, descubra alguns dos destaques proporcionados pela programação da Misericórdia de Lisboa neste evento emblemático da cidade.

Para começar, e ainda esta tarde, o stand da Santa Casa vai pôr todos os visitantes a mexer. A partir das 16 horas vai decorrer a atividade de exercício físico “Mexa-se pela sua saúde”, uma parceria com o ginásio GO FIT de Alvalade, a Unidade de Missão Santa Casa Lisboa, Cidade de Todas as Idades e Projeto RADAR – Falar, Escutar, Cuidar, entidades que visam melhorar a qualidade de vida e o bem-estar da população 65+ e transformar a cidade num espaço de vida ativa, autónoma e de participação plena.

Já para o feriado municipal de amanhã, 13 de junho, a Santa Casa convida os visitantes a participarem na atividade lúdico-didática “Dominó da Liberdade”, a partir das 11h30, uma iniciativa estimulante que trabalha a linguagem, a concentração, a atenção e a interação.

Na sexta-feira, 14 de junho, às 16 horas, haverá lugar ao “Dá-me Música”, um projeto que nasceu na URISO (Unidade de Reabilitação e Integração Socio-Ocupacional) do Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian, um equipamento da Misericórdia de Lisboa com meio século de existência.

Dedicada aos mais novos, a Hora do Conto regressa no sábado, 15 de junho, a partir das 15 horas, com a apresentação do livro “Queres vir brincar?”, de Alexandra Cardoso, técnica no Centro Acolhimento Infantil de Campolide da Misericórdia de Lisboa.

Já no último dia da Feira do Livro de Lisboa pode aproveitar o já célebre Jogo da Glória, das 11 às 13 horas, num formato gigante que gira em torno da história do livro “A vida extraordinária de São Roque”.

Consulte a programação completa aqui.

Projeto Geracante: o que a distância separa, a música une

À semelhança do que aconteceu no ano passado, o Geracante voltou a fazer-se ouvir em Lisboa. O primeiro concerto aconteceu na passada sexta-feira, 7 de junho, na Igreja de São Roque, e contou com a presença da vice-provedora da Santa Casa, Rita Prates. Mais uma vez, a Orquestra Geração Santa Casa e o Grupo Coral Infantil da Porta Nova celebraram o cante alentejano, considerado Património Cultural Imaterial da Humanidade desde 2014, numa sintonia perfeita.

Já na manhã de sábado, a Orquestra Geração Benfica, do Agrupamento de Escolas Arquiteto Ribeiro Telles, e a Orquestra Geração Gil Vicente, do Agrupamento de Escolas Gil Vicente, juntaram as suas vozes à Orquestra Geração Santa Casa e ao Grupo Coral Infantil da Porta Nova, para um segundo concerto no Panteão Nacional, terminando desta maneira a “tournée” por Lisboa.

António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa e um dos mentores deste projeto, explica a sua importância: “Tratam-se de crianças da mesma idade com vivências muito diferentes, umas provenientes de um contexto mais rural, de uma cidade interior do baixo Alentejo e que gozam de uma liberdade e autonomia própria das cidades mais pequenas, e outras provenientes de um contexto citadino urbano, mas também com características bairristas.”

E se numa primeira impressão esta poderá parecer, para muitos, uma combinação improvável, António Santinha garante que traz muitos benefícios às crianças envolvidas: “Para além dos eventos musicais nas ações do Geracante, estão contempladas atividades de caráter cultural, lúdico e desportivo, permitindo uma vivência muito diferente das rotinas do dia a dia, começando por viajar e ficar fora de casa, ser autónomo nas suas rotinas e estar com os seus colegas e amigos, num contexto diferente do escolar, contribuindo para o seu enriquecimento pessoal.”

Para além de Lisboa, o projeto Geracante irá também passar pelo Alentejo. No próximo fim de semana, 22 de junho, às 18 horas, é a vez da cidade alentejana de Moura acolher estes pequenos, grandes músicos, unindo, uma vez mais, duas realidades bem distintas através da música.

A comitiva com mais de 100 músicos ruma assim até à Igreja do Carmo, em Moura, para a última apresentação desta edição do Geracante.

Refira-se que a iniciativa, que surgiu no ano passado pelas mãos do ensaiador do grupo, José Mira, e de António Santinha, pretende, acima de tudo, unir as vozes mourenses aos instrumentos dos jovens lisboetas da Orquestra Geração, num projeto que resulta da parceria entre a Orquestra Geração Santa Casa/Orquestra Geração Sistema Portugal e o Grupo Coral Infantil da Escola da Porta Nova, com o apoio da Câmara Municipal de Moura e do agrupamento de escolas do concelho.

