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Vice-Provedora da Santa Casa debateu apoio aos cuidadores informais na Câmara de Lisboa

Aproveitando o Dia Mundial do Cuidador Informal, a Câmara Municipal de Lisboa organizou, em parceria com o Instituto Padre António Vieira, uma mesa redonda de debate em torno do seu Programa Municipal de Apoio aos Cuidadores Informais. Rita Prates, Vice-Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, marcou presença entre os convidados e oradores do evento.

A sessão de abertura coube a Carlos Moedas, presidente da autarquia lisboeta, que recordou a importância dos cuidadores informais na sociedade atual, referindo que “todos os dias cuidam com o coração, mas também com uma força física incrível, com o trabalho do dia a dia, e que merecem não só ser acompanhados, mas ouvidos”.

Na sessão que teve lugar na sala do Arquivo, nos Paços do Concelho, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa lembrou que “90% dos cuidadores nunca tiveram acesso a nenhum programa e 60% desconhece o estatuto de cuidador informal”, acrescentando que “há um passo enorme a dar”.

Carlos Moedas, presidente da CM Lisboa, discursa

Por seu lado, Rita Prates, que integrou a mesa redonda, congratulou as alterações legislativas dos últimos tempos sobre os cuidadores informais, sublinhando que “ser cuidador informal é difícil”.

“Todos nós somos potenciais cuidadores informais. Precisamos de formação, precisamos de estar com pessoas que também estão a passar pelas mesmas coisas, para torná-las mais leves, e precisamos de descansar”, resumiu a Vice-Provedora da Misericórdia de Lisboa.

Recordando que “a Santa Casa tem sido pioneira em várias respostas sociais”, a Vice-Provedora da instituição enumerou algumas iniciativas da Misericórdia sobre este tema, como são exemplo as colónias para cuidadores informais, grupos de autoajuda, ações de formação e, mais recentemente, a criação de vagas nas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) para as famílias poderem deixar, momentaneamente, as pessoas cuidadas.

Santa Casa inaugura Residência Raquel Ribeiro com resposta inovadora e intergeracional

Foi inaugurado esta quarta-feira, 25 de setembro, a Residência Raquel Ribeiro, situada na antiga fábrica da Nestlé, em Monsanto. Esta nova unidade da Santa Casa irá providenciar uma resposta inovadora e transversal nas áreas da ação social e saúde, destinada ao acolhimento temporário de pessoas com mobilidade condicionada, que necessitem de cuidados de reabilitação e estabilização do estado geral de saúde.

A Residência Raquel Ribeiro é um projeto inovador, conciliando num só equipamento todas as valências que a Santa Casa detém nas suas inúmeras respostas de excelência e o know how acumulado, assim como os recursos provenientes da Escola de Superior de Saúde do Alcoitão (ESSA), do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), e de outros equipamentos dotados de profissionais e técnicos com capacidade de intervenção nas atividades terapêuticas que se vão prestar.

A cerimónia de inauguração contou com a participação da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, do Provedor da instituição, Paulo Sousa, Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa e Gonçalo Granado, diretor de comunicação da Nestlé Portugal.

O Provedor no seu discurso comentou que este espaço é “uma resposta inovadora, mas também, um equipamento que conjuga o social, com as necessidades de saúde de uma população cada vez mais fragilizada”.

Paulo Sousa acrescentou: “As diferentes valências que a Residência Raquel Ribeiro vai acolher é um sinal do trabalho que temos desenvolvido na Santa Casa.” Referiu ainda que “com esta resposta, a Misericórdia de Lisboa tem a capacidade de receber utentes com mais de 18 anos, que necessitem de cuidados de saúde, ou de reabilitação de forma permanente ou temporária”. Sublinhou também que este novo equipamento da Santa Casa complementará a resposta do Serviço Nacional de Saúde.

A concluir, o Provedor louvou ainda doação que a Nestlé fez à Misericórdia de Lisboa, frisando que “a Santa Casa tem uma longa de história de benemerências e que estas doações tem sido fundamentais para a continuação das atividades de apoio à comunidade para o apoio e auxílio de idosos, crianças, doentes e pessoas em situação de fragilidade”.  

Já Maria do Rosário Palma Ramalho destacou o “aspeto multivalente” desta reposta que “responde a vários desafios diferentes, como o aspeto da reabilitação pós-cirúrgica ou de convalescença, sem esquecer o desafio do apoio domiciliário e cuidadores”. 

Num quadro financeiro de enorme exigência, este projeto foi desenvolvido a pensar na sua sustentabilidade económica, permitindo à Santa Casa reforçar e alargar a sua missão em Lisboa e pôr em prática um novo modelo de gestão, que se espera que seja referência para novas respostas sociais que a instituição venha a desenvolver nos próximos anos.

“Foi necessário pensar a Santa Casa de uma maneira diferente, não só no apoio aos que mais necessitam, mas também na perspetiva de sustentabilidade económica, sem o qual nenhuma instituição consegue sobreviver”, concluiu a ministra.

A Residência Raquel Ribeiro é composta por quartos individuais, duplos e triplos, num total de 66 camas, e por vários espaços de convívio e lazer, nomeadamente multimédia e leitura. O edifício está ainda dotado de um terraço panorâmico, com vista privilegiado sobre o Parque Florestal de Monsanto.

Gonçalo Granado, diretor de comunicação da Nestlé Portugal, lembrou a todos os presentes o lema da empresa que representa “Good Food, Good Life” – Boa Comida, Boa Vida –, fazendo um paralelo entre “uma fábrica que produziu em tempos boa comida, com o que se espera para o futuro do espaço: um local onde todos possam ter agora uma boa vida”.

A reabilitação teve ainda como principais premissas a sustentabilidade e ecoeficiência do edifício, bem como a utilização de estruturas que privilegiem o conforto e as respostas sociais e terapêuticas adequadas, nomeadamente um centro de bem-estar e a construção de um tanque terapêutico.

Já depois de concluído o projeto e as obras de intervenção no espaço, este foi reconhecido com o Prémio Nacional da Reabilitação Urbana para a melhor intervenção de sustentabilidade em 2023, com destaque pela originalidade e pelo desafio global de se converter uma antiga fábrica de chocolates, que se encontrava em estado avançado de degradação e abandono, numa nova estrutura de apoio social.

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Protocolo entre Santa Casa e ULS Santa Maria liberta 67 camas hospitalares

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Unidade Local de Saúde de Santa Maria (ULSSM) assinaram ontem, 24 de setembro, um protocolo que vai permitir transferir utentes com alta clínica dos hospitais da ULSSM para 67 vagas de proximidade em unidades da SCML.

Com esta medida, a ULS Santa Maria vai libertar no imediato 25 camas para doentes agudos nos hospitais de Santa Maria e Pulido Valente, com a transferência de utentes que já não precisam de cuidados hospitalares diferenciados para a nova Residência Raquel Ribeiro, em Monsanto, uma resposta social da SCML inovadora e intergeracional, que será inaugurada nesta quarta-feira, 25 de setembro.

Em representação da Santa Casa assinaram o protocolo o Provedor Paulo Sousa e o administrador com o pelouro da Direção de Saúde, André Brandão de Almeida. Já pela ULS Santa Maria, assinaram o presidente Carlos das Neves Martins e o vogal Miguel Carpinteiro.

Dirigentes assinam protocolo entre Santa Casa e ULS Santa Maria

Jornadas de Sant’Ana debateram a Instabilidade Patelo-Femoral e regressam em 2025

As Jornadas de Sant’Ana 2024, que decorreram no passado dia 20 de setembro, no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, contaram com a participação de um extenso painel de peritos na patologia patelo-femoral, provenientes de hospitais de todo o norte e centro do país.

A Instabilidade Patelo-Femoral foi, de resto, o tema central das jornadas, cujas palestras revelaram-se de alto interesse científico e foram complementadas por apresentação de casos clínicos sobre vários gestos cirúrgicos. A alectomia, reconstrução dos ligamentos patelo-femoral medial e tibio-femoral, a osteotomia da tuberosidade anterior da tíbia e a trocleoplastia foram alvo de revisão e de discussão dinâmica, sendo o resultado pedagógico final muito satisfatório. As Jornadas contaram com a presença de Paulo Sousa, Provedor da Santa Casa, e de André Brandão de Almeida, administrador da Misericórdia de Lisboa com o pelouro da Direção de Saúde.

O feedback final foi positivo e os participantes elogiaram, ainda, as excelentes condições logísticas do Centro, bem como todo o apoio de bastidores e de restauração. Estas jornadas terão novamente lugar dentro de um ano, em data ainda a definir, e serão focadas na Instabilidade do Cotovelo e Punho.

Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão recebe Jornadas de Sant’Ana – Instabilidade Patelo-Femoral

O evento, que contará com a participação de diversos especialistas na área da ortopedia, promete ser o espaço ideal para a partilha de saberes e técnicas inovadoras para o tratamento, prevenção e terapias da instabilidade patelo-femoral.

A participação no evento é gratuita, mas carece de inscrição obrigatória através de email: gic-hosa@scml.pt.

Consulte o programa aqui.


Santa Casa tem recrutamento aberto

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem processos de recrutamento abertos, com vagas para a contratação de profissionais em diferentes áreas.

Saiba mais nos links abaixo:

 

Dia Mundial da Fisioterapia: A área que trata para reintegrar

Ao longo da vida, quase todos os cidadãos necessitarão, em algum momento, da ajuda de um profissional de fisioterapia para recuperar a mobilidade parcialmente perdida, fazer exercícios de alongamento dos músculos ou corrigir eventuais disfunções… Estas funções integram uma lista quase interminável de situações em que o contributo desta classe profissional é fundamental.

Mas quem são os fisioterapeutas das Santa Casa? De acordo com os dados da Direção dos Recursos Humanos, 90 fisioterapeutas trabalham diariamente na Misericórdia de Lisboa, dispersos pelos vários equipamentos. Com uma média de idades a rondar os 40 anos e com mais de uma década de experiência na instituição, este é o perfil dos fisioterapeutas da Santa Casa, os quais desempenham um papel crucial na reabilitação das pessoas, contribuindo para a sua reintegração na sociedade, mesmo quando essa reintegração implica “começar do zero”, como muitas vezes sucede na sequência de um acidente.

Com o maior número destes profissionais a trabalhar no Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão (50) – ou não fosse este equipamento o centro da reabilitação por excelência -, os fisioterapeutas da Santa Casa podem ainda ser encontrados no Hospital de Sant´Ana (15) e em vários equipamentos da Ação Social e da Saúde, onde contactam com utentes de diversas idades e múltiplas patologias, as quais exigem abordagens e metodologias diversas. Sempre, com um único objetivo: avaliar, tratar, minimizar problemas e prevenir o aparecimento de disfunções, em áreas tão distintas como a cardiologia, a pneumologia, a ortopedia, a traumatologia, a reumatologia, entre muitas outras.

A propósito do Dia Mundial da Fisioterapia, que se assinalou no domingo, a Santa Casa agradece o trabalho que é realizado diariamente por todos os “seus” profissionais de fisioterapia, um trabalho que constitui um contributo fundamental na vida dos que recorrem à Misericórdia de Lisboa.

Camisola alusiva à fisioterapia: Mãos que dão movimento

O papel da formação na Santa Casa

Além de serem uma presença obrigatória e constante na Santa Casa, a formação dos fisioterapeutas ocupa ainda um lugar de destaque na Misericórdia de Lisboa, através da Escola Superior de Saúde de Alcoitão (ESSAlcoitão). Este estabelecimento de Ensino Superior Particular, propriedade da instituição, é pioneiro em Portugal na formação de fisioterapeutas (assim como de terapeutas ocupacionais e terapeutas da fala) sendo, desde a sua constituição, a escola de referência neste domínio.

Nas últimas cinco décadas, dos cerca de 10.0000 fisioterapeutas em exercício em Portugal, uma elevada percentagem graduou-se na ESSAlcoitão, estando dispersos em hospitais, centros de dia, lares, residências séniores, clínicas, centros de reabilitação, ginásios ou clubes desportivos.

Dia Nacional do Psicólogo: uma área-chave para a Santa Casa

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa orgulha-se de, neste Dia Nacional do Psicólogo (4 de setembro), ter entre os seus profissionais cerca de 270 psicólogos que ajudam, diariamente, a instituição a cumprir a sua missão junto dos mais vulneráveis.

Estes profissionais estão distribuídos por cerca de 20 equipamentos diferentes, agrupados em três grandes áreas: Ação Social, Saúde e Recursos Humanos. As três unidades com mais psicólogos, mais de um terço do total, são os diversos Núcleos de Infância e Juventude (40 psicólogos), as Unidades de Desenvolvimento e Intervenção de Proximidade (30) e as Casas de Acolhimento (30). É entre eles que está Susana Câmara, psicóloga na Casa de Acolhimento de Santa Teresinha.

Susana abraçou a profissão há 16 anos por “acreditar que é possível transformar o sofrimento e melhorar as relações entre as pessoas”, num processo que apelida de “belo e fascinante”.

“O acompanhamento em proximidade das equipas da Santa Casa é, muitas vezes, o fator diferenciador, que permite a muitas famílias ‘manterem-se à tona’, de uma forma que deve ir muito além do assistencialismo. A reflexão e integração das experiências difíceis na estrutura interna de cada um é fundamental para que não se instalem padrões de comportamento patológicos e para prevenir que estes passem de geração em geração. É nestes processos de mudança que os psicólogos podem fazer toda a diferença”, explica Susana Câmara.

Susana Câmara

Susana Câmara é psicóloga na Casa de Acolhimento de Santa Teresinha

MUDAR MENTALIDADES

A psicóloga considera que o estigma relativamente à procura de ajuda psicológica “infelizmente ainda existe”, embora o panorama esteja a mudar.

“Durante muito tempo vivemos numa cultura que associou a expressão de emoções a fraqueza. A noção de que todas as emoções são importantes e que devemos navegar um bocadinho por todas para nos mantermos psicologicamente sãos tem sido uma mudança de paradigma. Mostrar vulnerabilidade não é sinal de fraqueza. As emoções devem aparecer, de acordo com as experiências que vamos vivendo”, afirma a psicóloga da Casa de Acolhimento de Santa Teresinha.

E é também nesta abertura de mentalidades que a Misericórdia de Lisboa tem um papel relevante, para que a ajuda não encontre barreiras.

“Ainda há caminho a percorrer na nossa ‘inteligência emocional comunitária’, mas temos avançado e parece-me que a importância de consultar um psicólogo virá por acréscimo desta mudança de mentalidade. Infelizmente, muitas vezes já se identifica a necessidade, mas não há recursos financeiros. A terapia é um serviço caro e é ainda um privilégio de poucos. Neste aspeto, é fundamental que a Santa Casa continue a proporcionar serviços de saúde mental a quem precisa e não consegue pagar”, conclui Susana Câmara.

RADAR promove ação de rua nas freguesias de São Vicente e Lumiar

O projeto RADAR realizou na terça-feira (20) na freguesia de São Vicente, em Lisboa, uma ação de rua com o apoio da PSP, que contou com a presença de Ângela Guerra, administradora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa com o pelouro da Unidade de Missão “Programa Lisboa, Cidade Com Vida Para Todas as Idades”, e de Mário Rui André, coordenador desta Unidade, que acompanharam a equipa da SCML no seu trabalho porta-a-porta junto dos residentes deste bairro, para averiguar das suas necessidades diárias e condições sociais e de saúde.

Este tipo de ações, que chegam todas as semanas até aos maiores de 65 anos da cidade de Lisboa, têm como objetivo dar a conhecer o projeto às pessoas mais idosas destas freguesias (bem como os meios à sua disposição), e chamar à atenção da comunidade local para a problemática do isolamento desta camada da população, sensibilizando os moradores a estarem atentos à dinâmica diária das pessoas com mais idade que conhecem ou vivem perto de si e, caso detetem alguma alteração no seu dia-a-dia, comportamento, aparência ou a sua ausência, entrem em contacto com os Radares Comunitários já identificados (voluntários, vizinhos e comércio local).

Depois de São Vicente seguiu-se a visita à freguesia do Lumiar, mais concretamente à zona da Universidade da Terceira Idade do Lumiar (UTIL), onde se encontrava uma Unidade Móvel do RADAR que, em parceria colaborativa com a farmácia Holon, estava a realizar rastreios de saúde à população idosa.

O projeto RADAR é uma das dimensões da operacionalização do “Programa Lisboa, Cidade Com Vida Para Todas as Idades”, baseado num conceito pioneiro em Portugal, que tem como prioridade a promoção de bairros mais solidários, comunicativos e atentos à população 65+ em situação de risco de isolamento e de solidão não desejada.

Identificando a população da cidade de Lisboa com mais de 65 anos, este projeto conta com diversos parceiros institucionais e estende-se por centenas de radares comunitários, seja através do comércio local (farmácias, cafés, papelarias, etc), seja através da própria comunidade, que atua de forma integrada para contribuir para o bem-estar e melhoria da qualidade de vida da população sénior.

SOL assinala cinco anos a cuidar dos sorrisos dos mais novos

Cinco anos a cuidar dos sorrisos dos mais novos. O SOL, Serviço Odontopediátrico de Lisboa, assinala esta terça-feira o seu 5.º aniversário, prosseguindo, dia após dia, a nobre missão de prestar cuidados de saúde oral gratuitos a todas as crianças e jovens que residam ou estudem no concelho de Lisboa.

Foi em 2019 que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lançou este equipamento pioneiro e, ainda hoje, único no país. Numa resposta complementar ao próprio Serviço Nacional de Saúde, o SOL atingiu rapidamente o seu público-alvo e tornou-se numa referência na área da saúde oral, traduzida nos impressionantes números que alcançou em pouco tempo.

Esta valência da Santa Casa conta hoje com quase 20 mil utentes, num registo inclusivo que engloba um total de 71 nacionalidades diferentes e que não para de crescer. Foram realizadas até agora cerca de 141 mil consultas, rondando as 200 por dia e das quais resultou, por exemplo, a colocação de mais de 2.400 aparelhos ortodônticos.

André Brandão de Almeida, atual administrador da Santa Casa com o pelouro da Direção de Saúde, foi fundador e coordenador do SOL até 2024 e faz o balanço destes cinco anos de atividade.

“A Santa Casa criou, com o SOL, uma verdadeira resposta de serviço público, complementar ao SNS, numa área que ainda está longe de ter uma resposta efetiva e assumiu a missão de garantir cuidados de saúde oral a todas as crianças da cidade Lisboa, independentemente de qualquer condição económica ou social. Dotado de uma equipa fantástica, conseguimos ainda produzir vários artigos e apresentações científicas bem como dezenas de folhetos informativos e protocolos clínicos”, lembra.

É este incansável trabalho de uma vasta e experiente equipa de profissionais que tem contribuído para melhorar os índices de saúde oral de bebés, crianças e adolescentes em Lisboa, através do acompanhamento nas áreas de Ortodontia, Endodontia, Cirurgia Oral, Dentisteria e Higiene Oral.

Paralelamente, o SOL tem desenvolvido uma componente de investigação, produzindo novos conhecimentos e abordagens científicas no âmbito da saúde oral. Até ao momento, trabalhou em cerca 40 projetos de investigação.

Já este ano, o Serviço Odontopediátrico de Lisboa foi distinguido pela Direção-Geral da Saúde na 1.ª edição da iniciativa Boas Práticas em Saúde Oral, “pelos relevantes serviços prestados à comunidade e pelo seu comprometimento e dedicação em contribuir para a saúde da população”.

“O objetivo é ajudar a mudar o paradigma do acesso à saúde oral. O investimento foi e ainda é muito grande, mas imensamente mais pequeno comparado ao que nos custará a todos se não passarmos do atual modelo reabilitador para o modelo preventivo. Se ao custo dos tratamentos adicionarmos os custos inerentes ao absentismo escolar e laboral, à subprodução no trabalho, à redução na capacidade de aprendizagem, à desregulação de outras doenças, ao adiamento de cirurgias programadas por infeções orais agudas, aos problemas de socialização, à má nutrição pela dificuldade na mastigação ou ingestão de certos alimentos, entre outros, facilmente percebemos que o custo de deixar a doença seguir o seu trajeto será terrivelmente maior. Maior para a pessoa, para a família, para os empregadores, para o estado, para a sociedade em geral”, refere André Brandão de Almeida.

O fundador do SOL diz ser “aqui que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa faz a diferença”.

“Investe agora, para que o futuro de todos seja melhor”, conclui o administrador com o pelouro da Direção de Saúde.

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Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas