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Protocolo de Avaliação Orofacial – PAOF-2. Um contributo importante para os avanços na terapia da fala

Foi apresentada esta quinta-feira, 17 de fevereiro, data que assinala o Dia Mundial da Motricidade Orofacial, a segunda versão do Protocolo de Avaliação Orofacial (PAOF).

A sessão, que decorreu em formato online, foi moderada pelo presidente do conselho técnico-científico da ESSAlcoitão, Jorge Abrantes. Este lançamento contou com a participação da presidente científica da Sociedade Portuguesa de Terapia da Fala, Maria Lousada, do presidente da Associação Portuguesa de Terapeutas da Fala, João Torres, da diretora da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, Giédre Berretin-Felix, e com a presidente e vice-presidente da Associação Espanhola de Fonoaudiologia, Foniatria, Audiologia e Fonoaudiologia Ibero-americana, Lidia García e Diana Grandia de Trepat, respetivamente.

A obra que explora os contributos deste protocolo constitui uma ferramenta útil de avaliação em terapia da fala, essencial para o rastreio de diferentes perturbações miofuncionais orais e também para a elaboração de um plano de intervenção adequado às várias terapêuticas.

Isabel Guimarães, autora da primeira versão do primeiro PAOF e coautora do PAOF-2 destacou, na sua intervenção, que a maior motivação para esta segunda versão “era atualizar um instrumento que, em Portugal, tinha um pequeno senão, que era não estar validado”, frisando, ainda, que este novo manual só foi possível “porque tivemos um conjunto enorme de terapeutas da fala que nos colocaram vários desafios”.

“As maiores diferenças relativamente ao original são a inclusão de uma escala com cinco pontos, em vez de uma escala dicotómica, o maior número de movimentos e a qualidade do movimento analisado, a validação e especificação dos critérios de avaliação”, concluiu Isabel Guimarães.

O processo de revisão da primeira versão deste protocolo teve em conta a evidência científica recente na área da terapia da fala. Para a elaboração do PAOF-2, foi efetuado um estudo normativo que contemplou uma amostra representativa da população portuguesa, incluindo mais de 800 crianças com desenvolvimento típico, com idades entre os 4 e os 10 anos. Público que perfaz a maioria dos casos de intervenção, do terapeuta da fala.

Para Margarida Grilo, coautora do manual, esta é “uma ferramenta essencial ao trabalho do terapeuta da fala com crianças com problemas miofuncionais, que vão desde a mastigação, à deglutição e aos sons da fala”. O PAOF-2 “vem colmatar a escassez de instrumentos de avaliação nesta área de atuação do terapeuta da fala e, ainda, possibilitar a realização de outros estudos de investigação na área”, acrescenta.

Sobre o PAOF-2

Editado pela Papa-Letras, o Protocolo de Avaliação Orofacial – PAOF-2, das autoras Isabel Guimarães, Mariana Ascensão e Margarida Grilo, é composto por vários capítulos, organizados pelos pontos: desenvolvimento; revisão e validação do instrumento; guia de aplicação; itens, registo e cotação do PAOF-2; orientações para a interpretação do PAOF-2 e dados de referência normativa para crianças dos 4 aos 9 anos de idade.

No final da publicação são também fornecidas folhas de registo do PAOF-2, que podem ser reproduzidas para fins clínicos ou de investigação.

Assista, no link em baixo, ao vídeo do lançamento desta segunda versão do Protocolo de Avalição Orofacial.

 

“Património ao Domingo”. As visitas guiadas que dão a conhecer a Santa Casa

Sabia que a documentação histórica da Santa Casa é constituída sobretudo por documentos em papel e pergaminho, por fotografias e registos sonoros que preenchem cerca de 3,5 km de prateleiras? Ou que o antigo Sanatório de Sant’Ana foi fundado no início do século XX para apoiar crianças com tuberculose? E que este foi totalmente financiado pelas famílias Chamiço e Biester, legado à Santa Casa em 1913, possibilitando assim o seu funcionamento até aos dias de hoje?

Sabia, ainda, que a antiga Casa Professa de São Roque foi o principal edifício jesuíta em solo português até 1759? E que o Convento de São Pedro de Alcântara foi fundado em 1670 pelo Marquês de Marialva, em cumprimento de um voto feito cinco anos antes, na Batalha dos Montes Claros? Por último, gostava de conhecer a história da Sala de Extrações da Lotaria Nacional, um projeto traçado no início do século XX, por Adães Bermudes?

A Santa Casa dá resposta, ao pormenor, a estas e outras curiosidades históricas acerca do património da instituição. “Património ao Domingo” é o tema de um ciclo de visitas guiadas dinamizadas com o objetivo de dar a conhecer um edifício diferente a cada domingo do mês. As visitas são gratuitas e são conduzidas por técnicos do Serviço de Públicos e Desenvolvimento Cultural da Direção da Cultura da Santa Casa.

À descoberta do património da Santa Casa

Estas visitas guiadas ao domingo acontecem em cinco locais: Arquivo Histórico e Biblioteca da Santa Casa, Sala de Extrações da Lotaria Nacional, Hospital de Sant’Ana, Convento de São Pedro de Alcântara e Igreja e Museu de São Roque.

“Para ti Se não faltares”. O projeto que combate o abandono e o insucesso escolar

O projeto “Para ti Se não faltares”, promovido pela Fundação Benfica, decorre na Escola Básica Pedro de Santarém, em Lisboa, até ao final do presente ano letivo. Apoiada pela Misericórdia de Lisboa, a iniciativa procura combater o insucesso escolar através de uma metodologia que associa os resultados escolares à prática da atividade física, mais concretamente ao futsal.

“Para ti Se não faltares” conta, atualmente, com a participação de 50 crianças indicadas pela direção da Escola Pedro de Santarém, pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e pelas equipas da Santa Casa que efetuam um trabalho de proximidade com estas crianças e respetivas famílias.

A tarefa dos participantes no projeto é simples: não faltar às aulas nem aos treinos desportivos, possibilitando que sejam bem-sucedidos quer no plano escolar quer no plano desportivo. Caso estas 50 crianças apresentem um rendimento escolar positivo em cada período letivo, as mesmas serão premiadas pela Misericórdia de Lisboa e pela Fundação Benfica, numa tentativa de recompensar o empenho demonstrado, bem como de mantê-las mais motivadas, em busca de um futuro risonho.

A entrega dos prémios relativos ao primeiro período letivo decorreu no passado dia 3 de fevereiro, numa cerimónia que contou com a participação dos encarregados de educação, professores da Escola Básica Pedro de Santarém, representantes da Fundação Benfica e da Misericórdia de Lisboa. Além da distinção dos alunos com melhores resultados, foram redefinidos e sublinhados os objetivos do projeto para o futuro.

Muito mais que um jogo virtual

As crianças e jovens da freguesia de Marvila têm agora mais uma boa razão para visitarem o Centro de Desenvolvimento Comunitário do Bairro dos Lóios e o Centro de Promoção Social da PRODAC, ambos equipamentos da Misericórdia de Lisboa.

Em parceria com a FPF, a instituição instalou, na passada quinta-feira, em cada um destes centros, um espaço de convívio exclusivamente dedicado ao futebol digital. Estas novas áreas de convívio são compostas por dois cantos eletrónicos (eCorners), com uma Playstation 5, uma Smart TV, dois comandos e duas cadeiras apropriadas a gaming, decorados com as cores da seleção nacional e o jogo de futebol virtual FIFA21.

A iniciativa visa facilitar o acesso por parte de públicos vulneráveis a esta realidade do futebol virtual. Por outro lado, pretende-se sensibilizar público para a prática de jogo eletrónico de forma saudável e responsável.

Para Maria Cristina Simões, diretora do Centro de Promoção Social PRODAC, esta “oferta vai possibilitar e promover o encontro e convívio entre as pessoas” considerando que “os jogos eletrónicos são interessantes e captam a atenção de muitos jovens e adultos, mas poder fazê-lo em presença física e não apenas num registo online, abre novas possibilidades de interação entre pares e até entre gerações”.

Opinião partilhada por Maria João Teixeira, diretora Centro de Desenvolvimento e Comunitário do Bairro dos Lóios, que frisa que “do ponto de vista lúdico, sabemos que esta é uma poderosa ferramenta de descoberta e de conexão com o mundo, apresentando, por isso, uma dimensão imprescindível no processo de aprendizagem dos jovens, dos adultos e idosos”. Conclui ainda que “a criação dos Corners eFootball é também uma hipótese de animação, discussão e construção de ideias sobre jogos, a forma como os utilizamos e as suas potencialidades enquanto mecanismo de exploração e descoberta do mundo real.”

e football

Amigos, amigos, jogos à parte

Márcio, Alexandre e João, amigos de longa data e moradores no Bairro dos Lóios, foram os primeiros a chegar ao espaço.

Entre pequenas picardias e desafios, ou não fosse este o palco preferencial para estas emoções, os três amigos foram ocupando os lugares para disputa do primeiro jogo de muitos que “virão a acontecer”, comentava Márcio.

De um lado, um colosso do futebol mundial, o Manchester City, do outro, uma equipa francesa recheada de estrelas, o Paris Saint Germain (PSG). A aposta era simples: quem vencesse, ganhava o direito a gabar-se durante um dia inteiro.

Para Alexandre não existiam dúvidas: “Vou ganhar de certeza. Com uma equipa como esta (PSG) e um comandante como eu só pode dar em vitória”. Estava dado o mote para o que viria a seguir. Durante 12 minutos, o marcador sofreu várias reviravoltas, passando do 1-0 para o resultado final de 3-1, a favor de Alexandre.

“Eu disse que ia ganhar”, comentou o jovem entre sorrisos e pequenas provocações ao adversário, frisando que o “importante é que nunca nos chateamos devido ao futebol. Isto é apenas um jogo, a amizade é sempre mais importante”.

A sala de jogos foi ganhando vida, e, aos poucos, mais jovens iam chegando. Entre eles, as irmãs Lara e a Márcia.

Uma nova rivalidade saudável nasceu naquele momento, quando ambas se sentaram junto ao ecrã, para disputar uma partida de FIFA21. Algo que era uma “situação nova”, uma emocionante estreia.

Equipas selecionadas, cadeiras ocupadas, é chegado o tão aguardado momento de duelo entre irmãs.

No final da partida, o placar determinou a vitória da equipa de Márcia, que logo ao intervalo já estava a ganhar confortavelmente. Para as irmãs esta experiência é “uma oportunidade de estarmos juntas a fazer algo que gostamos”. Salientaram ainda que “aqui estamos bem e vamos vendo os amigos e sabemos que estamos em segurança. Voltaremos amanhã de certeza”.

JSC e FPF unidos pelo futebol virtual

Desde 2021 que os Jogos Santa Casa são parceiros do projeto de futebol virtual da Federação Portuguesa de Futebol (FPF eFootball), sendo esta uma modalidade em franco crescimento em Portugal.

Esta parceria tem como objetivo dinamizar ainda mais o trabalho de desenvolvimento feito pela FPF eFootball desde a sua criação, em 2017. As duas entidades comprometeram-se desde o primeiro momento a criar mais e melhores condições para o desenvolvimento do talento do desporto virtual nacional, estimulando novos formatos competitivos e dando mais um impulso para que a prática continue a desenvolver-se.

Superação e ambição. Surfistas mais destemidos voltam a desafiar as ondas grandes da Nazaré

A competição regressou à Praia do Norte, na Nazaré. O Tudor Nazaré Tow Surfing Challenge apresentado pelos Jogos Santa Casa, que integra o Circuito Mundial de Surf de ondas grandes, teve lugar esta quinta-feira. O canhão da Nazaré voltou a ganhar vida. As condições meteorológicas foram bastante propícias para o espetáculo. Estiveram três portugueses entre os 18 melhores melhores surfistas de ondas gigantes.

Milhares de espetadores assistiram, a partir do anfiteatro natural das encostas da Praia do Norte e do Forte de São Miguel Arcanjo, a ondas entre 12 e os 17 metros na primeira etapa do Circuito Mundial de ondas grandes.

Ondas grandes e muita superação

Jamie Mitchell conquistou o Prémio Superação Jogos Santa Casa, galardão atribuído pelo júri da prova. O atleta australiano sucede assim ao brasileiro Pedro Scooby.

Numa jornada iniciada pouco depois das oito da manhã, o brasileiro Lucas “Chumbo” Chianca destacou-se ao arrecadar o Prémio de Melhor Performance Masculina, repetindo o triunfo da edição de dezembro de 2021. A atleta brasileira Maya Gabeira conquistou o Prémio de Melhor Performance Feminina.

Já o Prémio Melhor Performance de Equipa também fala em português. A dupla composta pelo brasileiro Lucas Chianca e o português Nic von Rupp conquistaram este troféu. Também Lourenço Katzenstein, surfista e elemento da equipa destacado para salvamento, recebeu o galardão.

Circuito Mundial de ondas grandes da Nazaré 2022

Assistir de barco às manobras dos surfistas e às ondas grandes

A par do evento principal, a World Surf League e os Jogos Santa Casa convidaram um grupo de atletas portugueses para assistirem de perto e em exclusivo ao evento. Uns mais habituados às ondas do que outros, mas todos com um enorme entusiasmo. Yolanda Hopkins Sequeira (surf), e Bebé (futsal) acompanharam as incríveis manobras dos surfistas num barco preparado para o efeito e comandado por profissionais, ao longo da competição.

Aliás, Yolanda é uma surfista portuguesa experiente. Conquistou um honroso quinto lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, na primeira vez em que o surf teve representação olímpica. Já para Bebé, guarda-redes da Seleção Nacional de Futsal, foi algo completamente novo. Com mais ou menos experiência nas lides do surf, os dois atletas convidados estavam bastante ansiosos por ver o que é surfar ondas gigantes, numa posição privilegiada.

Com este apoio os Jogos Santa Casa reiteram a sua estratégia de apoio ao surf, modalidade na qual estão associados valores que se enquadram na estratégia de atuação dos Jogos Santa Casa, como a orientação para estilos de vida saudáveis, criação e superação de obstáculos e associação a uma modalidade desportiva com cada vez mais adeptos, transversal e inclusiva.

Créditos fotográficos: Word Surf League

 

Matay no Alta Definição. O cantor que juntou a sua voz às das crianças da Santa Casa

Ruben Matay Leal de Sousa, ou simplesmente Matay (de 35 anos), é um nome bem conhecido no seio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ou não fosse um dos mais de 6 mil colaboradores que integram a instituição. Licenciado em animação sociocultural, é às crianças da Santa Casa que dedica grande parte do seu tempo. Primeiro no Centro Social Polivalente do Bairro da Boavista, mas desde há quatro meses no Centro de Acolhimento Familiar do Bairro Alto, totalizando 15 anos “de intervenção social por Boas Causas”, como faz questão de afirmar.

Ruben Matay

“Faço parte daquele conjunto de pessoas que faz realmente aquilo que gosta! Eu escolhi este emprego, pois é isto que me completa!”, assegura o cantor, que era presença assídua em vários eventos e concertos organizados pela Santa Casa, antes da pandemia se ter instalado no mundo. Nessas ocasiões, poucos eram os elementos do público que não se juntavam à sua voz, nem que fosse para cantar o refrão de “Eu queria dizer que não | Mas não consigo” ou a letra de “O que tu dás” ou “Perfeito”, este último, tema que “levou” ao Festival da Canção, em 2019.

Artista amplamente reconhecido em Portugal, “o cantor da Santa Casa” foi a estrela do Programa Alta Definição, transmitido na SIC, no último fim de semana de janeiro. Numa entrevista intimista, emotiva e reveladora, Matay relatou as dificuldades que enfrentou na infância, descreveu a importância da música na sua vida, desvendou o papel da Misericórdia de Lisboa no seu crescimento pessoal, revelou já ter sido vítima de racismo e discriminação, e muito mais…

Assista aqui à entrevista e fique a conhecer um pouco melhor o artista e colaborador da Santa Casa, aqui.

 

Fares, Reza e Mahdi. Os jovens migrantes apoiados pela Santa Casa que ingressaram no mundo da moda

Se navegarmos pelo site da Good Casting rapidamente encontramos o perfil de Mahdi Ansari. É através desta agência que o jovem, que reside no Apartamento de Pré-Autonomia para Migrantes (APAM) da Misericórdia de Lisboa, iniciou o seu percurso no mundo da moda. No âmbito de uma parceria informal com a Good Casting, que detém uma plataforma digital de intermediação de negócios entre modelos, atores, influencers e clientes, Mahdi, Fares e Reza realizaram sessões fotográficas e vídeos de apresentação, que estão agora disponíveis para darem os primeiros passos como modelos.

A iniciativa permitiu que tivessem um primeiro contacto com esta realidade, mas, sobretudo, como refere a coordenadora do (APAM), Cláudia Sá, possibilitou um “trabalho de melhoria da autoestima destes jovens”. Quando Mahdi Ansari saiu do Afeganistão rumo a Portugal estava longe de imaginar que, um dia, teria a oportunidade de fazer carreira como modelo. Hoje, graças à parceria entre a Santa Casa e a Good Casting, o jovem de 18 anos vai ser incluído no casting para a Moda Lisboa, podendo fazer a estreia nas passerelles nacionais.

jovens migrantes modelos

Os três jovens oriundos do Afeganistão e do Egito estão em Portugal desde julho de 2020, sendo que todos integraram a resposta da Misericórdia de Lisboa em julho de 2021. A Santa Casa criou, em julho de 2021, o Apartamento de Pré-Autonomia para Migrantes (APAM), com o intuito de contribuir para o compromisso do Governo português de acolher 500 crianças/jovens estrangeiras no âmbito do programa de Recolocação Voluntária de Menores Não Acompanhados, ao abrigo do Regulamento de Dublin.

O APAM tem como objetivo o apoio à autonomização de jovens não acompanhados, entre os 15 e os 18 anos, requerentes de asilo ou refugiados, que chegam a Portugal, visando a melhoria das suas competências pessoais, sociais e de autonomia. O objetivo é que sejam criadas as condições necessárias e fundamentais para que seja feita uma integração plena destes jovens na sociedade portuguesa.

Concurso escolar “Todos Somos Diferentes” está de volta

Destinado a toda a comunidade escolar da rede pública do concelho de Lisboa, o concurso escolar “Todos Somos Diferentes” pretende distinguir trabalhos escolares que venham sensibilizar e mobilizar para a importância de uma escola integradora e inclusiva das pessoas com deficiência, baseada nos princípios da solidariedade e da diversidade com vista à construção de uma sociedade futura mais coesa e mais justa.

Além de formar os mais novos sobre a importância do tema (através da elaboração do trabalho apresentado), este concurso terá também o objetivo de fazer uma diferença efetiva dentro das escolas vencedoras. É que os vários prémios pecuniários a ele associados, que vão desde 1.500 a 5.000 euros, serão aplicados nas necessidades das escolas, de acordo com os regulamentos.

Os alunos, coordenados por um ou mais professores, deverão apresentar um trabalho de grupo em formato Word, no máximo até dez páginas e que respeite os princípios consagrados na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Os trabalhos deverão ter a participação, em todas as fases de desenvolvimento, de alunos com deficiência.

Concurso escolar “Todos Somos Diferentes”

O concurso escolar destina-se a crianças e jovens do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico e ensino secundário (ou equivalente) distribuídos por quatro escalões, de acordo com os níveis de desenvolvimento escolar: a) 1º Escalão – 1º ciclo do ensino básico; b) 2º Escalão – 2º ciclo do ensino básico; c) 3º Escalão – 3º ciclo do ensino básico; d) 4º Escalão – ensino secundário (ou equivalente).

Pode ser apresentado um trabalho por turma e mais do que um trabalho por ciclo de ensino e por escola. Até final de fevereiro, deverá ser enviado um e-mail a expressar vontade em participar, com os dados referentes à escola e turma. Até final de abril, deverão ser enviados os trabalhos para o endereço eletrónico: todos.somos.diferentes@scml.pt. Já em junho, realiza-se a cerimónia de entrega de prémios (em data a anunciar).

Aos três melhores trabalhos de cada escalão – 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico e ensino secundário (ou equivalente), serão atribuídos prémios pecuniários, num total de 12 prémios. As verbas atribuídas terão que ser aplicadas em projetos a desenvolver pela escola frequentada e de acordo com os regulamentos em vigor.

Consulte o Regulamento para ficar a par de todas as necessidades e regras a que estão sujeitos todos os participantes. Para mais informações: todos.somos.diferentes@scml.pt

 

 

Relicários e relíquias: um tesouro escondido no coração de Lisboa

Não tem paralelo, em Portugal, o conjunto de relicários e relíquias que se encontram expostos na Igreja e Museu de São Roque: peças datáveis dos séculos XIV ao XVIII, parte delas doação de Dom João de Borja, em 1588, e outras reunidas pela Companhia de Jesus, na sua antiga Casa Professa, durante a sua vivência de quase dois séculos em São Roque, chegando à posse da Misericórdia de Lisboa, por doação régia de D. José I, em 1768.

Estes 265 relicários, preciosos objetos de arte e devoção, podem ser visitados na própria Igreja e no Museu. No que diz respeito às relíquias, não se consegue apurar um número certo, porque alguns relicários possuem diversas relíquias, mas estima-se que poderá andar à volta das 500 a 1000 relíquias de santos.

Conheça um pouco mais sobre a incrível coleção de São Roque. Saiba o que é um relicário, uma relíquia e o seus propósitos.

Mas afinal o que é uma relíquia. E um relicário?

As relíquias são as partes corporais dos santos ou os seus objetos pessoais, os quais são colocados nos relicários, objetos criados para os guardar e expor. Destacam-se pela sua componente artística e material, onde abunda os metais preciosos.

Uma relíquia é um testemunho material de um santo. A relíquia é assim, quase sempre, o corpo do santo ou parte dele: uma cabeça, um braço, uma perna, etc. Entende-se que a relíquia se pode multiplicar, dividindo-se o corpo. Há também as relíquias de contacto, que são objetos que estiveram em contacto direto com o santo, vivo ou morto: o manto, o sapato, a cruz que tinha ao peito, etc. Para conter estes objetos (partes de corpo ou objetos pessoais) fazem-se os relicários. Originalmente eram caixas em madeira decoradas, mas com o tempo ganham uma forma mais preciosa: cofres em metais preciosos, que se adaptavam à preciosidade religiosa da relíquia. Com a partilha do corpo do santo, os relicários adquirem muitas vezes a forma da parte do corpo que contêm. Por exemplo, um relicário que guarda a cabeça de um santo representa o seu busto, o que guarda a perna tem a forma dessa parte, para o braço acontece o mesmo.

 

Na bola da final da Taça da Liga estavam os sonhos das crianças do CMRA

Além do confronto entre Sporting CP e SL Benfica, as atenções da final da Allianz Cup 2021-2022 também estiveram voltadas para a bola de jogo. No esférico necessário para os craques das duas equipas brilharem no relvado, estavam desenhados os sonhos das crianças ao cuidado do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), que aproveitaram cada espaço branco da bola para ilustrarem as suas relações com o futebol. A bola única resulta de uma iniciativa da Fundação do Futebol e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que deram um toque especial à final da Taça da Liga.

desenhos de crianças do CMRA na bola da final da taça da liga

O objetivo é transmitir uma mensagem de esperança para estas crianças e jovens, que, diariamente, enfrentam grandes desafios nos seus tratamentos de reabilitação. Luís Estrela, coordenador da Fundação do Futebol, vê esta iniciativa como uma forma de colocar as crianças e jovens do CMRA no epicentro do jogo de futebol, ao mesmo tempo que demonstra que “o futebol é muito mais que 90 minutos”, pois o espaço mediático que o futebol ocupa “dá-lhe a responsabilidade de intervenção na sociedade”.

Mas a participação especial dos utentes ao cuidado do CMRA na Taça da Liga não ficou por aqui. Adeptos especiais puderam dar um apoio especial às equipas finalistas da Allianz Cup 2021-22. À chegada ao Estádio Municipal de Leiria, nos dois jogos da final four e na grande final, os jogadores do Sporting CP, SL Benfica, CD Santa Clara e Boavista FC procederam à interação, através de videowall, com utentes do CMRA e do Centro de Capacitação D. Carlos I, equipamento sob a alçada da Misericórdia de Lisboa.

Ruben Amorim cumprimenta utentes do CMRA

Veja o vídeo

Créditos vídeo: Twoplay

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

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