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Santa Casa participa em reunião sobre o novo Fundo Social Europeu para o período 2021-2027

“Com o agravar da qualidade de vida de muitos devido à pandemia, é necessário preparar o futuro, de maneira a mitigar as desigualdades”, afirmou Edmundo Martinho na reunião dedicada ao esclarecimento sobre a aplicação do Fundo Social Europeu Mais em território nacional, para o período 2021-2027, que decorreu esta sexta-feira, 12 de março, em formato online. Uma sessão que contou igualmente com a participação de Miguel Amorim e Laurent Sens, da Comissão Europeia, entre vários dirigentes da Santa Casa e representantes de organizações externas.

Na sua intervenção, o provedor da Misericórdia de Lisboa destacou que “é possível e expetável que a situação da pobreza em Portugal se acentue ainda mais nas camadas mais fragilizadas da sociedade” e que “o apoio da Comissão Europeia é crucial para travarmos situações de exclusão social”.

“Nesta fase que aí vem, o nosso papel [Santa Casa da Misericórdia de Lisboa] será importantíssimo para apoiar e ajudar quem mais necessita”, pelo que a instituição “estará sempre disponível e de portas abertas para novos projetos”, concluiu Edmundo Martinho.

Miguel Amorim, da Direção Geral do Emprego, Serviços Sociais e Inclusão da Comissão Europeia, afirmou que a aplicação deste fundo “teve de ser repensado devido à pandemia de Covid-19 que assolou todos os estados membros”. “Os desafios para Portugal devem ser separados em três pilares essenciais, o apoio ao emprego jovem, a proteção dos grupos mais desfavorecidos e uma aposta forte na digitalização”.

Já Laurent Sens, chefe de unidade na Comissão Europeia, chamou a atenção para o envelhecimento da população portuguesa salientando que a Comissão Europeia quer “promover a transição dos cuidados institucionais aos mais velhos para a família, mantendo como base a dignidade da pessoa humana de maneira a promover um envelhecimento ativo fora das instituições”, lembrando que a filosofia do FSE+ é a “igualdade de género, a criação de oportunidades iguais para todos e a não descriminação”.

Sobre o Fundo Social Europeu Mais (FSE+)

Nos últimos anos, o Fundo Social Europeu tem sido o principal instrumento financeiro da União Europeia para investir nas pessoas, ajudando-as a obterem melhores empregos e garantindo oportunidades de trabalho mais equitativas para todos os cidadãos da UE.

Prosseguindo o mesmo espírito de apoio aos estados membros, o renovado fundo plurianual passa agora a ser o principal mecanismo de financiamento e um vetor fundamental para reforçar a coesão social, melhorar a justiça social e aumentar a competitividade, entre os estados membros europeus.

O principal objetivo do FSE+ é contribuir para uma Europa mais social e concretizar o Pilar Europeu dos Direitos Sociais, também como forma de contribuir para uma maior convergência económica e social em toda a Europa.

O financiamento do FSE+ contribuirá igualmente para aplicação das orientações para o emprego definidas no âmbito do Semestre Europeu de coordenação das políticas e para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

2020 em revista. O ano em que trabalhar por boas causas fez ainda mais sentido

“Cuidar” e “ajudar” quem mais precisa são, provavelmente, as palavras que melhor definem o trabalho realizado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ao longo do ano 2020. A pandemia de Covid-19 tudo condicionou e elevou as fragilidades de alguns setores de atividade.  O impacto da pandemia observa-se, por exemplo, no aumento do número de pessoas em situação vulnerável, o que levou mais cidadãos a recorrerem aos serviços da Misericórdia de Lisboa.

A Santa Casa esteve, desde o primeiro momento, na linha da frente a apoiar quem mais precisa. 2020 foi desafiante, mas a instituição elevou-se na resposta a esses desafios. Recorde aqui algumas ações levadas a cabo no ano em que trabalhar “Por Boas Causas” fez ainda mais sentido.

janeiro

O ano começa com o anúncio de mudanças no Euromilhões: nova imagem e mais milhões no jogo que cria excêntricos, todas as semanas. Para muitos, ganhar o Euromilhões é um sonho. Para outros, fazer da música carreira é o maior dos desejos. A Orquestra Geração, projeto que tem como objetivo combater o abandono e insucesso escolar através do ensino da música, pode ser o prelúdio de um sonho.

De Marvila chega um projeto em tudo idêntico, mas que explora outras capacidades. Na Cicloficina Crescente, os jovens aprendem como é que se muda um pneu ou afina a bicicleta. Mas é mais do que isso: é, acima de tudo, um espaço de partilha, de interação e de ajuda. É um espaço de solidariedade e de encontro.

O percurso até à realização pode, por vezes, ser feito de obstáculos. Todas as semanas, Tatiana e Maria percorrem um caminho difícil – mas cheio de esperança -, em direção ao Centro de Reabilitação de Nossa Senhora dos Anjos (CRNSA) para que as suas filhas aprendam a viver sem ver. É a história de quem “só precisa de um bocadinho de ajuda” para atingir grandes objetivos.

Um novo espaço cultural nasceu em Lisboa. Depois de quase 120 anos como revista de cultura, a Brotéria saiu do papel e mudou-se para o Bairro Alto. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou o espaço que faz parte de polo cultural da Santa Casa.

fevereiro

A campanha “Séculos de Boas Causas”, através de um constante “saltitar” entre passado e presente, numa clara alusão a um futuro risonho, assinalou mais de cinco séculos de trabalho em prol dos mais necessitados. Uma pequena parte da história da Santa Casa cabe no livro “Pessoas & Causas – 48 histórias de vida”, cujo objetivo é dar rosto às causas da instituição.

E a resposta não pode parar. Não vai parar. A identificação das necessidades das pessoas, sobretudo dos idosos, deve-se grandemente ao trabalho realizado no âmbito do Projeto RADAR, que aumentou a responsabilidade e a capacidade de transformação da Santa Casa.

Transformar, inovar e dinamizar são objetivos da Casa do Impacto que, em fevereiro, alocou 500 mil euros para apoiar projetos de empreendedorismo social através do fundo +PLUS.

Quem também contou com o nosso apoio foram as populações dos municípios devastados pelos incêndios de outubro de 2017. O Fundo Recomeçar proporcionou a algumas dessas vítimas a possibilidade de recomeçarem de novo.

março

Março: o mês em que a pandemia de Covid-19 começou a condicionar a vida dos portugueses. Numa altura em que o país atravessa uma das maiores crises de saúde pública de que há memória, a Santa Casa mantém a sua ação no terreno em tempos difíceis.

Ficar em casa foi a melhor das soluções para tentar impedir o alastrar da pandemia. Ainda assim, a Santa Casa saiu à rua para cuidar de quem mais precisa.

cândida - udip tejo

abril

A missão de não deixar para trás quem mais precisa de nós, manteve-se. De refeições feitas à base de carinho e atenção, da proteção aos idosos, de sermos, muitas vezes, a única família dos nossos utentes e dos heróis que encontramos na Santa Casa, a resposta à pandemia exigiu o máximo empenho de todos os colaboradores da instituição.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Polo de inovação social na área da economia social

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas