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Aprender sem sair de casa. Misericórdia assegura acompanhamento à distância

Centenas de educadoras e auxiliares da instituição continuam a garantir a melhor condução e o apoio ao desenvolvimento das crianças “da” Santa Casa. E, aqui, a imaginação não tem limites.

Há uma nova realidade na vida das equipas das creches e jardins de infância da Santa Casa, assim como das crianças que estão, habitualmente, ao seu cuidado. Nos estabelecimentos de apoio à infância da Misericórdia de Lisboa, ainda que à distância, tenta-se manter a rotina que a pandemia quebrou.

O acompanhamento escolar dos mais pequenos é, agora, feito através de comunicações diárias por correio eletrónico ou através de aplicações de mensagens instantâneas. Há todo um leque de propostas de atividades para ajudar a manter as crianças ativas e felizes, mantendo-as, o mais possível, próximas entre si e dos seus cuidadores habituais de “sala de aula”. É esta a fórmula encontrada pelas mais de 480 colaboradoras das 28 creches e jardins de infância da Santa Casa, que continuam a acompanhar as crianças da instituição.

Em alguns equipamentos da Santa Casa, o dia começa com a canção do “Bom Dia”, uma atividade que ocorria antes da pandemia, e que a plataforma WhatsApp ajuda a manter.

Noutros há quem dinamize atividades e converse por videochamada com as crianças e respetivos familiares, para que os laços estabelecidos com os mais pequenos não são sejam quebrados.

Se algumas atividades são diárias, outras como o projeto “Magia dos Afetos” acontecem duas vezes por semana. Aqui, as famílias do CAI Vale Fundão I são convidadas a enviar pequenas mensagens ou vídeos curtos, com o propósito de estimular pensamentos positivos. Já no Centro Infantil de Santos-o-Novo, entre muitas outras atividades, as equipas educativas realizam pequenos filmes com histórias utilizando livros e fantoches, que são posteriormente enviados para as crianças.

Mas, o grande desafio desta nova realidade passa, sem dúvida, por explicar aos mais novos o porquê de estarem confinados em casa, a importância de lavarem frequentemente as mãos, ou o que é, afinal, o tão falado coronavírus. No Centro de Promoção Social Rainha D. Leonor, houve quem adaptasse uma “história graúda” a um livro infantil, onde as crianças facilmente se relacionam com o herói.

Nesta versão de “O Cuquedo e o Coronavírus”, da autoria de uma colaboradora desse estabelecimento, tenta explicar-se quem é o coronavírus e como combatê-lo. As ilustrações que acompanham o conto foram desenvolvidas por 3 crianças e são fundamentais para ajudar a narrar uma realidade infantilizada que termina com final feliz.

São muitas as formas que os profissionais dos equipamentos da Misericórdia de Lisboa tentam utilizar para ajudar os petizes a ultrapassar este período de isolamento. Por estes dias, em que a tecnologia tem sido uma verdadeira aliada, a criatividade é rainha!

Apoio domiciliário, um serviço fundamental no combate ao isolamento

Fazem parte da equipa do Serviço de Apoio Domiciliário da instituição. São a Paula, o António ou a Cândida. Rostos desconhecidos para a maioria de todos nós, mas que são um sorriso e um auxílio para cerca de 1700 pessoas, na sua maioria idosos em isolamento social, que todos os dias abrem as portas das suas casas para receber, de braços abertos, estes “anjos da guarda”.

Atualmente a Santa Casa conta no terreno com a preciosa ajuda de cerca de 400 auxiliares de geriatria e de apoio comunitário. No total, são mais de 2000 os utentes que beneficiam deste serviço.

Tanto a LUSA/JN como o OBSERVADOR destacaram, em reportagens dedicadas, o trabalho do Serviço de Apoio Domiciliário da Santa Casa, dando a conhecer a história de algumas destas equipas.

 

Leia, em baixo, o que diz a comunicação social sobre este tema:

RTP: Profissionais de saúde e auxiliares dizem que idosos estão ainda mais ansiosos e isolados

RR: “Tenho saudades de tudo, até o que era mau seria bom agora”. Quando a solidão nos idosos também é um vírus

ANTENA1: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa dá assistência a milhares de idosos na capital

OBSERVADOR: Isolados, milhares de idosos continuam a precisar de apoio. E continua a haver quem não os abandone

LUSA/JORNAL DE NOTÍCIAS: Os “anjinhos da guarda” que dão a mão à solidão dos idosos em Lisboa

Serviço de apoio psicológico para utentes da Santa Casa já está em funcionamento

Pela especial vulnerabilidade da população mais velha, o isolamento social obrigatório e a necessidade de proteção que lhes é devida, a Santa Casa constituiu uma equipa de apoio psicológico para ajudar utentes que apresentem sentimentos associados à solidão, depressão, ansiedade, medo, tristeza e preocupação, entre outros. Sempre que apresentem algumas das sintomatologias descritas, ou apenas a necessidade de conforto ou apoio emocional especializado, os utentes das respostas sociais (Serviço de Apoio Domiciliário, Centro de Dia e Equipas de Apoio a Idosos) são encaminhados para o “psicólogo de referência” da equipa, para que este os contacte rapidamente.

A linha de apoio especial criada a propósito do surto de COVID-19 conta, numa fase inicial, com cerca de dez psicólogos, distribuídos pelas dez unidades de desenvolvimento e intervenção de proximidade da Santa Casa, e funciona de segunda a sexta-feira, entre as 9h00 e as 17h30.

A instituição tem vindo a acompanhar com preocupação a evolução do surto de COVID-19 e procurado, nas suas mais variadas áreas de atuação, responder aos desafios que este momento de contingência nacional impõe. Desta forma, foram adotadas diversas medidas, de acordo com as orientações da Direção-Geral de Saúde, constantes no Plano de Contingência da Santa Casa, nomeadamente o encerramento de equipamentos e a reorganização das respostas sociais, que afetam os utentes que delas beneficiam.

Atenta aos impactos que estas medidas provocam numa população, já de si, vulnerável e em situação de fragilidade, esta é mais uma medida levada a cabo pela instituição no sentido de mitigar os impactos negativos e apoiar que mais precisa, neste contexto de exceção.

Estamos na rua para cuidar de quem mais precisa

Diariamente, equipas de diferentes âmbitos de atuação da Santa Casa saem para a rua com espírito de missão e de solidariedade. A grande preocupação são os mais vulneráveis e todos aqueles para quem o suporte da instituição são condição essencial.

Neste novo tempo, existem profissionais que são importantíssimos para a continuidade dos serviços mais importantes do dia-a-dia e, muitos deles, estão na essência da Misericórdia de Lisboa.

São médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, ajudantes de lar, psicólogos, fisioterapeutas, animadores, motoristas, cozinheiros, ajudantes de cozinha, operadores de lavandaria, operadores logísticos, entre tantas outras profissões relevantes e que continuam na “frente ativa”. Fazem parte das equipas das estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPI), dos lares residenciais, das casas de acolhimento, do serviço de apoio domiciliário, da unidade de emergência e de atendimento social (no apoio às pessoas em condição de sem-abrigo), dos refeitórios sociais, dos hospitais e unidades de saúde, das unidades de cuidados continuados, apoiando os milhares de utentes da Santa Casa que, mais do que nunca, precisam de ajuda.

Também através de apoio telefónico é desenvolvido um enorme trabalho. A instituição está em contacto diário com todos os utentes de Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário e Equipa de Apoio a Idosos.

Há todo um trabalho, diário e imensurável, realizado em conjunto e em permanência com a Câmara Municipal de Lisboa, as Juntas de Freguesia da cidade, os parceiros da Rede Social de Lisboa, as Instituições Particulares Solidariedade Social (IPSS), as Associações de Proximidade, a Polícia de Segurança Pública, a Cruz Vermelha Portuguesa e todas as entidades que são prestadoras de serviços na instituição, nomeadamente na área da alimentação, limpeza e segurança.

Edmundo Martinho, provedor da instituição, lembra que “o papel da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa será preponderante na ajuda a quem mais precisa, no apoio e cuidado a quem está isolado. A Misericórdia de Lisboa tem uma responsabilidade acrescida a que não pode virar as costas. E, como sucede há mais de cinco séculos, seremos capazes de honrar a História da nossa instituição.”

Hoje, mais do que nunca, continuamos a cuidar de quem mais precisa!

Veja alguns exemplos deste apoio.

Santa Casa mantém a sua ação no terreno em tempos difíceis

Marcando presença no espaço noticioso da Edição da Noite, da SIC Notícias, esta terça-feira, dia 24 de março, Sérgio Cintra falou sobre o impacto do novo coronavírus na ação da Misericórdia de Lisboa, nomeadamente no apoio à população mais desfavorecida e vulnerável da cidade.

Na sua intervenção, o administrador aproveitou também o momento para congratular o empenho de todos os profissionais da instituição que, diariamente, se mantêm no terreno, reconhecendo que “são fundamentais para mitigar algumas situações e não permitir que ganhem uma escala que provoque o pânico”.

Relembrou ainda que, no decorrer de 2019, a Santa Casa, através do projeto RADAR, fez um levantamento exaustivo das pessoas com mais de 65 anos que vivem sós ou acompanhadas com outras da mesma faixa etária, na cidade de Lisboa. Os dados recolhidos mostraram-se essenciais para a instituição, que agora tem vindo a realizar contactos telefónicos, diários, de maneira a ajudar e serenar a população sénior lisboeta. Neste âmbito, “temos, em conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa e as Juntas de Freguesia, prestado apoio na higiene, na alimentação e em algumas compras necessárias para o dia-a-dia, de maneira a evitar que estas pessoas venham para a rua”, frisou o administrador.

Sérgio Cintra adiantou ainda que o Hospital de Sant’Ana, propriedade da Misericórdia de Lisboa, já se mostrou totalmente disponível para receber doentes oriundos do Hospital São Francisco Xavier que necessitam de intervenção no campo do trauma ortopédico. Salientando que o apoio da instituição “obviamente que não tem outro fim que não seja ajudar e sermos complementares ao SNS”, o administrador terminou com importante mensagem de que “todos somos poucos para apostar na prevenção”.

COVID-19 | Novos horários de funcionamento Ação Social

EM ATUALIZAÇÃO

Decorrente da atual circunstância de pandemia provocada pelo novo coronavírus, Covid-19, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa adotou medidas de prevenção e de atuação em vários equipamentos, adaptando os horários de funcionamento ao novo cenário epidemiológico nacional, nomeadamente:

  • Na área de atuação em criança e jovens a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa mantêm em funcionamento, ainda com algumas adaptações as Casas de Acolhimento, o Centro de Capacitação D. Carlos I, os Apartamentos de Autonomia, as Residências Autónomas e a Unidade de Supervisão e Qualificação de Assessoria ao Tribunal. A exceção são as Creches, as Creches Familiares e os Jardins de Infância, que se encontram encerradas, até ao dia 9 de abril.
  • No apoio à franja mais vulnerável da nossa sociedade, os idosos, encontra-se em pleno funcionamento o Serviço de Apoio Domiciliário.
  • Todos os lares (Estruturas Residências para Idosos – ERPI) estão em funcionamento, mas sem visitas autorizadas.
  • Todos os Centros de Dia estão encerrados temporariamente até o dia 9 de abril, no entanto, está a ser fornecida a alimentação a quem necessita deste apoio.
  • Apoio Comunitário às Famílias está a funcionar apenas no âmbito da alimentação.
  • A distribuição de alimentos mantém-se num número mais limitado de polos de distribuição, mas abrangendo os beneficiários de todas as freguesias.
  • Unidade de Emergência encontra-se em funcionamento com algumas adaptações.
  • Encontra-se encerrado ou temporariamente suspenso a Unidade de Promoção do Voluntariado, os Centros de Atividades Ocupacionais, o Centro de Educação, Formação e Certificação (CEFC), O Núcleo de Gestão e Produtos de Apoio e a Aldeia de Santa Isabel (ASI) (com exceção da Casa de Acolhimento e do Lar da aldeia).

 

As medidas agora adotadas vão ao encontro do solicitado pelo Governo Português e seguindo as indicações da Direção Geral de Saúde, sendo igualmente relevante apelar a toda a população para limitar as suas saídas de casa ao estritamente essencial, imprescindível e inadiável.

PERGUNTAS FREQUENTES (FAQs)

  • Quais as entidades com quem estamos a trabalhar em permanência?

Câmara Municipal de Lisboa, Juntas de Freguesia da cidade, parceiros da Rede Social de Lisboa, Instituições Particulares Solidariedade Social (IPSS), Associações de Proximidade, Polícia de Segurança Pública, Cruz Vermelha Portuguesa e todas as entidades que são prestadoras de serviços na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, nomeadamente na área da alimentação, limpeza e segurança.

  • Há colaboradores no terreno e em teletrabalho?

Sim. As situações são analisadas tendo em atenção a possibilidade dos colaboradores fazerem teletrabalho (quando aplicável), terem de prestar apoio a filhos menores de 12 anos, bem como situações de doenças crónicas. Há uma articulação permanente para garantir que o apoio é assegurado em todas as áreas.

  • Alguma referência sobre colaboradores no terreno, por exemplo por função?

Há várias áreas em permanência no terreno, nomeadamente o Atendimento Social, Serviço de Apoio Domiciliário, Apoio a Idosos, Unidade de Emergência, ERPI – Lares, Casas de Acolhimento, Lares Residenciais.

Além dos Colaboradores que estão na linha da frente (AGAC, Técnicos Administrativos, Técnicos Superiores) salientamos, igualmente, os Colaboradores que, em Teletrabalho, (Técnicos Administrativos e Técnicos Superiores) continuam a garantir as suas inestimáveis funções.

Adicionalmente, é realizado apoio telefónico diário a todos os utentes de Centro de Dia, SAD e Equipa de Apoio a Idosos. Há um conhecimento aprofundado dos utentes da Misericórdia de Lisboa, sabendo-se exatamente, e diariamente, aqueles que mais necessitam do nosso apoio, pois numa situação como esta, a vulnerabilidade pode agravar-se de um dia para o outro (daí os contactos diários).

Conheça também os horários de funcionamento das Unidades de Saúde.|EM ATUALIZAÇÃO

Decorrente da atual circunstância de pandemia provocada pelo novo coronavírus, Covid-19, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa adotou medidas de prevenção e de atuação em vários equipamentos, adaptando os horários de funcionamento ao novo cenário epidemiológico nacional, nomeadamente:

  • Na área de atuação em criança e jovens a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa mantêm em funcionamento, ainda com algumas adaptações as Casas de Acolhimento, o Centro de Capacitação D. Carlos I, os Apartamentos de Autonomia, as Residências Autónomas e a Unidade de Supervisão e Qualificação de Assessoria ao Tribunal. A exceção são as Creches, as Creches Familiares e os Jardins de Infância, que se encontram encerradas, até ao dia 9 de abril.
  • No apoio à franja mais vulnerável da nossa sociedade, os idosos, encontra-se em pleno funcionamento o Serviço de Apoio Domiciliário.
  • Todos os lares (Estruturas Residências para Idosos – ERPI) estão em funcionamento, mas sem visitas autorizadas.
  • Todos os Centros de Dia estão encerrados temporariamente até o dia 9 de abril, no entanto, está a ser fornecida a alimentação a quem necessita deste apoio.
  • Apoio Comunitário às Famílias está a funcionar apenas no âmbito da alimentação.
  • A distribuição de alimentos mantém-se num número mais limitado de polos de distribuição, mas abrangendo os beneficiários de todas as freguesias.
  • Unidade de Emergência encontra-se em funcionamento com algumas adaptações.
  • Encontra-se encerrado ou temporariamente suspenso a Unidade de Promoção do Voluntariado, os Centros de Atividades Ocupacionais, o Centro de Educação, Formação e Certificação (CEFC), O Núcleo de Gestão e Produtos de Apoio e a Aldeia de Santa Isabel (ASI) (com exceção da Casa de Acolhimento e do Lar da aldeia).

 

As medidas agora adotadas vão ao encontro do solicitado pelo Governo Português e seguindo as indicações da Direção Geral de Saúde, sendo igualmente relevante apelar a toda a população para limitar as suas saídas de casa ao estritamente essencial, imprescindível e inadiável.

PERGUNTAS FREQUENTES (FAQs)

  • Quais as entidades com quem estamos a trabalhar em permanência?

Câmara Municipal de Lisboa, Juntas de Freguesia da cidade, parceiros da Rede Social de Lisboa, Instituições Particulares Solidariedade Social (IPSS), Associações de Proximidade, Polícia de Segurança Pública, Cruz Vermelha Portuguesa e todas as entidades que são prestadoras de serviços na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, nomeadamente na área da alimentação, limpeza e segurança.

  • Há colaboradores no terreno e em teletrabalho?

Sim. As situações são analisadas tendo em atenção a possibilidade dos colaboradores fazerem teletrabalho (quando aplicável), terem de prestar apoio a filhos menores de 12 anos, bem como situações de doenças crónicas. Há uma articulação permanente para garantir que o apoio é assegurado em todas as áreas.

  • Alguma referência sobre colaboradores no terreno, por exemplo por função?

Há várias áreas em permanência no terreno, nomeadamente o Atendimento Social, Serviço de Apoio Domiciliário, Apoio a Idosos, Unidade de Emergência, ERPI – Lares, Casas de Acolhimento, Lares Residenciais.

Além dos Colaboradores que estão na linha da frente (AGAC, Técnicos Administrativos, Técnicos Superiores) salientamos, igualmente, os Colaboradores que, em Teletrabalho, (Técnicos Administrativos e Técnicos Superiores) continuam a garantir as suas inestimáveis funções.

Adicionalmente, é realizado apoio telefónico diário a todos os utentes de Centro de Dia, SAD e Equipa de Apoio a Idosos. Há um conhecimento aprofundado dos utentes da Misericórdia de Lisboa, sabendo-se exatamente, e diariamente, aqueles que mais necessitam do nosso apoio, pois numa situação como esta, a vulnerabilidade pode agravar-se de um dia para o outro (daí os contactos diários).

Conheça também os horários de funcionamento das Unidades de Saúde.

Um presente de Natal inesperado

À semelhança do que sucedeu em anos anteriores, o mercado de Natal da capital – Wonderland Lisboa – voltou a acolher, em dezembro passado, a campanha solidária “Um presente a Mais para quem tem Menos”. Esta é uma ação dinamizada pela TVI em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Câmara Municipal de Lisboa, que visa proporcionar ainda mais sorrisos às nossas crianças.

A campanha, que terminou no dia 5 de janeiro, convidava os portugueses a oferecerem um brinquedo ou roupa, novo(a) ou em bom estado, a crianças de diversos equipamentos da Misericórdia de Lisboa e, mais uma vez, os portugueses provaram que são generosos e solidários.

António (11 anos), Frederico (14), Nuno (12) e Pedro (14) são algumas das crianças que esperam ansiosamente pela chegada da equipa da TVI. Estão aos pulos de alegria. Vão receber um presente de Natal “tardio”.

À porta do Centro de Acolhimento, em cima das bicicletas de montanha, sem sinal de frio, os miúdos pedalam de um lado para outro. Não escondem algum nervosismo e curiosidade. Perguntam aqui, questionam ali, querem saber o que está nos presentes que haveriam de abrir mais tarde.

Na sala, enquanto esperam, os miúdos vão contando um pouco sobre si. Um pouco nervoso, António diz que, quando visitaram a Wonderland, ficaram a saber que iriam receber um presente de Natal “tardio”. Já o Nuno diz que os presentes inesperados são os melhores. O Frederico e o Pedro preferem contar sobre as notas que tiveram. Alice, de 7 anos, não larga o Bolt, um cão, que é a companhia e a mascote daquela casa. Outra das meninas, a mais velha, fala do seu interesse pela fotografia.

É bastante visível o entusiasmo das crianças com a entrega dos presentes por parte da equipa da TVI e da Santa Casa. Desde jogos de peças a jogos didáticos e livros, as prendas foram muitas.

As crianças da Casa do Acolhimento Agostinho da Motta foram as primeiras a receber as ofertas no âmbito da campanha “Um Presente a Mais para quem tem Menos”. No total, foram angariados 628 presentes que serão distribuídos pelas crianças dos vários equipamentos de apoio à infância da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa, defende que “este tipo de ações é muito importante para as crianças e dá-nos um sentimento de dever cumprido. É um regalo ver estes miúdos abrir os presentes”.

Maria da Cunha, subdiretora da Direção de Comunicação e Marcas, sublinha que esta iniciativa, que acontece desde o primeiro ano da Wonderland, tem sido um sucesso cada vez maior, porque temos cada vez mais brinquedos e roupa para distribuir pelas nossas crianças. É uma alegria poder dar um bocadinho de Natal a estas crianças todos os anos”.

Santa Casa e FPF recolhem fundos para apoiar sem-abrigo

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vão promover uma angariação de fundos para os sem-abrigo na 15.ª jornada do Campeonato de Portugal.

A situação da comunidade de pessoas em situação de sem-abrigo deve ser um compromisso social de todos, pelo que, por cada espetador que assista a um dos 36 jogos que compõem esta ronda do terceiro escalão, marcados para sábado e domingo (20 e 21 de dezembro), a Santa Casa e a FPF vão doar um euro a instituições de auxílio às pessoas em situação de sem-abrigo: Comunidade Vida e Paz, Associação Médicos do Mundo e CASA – Centro de Apoio aos Sem-Abrigo.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a FPF contam com o entusiasmo de todos – associações, clubes, adeptos e órgãos de comunicação social – para ajudar a encher os 36 estádios que vão receber os jogos do Campeonato de Portugal na ronda de Natal.

Carlos Vinícius e Nuno Tavares levam sorrisos às crianças da Santa Casa

Foi um dia diferente e com muita emoção para 28 crianças da Misericórdia de Lisboa que receberam a visita de Carlos Vinícius e Nuno Tavares, jogadores do plantel sénior do clube encarnado.

No âmbito de um protocolo entre a Fundação Benfica e a Misericórdia de Lisboa, os jogadores do clube da luz visitaram esta quinta-feira, 12 de dezembro, a casa de acolhimento residencial Casa dos Plátanos, para fazerem de Pai Natal, alegrando os miúdos que ali vivem. A estes miúdos juntaram-se ainda crianças de outras quatro casas de acolhimento residencial da instituição: Girassóis; Nossa Casa; Novo Rumo e Menino Jesus.

Muito antes da chegada dos jogadores já se ouvia pela sala de estar: “Mas quando é que eles chegam?”, “O Jonas também vem?”, “Sabes quais são os presentes?”, “Eu sou do Benfica!”. A algazarra era enorme, os miúdos estavam alegres e excitados com a visita e, ao mesmo tempo, curiosos com os presentes que haveriam de abrir mais tarde.

Miguel (9 anos), Martim (5), Carolina (6) e Rogério (8) são algumas das crianças que esperam ansiosamente pela dupla encarnada. Estão aos pulos de alegria. Não é todos dos dias que os futebolistas profissionais do Sport Lisboa e Benfica visitam aquela casa. Um pouco nervoso, o Miguel diz que quer ser como o Cristiano Ronaldo. Já o Martim está mais interessado em dar abraços e falar com os jornalistas. A Carolina ficou interessada pelas objetivas das várias câmaras.

À chegada dos dois jogadores, não faltaram os gritos de “Benfica, Benfica, Benfica”, sendo bastante visível a entusiasmo das crianças com a entrega das presentes por parte da dupla. Desde legos, dinossauros, jogos, bonecas, trotinetes aos inevitáveis equipamentos e bolas do Benfica, as prendas foram muitas.

António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa, defende que este género de ações é muito importante para as crianças e vem no seguimento de várias atividades que a instituição faz com a Fundação Benfica. “Mais do que uma ação, o que temos com a Fundação Benfica é um projeto. É uma delícia ver estes miúdos abrir os presentes”, afirmou o responsável.

Já Nuno Costa, secretário executivo da Fundação Benfica, reconhece a Santa Casa como um parceiro muito forte na intervenção da Fundação Benfica, temos muitos objetivos e valores comuns e, por isso, faz todo o sentido fazer este tipo de ações. Esta ação visa pôr em contacto os jogadores do Benfica com as crianças da Misericórdia de Lisboa e, ao mesmo, tempo, oferecer um presente personalizado. “É muito gratificante ver os sorrisos destas crianças”, finalizou.

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Esta terça-feira, 3 de dezembro, assinalou-se o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) não quis deixar passar a data em claro. Este tema faz parte do trabalho diário da instituição.

Desde centros de acolhimento residencial, à prestação de cuidados de saúde, psicossociais e de reabilitação, passando pela dinamização de atividades ocupacionais direcionadas, são várias as respostas disponibilizadas pela Misericórdia de Lisboa que visam apoiar crianças, jovens e adultos portadores de deficiência ou multideficiência, inclusive com deficiência profunda.

Neste dia importa recordar as dificuldades por que passam as pessoas com deficiência e o longo caminho que deve ser feito para a inclusão, nomeadamente a eliminação de barreiras físicas e a luta para a integração destas pessoas na vida social, laboral e política.

Um dia assinalado com várias atividades

Um pouco antes das nove horas, já José Carvalho, mais conhecido por OZEARV, trabalhava num mural alusivo ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, na Calçada da Glória.

Habituado a criar murais e a dinamizar workshops com crianças e jovens, OZEARV diz que nesta pintura tentou trazer alegria, vida, capacidade e igualdade ao conceito que temos da deficiência.

Esta iniciativa contou ainda com a participação especial de cerca de 20 utentes da Santa Casa, com deficiência, que tiveram oportunidade de aprender e pôr em prática, técnicas de arte urbana com a ajuda do próprio OZEARV.

Enquanto esperavam pela sua vez, discutiam as cores que iriam utilizar, e todos quiseram contribuir para o mural. “Agora, a pintura está completa”, afirmou um dos participantes, ao findar o seu contributo.

Esta pintura pretende divulgar a capacidade, a perseverança e a obra destes utentes da Misericórdia de Lisboa. O objetivo é promover uma maior compreensão dos assuntos relacionados com a deficiência, demonstrando os benefícios resultantes da integração das pessoas com deficiência na sociedade.

Também o Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian da Misericórdia de Lisboa, decidiu assinalar esta data através da participação na ação “De forma Segura pela Cidade”, do Programa de Educação Rodoviária, desenvolvido pela Equipa das Escolas de Trânsito do Departamento de Educação.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Polo de inovação social na área da economia social

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas