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Equipa feminina de futebol do Sport Lisboa e Benfica leva alegria às crianças da Santa Casa

É fácil entender quem afirma que o melhor do mundo são as crianças. São anjos em todos os sentidos. Na forma como fantasiam, como riem, como se entregam ao brincar e à festa, como se surpreendem e espantam. Como pedem mimo e colo. E é impossível não invejar o jeito, despido de preconceitos e de pré-juízos.

Simplificando. Não é difícil fazer uma criança feliz. Tudo é possível para os mais pequenos. Tudo é magia. E não precisa de ser o melhor presente ou o mais caro. Basta ouvi-las e acreditar… foi isso que a Fundação Benfica e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa fizeram em conjunto. Ouviram e acreditaram na magia das crianças. E realizaram pequenos sonhos, através de uma ação solidária.

Fruto do contexto em que vivemos, não foi uma visita presencial. A entrada pela chaminé fica para 2022. Desta vez, foi apenas uma videochamada, mas encheu o coração de todos. Lúcia Alves e Catarina Amado trocaram as botas de futebol por um trenó virtual e deixaram os miúdos num estado de alegria suprema. As jogadoras do clube da Luz fizeram de Pai Natal e levaram alegria e espírito natalício a cerca de 15 crianças da casa de acolhimento residencial “A Nossa Casa”, na passada sexta-feira, 17 de dezembro. A estes miúdos juntaram-se ainda crianças de outras três casas de acolhimento residencial da Santa Casa: São Francisco de Assis, Novo Rumo e Rainha Santa.

Esta iniciativa insere-se no âmbito de um protocolo entre a Fundação Benfica e a Santa da Misericórdia de Lisboa. Foram abrangidas cerca de 110 crianças das casas de acolhimento e das equipas de Apoio à Família. Todos os presentes são personalizados. As 110 crianças ao cuidado da Santa Casa escreveram cartas para a Fundação Benfica a pedir os presentes mais desejados. Veja o exemplo de uma carta em baixo.

Natal dos Hospitais. Apesar da distância, “os nossos corações estão em Alcoitão”

Há tradições que nunca mudam e o “Natal dos Hospitais” é uma delas, programa emblemático que teve hoje, 16 de dezembro, mais uma emissão. São já 63 anos a proporcionar momentos de alegria a utentes internados em hospitais de todo o país. Desde há muito que o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA) tem sido o palco do Natal dos Hospitais, mas, em 2021, devido aos constrangimentos associados à Covid-19, a festa teve de ser feita à distância através dos estúdios da RTP no Porto e em Lisboa.

O provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, foi um dos muitos convidados que marcaram presença nesta emissão, aproveitando a entrevista concedida para abordar as desigualdades sociais agravadas pela pandemia de Covid-19. Nas palavras do provedor da Santa Casa, “a pandemia tornou a necessidade de erradicar a pobreza ainda mais premente”, salientando que essa “tem de ser a ambição” da Misericórdia de Lisboa.

“Sentimos todos os dias, na Santa Casa, que há muito para fazer e isso é um estímulo permanente. A Misericórdia de Lisboa é uma instituição que está no coração das pessoas. Aquilo que queremos é, cada vez mais, fazer um melhor trabalho e chegar a mais pessoas que precisam de nós. Esse tem de ser o nosso compromisso”, constata Edmundo Martinho.

Foi esse compromisso que a Santa Casa tem com a sociedade que a RTP mostrou ao longo da emissão do Natal dos Hospitais. No CMRA, por exemplo, uma equipa multidisciplinar consegue, diariamente, levar um pouco mais de alegria às vidas de muitas crianças e jovens. Como referiu a administradora e diretora clínica do CMRA, Maria de Jesus Rodrigues, todos os profissionais da casa são “especiais e inexcedíveis”, pois “dedicam-se às crianças em pleno, a cada uma em especial, de acordo com as suas necessidades”, sobretudo nesta quadra natalícia em que muitas crianças e jovens internados não vão poder estar com as respetivas famílias. É no CMRA que muitas crianças passam períodos difíceis das suas vidas, na esperança de poderem regressar a uma vida plena. Enquanto isso não acontece, o centro transformou-se numa segunda casa cheia de carinho, amor e dedicação para dar aos utentes.

Neste espaço de excelência do Natal dos Hospitais reina a esperança de que 2022 será melhor que 2021, e que a festa voltará à “sua” casa. Este ano, como referiu a apresentadora Tânia Ribas de Oliveira, “apesar de não estarmos fisicamente, os nossos corações estão em Alcoitão”.

Centro Social Paroquial de Nossa Senhora da Encarnação com novas instalações

O Centro Social Paroquial da Nossa Senhora da Encarnação (CSPNSE) é uma instituição particular de solidariedade social, que se dedica a apoiar as famílias na educação dos filhos. Fundado em 1958 e instalado num edifício da Misericórdia de Lisboa, na Calçada da Glória, o centro foi agora transferido para as novas instalações, por forma a aumentar o número de vagas no âmbito das suas valências.

Realizadas as obras de remodelação profunda pelo Departamento de Gestão Imobiliária e Património (DGIP) da Santa Casa no primeiro, segundo e terceiro pisos (e parte da cave) do nº 31 / 31 A da Travessa do Rosário, o centro pode agora abrir portas e disponibilizar os serviços de berçário, creche e pré-escolar não sem antes ter sido descerrada a nova placa, na segunda-feira, dia 13, ato que esteve a cargo da diretora do DGIP, Helena Lucas.

No dia seguinte, terça-feira, foi a vez do centro ser benzido pelo Bispo-Auxiliar de Lisboa, D. Américo Aguiar.

Centro Social Paroquial de Nossa Senhora da Encarnaçã

Santa Casa apoia estudantes em época de pandemia

Foram entregues, esta quarta-feira, as Bolsas Sociais EPIS a 147 estudantes que visam premiar o desempenho escolar de alunos com menos recursos. Devido à situação pandémica a cerimónia decorreu exclusivamente num formato digital, através da plataforma Zoom.

Este ano, o programa contou com 39 investidores, mais 56% que em 2020, e atingiu um apoio global de 290 mil euros. Trata-se de um investimento recorde, que vai possibilitar, face às edições anteriores, apoiar mais alunos e continuar a premiar as boas práticas organizativas da promoção da inclusão social e digital, sustentabilidade, cidadania ativa e de inserção profissional de jovens com necessidades especiais.

Nesta edição, que foi organizada em seis áreas e 13 categorias, 93 bolsas premiaram o mérito de alunos do ensino secundário e 54 foram destinadas a alunos do ensino superior e de mestrado, com aproveitamento académico comprovado.

A participação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no programa permitiu que duas jovens, naturais do concelho de Lisboa, pudessem manter os seus estudos no 10ª ano de escolaridade de Ciências e Tecnologias, em escolas da região. Na categoria “Mérito Académico no final do 9.º ano de escolaridade a nível regional”, as alunas Francisca Cardoso e Matilde Augusto foram premiadas com uma bolsa de 450€ para o triénio escolar (10º; 11º e 12º).

Para Leonor Beleza, presidente da EPIS “é assinalável a atenção e o empenho da sociedade civil em apoiar a causa das famílias carenciadas e mais fragilizadas neste período tão crítico de pandemia”, concluindo que “As empresas estão mais recetivas e reconhecem na EPIS uma plataforma credível para fazer chegar o seu apoio a quem mais precisa e merece, já que temos critérios bem definidos para a atribuição das bolsas sociais”.

Criado em 2011, o programa das Bolsas Sociais EPIS permite à associação reforçar a sua missão de promover a inclusão social de jovens em risco de insucesso ou de abandono. Nas últimas 10 edições, foram recebidas 1.717 candidaturas, que resultaram na atribuição de 572 bolsas e em 26 projetos premiados, num investimento global superior a 922 mil euros, possível apenas com o apoio de 115 investidores sociais, através de 61 parcerias com empresas e instituições e 44 pequenos doadores.

Santa Casa Challenge procura ideias ligadas à transição digital e sustentabilidade ambiental

“Os novos desafios na educação e no trabalho para a transição digital e ação climática” dão o mote para a sétima edição do Santa Casa Challenge. Competição promovida pela Casa do Impacto, da Misericórdia de Lisboa, que foi esta terça feira, 14 de dezembro, apresentada, através de uma transmissão virtual via Facebook, e que visa premiar as melhores soluções digitais, em vários domínios dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas.

