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O “indispensável contributo” do Fundo Rainha D. Leonor para a recuperação da igreja da Misericórdia de Monção

O Fundo Rainha D. Leonor voltou a fazer a diferença. A iniciativa da Santa Casa, que tem como objetivo ajudar as misericórdias portuguesas em causas sociais prioritárias e inovadoras, financiou a intervenção de conservação e restauro efetuada na Igreja da Misericórdia de Monção. O espaço que apresentava sinais de degradação passa agora a estar em perfeitas condições para receber os fregueses e os turistas que visitam a região.

A obra iniciada em fevereiro de 2021 foi concluída no presente mês de maio. Com um apoio do Fundo Rainha D. Leonor a rondar os 192 mil euros foi possível proceder à restauração do exterior e do interior da igreja, com reparos ao nível dos pavimentos, tetos, paredes e também do órgão de tubos. A profunda intervenção foi elogiada pelo provedor da Misericórdia de Monção, Armindo Ponte, que agradeceu o “indispensável contributo” do Fundo Rainha D. Leonor.

A Igreja da Misericórdia, localizada em pleno centro histórico de Monção, foi construída no século XVI tendo beneficiado de intervenções nos séculos seguintes. A maior afluência a este templo ocorre na romaria de Nossa Senhora da Dores, de enorme devoção na região.

A par da Misericórdia de Melgaço, a intervenção na igreja da Misericórdia de Monção é o apoio mais a norte prestado pelo Fundo Rainha D. Leonor. Nascido em 2014 de um acordo de parceria entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a União das Misericórdias Portuguesas, o Fundo Rainha Dona Leonor vem dar apoio a causas sociais prioritárias das misericórdias de todo o país, cumprindo, deste modo, a vontade da instituição em intervir além das fronteiras da capital. Até ao momento o fundo já apoiou cerca de 140 misericórdias, de norte a sul do país, num valor superior a 23 milhões de euros.

Fundo Rainha D. Leonor apoia ampliação da Unidade de Cuidados Continuados da Misericórdia de Santiago do Cacém

A inauguração da ampliação da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém (SCMSC) realizou-se na passada terça-feira, 10 de maio, naquela localidade. A cerimónia contou com as presenças de Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa, Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas, de Inez Dentinho, membro do Conselho de Gestão do FRDL, Jorge Nunes, provedor da Misericórdia de Santiago do Cacém, e demais entidades locais.

Tratou-se de uma candidatura para a ‘última pedra’ da ampliação desta Unidade de Cuidados Continuados. A obra resulta um aumento de capacidade de seis camas (passa de 25 para 31 utentes), sem a necessidade de criação de novos postos de trabalho. Um aspeto essencial para uma maior sustentabilidade não só desta valência, como da própria misericórdia local.

Com o acréscimo de uma ala no edifício do antigo hospital da Misericórdia de Santiago do Cacém, verifica-se agora uma maior integração arquitetónica naquele que é um símbolo para a população de Santiago do Cacém. Na memória da população local, o antigo hospital representa a primeira frente de apoio à saúde local, um símbolo que reforça o valor da “marca” misericórdia.

A Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém foi fundada em 1499, e desde então que é uma reconhecida associação de apoio social de grande importância no concelho. Segundo a própria entidade, trata-se de “uma associação pública de fiéis, constituída na Ordem Jurídica Canónica, com o objetivo de satisfazer carências sociais e praticar atos de culto católico, de harmonia com os princípios da doutrina e morais cristãs”.

Nascido de um acordo de parceria entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a União das Misericórdias Portuguesas, assinado a 23 de abril de 2014, o Fundo Rainha Dona Leonor vem dar apoio a causas sociais prioritárias das misericórdias de todo o país, cumprindo, deste modo, a vontade da instituição em intervir além das fronteiras da capital.

Misericórdia de Lisboa promove ciclo de debates sobre o trabalho desenvolvido na instituição

A instituição anuncia um novo ciclo de debates com o objetivo de assegurar a fundamentação e a validação de saberes e experiências da instituição numa perspetiva de alcance da melhoria contínua nos serviços prestados à comunidade. A iniciativa pretende ainda incentivar à aproximação entre profissionais de vários setores e academia, com vista a à reflexão entre a teoria e a prática. Todos os debates serão moderados pelo provedor da Santa Casa, Edmundo Martinho.

As primeiras três sessões serão centradas no tema “Políticas Públicas na Longevidade”, com o primeiro evento a acontecer já na próxima sexta-feira, 13 de maio, na Sala das Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. O primeiro evento abordará importância da integração dos cuidados sociais e de saúde na longevidade, e contará com a participação do antigo ministro do Trabalho e da Solidariedade, Paulo Pedroso, e do anterior ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

Num formato híbrido, é possível assistir à mesma na Sala de Extrações ou online, através do seguinte vídeo:

No segundo encontro, previsto para junho, estará a debate a “Revolução da longevidade” com o contributo do médico e gerontólogo Alexandre Kalache e do fundador e presidente honorário da Rede Iberoamericana de Animação Sociocultural, Victor Ventosa, como oradores convidados.

 

Valor T, há um ano a incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho: “Ter conseguido um emprego é uma conquista”

Ângelo Pereira dá por ele a olhar em redor. Observa o entra e sai dos clientes da loja Stradivarius, no centro comercial UBBO (Amadora), e a forma cuidadosa como aqueles que serão os seus novos colegas de trabalho manuseiam as roupas. Quando Ângelo Pereira recebeu um telefonema da Valor T , não esperava que do outro lado da linha fosse anunciada a oportunidade que tanto queria. A técnica da agência de empregabilidade para pessoas com deficiência da Misericórdia de Lisboa indicava que era chegada a hora de o jovem regressar ao mercado de trabalho.

Para trás ficam os corredores do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto, local onde Ângelo trabalhou como assistente técnico entre agosto de 2020 e julho de 2021. Naquela unidade de saúde, não existia nada no departamento de logística que não passasse pelas suas mãos. A gestão de stocks e o armazenamento de materiais eram parte das suas tarefas diárias. Foram também essas competências que fizeram com que o Grupo INDITEX avançasse para a sua contratação. O dia 29 de abril marca, assim, o primeiro dia de Ângelo como funcionário da Stradivarius, uma das marcas deste grupo empresarial.

Aos 22 anos, o currículo de Ângelo também se faz de dois estágios curriculares em informática. A paixão pelos computadores apareceu quase como necessidade, como uma área capaz de responder às dificuldades que a paralisia cerebral impõe. “Devido à dificuldade que tenho no lado direito do corpo, aconselharam-me a seguir informática. Fiz dois estágios na área, que me permitiram adquirir conhecimentos de programação e até de atendimento ao público”, conta sem esquecer que desde muito novo que “ambicionava trabalhar na área de multimédia”, mas que a paralisia cerebral obrigou-o a abandonar o sonho.

Fundo Rainha D. Leonor. A intervenção que valoriza o património cultural de Évora

Por estes dias, Évora tem sido alvo de muitas intervenções tendo em vista a valorização do património cultural da cidade. A cidade alentejana viu nascer um “novo” museu, que foi criado nas dependências anexas da Igreja da Misericórdia de Évora, localizada em pleno centro histórico da cidade.

A própria igreja que, apesar uma das mais antigas igrejas de misericórdia do País (1499), ganhou uma nova vida nos últimos dias. A Igreja da Misericórdia de Évora, edificada em meados do século XVI, também recebeu obras de conservação e restauro. A intervenção, apoiada pelo Fundo Rainha D. Leonor em cerca de 258 mil euros, compreendeu obras na igreja e nas dependências circundantes. O Fundo tutelado pela Misericórdia de Lisboa apoiou também a finalização das obras de conservação e restauro da igreja, sobretudo ao nível dos frescos do coro alto.

A intervenção necessária para o projeto museológico justificou uma obra profunda nas dependências para instalação do referido núcleo. O restauro do interior da igreja decorreu também ao abrigo de uma candidatura ao Programa Operacional Regional do Alentejo. O Fundo Rainha D. Leonor contribui, assim, com a “última pedra” do conjunto reconstituído.

Com o presente projeto museológico, a igreja e o seu conjunto promovem a importância histórica e atual da Misericórdia de Évora, na cidade que é Património Mundial. A introdução da zona expositiva permite que a igreja esteja permanentemente aberta ao público, constituindo um polo fundamental no roteiro da cidade Património Mundial. Trata-se de uma das igrejas de misericórdia que acompanha as correntes arquitetónicas do século XVI ao século XVIII.

igreja misericórdia évora

Fundo Rainha D. Leonor apoia restauro da Igreja da Misericórdia de Coruche

As obras, que tiveram um custo total de 865 mil euros, receberam o apoio do fundo Rainha D. Leonor (FRDL), da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no valor máximo de subvenção de 300 mil euros, sendo o restante montante angariado pela Santa Casa da Misericórdia de Coruche, proprietária do imóvel.

As reabilitações de restauro devolveram-lhe a qualidade e a dignidade anteriores, recuperando o esplendor original. O templo está classificado, desde o dia 26 de março, pelo Ministério da Cultura, como Monumento de Interesse Público, configurando a igreja como um importante elemento na história local. O espaço estava danificado, mas preservava a riqueza e qualidade de património de época ao nível dos acabamentos arquitetónicos e decorativos.

Durante a obra, atrás de camadas de tinta e sujidade, escondido atrás de uma fiada de tijolos de burro, foi descoberto o retábulo original datado do século XVI. As intervenções concretizadas, sobretudo na cobertura, garantiram uma segurança duradoura ao edifício, contrariando assim as fragilidades e podridão encontradas na estrutura.

Construído em 1575, o espaço mantinha as características do maneirismo preservando a nave única, com abóbadas de berço em cinco tramos e alçados laterais com pintura decorativa, divididos por pilastras rematadas por capitéis toscanos. Na fachada, destaca-se o corpo anexo do antigo Hospital da Misericórdia, onde figura uma lógia de dupla arcada, separada por colunelo central.

O templo está aberto diariamente para oração e é visitada por turistas. É igualmente utilizada pela Santa Casa da Misericórdia de Coruche para assinalar grandes datas do calendário.

Inaugurada obra de requalificação da Misericórdia de Alcantarilha

A obra de requalificação e ampliação do edifício onde estão instalados o lar, o centro de dia e o SAD da Santa Casa da Misericórdia de Alcantarilha, foi inaugurada esta sexta-feira, 19 de novembro.

O projeto permitiu aumentar a capacidade das três respostas sociais da misericórdia algarvia, criando 10 novas vagas na ERPI, 19 no SAD e 10 no centro de dia. O espaço foi igualmente adequado de acordo com a lei em vigor.

A intervenção, no valor total de 1,6 milhões de euros, contou com o apoio máximo do FRDL: 300 mil euros. Esta compreendeu, ainda, a construção de uma nova área com 678 m2, onde foi instalada uma nova cozinha. A remodelação total do espaço, com uma área total de 1024 m2, permitiu a minimização das barreiras arquitetónicas, através do reperfilamento da rampa de acesso, da adaptação das casas de banho para pessoas em situação de dependência e com mobilidade condicionada, da requalificação dos quartos existentes e da substituição dos vãos das janelas por outros com uma maior eficiência térmica.

Na inauguração do espaço, o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, frisou que a obra resultou de um “projeto conjunto com a União das Misericórdias” e lembrou que o Fundo Rainha Dona Leonor “pode ser o crescimento e a construção de novas e inovadoras respostas em benefício dos cidadãos”.

Esta “nova” infraestrutura vem reforçar os equipamentos sociais de apoio à terceira idade de instituições sem fins lucrativos, no concelho de Silves. Localidade onde se verificam índices de envelhecimento e de dependência superiores aos da realidade nacional e regional.

Igualmente presente nesta inauguração esteve a ministra do Trabalho e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que classificou esta como “uma obra concreta do que é o serviço à comunidade através da mobilização de esforços de todos”. A representante do governo aproveitou, ainda, o momento para manifestar um “profundo agradecimento a todos os que têm estado na linha da frente ao serviço dos outros”, destacando a “grande capacidade que o setor social tem de se reinventar permanentemente, de não parar e nunca baixar os braços nos momentos mais difíceis”.

Na cerimónia estiveram ainda presentes o bispo do Algarve, D. Manuel Quintas; o presidente da Comissão Administrativa da Santa Casa de Alcantarilha, João Palma; a vice-presidente da Câmara Municipal de Silves; Luísa Luís, a diretora do Centro Distrital de Faro da Segurança Social, Margarida Flores, e a representante da União das Misericórdias Portuguesas, Patrícia Seromenho.

Desde a sua criação, o Fundo Rainha Dona Leonor apoiou 115 projetos na área social e 28 na área do património cultural. No âmbito dos projetos de caráter social, as iniciativas relacionadas com apoio à terceira idade são as mais comuns, onde 46 projetos aprovados representam 40 por cento do total. Seguem-se ações de apoio à juventude (17), demências (15), intergeracionalidade (14) e creches/infância (13). Respostas relacionadas com cuidados continuados de saúde (3) e apoio a pessoas com deficiência (7) foram igualmente contempladas.

Fundo Rainha D. Leonor já apoiou 143 Misericórdias

Fundo Rainha D. Leonor já apoiou 143 Misericórdias

Criado em 2015, o fundo visa apoiar as Misericórdias portuguesas em causas sociais prioritárias e inovadoras além de contribuir para a recuperação do seu património histórico.

Apoio do Fundo Rainha D. Leonor chega às 100 obras concluídas

O Fundo Rainha D. Leonor (FRDL) nasceu, em 2015, de um acordo de parceria realizado no ano anterior entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP). Foi a primeira vez, em mais 500 anos de história, que a Santa Casa rompeu o horizonte concelhio de Lisboa para apoiar diretamente as restantes misericórdias do país.

Desde que o FRDL saiu do papel, os responsáveis das várias misericórdias apoiadas são unânimes em afirmar que o Fundo não ajuda apenas a colocar a última pedra, mas a alavancar muitos projetos que estavam na gaveta e que sem este apoio teriam dificuldade em ver a luz do dia. O FRDL operava, na sua criação, apenas na área dos equipamentos sociais, com enfoque para respostas sociais ligadas prioritariamente ao envelhecimento, à infância e à deficiência. Mais tarde, em 2017, o FRDL começou a destinar 25 por cento da sua verba para apoiar a reabilitação e conservação do património das misericórdias. A recuperação de igrejas é a empreitada mais comum nesta rubrica.

143 projetos apoiados: 100 obras concluídas e 43 em curso

Desde a sua criação, o Fundo Rainha D. Leonor apoiou 115 projetos na área social e 28 na área do património cultural. No âmbito dos projetos de caráter social, as iniciativas relacionadas com apoio à terceira idade são as mais comuns, onde 46 projetos aprovados representam 40 por cento do total. Seguem-se ações de apoio à juventude (17), demências (15), intergeracionalidade (14) e creches/infância (13). Respostas relacionadas com cuidados continuados de saúde (3) e apoio a pessoas com deficiência (7) foram igualmente contempladas.

De referir que, no grupo das 100 obras concluídas, a Santa Casa da Misericórdia de Coimbra inaugurou no passado sábado, dia 6 de novembro, quatro Apartamentos de Autonomização na alta da cidade, uma resposta inovadora desta Santa Casa às necessidades dos jovens em fase de pré-desinstitucionalização. O Fundo Rainha D. Leonor deu um apoio de 234 881,86 euros para a reabilitação desta valência.

Já no próximo domingo, 14 de novembro, será a vez da inauguração da obra de restauro da Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros. Desde que ficou abandonada, há 40 anos, foi cavalariça, garagem do hospital e armazém. Foi sendo saqueada ao ritmo das revoluções e do abandono. Graças a esta intervenção e ao apoio do FRDL (167 344,78 euros), a Igreja da Misericórdia de Alhos Vedros resgata a anterior grandeza, recuperando o anterior esplendor.

Em entrevista, Inez Dentinho, membro do Conselho de Gestão do Fundo Rainha D. Leonor, faz um balanço positivo e diz que a criação do Fundo Rainha D. Leonor é uma iniciativa “revolucionária”.

1. Seis anos, 23 milhões de euros, 100 obras concluídas, 140 misericórdias e 143 projetos apoiados. Como avalia esses números?

É um balanço revolucionário a todos os títulos porque rompeu os horizontes do apoio social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, levando a prática das suas obras de Misericórdia a todo o país, de Miranda do Douro à Madalena do Pico; de Melgaço a Castro Marim; de Campo Maior a Caminha. Revolucionário também porque cada projeto se fez acompanhar pelo imperativo da inovação social, promovendo soluções concretas de envelhecimento ativo, de contacto entre gerações e maior espaço para acolher visitas das Famílias. Combatemos a coletivização da vida no lar e ajudamos assim a adaptar os equipamentos ao século XXI. E, na área do património, também tem sido uma experiência revolucionária na medida em que, por baixo da sujidade e de fiadas de tijolo têm sido feitas inúmeras descobertas de pré-existências, como retábulos primitivos, janelas entaipadas e pinturas originais. Um assombro. Para além disso, mantemos uma exigência determinada nas técnicas e materiais que são aplicados na recuperação dos imóveis maioritariamente classificados.

2. Em que medida o FRDL fortaleceu a ligação entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e as restantes misericórdias?

Antes de 2015, os apoios da Santa Casa a outras misericórdias eram casuísticos e desconhecedores dos problemas reais das misericórdias portuguesas, como um todo. Dava-se a quem pedia e precisava, mas nem sempre a quem mais precisava. Através do Fundo, deu-se uma proximidade institucional, social, real às misericórdias criando um entendimento mais transparente, mais justo e equilibrado. Falamos todos a mesma linguagem o que facilita muitíssimo esta aproximação, assim tornada irreversível.

3. O FRDL, além de ajudar outras misericórdias, permitiu reduzir o centralismo e as desigualdades na distribuição dos recursos por todo o território. Foi essa a intenção, quando foi criado?

Temos um parâmetro de avaliação dos projetos candidatos ao Fundo que introduz uma discriminação positiva no apuramento das misericórdias do interior e das ilhas. Essa foi uma intenção que tem sido cumprida. Mas não ignoramos que nas cinturas metropolitanas e no litoral também há problemas graves pelo que os projetos que apresentem uma forte carga de inovação social e de necessidade da obra também são aprovados nestas regiões.

Percorra a galeria de fotografias para ver algumas das obras apoiadas pelo Fundo Rainha D. Leonor.

Fundo Rainha D. Leonor apoia restauro da Igreja da Misericórdia de Palmela

As obras de restauro devolveram-lhe a qualidade e a dignidade anteriores, afetando positivamente a imagem da Misericórdia. O templo está classificado como Monumento de Interesse Público e inclui-se na zona especial de proteção do Castelo de Palmela e da Igreja de Santiago. O espaço estava danificado, mas preservava a riqueza e qualidade de património de época a nível azulejar, de talha dourada e de pintura mural.

A intervenção estrutural na cobertura acautelou a resistência dos materiais e solucionou os problemas de drenagem que danificavam o interior. Foi realizada uma inspeção nos edifícios vizinhos para apurar os motivos das humidades e executadas novas caleiras de drenagem pluvial. A cobertura foi reabilitada, tendo sido detetada a origem de grandes infiltrações que deterioram a talha dourada do altar-mor.

A igreja tem no seu portal uma inscrição que data de 1566, embora os azulejos sejam dos séculos XVII, XVIII e XX (reproduções com motivos idênticos). Contabilizam-se cerca de 8500 unidades. A porta principal, de castanho (1650) também precisou de restauro. O teto exibe as armas da Misericórdia, mais destacadas depois da limpeza. Também a azulejaria foi limpa, consolidada e completada. A talha exigiu uma desinfestação curativa e preventiva, limpeza e preenchimento adequado das lacunas de policromia do altar-mor e dos altares laterais (S. João Baptista e Nossa Senhora da Piedade). Estava infestada por formiga-branca e tinha sido repintada nos anos 90, do século XX.
Foi, ainda, realizada a limpeza de pintura mural para as quais o FRDL requereu a contratação de uma empresa credenciada pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

O templo está aberto diariamente para oração e é visitada por turistas. É igualmente utilizada pela Santa Casa da Misericórdia de Palmela para assinalar grandes datas do calendário. Este símbolo máximo da Misericórdia está no largo com o pelourinho, muito perto do Castelo, da Igreja de Santiago e da Câmara Municipal de Palmela.

O bispo e o presidente da Câmara de Setúbal, representantes do FRDL e demais autoridade civis e religiosas estiveram presentes na cerimónia de inauguração.

FRDL

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o país, no princípio da autonomia cooperante.

 

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