Uma viagem aos segredos do Arquivo Histórico da Santa Casa

Um legado para o presente e para o futuro. Celebra-se no próximo domingo, dia 9 de junho, o Dia Internacional dos Arquivos e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem, no seu Arquivo Histórico, um exemplo de preservação da história da instituição, da cidade e até mesmo do país.

“O tesouro da nossa história guarda-se em arquivo. A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa comemora 526 anos, com a missão sempre segura de cumprir as 14 obras de Misericórdia que a Rainha Dona Leonor propôs. São as pessoas mais carenciadas e desprotegidas que estão sempre no coração da Misericórdia. São séculos de solidariedade e humanismo, que têm o seu legado preservado no Arquivo Histórico da Santa Casa. Toda a documentação está conservada e guarda-se esta ‘memória’ do passado para deixar a marca para o futuro. Nas comemorações do Dia Internacional dos Arquivos, a 9 de junho, a Santa Casa realça o papel fundamental dos arquivos, na salvaguarda das Boas Causas, ao longo dos séculos da SCML”, realça Francisco d’Orey Manoel, diretor do Arquivo Histórico.

É através dos inúmeros testemunhos presentes no Arquivo Histórico da Santa Casa, sob os mais variados formatos, que podemos conhecer, por exemplo, a estrutura orgânica da instituição, as suas funções e as atividades da Misericórdia de Lisboa ao longo do seu percurso, que conta já com mais de cinco séculos de história.

É trabalho do Arquivo, e das pessoas que nele colaboram, reunir, organizar, descrever, conservar, divulgar e disponibilizar o acervo documental da Santa Casa e da sua biblioteca histórica.

A documentação está devidamente acondicionada em cerca de seis quilómetros lineares de prateleiras e é constituída, sobretudo, por documentos em suporte de papel, pergaminho, fotografias e registos sonoros. Devido ao grande terramoto de 1755, e ao violento incêndio que se seguiu, a Misericórdia de Lisboa viu destruído grande parte do seu património e documentação, conservando-se assim no Arquivo, sobretudo, documentos de meados do século XVIII até aos dias de hoje.

Entre os exemplares historicamente ricos do Arquivo da Santa Casa encontram-se, por exemplo, os “sinais” das crianças expostas na roda de Lisboa ou o Compromisso da própria instituição.

Toda esta documentação carece da maior atenção no seu tratamento e conservação, num trabalho, por norma, invisível ao público, mas sobre o qual pode agora ficar a conhecer um pouco mais através de uma viagem aos segredos do Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Veja o vídeo:

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Até domingo, Santa Casa oferece uma programação recheada na Feira do Livro

O clima pode refrescar nos próximos dias, mas a programação da Santa Casa na Feira do Livro de Lisboa não arrefece. Há atividades para todos os gostos e idades no stand da Misericórdia de Lisboa, situado logo à entrada do recinto, a partir do Marquês de Pombal.

Ainda hoje, quarta-feira, a partir das 17h30, haverá um momento musical com a Orquestra Percussiva Saúde W+, grupo terapêutico da SCML que potencia competências relacionais e expressivas através da música.

Na programação para amanhã, quinta-feira, destaca-se a apresentação do catálogo da exposição “Não-relíquias? Relíquias? Quase-relíquias? O doutor Sousa Martins, o padre Cruz, a madre Andaluz”, por António Camões Gouveia, professor universitário e coordenador do projeto, e Teresa Morna, diretora do Museu de São Roque. Será às 18 horas.

Na sexta-feira, dia 7, os mais pequenos terão uma atividade dedicada às 15 horas: trata-se da Hora do Conto, com “A grande surpresa da Nini”, para crianças dos três aos seis anos. A história desenrola-se à volta da abelha Mena, que ensina à formiga Nini como funciona uma colmeia e quais as tarefas das abelhas. No mesmo dia, às 18 horas, acontece a apresentação do Caderno Técnico 17, sobre saúde oral em idade pediátrica.

Para sábado, dia 8, a diversão está garantida no stand da Santa Casa com a atividade lúdico-didática “Dominó da Liberdade”, a partir das 11h30. O objetivo é trabalhar a linguagem, a concentração, a atenção e a interação dos participantes.

Já no domingo, dia 9, pode aproveitar o facto de ser véspera de feriado para ficar na Feira até mais tarde e apreciar a música do Grupo 3D, num concerto com um repertório de originais e covers de músicas pop rock, nacional e internacional. A partir das 21h30.

Consulte a programação completa aqui.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas