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Unidos pela música

Tudo corria bem, até ao último mês de março, em que o mundo se viu “a braços”, com uma pandemia devastadora, provocada pelo novo coronavírus. Os ensaios semanais que criavam uma rotina feliz a todos os integrantes da Orquestra Geração Santa Casa foram cancelados. As atuações presenciais adiadas e o grande concerto de final de ano letivo saltaram para uma nova forma de comunicar, o digital. O mundo mudou e a Orquestra Geração também.

“Foi tudo muito rápido. Parece que de um dia para o outro, tivemos de nos adaptar a uma nova realidade. Passámos a fazer tudo através de um ecrã”, relata Amanda, uma das principais, contrabaixo da orquestra.

A escola que antes era um espaço de lazer e de aprendizagem deu lugar ao vazio, mas, no sentido inverso, as casas destes jovens que durante o dia estavam entregues aos raios de luz, que trespassavam as janelas, são agora grandiosas salas de músicas, onde os acordes de violoncelos, contrabaixos, violinos e outros instrumentos, alegram serões e trazem a esperança a prédios inteiros.

“Não estava habituado a ensaiar em casa. Foi engraçado porque os meus pais só tinham tido a oportunidade de me ver a tocar ao vivo e nunca tinham assistido aos ensaios e desde que viemos para casa que eles [pais] e os vizinhos têm ouvido os meus ensaios e gostam muito”, conta Alan, um dos três irmãos de contrabaixista Amanda, frisando que “o mais difícil ainda foi conciliar a escola com os ensaios, mas como somos três irmãos e todos tocamos na orquestra, conseguimos ajudar-nos mutuamente”.

Sentindo que a escola não poderia ficar para trás e que muitos dos integrantes da Orquestra Geração Santa Casa não tinham meios digitais para acompanhar nem as aulas nem os ensaios, a Misericórdia de Lisboa decidiu atribuir tablets a 23 jovens músicos com acesso à internet, para que pudessem continuar a sua aprendizagem musical e escolar.

A rotina destes jovens, agora, é outra, mas nem a pandemia evitou que o tão desejado concerto de final de ano da Orquestra Geração se realizasse. Foi no passado dia 12 de julho, que os jovens músicos, de instrumentos em punho se fizeram sentir, um pouco por toda a cidade, no aconchego das suas casas.

“O início do concerto foi complicado. Não acertava com as notas, os tempos de entrada estavam péssimos, mas nós somos a Orquestra Geração e sempre conseguimos atuar. Desta vez não foi diferente”, afirmou sorridente o pequeno Omar, de apenas 12, que juntamente como seu irmão Mustaphá, de 7 anos, são os benjamins da orquestra.

Depois de uma vida marcada por vários episódios difíceis que forçaram o abandono da sua terra natal, Cabo Verde, em busca de uma vida melhor em Portugal, estes irmãos e jovens músicos conseguiram encontrar na Orquestra Geração Santa Casa uma família, amigos, paz e motivação para prosperarem tanto nos estudos como na música.

“Eles, desde que entraram para a orquestra, não se perdem no que não interessa. Sabem que esta é uma oportunidade de terem um rumo na vida e depois do que já passaram estão gratos pela Santa Casa e a Orquestra Geração lhes darem esta oportunidade”, conta Eliana, mãe de Omar e Mustaphá.

Com o poder de transformar vidas, a música assume um papel de extremo relevo na vida destes jovens. Na Orquestra Geração Santa Casa encontraram uma vocação adormecida, mas acima de tudo, um grupo de pessoas que se preocupa, porque verdadeiramente o que os une a todos é a música.

Orquestra Geração, um projeto social aberto a todos

O projeto Orquestra Geração nasceu em 1975, na Venezuela, com o intuito de recruta jovens músicos em bairros e lugares onde é mais difícil chegar a arte.

Há mais de 38 anos integra nos seus agrupamentos (mais de 200 orquestras juvenis locais) crianças e jovens provenientes de bairros problemáticos, com problemas de insucesso e abandono escolar, e com dificuldades de integração social. Orquestra Geração já foi, por duas vezes, considerado um dos melhores projetos de intervenção social da União Europeia.

A primeira Orquestra Geração em Portugal surge em 2007/2008, na Escola Básica Miguel Torga, no bairro Casal da Boba, na Amadora, e é no ano de 2017 que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa decide abraçar este projeto artístico e de inclusão social, constituindo a Orquestra Geração Santa Casa destinada a crianças e jovens a cargo da instituição.

Para o efeito foi criado um protocolo de colaboração com o Projeto Orquestra Geração Sistema Portugal, que tem como essência o trabalho social realizado através da música, nomeadamente da prática de orquestra de conjunto.

O sucesso tem sido evidente. A Orquestra Geração Santa Casa, ao longo dos anos, já teve a oportunidade de atuar em sítios marcantes para a história de Lisboa, como a Igreja de São Roque e algumas salas de espetáculos, como a mítica casa de ópera da cidade, o Teatro São Carlos.

Temporada Música em São Roque abre candidaturas

Do júri que vai avaliar as candidaturas fazem parte o Maestro Filipe Carvalheiro, diretor artístico da Temporada, Margarida Montenegro, diretora da Cultura da Santa Casa, e o compositor João Madureira.

O formato da Temporada Música em São Roque 2020 será adaptado às vicissitudes atuais, privilegiando a divulgação em streaming. A Igreja e Museu de São Roque e a Capela do Convento de São Pedro de Alcântara são os espaços escolhidos para a realização dos concertos.

Este acontecimento cultural, que a Misericórdia de Lisboa promove há 32 anos, tem como objetivos tornar a música acessível a todos os públicos e proporcionar a descoberta do património da instituição, tendo como linhas orientadoras o apoio à música e aos músicos portugueses. Apoio este, que, em ano de pandemia, ganha um novo alcance e um formato adaptado às circunstâncias em que vivemos.

Apenas serão aceites candidaturas submetidas on-line, dentro do prazo estabelecido (abrem às 16h00 de 15 de junho, encerrando à mesma hora, no dia 15 de julho) e cuja submissão seja objeto de confirmação pela Santa Casa.

Os resultados finais serão divulgados no site da Santa Casa, até ao dia 31 de julho.

CANDIDATURAS

Temporada Música em São Roque 2020 - Candidaturas

Alunos da Orquestra Geração recebem tablets

Com esta iniciativa, estes jovens poderão continuar a sua aprendizagem musical, ainda que em pleno contexto de pandemia.

Estes equipamentos destinam-se a crianças e jovens da Equipa de Apoio à Família da Misericórdia de Lisboa, que não têm recursos tecnológicos para acompanhar o ensino da música à distância.

Para António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa, esta entrega “pretende garantir que todos os alunos, que mais necessitam de meios tecnológicos, possam ter o acesso necessário para as aulas e ensaios da orquestra”.

Segundo o responsável, desde o início do confinamento que “os professores de cordas e de sopros disponibilizaram-se para continuar as aulas da orquestra em suporte digital. A cada integrante foi, ainda, autorizado levar os instrumentos para casa”, frisando que “cedo se percebeu que os alunos tinham meios diferentes e que esta situação dificultava a aprendizagem e criava desigualdade de oportunidade.

Alunos da orquestra com tablet

O regresso da Orquestra Geração Santa Casa estava marcado para a edição deste ano da Feira do Livro de Lisboa, com um ensemble gratuito para todos os visitantes do certame, mas devido à pandemia da COVIDCovid-19, todos os concertos agendados foram cancelados, à semelhança do que já tinha acontecido com os concertos e estágios da Páscoa e o espetáculo de final do ano letivo.

Uma experiência única

É um culto peculiar aquele que, na impossibilidade de se reunir “on the dark side of the moon”, fez, durante dois dias, do Altice Arena a sua congregação.
Vindos de todas as regiões do país, milhares de pessoas – entre os que a idade lhes tingiu o cabelo de prata e os que utilizaram prata para o pintar em tons florescentes – juntam-se à volta de vários símbolos que ostentam com orgulho em t-shirts, estampagens e pins.

Pelo meio desta assembleia, que tem num porco voador e num prisma multi-colorido alguns dos seus mais conhecidos símbolos, circulam doze jovens do Centro Social Comunitário do Bairro da Flamenga. “Vocês valem milhões!” remata um dos acólitos presentes assim que vislumbra o grupo. “Sou vosso fan! Parabéns!” grita outro, enquanto um terceiro questiona afoito “como é que é estar ao pé de uma lenda viva?”.

A primeira parte do segundo concerto (cerimónia?) de Roger Waters, em Portugal já chegou ao fim. Enquanto a segunda parte não chega e não volta a encher o pavilhão de riffs psicadélicos e cristalinos, os acólitos do autor de Animals, vão tirando fotos e falando com os heróis do fim da primeira parte. É que estes doze miúdos, de t-shirts pretas com a palavra “Resist” escrita a branco, esta noite voltaram a não ser apenas “another brick in the wall”. Eles foram parte de um espetáculo de escala mundial a que poucos tem acesso. Eles foram como dizem de forma galhofeira, mas corretamente, “um sucesso”.

Horas antes do banho de multidão que os recebeu, pela segunda noite consecutiva, no palco da tour “Us + Them” encontramos estes jovens no coração do Altice Arena. É na sala dedicada ao coro, situada no meio do labirinto de betão, caixas metálicas e roadies atarefados que é o interior do antigo Pavilhão Atlântico, que encontramos este grupo bem-disposto, unido e cheio de genica.

“Correu bem. Foi fantástico! Espetacular! A melhor coisa que já fiz!”. Estas foram, de forma sucintas, as reações enérgicas que este grupo de jovens, entre os 10 e os 15 anos, tiveram quando lhes perguntamos como tinha sido enfrentar uma plateia de milhares de pessoas. “Foi a coisa que mais orgulho me deu em toda a vida” sublinha Ariana de 13 anos que não esconde o quão nervosa estava antes de subir a palco. “Estávamos quase todos a tremer” revela um dos petizes, apoiado logo em seguida por um colega “claro! Então estavam milhares de pessoas a olhar para nós!”.

Há algumas histórias de erros durante a atuação – um gorro que não foi colocado no tempo devido, um macacão que não saiu no timing perfeito – mas todos são pequenos e parecem ser mais um reflexo da vontade de fazer tudo perfeito, do que serem verdadeiros erros. “Acho que todos bugamos um bocadinho” resume Eliana.

Opinião contrária tem Filomena Gomes, monitora no Centro Social Comunitário do Bairro da Flamenga e a treinadora, guia e coach destes cachopos durante todo o processo. “Durante a atuação, quando eles sobem para cima do palco, têm os rostos tapados com gorros e não conseguem ver. Na primeira atuação, quando os tiraram fiquei a olhar para eles. Estavam com os olhos completamente esbugalhados, como quem diz “o que é que é isto?” [risos] Mas depois comecei logo a puxar por eles e não bloquearam. E foi muito bom, muito bom mesmo” afirma com visível orgulho.

Com ensaios frequentes, mas não intensivos, desde fevereiro, o grupo preparou-se bem para as suas atuações. Mas depois da primeira, a segunda já é fácil, certo? “Ficamos sempre um bocadinho nervosos, é muita gente a olhar para nós e a filmar!” esclarece-nos o grupo.

Quando o concerto começa, o som da banda vibra pelas paredes, forte e claro. Os primeiros sinais de nervosismo disfarçado começam a aparecer, está quase na hora. É então que uma técnica os vem buscar. Passam pela traseira do palco mergulhado na escuridão, enquanto lá à frente os crentes afirmam, de telemóveis em punho e voz afinadas, que no fundo, no fundo são apenas “just two lost souls swimming in a fish bowl”.

Depois o som grave do baixo de Waters ressoa na escuridão com os primeiros acordes da lendária “Another brick in the Wall” e vestidos de prisioneiros, de gorros na cabeça, as nossas estrelas avançam para o palco. O que se segue arrepia. A coreografia em que os nossos jovens participam é rígida, cheia de sátira e, juntamente com as cores de sangue que enchem o palco, dá ainda mais força a um hino de rebelião juvenil de renome mundial. À saída de palco, e porque o carinho de milhares de pessoas é bom mas não é a mesma coisa que o da “família de Chelas” ou do “melhor grupo de jovens”, todos tem direito a um enorme abraço de grupo.

A outra surpresa estava reservada para logo a seguir.

“Muito obrigado, guys! Muito grato!”

Quem o diz é o mesmo senhor “muito simpático” e de “pele macia” da outra noite. Ou como milhares entoarão lá mais para o final da noite a uma só voz: Roger Waters. Conhecido por não se dar a conhecer, o esquivo baixista já na noite anterior tinha sido surpreendido pelo afeto do grupo que o envolveu num enorme abraço de grupo.

Na segunda noite, e depois de ter dado a cada um autógrafo dourado, o ativista e responsável por “The Wall” recebe um baixo dourado com o seu nome. É de cartão, está também ele autografado (com 12 assinaturas) e o músico aceita de bom grado. Quando se despede, sai sobre gritos de “Roger! Roger! Roger!” e ergue este baixo único sobre a cabeça, com o braço seco em carnes e cor bem erguido no ar.

O que se seguiu foi uma explosão de alegria. O impacto de terem feito algo único, duas noites seguidas, faz-se sentir e no camarim a cantoria segue rija enquanto o intervalo decorre.

Mesmo antes do intervalo acabar é tempo de ver o espetáculo do outro lado de lá. É aí que surgem as fotos e as congratulações antes do concerto arrancar para uma segunda parte inesquecível. Nela fios de luz cor de prata desenham o prisma multicolorido e o conhecido porco sobrevoa o espaço com direito a mensagem escrita em português.

Mas, apesar das muitas cores, refrões e riffs, não serão eles que farão quartel na memória dos jovens. O que irão recordar é aquela noite em que ofereceram um baixo dourado a Roger Waters e perante uma plateia em delírio douraram uma noite mágica.

Novo site no 30º aniversário da Temporada

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) tem-se empenhado ao longo dos anos no desenvolvimento de uma política de salvaguarda e valorização do património cultural e artístico à sua guarda, com o objetivo de dignificar e evidenciar a cultura como instrumento do desenvolvimento humano e da coesão social, colocando-o ao serviço e fruição da comunidade.

Pioneira desde a sua fundação em várias áreas, também na cultura, procura alcançar novos públicos, apresentar novas abordagens, abraçar novas experiências mas sobretudo abrir portas a todos os públicos.
Prosseguindo  esta política de promoção da cultura, a Temporada Música em São Roque já vai na 30ª edição, tendo a decorrer as candidaturas até 28 de maio.

Ao longo das várias edições, a Temporada tem sido palco de audições modernas de compositores que por vários motivos, estavam esquecidos nas estantes dos arquivos e das bibliotecas, mas, por outro lado, tem apoiado jovens talentos, músicos e compositores dos nossos tempos.

Este evento musical assenta em essencialmente em quatro linhas principais:

  • A qualidade dos intérpretes e a variedade da programação.
  • Locais diversificados de concerto, como o Convento de Santos-o-Novo e o da Convento da Encarnação ou Igreja de São Roque, prosseguindo assim uma estratégia de divulgação do património da SCML e revelando ao público através de visitas guiadas estes cenários únicos. Este ano, com a particularidade de iniciarmos um novo ciclo, com a presença de uma igreja convidada, a Igreja de Nossa Senhora do Loreto, que comemora este ano os seus 500 anos.
  • Cariz formativo dos concertos que são antecedidos por breve apresentação de musicólogos.
  • O apoio à Cultura Nacional através de uma presença mais acentuada de música de compositores portugueses e de expressão portuguesa.

Para Margarida Montenegro, diretora da Cultura da SCML, “outra vertente importante traduz-se na colaboração com as escolas de música, presença fortemente motivadora que este ano não será exceção, pois a 30ª Temporada encerrará com um concerto da Orquestra Geração”.

A diretora anuncia ainda uma novidade para este ano, “as sessões para formação de públicos, em que o jovem maestro Martim Sousa Tavares, acompanhado de vários conjuntos instrumentais, irá durante várias semanas explicar de forma simples e acessível a todos, o que é a música dita clássica”, conclui.

A Temporada apresenta um novo site no ano em que celebra 30 anos, já disponível em http://mais.scml.pt/tmsr/, onde ao longo deste ano serão atualizados todos os conteúdos sobre o certame.

Candidaturas para a 30ª Temporada Música em São Roque

As candidaturas para a 30ª Temporada Música em São Roque abrem no dia 27 de abril, e encerram no dia 28 de maio. A Temporada Música em São Roque, promovida pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), decorre este ano entre 12 de outubro e 11 de novembro.

Do júri que vai avaliar as candidaturas fazem parte o maestro Filipe Carvalheiro, diretor artístico da Temporada, Margarida Montenegro, diretora da Cultura da Santa Casa, e o maestro Convidado Pedro Amaral, diretor artístico da Orquestra Metropolitana de Lisboa.

A Temporada Música em São Roque confirmará na sua programação deste ano a vitalidade e atualidade dos valores que a têm orientado; um programa diversificado e de qualidade, destinado a um público vasto, em que se destaca o apoio à música e aos músicos portugueses ou estabelecidos em Portugal.

Testemunhos dessa qualidade e diversidade são, entre outros, a presença na edição do ano passado do Coro Gulbenkian que abriu o evento com o concerto De Profundis, que incluiu obras de Carrapatoso, Pinho Vargas, Verdi e Pärt, entre outros e o destaque que deu à música nacional, tendo promovido concertos inteiramente dedicados à música portuguesa, interpretados pelos agrupamentos L’Effetto Ensemble (que incluiu uma obra de Nuno Côrte-Real em estreia absoluta) e pela Orquestra de Câmara de Sintra, com a estreia moderna da obra Salome, Madre de’ sette martiri maccabei, de João Cordeiro da Silva. O concerto de encerramento da Temporada foi da responsabilidade do Coro Casa da Música, que interpretou o canto responsorial O Magnum Mysterium.

Para além da qualidade do cartaz que assegura, a SCML organiza visitas guiadas aos locais dos espetáculos que, para além da Igreja e Museu de São Roque, passaram a incluir o Convento de São Pedro de Alcântara, o Mosteiro de Santos-o-Novo e este ano pela primeira vez, uma das Igrejas da Baixa Chiado.

Com esta iniciativa a Temporada Música em São Roque reafirma o seu objetivo inicial de divulgação do património arquitetónico, histórico e artístico a cargo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Apenas serão aceites candidaturas submetidas on-line, no endereço http://musicaemsaoroque.scml.pt, dentro do prazo estabelecido e cuja submissão seja objeto de confirmação pela SCML.

Os resultados finais serão divulgados no site da SCML – www.scml.pt – até ao dia 30 de junho.

INFORMAÇÕES
Direção da Cultura
T: 213 240 880 | 213 235 740
30musicaemsaoroque@scml.pt

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

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Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

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Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

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Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

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Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

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