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Da teleconsulta à telereabilitação, Santa Casa quer facilitar acesso à saúde

Ir ao médico sem sair de casa, permitindo que todos tenham acesso simples e rápido a cuidados de saúde. Este é o objetivo de um projeto que está a ser desenvolvido pelo Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que propõe a introdução de teleconsultas e programas de telereabilitação naquele centro.

As consultas online – com duração aproximada de 20 minutos – serão realizadas por videochamada, sendo apenas necessário que o utente tenha na sua posse um computador ou tablet com webcam e acesso à Internet.

Cerca de 50 profissionais da área clínica vão dar resposta às necessidades de prestação de cuidados e promoção da saúde, permitindo um acompanhamento próximo dos utentes, facilitando a partilha de informação e a articulação de cuidados.

A telemedicina como alternativa ao sistema convencional

Segundo Isabel Amorim, uma das médicas responsáveis pelo desenvolvimento do projeto de transformação digital deste centro, a abordagem apresentada pelo CMRA tem “inúmeros aspetos relevantes na gestão a longo prazo da doença ou deficiência crónica”. A médica destaca ainda que o acesso online a consultas assume-se como um possível “complemento ou alternativa ao programa de reabilitação convencional, para casos selecionados”, e que pode servir de ferramenta para promover a aproximação entre médico e utente.

“O recurso à telemedicina não é uma novidade. Não obstante, perante o aparecimento do novo coronavírus, as novas tecnologias assumiram um papel de destaque na gestão e resposta à pandemia de Covid-19. Os objetivos do projeto focam-se no desenvolvimento de novas estratégias eficazes para assegurar o teleacompanhamento após a alta do internamento de Medicina Física e de Reabilitação”, explica Isabel Amorim.

Na opinião da profissional, o atual contexto de pandemia “veio criar uma janela de oportunidade” para a implementação deste projeto. O programa está a ser preparado desde 2019, mas ganha maior relevância em 2020, devido à “necessidade de continuar a acompanhar doentes que viram suspensos os programas de reabilitação de ambulatório”, pela contingência de covid-19.

O Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão pretende, em breve, vir a realizar sessões online de acompanhamento em fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala e enfermagem de reabilitação. O CMRA tem ainda planeada a criação de uma plataforma interativa digital de reabilitação neurológica e musculoesquelética, com recurso a biofeedback, que será desenvolvida em parceria com profissionais da área da engenharia biomédica.

“Temos vindo a apoiar as pessoas e essa é a nossa obrigação”

Em entrevista ao programa “Conversa Capital”, da Antena 1 e Jornal de Negócios, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa acredita que é capital, neste momento, assegurar que a pandemia não se transforme num “pesadelo tremendo para muitas pessoas e muitas famílias”. Ao longo da sua intervenção, Edmundo Martinho foi dando nota do “muito preocupante” impacto social que a pandemia está a provocar. Reflexo disso mesmo é o aumento substancial do número de pessoas apoiadas pela Santa Casa.

“Temos necessariamente mais pessoas a recorrerem aos nossos serviços para pedirem apoio em várias dimensões: alimentar, financeiro e alojamento. Temos vindo a apoiar essas pessoas e essa é a nossa obrigação”, considera o provedor.

O apoio acontece também ao nível da saúde como, por exemplo, o protocolo estabelecido com a Universidade Nova para a realização de testes: “Fizemos testes aos colaboradores e utentes que apresentavam sintomas. Mas esse protocolo teve uma amplitude muito mais alargada. Foi um trabalho feito em todos os lares da cidade de Lisboa, fossem eles da Santa Casa ou não. Foram mais de 6 mil testes, quer a funcionários, quer a utentes”.

Do ponto de vista económico, a pandemia teve um “impacto brutal” nas contas da Santa Casa. A redução das receitas, mas ao mesmo tempo um aumento brutal das despesas, resultado do aumento do número de pedidos de apoio, que obrigaram a Santa Casa a aumentar capacidade de resposta, levou a um crescimento da despesa entre 20 a 30%. Já a receita reduziu em 25%. Em 2020, a Santa Casa prevê um prejuízo que pode chegar aos 40 milhões de euros.

Apesar disso, Edmundo Martinho garante que a pandemia não comprometeu os investimentos em curso, como é o caso do Hospital da Cruz Vermelha. “Nós queremos assumir 100% da sociedade. Significa assumir, naturalmente, de forma faseada e dependendo das circunstâncias que viemos a encontrar e que fomos capazes de determinar”. Mas os investimentos na área da saúde não ficam por aqui: “Vamos abrir uma grande unidade de cuidados continuados, em Lisboa, onde era o antigo Hospital da Estrela, que há de abrir em setembro ou outubro deste ano; vamos abrir uma outra unidade mais vocacionada para as demências, em Monsanto”.

Em curso está um plano estratégico para recuperação das contas da Santa Casa. A estratégia passa pela internacionalização dos Jogos Santa Casa, em países como Angola, Brasil e Peru. A nível nacional, Edmundo Martinho relembra que as apostas hípicas arrancam em outubro e que a rede de mediadores será reforçada, com uma perspetiva de mais 1500 novos espaços em meados do próximo ano. “Trabalhámos com a Universidade Nova no sentido de olhar para o território nacional e perceber como podíamos melhorar a cobertura dos jogos sociais do estado”, revela o provedor.

Apesar do acentuado impacto da pandemia nas contas da Santa Casa, o representante máximo da instituição considera que “o ano é perdido do ponto de vista das contas”, mas que é um “ano em que fizemos muitas coisas boas e bonitas. É isso que queremos continuar a fazer”, reforça.

Assista à entrevista integral, aqui.

Os sorrisos estão de volta ao SOL

Esta reabertura decorre de forma condicionada nos horários, nos tempos de consulta, nos tratamentos e sempre de acordo com as orientações técnicas da Direção-Geral da Saúde (DGS) e recomendações da Ordem dos Médicos Dentistas. A funcionar no número 219 da Avenida Almirante Reis, a clínica reabriu no passado dia 15, e promete tratar dos sorrisos das crianças e jovens de Lisboa.

É preciso marcação prévia e será feita triagem por telefone ou e-mail antes da consulta presencial. A temperatura é medida à entrada, é obrigatório o uso de máscara e proteções de calçado. Os profissionais usam equipamento de proteção que inclui bata, fato, máscara, óculos ou viseira, luvas, touca e proteções de calçado.

Um regresso muito aguardado

Joana Monteiro, 50 anos, empregada de limpeza, aguarda no corredor pelo filho de sete anos. É repetente, já veio ao SOL cinco vezes. Já havia algum tempo que aguardava a reabertura. Os dentes do pequeno Leonardo estavam a precisar de cuidados especializados com alguma urgência. Esta quarta-feira, foram recebidos no SOL, para a alegria de mãe e filho.

“Estava numa aflição pelo meu filho”, confessa Joana. “Esta é uma obra muito importante e faz bem a muita gente, porque a saúde não espera, os dentes não esperam”, lembra, elogiando o profissionalismo e o atendimento da equipa do SOL – Saúde Oral em Lisboa.

Os sorrisos estão de volta ao SOL

No corredor, Vítor Santiago, de seis anos, não desvia os olhos do Canal Panda. Veio arrancar um dente. Não teve medo, não chorou e, por isso, recebeu um diploma pela sua valentia. “Agora, vou pôr o dente debaixo da almofada para receber uma moeda”, conta Vítor, sorridente.

Além do dente retirado, Vítor aprendeu que deve ter melhores cuidados de higiene. “Lavo os dentes mais depressa do que devia e também tenho de lavar mais vezes”, admite. “Os médicos são muito fixes”, elogia no final da consulta.

Os sorrisos estão de volta ao SOL

André Brandão de Almeida, coordenador e diretor clínico do SOL, destaca que “garantir a segurança de todos foi a grande preocupação na reabertura do Serviço Odontopediátrico de Lisboa”. No entanto, este regresso “é muito condicionado, porque tem que obedecer a um conjunto de regras e orientações da Direção Geral da Saúde e da Ordem dos Médicos Dentistas”. Normas essas que definem como é que os consultórios e clínicas de Medicina Dentária podem abrir e começar a prestar cuidados de saúde.

O responsável pelo SOL lembra, igualmente, que, além do trabalho de investigação e de formação continua, os colaboradores fizeram uma formação específica – via plataforma Teams – para aprenderem todas as novas instruções e normas necessárias com o objetivo de garantir a segurança de utentes e colaboradores. Cada equipa e cada profissional faz apenas quatro consultas por dia, no máximo, não existindo cruzamentos de equipas. Os gabinetes não são usados duas vezes consecutivamente e as instalações beneficiaram de obras de adaptação do sistema de ventilação, para não haver recirculação de ar.

Para André Brandão de Almeida “o SOL é uma resposta sem paralelo em Portugal, porque permite a universalidade de acesso aos cuidados de saúde, para todas as crianças e jovens até aos 18 anos, que residam ou estudem no concelho de Lisboa, carenciados ou não, oferecendo serviços de grande qualidade”.

Regresso das visitas aos lares: “Que saudades que eu tinha, mãe”

Quando Judite desceu no elevador já a filha Ana a aguardava no rés-do-chão na Estrutura Residencial para Idosos (ERPI) de Santa Joana Princesa, da Santa Casa. “Que saudades que eu tinha, mãe. Saudades suas vou ter sempre”, desabafa Ana, ao mesmo tempo que leva as mãos ao peito. A última vez que se viram foi no início de março, antes do decreto do estado de emergência.

Gerir a distância nem sempre foi fácil. Durante mais de dois meses, os abraços foram dados por videochamada. Por Whatsapp, as auxiliares do lar foram estabelecendo contacto e enviando mensagens aos familiares para garantir que tudo estava bem com os utentes.

“Custou-me muito passar estes dois meses sem estar com a minha mãe. Receber mensagens e vê-la por um ecrã, não chega”, conta Ana.

“Hoje, vem cá alguém?”. Judite faz esta pergunta com uma frequência quase diária. Aos 90 anos, apresenta alguns problemas de ordem cognitiva, que comprometem a memória. As complicações de saúde não parecem colocar em causa os sentimentos. Certo dia, agarrou na mão da diretora da residência, Dina Ramos, e disse-lhe: “tenho saudades”. Dina demorou a perceber que razão levara Judite a proferir uma frase tão diferente do habitual. O contacto com o familiar foi estabelecido logo de seguida. Do outro lado estava a filha, Ana, emocionada, no dia em que completava 66 anos.

Nessa altura, já o país estava em confinamento. Não fosse a pandemia e Judite estaria presente para festejar o aniversário da filha. Na impossibilidade de ir, uma videochamada atenuou a dor da ausência numa data tão especial. A mensagem inesperada de parabéns aconteceu.

“A dona Judite, embora tenha dificuldades em se localizar no tempo e no espaço, teve ali um clique. Sem ninguém lhe dizer nada, ela deu nota de que lhe faltava alguma coisa, de que não estava bem. Era o aniversário da filha e ela sentiu isso”, refere Dina, ao mesmo tempo que aponta para o braço: “arrepio-me sempre que conto este episódio”.

Ainda que sem beijos e abraços, Judite e Ana podem voltar a estar juntas, uma vez por semana, durante um tempo de visita nunca superior a 90 minutos. À entrada para a área de visitas é necessário vestir uma bata cirúrgica descartável, calçar uma proteção para calçado e desinfetar as mãos. Na parede estão orientações da Direção Geral de Saúde (DGS), que têm de ser cumpridas.

Ana contou os dias até poder, finalmente, voltar a ver a mãe. A conversa estende-se pela manhã. O momento é pautado por silêncios, em que o diálogo prossegue apenas com troca de olhares. Ana aproveita para falar da família, dos netos que não puderam vir, da vaidade de Judite e dos “bons cuidados” prestados pelo equipamento. “Durante todo este período, foram incansáveis. Ligavam-me constantemente para dar novidades sobre a minha mãe.

Sempre que saio daqui faço-o com a certeza de que a minha mãe fica bem entregue”, revela.

“Uma vontade muito grande de continuar”

Quando a 11 de maio a DGS anunciou a retoma das visitas nos lares, a diretora da ERPI de Santa Joana Princesa começou por falar com cada um dos residentes e familiares para explicar quais os procedimentos a tomar no momento da visita. Durante todo este período foi percebendo que os utentes sentiam falta de abraços, de afetos dos familiares, ainda que tenham conseguido “dar resposta a todas as necessidades dos utentes”.

Residentes e familiares perceberam que era necessário abandonar rotinas e parar com algumas atividades diárias organizadas pela ERPI. “Deixamos de ter convidados, pessoas que vinham cá fazer atividades conosco. Para incutir alguma normalidade, com as devidas precauções, continuámos a assinalar o aniversário dos utentes, a Páscoa, o Dia do Pai e o Dia da Mãe. Fomos tentando responder àquilo que eles queriam e sentiam necessidade”, revela a responsável.

A diretora orgulha-se de a ERPI ter conseguido, “de um dia para o outro”, dar resposta aos desafios da Covid-19. Foi graças ao esforço de toda a equipa que conseguiram concluir com sucesso a difícil tarefa de explicar aos utentes que, até indicação contrária, “não é permitido sair à rua nem receber visitas”.

“Inicialmente elaborámos o plano de contingência, com apoio de toda a equipa. Depois, claro, tivemos de reajustar rotinas e assegurar que todos os cuidados eram prestados da melhor maneira. Senti uma enorme força de toda a equipa. Estávamos todos juntos pelo objetivo de proteger a nossa residência e os nossos utentes. Isto dá uma vontade muito grande continuar a nossa missão”, realça Dina.

Desde o dia 18 de maio que as Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI’s) da Santa Casa voltaram a abrir as portas aos familiares e amigos dos seus 500 residentes. Algumas já dispõem de novas soluções que transpõem, de forma segura, a distância a que o momento obriga. Na ERPI da Quinta Alegre, uma cortina de plástico com mangas permite abraços.

Da saúde à ação social. O regresso na Santa Casa

18 de maio marca o início da segunda fase de desconfinamento. O dever cívico mantém-se, mas, aos poucos, existe a retoma de alguma normalidade. Estão de regresso as visitas aos lares, a reabertura das creches e das unidades de saúde. Tal como recomendado pela Direção Geral de Saúde (DGS), as regras estabelecem o uso obrigatório de máscara em todos os espaços, entre várias outras medidas de prevenção.

Da saúde à ação social. O regresso na Santa Casa!

Reabertura de respostas da Ação Social

Desde os Centros de Apoio Social aos Centros de Atividades Ocupacionais (CAOs), passando pelas Estruturas Residenciais para a População Idosa (ERPIs), que retomam as visitas de familiares e amigos, até à reabertura das creches, são muitos os equipamentos que reabrem portas esta segunda-feira.

As visitas regressam aos lares.

As visitas passam a ser permitidas em ERPIs, mas com algumas restrições e seguindo sempre as orientações da Direção Geral de Saúde (DGS), que divulgou uma lista de recomendações para que este processo possa ser reiniciado em segurança.

O agendamento das visitas deve ser feito previamente e assegurado pelas estruturas, assim como higienização dos espaços. Cada utente tem direito a uma visita semanal, que não deve exceder os 90 minutos.

Os visitantes estão também obrigados a utilizar máscara durante todo o período de visita e não devem levar quaisquer tipos de objetos para dentro das instituições que prestam apoio a idosos.

A ERPI da Quinta Alegre foi hoje destacada no programa “Bom Dia Portugal”, da RTP, onde foram apresentadas os novos procedimentos. Veja aqui o vídeo (minuto 4).

Crianças voltam às creches, mas com restrições

Higienizar espaços e brinquedos, calçado deixado à entrada da sala e ventilação adequada. Estas são algumas medidas a serem tomadas no regresso das creches.

A DGS determina um número reduzido de crianças por sala, mas sem colocar em causa as atividades lúdico-pedagógicas.

Os mais pequenos devem ser entregues e recebidos pelos encarregados de educação sempre à porta do estabelecimento, devem levar sempre um calçado específico para a creche e, por agora, os seus brinquedos favoritos não vão poder entrar.

Os testes para rastreio de Covid-19 a funcionários das creches foram previamente realizados, de modo a garantir o regresso em segurança de todos. Ainda assim, os funcionários são obrigados a usar máscara cirúrgica durante o horário de trabalho, o que já não causa qualquer estranheza aos mais novos.

Reabertura e novos horários na saúde

A partir de 18 de maio, a maioria das Unidades de Saúde da Santa Casa (USSC) vai estar a funcionar entre as 8h30 e as 18h, como é o caso da Unidade de Saúde do Bº do Armador, Extensão de Saúde de Telheiras (Unidade de Saúde do Bairro Padre Cruz), Unidade de Saúde do Castelo, Unidade de Saúde Dr. José Domingos Barreiro e da Unidade de Saúde do Vale de Alcântara. Já a USSC da Liberdade e a USSC Bairro Padre Cruz reabrem apenas no período da manhã.

O SOL – Saúde Oral em Lisboa reabre a 15 de junho, assim como a Unidade W+, que começa, de forma alternada, a realizar o trabalho biopsicossocial a partir dessa data.

Quais são as principais medidas para as Unidades de Saúde?

As consultas programadas em ambulatório, exames e outros atos clínicos são reativados. As consultas canceladas serão remarcadas diretamente pelas USSC, com prioridade para os casos mais urgentes.

Para garantir a segurança dos utentes e dos profissionais de saúde será realizado o rastreio de temperatura corporal a todos os que entrarem nas unidades de saúde. Será fornecida uma máscara cirúrgica à entrada dos edifícios e disponibilizada solução alcoólica para higienização das mãos. Todas as superfícies serão desinfetadas e serão retirados das salas de espera todos os objetos que possam ser manuseados por muitas pessoas.

Sempre que possível, em função do espaço e condições logísticas, será efetivada a segregação de zonas comuns de forma a evitar a concentração de pessoas. Os utentes não devem fazer-se acompanhar, exceto nas situações absolutamente necessárias.

As regras estão implementadas, garantindo a todos os utentes, visitantes e colaboradores que o regresso será feito da forma mais segura possível.

COVID-19 | Horários de funcionamento (atualizado a 20 março)

EM ATUALIZAÇÃO

Decorrente da atual circunstância de pandemia provocada pelo novo coronavírus, Covid-19, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa adotou medidas de prevenção e de atuação em vários equipamentos, adaptando os horários de funcionamento ao novo cenário epidemiológico nacional, nomeadamente:

  • Com exceção da Unidade de Saúde de Telheiras, que encerra às 20h, algumas Unidades de Saúde estão a praticar um horário de funcionamento de 7 horas diárias – das 8h às 15h ou das 9h às 16h, de acordo com o que for mais adequado para o território de abrangência da unidade. As pausas para almoço serão de 30 minutos.
  • Nas Unidades W+ (Núcleo de Adolescentes e Núcleo de Adultos e Crianças), todo o trabalho biopsicossocial será realizado por vídeo conferência a partir do domicílio, utilizando as ferramentas disponíveis.
  • As Unidades de Saúde da Liberdade e Bairro da Boavista e as extensões de saúde da Tapada, Bairro Padre Cruz e Natália Correia estarão encerradas. No exterior destas unidades encontra-se um aviso com indicação das Unidades de Saúde às quais os utentes se poderão dirigir.
  • No caso de receituário crónico, os médicos assistentes acompanham os seus utentes de referência garantindo o envio de prescrições, preferencialmente via email para o próprio utente ou cuidador.
  • Todas atividades de rastreio e ações de sensibilização na comunidade estão temporariamente suspensas.
  • No serviço odontopediátrico SOL – Saúde Oral de Lisboa toda a atividade estará suspensa, com exceção das situações comprovadamente urgentes e inadiáveis.

 

De reforçar que o acesso a todas as Unidades de Saúde da Santa Casa será efetuado pelo número máximo de 4 a 5 pessoas em simultâneo nas unidades de menor dimensão e cerca de 10 pessoas nas de maior dimensão.

As medidas agora adotadas vão ao encontro do solicitado pelo Governo Português e seguindo as indicações da Direção Geral de Saúde, sendo igualmente relevante apelar a toda a população para limitar as suas saídas de casa ao estritamente essencial, imprescindível e inadiável.

Conheça também os horários de funcionamento dos equipamentos e serviços de Ação Social.|EM ATUALIZAÇÃO

Decorrente da atual circunstância de pandemia provocada pelo novo coronavírus, Covid-19, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa adotou medidas de prevenção e de atuação em vários equipamentos, adaptando os horários de funcionamento ao novo cenário epidemiológico nacional, nomeadamente:

  • Com exceção da Unidade de Saúde de Telheiras, que encerra às 20h, algumas Unidades de Saúde estão a praticar um horário de funcionamento de 7 horas diárias – das 8h às 15h ou das 9h às 16h, de acordo com o que for mais adequado para o território de abrangência da unidade. As pausas para almoço serão de 30 minutos.
  • Nas Unidades W+ (Núcleo de Adolescentes e Núcleo de Adultos e Crianças), todo o trabalho biopsicossocial será realizado por vídeo conferência a partir do domicílio, utilizando as ferramentas disponíveis.
  • As Unidades de Saúde da Liberdade e Bairro da Boavista e as extensões de saúde da Tapada, Bairro Padre Cruz e Natália Correia estarão encerradas. No exterior destas unidades encontra-se um aviso com indicação das Unidades de Saúde às quais os utentes se poderão dirigir.
  • No caso de receituário crónico, os médicos assistentes acompanham os seus utentes de referência garantindo o envio de prescrições, preferencialmente via email para o próprio utente ou cuidador.
  • Todas atividades de rastreio e ações de sensibilização na comunidade estão temporariamente suspensas.
  • No serviço odontopediátrico SOL – Saúde Oral de Lisboa toda a atividade estará suspensa, com exceção das situações comprovadamente urgentes e inadiáveis.

 

De reforçar que o acesso a todas as Unidades de Saúde da Santa Casa será efetuado pelo número máximo de 4 a 5 pessoas em simultâneo nas unidades de menor dimensão e cerca de 10 pessoas nas de maior dimensão.

As medidas agora adotadas vão ao encontro do solicitado pelo Governo Português e seguindo as indicações da Direção Geral de Saúde, sendo igualmente relevante apelar a toda a população para limitar as suas saídas de casa ao estritamente essencial, imprescindível e inadiável.

Conheça também os horários de funcionamento dos equipamentos e serviços de Ação Social.

A magia do Natal dos Hospitais

O Natal dos Hospitais foi mais uma vez festejado esta quinta-feira, 12 de dezembro, no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).

“Há luzes de Natal espalhadas pelas cidades do país. Há pinheiros nas casas e mensagens de boas festas. Esta é a tal época em que o tempo fica mais frio e o coração mais quente. E o maior símbolo televisivo desta quadra é este programa: sejam bem-vindos ao Natal dos Hospitais”. Foi desta forma que Catarina Furtado e José Carlos Malato começaram a edição 61º deste emblemático evento.

O provedor da instituição, Edmundo Martinho, começou por dizer que a ação da Santa Casa toca a várias áreas, não se esgotando apenas na Ação social, na Saúde ou nos Jogos. A investigação é um dos exemplos mais visíveis da aposta em outras áreas.

Dar prioridade às áreas da Saúde e da Ação Social e à Investigação é um dos objetivos da instituição, destacou o provedor. Em entrevista à RTP, Edmundo Martinho deu destaque ao SOL (Saúde Oral em Lisboa), o serviço de medicina dentária pediátrica gratuito para todas as crianças e jovens até aos 18 anos, e ainda ao projeto “RADAR”, uma medida de operacionalização do Programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”, cujo objetivo é sinalizar a população com mais de 65 anos de idade.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que ontem celebrou o seu 71.º aniversário, participou no programa da RTP Natal dos Hospitais, no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. Num ambiente festivo, Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de lembrar a cultura de solidariedade em Portugal. “Somos os melhores do mundo”, diz, “mas dos piores da Europa em voluntariado organizado”.

“É para mim uma honra e prazer estar aqui. Faz parte da minha vida”, disse em palco. É Natal, época tipicamente solidária. E, no que toca a solidariedade, o Presidente da República não hesita em dizer: “somos os melhores do mundo”. “Os portugueses são muito solidários. Temos pais, avós, vizinhos que cuidam em casa daqueles que precisam. Quando há tragédias, mobilizam-se para ajudar”, referiu.

A Marco Paulo, Ágata, Micaela e Sara Carreira, e outros artistas que passaram pelo palco de Alcoitão, se devem a alegria e os sorrisos, espelhados nos rostos dos utentes que presenciaram esta edição e que merecem, sempre e de forma especial, um Natal muito feliz.

Alegria e Esperança para quem está doente

Luís Silva, 61 anos, motorista da Câmara Municipal de Lisboa, sofreu um acidente enquanto estava a trabalhar. Foi amputado às duas pernas. Está no CMRA para fazer as próteses para voltar a caminhar. Com um sorriso, Luís diz que “a minha força vem da minha mulher e do meu netinho”. Para este utente, o Natal dos Hospitais é uma festa que leva alegria a quem que está internado num hospital.

Opinião partilhada por Mário Alves, de 53 anos, e Mónica Silva, de 38, ambos internados no Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão. Para eles o Natal dos Hospitais afasta-os de pensamentos negativos e, por alguns momentos, esquecem-se da sua condição. Sofreram acidentes de viação. Mário vai para casa na próxima semana. Está em pulgas com a ideia de voltar para a sua casa e poder ir trabalhar. Já Mónica ficará internada durante mais algum tempo.

Além dos membros da Mesa da Misericórdia de Lisboa, assistiram ao evento dezenas de doentes, médicos e enfermeiros. A 61.ª edição do Natal dos Hospitais foi apresentada por Catarina Furtado e José Carlos Malato, em Lisboa, e Sónia Araújo e Jorge Gabriel, no Hospital de São João, no Porto.

Realizado em parceria com o Diário de Notícias, o Natal dos Hospitais é o programa de entretenimento mais antigo da televisão portuguesa. Foi realizado pela primeira vez há 72 anos, com o objetivo de animar os doentes internados nos hospitais.

Escola pioneira conta com apoio da Santa Casa

Para responder a estes desafios, médicos, enfermeiros, nutricionistas, técnicos, investigadores e restantes profissionais de saúde, terão de se manter sempre a par das mais recentes descobertas médicas. Têm de estar sempre um passo à frente.

Esta terça-feira, dia 15 de outubro, no campus da Nova SBE, em Carcavelos, as comunidades académica e profissional, assistiram ao primeiro desses passos rumo a uma nova forma de olhar a saúde e a formação na Europa, com a apresentação da primeira escola de pós-graduação em saúde do Velho Continente.

Advanced Health Education (AHED). Assim é apelidada esta pioneira resposta constituída numa parceira a cinco, onde, para além da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, figuram a Nova Medical School, a José de Mello de Saúde/CUF, a Associação Nacional das Farmácias e a Câmara Municipal de Cascais.

Com o intuito de providenciar aos profissionais de saúde uma formação contínua – numa área onde a mutação é uma constante e a aquisição de novas competências é essencial – a AHED não vai apenas oferecer cerca de 50 cursos distintos. Irá também oferecer uma nova forma de olhar o ensino. Entre as novas técnicas e tecnologias ao dispor dos formandos contam-se sessões de treino recorrendo ao uso de realidade aumentada, simulação em vários modelos e recurso a cadáveres, tudo com o intuito de oferecer uma melhor preparação aos discentes.

Com cursos abrangentes e que se destacam pela sua multidisciplinaridade – destinando-se não apenas a um tipo de profissional, mas a vários – os discentes terão acesso a uma visão ampla dos desafios transversais e emergentes na área da saúde. A juntar a todas estas ofertas, a AHED aposta ainda numa política de proximidade com as classes profissionais, de onde são oriundos os seus alunos, procurando ir cada vez mais ao encontro das principais e mutáveis necessidades de formação.

É esta troca, esta sinergia em busca de inovação, que o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, destaca como uma das motivações que justificam a participação da nossa instituição no consórcio fundador da AHED. “Com a AHED a Santa Casa tem, simultaneamente, muito para dar e muito a receber. Vamos, graças à nossa experiência clínica e de ensino, acrescentar valor a este projeto, mas também vamos receber inputs valiosos que nos podem ajudar a restruturar a nossa oferta formativa e alargar a nossa capacidade de resposta”.

Os primeiros cursos da AHED começam a ser ministrados (sempre em inglês) em abril de 2020, nas instalações dos seus membros fundadores, estando prevista a inauguração, em 2022, de um novo espaço na Parede.

Em Alcoitão, o desporto é para todos

Foram dezenas de utentes e ex-utentes do Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão (CMRA) que participaram, no passado dia 3 de outubro, na sexta edição do “Dia Paralímpico de Alcoitão”.

Uma iniciativa conjunta do Núcleo de Animação Cultural e Recreativa (NACR) do Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão e do Comité Paralímpico de Portugal, que possibilita a experimentação de várias modalidades desportivas adaptadas: atletismo, remo, tiro com arco, tiro, ténis, ténis de mesa e boccia, entre outras.

O grande objetivo deste Dia Paralímpico é demonstrar aos utentes do CMRA que é possível praticar desporto, não havendo barreiras. Esta iniciativa visa ainda captar novos atletas para a competição ou para a prática desportiva como recreação e promoção de um estilo de vida saudável e ativo.

O desporto ajuda a superar barreiras que parecem intransponíveis

Fernando Pinho, 62 anos, foi um pouco de tudo na vida: professor de ténis de mesa, presidente do Vespa Clube de Portugal, aeroabastecedor no aeródromo de Cascais e piloto de acrobacias. Foi um dos utentes do CMRA que participou no Dia do Paralímpico deste centro. Em 2006, foi diagnosticado com uma doença neurodegenerativa.

Enquanto joga ténis de mesa com um amigo, o ex-professor de ténis conta que é independente face a doença, revelando já estar em ambulatório em Alcoitão. Fernando é um contador de histórias, tem resiliência muito própria e é um apaixonado pela vida. Para ele, o desporto é uma fonte de motivação e de redescoberta.

Já João Pinto, com 38 anos, sofreu um acidente de moto a 20 de julho. Comprimiu a medula. Esperou-se o pior. A operação correu bem. “Quando eu cheguei ao centro, eu mal andava, mal me mexia, mas a minha recuperação foi fantástica”, diz sorridente.

João elogia a equipa que encontrou no Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão. Aqui, encontrou profissionais que o ajudaram a recuperar a autonomia perdida. “O desporto ajudou-me a recuperar e a motivar para os próximos desafios.

“O desporto é muito importante, é uma porta aberta para a inclusão e para a participação”, diz Ana Rita Henriques, Terapeuta Ocupacional e responsável pelo NACR. “O grande objetivo do Dia do Paralímpico é demonstrar aos utentes que é possível praticar desporto”, diz, defendendo a prática desportiva para melhorar a condição física, mental e social de quem sofreu o “azar” de um acidente grave na sua vida.

Utentes do CMRA participam em batismo de pista SSV

No Autódromo do Estoril, por entre as boxes das diferentes equipas, assistindo nas laterais às provas que vão decorrendo durante toda a manhã ou junto à linha da meta passeiam seis utentes do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão.

Graças ao patrocínio dos Jogos Santa Casa, participam numa ação desenvolvida pela Federação Motociclismo Portugal (FMP). Uma ação que não só lhes permite conhecer o backstage das provas de velocidade que decorrem no Autódromo do Estoril, mas que os levará também a um momento especial: o batismo de pista em SSV.

Após duas voltas pelo recinto, as opiniões são unanimes. “Acho que [o batismo de pista] foi melhor parte desta atividade, foi excelente. É uma sensação de liberdade e uma adrenalina enormes”, conta Carina Rodrigues.

“Amei correr, foi uma sensação maravilhosa” afirma Karen Sampaio que, tal como a sua colega de pista, Felismina Gomes, realça a importância deste tipo de atividades. “Estas coisas são importantes não só pela experiência, mas também pela integração que é necessária. A maior parte das pessoas quando tem um problema como o nosso fecham-se”. “Limitam-se”, complementam as participantes.

Mostrar aos utentes com mobilidade reduzida da instituição que “há vida para além do centro” é apenas uma das razões listadas por João Gomes, do CMRA, que explanam a importância deste tipo de atividades.

Com estas iniciativas, que decorrem da política de patrocínio útil que tem sido promovida pelos Jogos Santa Casa, os utentes do CMRA fazem mais do que “imensas atividades inovadoras e diferenciadas”. Através destes momentos ligados ao desporto, os participantes podem passar a “encarar o desporto não só como uma forma de passarem os tempos livres, mas também de reabilitação”, reforçou ainda João Gomes.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

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