O evento contou com a participação de Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, Catarina Fernandes Martins, jornalista e co-produtora do documentário “From Devil’s Breath”, Felipe de Oliveira, coordenador de projetos da Youth Climate Leaders em Portugal e António Alexandre, colaborador da 2adapt, no projeto europeu 1planet4all.

“Este é um concurso que premeia soluções tecnológicas disruptivas que respondam ao desafio lançado”, afirma Inês Sequeira, frisando que, para o challenge “procuramos empreendedores motivados e que, através de soluções inovadoras, deem resposta aos problemas e necessidades sociais e ambientais, sempre alinhando a sua ação com os ODS”.

“Queremos não só dar algum apoio financeiro, mas também espaço aos projetos vencedores, para que possam acelerar as suas propostas e desenvolvê-las”, acrescenta.

As soluções apresentadas podem resultar de novas ideias já testadas e exequíveis do ponto de vista tecnológico, mas também de ideias que ainda não estejam comercializadas ou disponíveis no mercado.

Para a edição deste ano vão ser aceites soluções exclusivamente destinadas aos ODS 4: Educação de Qualidade; ODS 8: Trabalho Digno e Crescimento Económico e ODS 13: Ação Climática.

“Esperamos encontrar projetos inovadores que venham dar resposta a esta ‘empregabilidade verde’, mas também projetos dedicados à educação ou informação que possam ser veículos credíveis para a promoção de uma sociedade melhor informada e consciente da temática ambiental”, explica Inês Sequeira.

As candidaturas podem ser feitas através do site da Casa do Impacto até 27 de março e serão avaliadas segundo os seguintes critérios: adequação do perfil e envolvimento dos candidatos na concretização da solução; grau de inovação; aplicabilidade da solução ao desafio; grau de replicabilidade; impacto no público-alvo da aplicação da solução; e exequibilidade tecnológica.

Serão premiados três projetos e todos eles receberão o Alpha Pack para participar no Web Summit 2022. Ao primeiro classificado é atribuído um prémio no valor de 15 mil euros para investimento no projeto apresentado, além de incubação gratuita, à semelhança do que acontece com o segundo classificado, por um período de 1 ano.

Circuito Mundial de ondas grandes na Nazaré. Muito mais do que ondas

Depois do nevoeiro da véspera, o céu limpo permitiu a milhares de espetadores assistirem, a partir do anfiteatro natural das encostas da Praia do Norte e do Forte de São Miguel Arcanjo, a ondas entre 12 e 15 metros no TUDOR Nazaré Tow Surfing Challenge apresentando pelos Jogos Santa Casa, primeira etapa do Circuito Mundial de ondas grandes.

O brasileiro Pedro Scooby fez o tubo do dia (pontuação de 9,5) e a manobra valeu-lhe o Prémio Superação Jogos Santa Casa. Sucede assim à equipa de segurança de água, eleita em 2020 entre os surfistas pelo salvamento de Alex Botelho, surfista português vítima, então, de um grave acidente e que envolveu também Hugo Vau, no jet-ski.

Nazaré Tow Surfing Challenge_Prémio Superação

Numa jornada iniciada pouco depois das oito da manhã, ao longo de seis baterias de 50 minutos cada, o brasileiro Lucas Chianca esteve em destaque ao arrecadar o Prémio de Melhor Performance Masculina, sucedendo a Kai Lenny (Havai), vencedor da edição 2019-2020.

O jovem brasileiro fez dupla com o havaiano e terminou à frente entre as 18 equipas em prova, recebendo o Prémio Melhor Performance de Equipa. Justine Dupont (puxada por Pierre Rollet) conquistou o Prémio Feminino superando as brasileiras Maya Gabeira e Michelle des Bouillons. A surfista francesa, residente nas imediações da Nazaré, repetiu o triunfo da edição de fevereiro de 2020.

A par do evento principal, a World Surf League e os Jogos Santa Casa convidaram um grupo de atletas olímpicos portugueses para assistirem de perto e em exclusivo ao evento. Maria Martins (Ciclismo), João Pereira e Melanie Santos (Triatlo), Filipa Martins (Ginástica) e Telma Monteiro (Judo) acompanharam as incríveis manobras dos surfistas num barco preparado para o efeito e comandado por profissionais. As ondas grandes não os demoveram. Pelo contrário, estavam bastante ansiosos por saber o que é surfar ondas de 10, 12 e mais metros. Tratou-se de uma experiência única que deixou estes experimentados atletas olímpicos com pele de galinha e a adrenalina a 100%.

Com este apoio os Jogos Santa Casa reiteram a sua estratégia de apoio ao surf, que tem vindo a ganhar consistência nos últimos anos, com forte impacto social e mediático, à qual estão associados valores que se enquadram no eixo estratégico de atuação dos Jogos Santa Casa, como a orientação para estilos de vida saudáveis, criação e superação de obstáculos e associação a uma modalidade desportiva com cada vez mais adeptos, transversal e inclusiva.

Créditos fotográficos: Word Surf League 

Santa Casa distingue projetos que abrem novos caminhos nas neurociências

Premiar a melhor investigação em Portugal: é este o objetivo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa nos três prémios que atribui, anualmente. Da necessidade de complementar as respostas que já presta no dia a dia, no âmbito dos serviços de saúde e sociais que oferece, e sempre tendo em conta a melhoria da qualidade de vida dos mais vulneráveis, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa criou, em 2013, dois prémios para promover a investigação científica e médica de excelência. Hoje, são três os prémios da instituição que apoiam projetos que permitem às neurociências chegar mais além.

Os projetos das equipas de Maria José Diógenes e de António Salgado são os grandes vencedores dos Prémios Santa Casa Neurociências 2021. O trabalho de cada um dos grupos foi distinguido com 200 mil euros. Já Daniela Pimenta da Silva recebe 40 mil euros do Prémio João Lobo Antunes 2021, para um projeto sobre a doença de Parkinson. Numa cerimónia restrita, os prémios foram entregues esta segunda-feira, 13 de dezembro, na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Os vencedores

A equipa de Maria José Diógenes sagrou-se vencedora do Prémio Mantero Belard. O projeto da investigadora do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (Lisboa) é sobre um composto que pode ser um neuroprotetor para a doença de Alzheimer. “A molécula tem um mecanismo de ação neuroprotetor totalmente inovador, prevenindo a destruição de um recetor fundamental para mecanismos de memória e aprendizagem – o recetor da neurotrofina BDNF – que está comprometido na doença de Alzheimer”, explicou a cientista, que também já tinha sido líder do projeto que venceu o Prémio em 2017.

Por outro lado, a equipa de António Salgado foi galardoada com o Prémio Melo e Castro. O projeto do cientista da Universidade do Minho, ICVS/3B`s Laboratório Associado (vencedor do mesmo Prémio em 2013 e 2017) pretende investigar de forma profunda os efeitos do secretoma de células estaminais como terapia regenerativa de lesões vertebromedulares. O grande objetivo? Vir a ter terapias com base na sua utilização. Nos próximos anos, a equipa de António Salgado irá fazer a sua investigação com base na cultura dinâmica de células estaminais, nos modelos tridimensionais in vitro, bem como nos modelos de animais pré-clínicos e clínico veterinários.

O Prémio João Lobo Antunes, no valor de 40 mil euros, foi concedido a Daniela Pimenta da Silva, interna de neurologia do Centro Hospitalar Lisboa Norte. Criada em homenagem ao neurocirurgião João Lobo Antunes, esta distinção destina-se a licenciados em medicina em regime de internato médico. Daniela Pimenta da Silva foi distinguida com o projeto “Realidade virtual para uma gestão não farmacológica da doença de Parkinson”. O trabalho consiste num ensaio clínico (em humanos) em que se pretende testar um software de realidade virtual imersiva como ferramenta de reabilitação para doentes com Parkinson. “Esta será uma oportunidade única para estudar o valor acrescido da tecnologia de realidade virtual imersiva em programas convencionais de fisioterapia em doentes com a doença de Parkision”, sublinha Daniela Pimenta da Silva.

Na sua intervenção, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa, sublinhou que os Prémios Santa Casa Neurociências são “uma grande iniciativa” da Misericórdia de Lisboa, cumprindo dois objetivos. Por um lado, diz o provedor, “a Santa Casa está na linha da frente no apoio à investigação científica em áreas que nos dizem respeito, com é o caso da reabilitação e das doenças neurodegenerativas que são um flagelo na nossa sociedade. Por outro, este apoio à investigação contribui muito para melhorar o trabalho da instituição e a forma como apoiamos os utentes da Santa Casa”.

“Sinto muito orgulho por fazer parte da continuidade deste projeto. Hoje, creio que todos sentimos que estes prémios têm um quadro de reconhecimento global na comunidade científica, que fazem parte daquele que é o desenvolvimento da investigação em Portugal”. Edmundo Martinho manifestou ainda a forte convicção de continuar a apoiar a investigação nestes domínios.

Santa Casa e PSP reforçam parceria no âmbito do projeto Radar

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Polícia de Segurança Pública assinaram, esta segunda-feira, 13 de dezembro, um protocolo que reforça o compromisso das duas instituições no apoio, identificação e acompanhamento da população com mais de 65 anos, na cidade de Lisboa. Durante a cerimónia, foram ainda entregues aos agentes daquela força de segurança que integram o Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), 42 tablets que irão permitir uma maior eficiência no trabalho desenvolvido.

O protocolo, assinado pelo administrador da ação social da Misericórdia de Lisboa, Sérgio Cintra e pelo comandante do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, Paulo Pereira, visa melhorar a dinâmica, abrangência e sustentabilidade do projeto, reforçando a colaboração entre as instituições, com a finalidade de potenciar um maior envolvimento dos agentes MIPP na apropriação e utilização da plataforma Radar.

Para Sérgio Cintra, esta parceria com a PSP é “essencial para o sucesso do Radar”, reconhecendo que “as pessoas que necessitam de apoio sentem-se mais confortáveis quando é dado pelos ‘anjos’ vestidos de azul”. O administrador apontou ainda que os tempos complexos que a sociedade atravessa, devido à pandemia de Covid-19, “colocaram várias fragilidades a esta população, que anteriormente não se colocavam, com destaque para as questões da saúde mental”.

Sérgio Cintra defendeu também que o projeto só alcança o seu verdadeiro potencial “porque é trabalhado numa ótica de partilha de experiências e saberes, entre as várias instituições que integram o Radar”, frisando que a instituição que representa “tudo fará para apoiar e disponibilizar todos os meios que consiga para o sucesso”.

No final da sua intervenção, o administrador reforçou que “em breve voltaremos a ultrapassar os 30.000 idosos identificados e inseridos na plataforma”, concluindo que “no rescaldo da pandemia terá de ser feito um diagnóstico social atualizado às circunstâncias de cada um dos territórios da cidade”.

“É com grande satisfação que recebemos mais uma ferramenta importantíssima para prosseguirmos um projeto extremamente relevante na cidade de Lisboa”, afirmou o superintendente Paulo Pereira, durante a cerimónia, admitindo que a PSP “pode e deve ser um parceiro estratégico para o Radar”, relembrando algum dos programas que a PSP já tem para apoiar esta população, como é o caso do “Apoio 65 – Idosos em Segurança”.

Para Paulo Pereira, a intervenção da PSP neste processo é complementar a “todo o trabalho desenvolvido por todos os parceiros”, reforçando que “as ações de todos devem ter, como fim único, uma melhoria considerável nas condições de vida desta população”.

O Radar é um projeto pioneiro em Lisboa, liderado pela Santa Casa, que tem como objetivo identificar a população com mais de 65 anos, em situação de isolamento na cidade. Conta com o apoio da PSP, da Câmara Municipal de Lisboa e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, entre outros, e está integrado no programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”.

Museu de São Roque acolhe exposição “O Menino Jesus de Cebu”

No âmbito das comemorações dos 500 anos do descobrimento das Filipinas, pelo navegador português, Fernão de Magalhães, que se notabilizou por ter liderado a primeira viagem de circunavegação ao globo, foi inaugurada, esta quinta-feira, 9 de dezembro, na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque, a exposição “O Menino Jesus de Cebu: um ícone da cultura e da história das Filipinas”.

Organizada em quatro núcleos, a mostra permite aos visitantes acompanhar a história do culto ao Menino Jesus de Cebu, que evoca a chegada de Fernão de Magalhães à ilha de Cebu e o batismo católico dos soberanos e de 800 autóctones.

Construída em madeira, a estátua de “O Menino Jesus de Cebu” é o símbolo da chegada do cristianismo às Filipinas. Segundo a tradição, este foi doado, em 1521, pelo explorador português à rainha de Cebu.

Do espólio presente na exposição fazem parte, entre outras peças, duas vestes, do século XIX, do “Santo Niño de Cebu”, um colete frontal com tecido bordado a prata e ouro e enfeites de pedras preciosas, e uma capa magna de veludo vermelho e pano de cetim, com fios costurados a ouro.

A instalação convoca a atenção dos visitantes para um tema que, apesar de bem vivo na cultura filipina, permanece desconhecido em Portugal. A imagem do “Santo Niño de Cebu” – que encontra paralelo na tradição católica no Menino Jesus da Cartolinha, de Miranda do Douro, e no Menino Jesus de Praga, entre outros – é a mais antiga relíquia católica das Filipinas, e encontra-se na Basílica Menor do Sto. Niño de Cebu.

Exposição

Paralelamente à exposição, a Santa Casa preparou uma série de atividades que acompanham esta mostra. No dia 14 de dezembro a Sala do Brazão do Museu de São Roque recebe as conferências, “Fernão Magalhães e o início do Cristianismo nas Filipinas” e “A Devoção do Sto. Nino nas Philippine”, onde decorrerá uma breve apresentação que relembra os momentos definidores dos 500 anos do Cristianismo nas Filipinas.

A 26 de janeiro, também no Museu de São Roque, a tarde tem início com a conferência “O local da primeira missa nas Filipinas em debate: o contributo da cartografia portuguesa”, por Miguel Rodrigues Lourenço, do Centro de Humanidades da Universidade NOVA de Lisboa. No mesmo dia, acontece outra palestra, “Pobre, & despido por seu amor: o Menino Jesus e a prática de vestir imagens na Época Moderna”, que, partindo de várias leituras, pretende contribuir para um entendimento mais alargado do papel das roupas no culto do Menino Jesus, em Portugal.

Com entrada livre, a exposição resulta de um projeto da Embaixada das Filipinas em Portugal, da National Historical Commission of the Philippines e da Basílica Menor do Sto. Niño de Cebu, em colaboração com o Museu de São Roque e pode ser visitada até ao dia 6 de fevereiro, de terça-feira a domingo, das 10h às 12h e das 14h30 às 18h (última entrada às 17h30).

New Talent: já pode votar no maior jovem talento nacional

O concurso New Talent pretende destacar os jovens portugueses mais talentosos em áreas ligadas ao lifestyle. A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a NiT e a TVI juntaram-se, pelo terceiro ano consecutivo, para realizar esta iniciativa que vai premiar o maior jovem talento nacional com uma bolsa de 10 mil euros. O vencedor poderá desenvolver um projeto profissional ao longo de 2022.

O júri do concurso escolheu, entre centenas de candidatos, 27 jovens com menos de 27 anos que aproveitaram o período do confinamento ou em que ficaram desempregados por causa da crise económica para criarem um projeto original, disruptivo e verdadeiramente surpreendente. No final, a lista dos selecionados foi avaliada pelo diretor de patrocínios da Santa Casa, Nuno Moura Pires, e pelo publisher da NiT, Jaime Martins Alberto, que escolheram os 10 finalistas.

Agora, cabe ao público decidir quem merece vencer a terceira edição deste concurso nacional. Para escolher o seu finalista favorito, só precisa de aceder ao site do New Talent 2021, carregar sobre o respetivo nome do candidato, fazer o login e votar. Cada leitor só pode votar uma única vez. A votação online arrancou na passada sexta-feira, 3 de dezembro, e termina no dia 17 do presente mês. O grande vencedor será anunciado nas plataformas digitais da Misericórdia de Lisboa, NiT e TVI no dia 18 de dezembro.

Os dez finalistas

  • Mariana Duarte Santos, 25 anos, Lisboa | Artista
  • Phoebe, 25 anos, Lisboa | DJ
  • Marco Mendonça, 26 anos, Lisboa | Ator
  • Rita Ornellas, 25 anos, Barcelona | Fotógrafa
  • Mess Jess, 27 anso, Lisboa | Designer
  • Ana Cláudia Santos, 25 anos, Lisboa | Poeta
  • Cece, 27 anos, Coimbra | Baterista
  • HALB, 22 anos, Amadora | Fotógrafo
  • Beatriz Bagulho, 24 anos, Almada | Ilustradora
  • João Moreira, 26 anos, Lisboa | Ator

10 finalistas NiT

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas