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Santa Casa repete campanha anual de covacinação de pessoas sem-abrigo

A campanha anual de covacinação das pessoas em situação de sem-abrigo está em andamento desde o dia 17 de outubro. Na passada terça-feira, 14 de novembro, decorreu mais uma ação de sensibilização na Unidade de Atendimento para a Pessoa Sem-Abrigo, no Cais do Gás, onde os interessados podem vacinar-se contra a gripe e a covid-19.

Organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa e Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, além de outras entidades, a campanha de covacinação termina oficialmente a 24 de novembro, mas o cenário mais provável é que se alargue para além dessa data, no sentido de abranger o maior número possível de interessados.

Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Misericórdia de Lisboa, esteve presente na Unidade de Atendimento e reforçou a importância desta campanha, que começou já em 2016.

“As pessoas que vivem na rua têm de ter uma especial atenção das entidades. A Misericórdia realiza esta ação específica nos seus equipamentos de apoio à população na cidade, principalmente no nosso Centro de Alojamento Temporário Mãe d’ Água e no Centro de Apoio Social dos Anjos”, explicou, realçando que entre os parceiros podem surgir novas ideias para ampliar o alcance da campanha.

Maria da Fonte leva utentes da Santa Casa ao CCB

A Santa Casa associou-se a esta iniciativa, através da disponibilização de audiodescrição e interpretação em Língua Gestual Portuguesa para todos os espetadores com necessidades especiais.

“Não podíamos deixar ninguém de fora”, justificou Luna Marques, diretora da Unidade de Animação Socioeducativa da Misericórdia de Lisboa, até porque o interesse demonstrado por parte dos utentes foi fora do comum. “Nós pedimos à responsável do projeto Laboratório da Ópera que fosse aos nossos equipamentos explicar em que é que consistia este espetáculo, o que se revelou um sucesso, porque tivemos uma adesão imensa”.

Opereta Maria da Fonte - CCB

Foram 214 os utentes de vários equipamentos da Santa Casa que assistiram à opereta Maria da Fonte, uma obra de natureza cómica e satírica, escrita por Augusto Machado, encenada agora por Ricardo Neves e interpretada por oito solistas, coro e orquestra.

Santa Casa coordena relatório do Conselho Nacional para a Adoção

Publicado pelo Conselho Nacional para a Adoção (CNA), órgão que congrega todos os organismos de Segurança Social competentes nesta matéria, o relatório de 2022 do Conselho Nacional foi coordenado pela Santa Casa. Nele é traçado o panorama da adoção em Portugal.

Assim, o documento revela que, no ano passado, o total de adoções diminuiu para 173, face às 185 de 2021, mantendo-se próximo dos sete anos o tempo de espera para adotar uma criança. As candidaturas a aguardarem por uma proposta foram seis vezes superiores ao número de crianças em situação de adoção, e o número de processos de adoção interrompidos aumentou, face ao período homólogo.

Outro dado preocupante patente no relatório é o aumento do número de crianças devolvidas: do total de crianças adotadas, 14 foram regressaram a instituições, mas, ainda assim, a sua maioria (dez) já está reintegrada em famílias adotivas, e em alguns casos com adoção decretada.

Um dos aspetos que não sofreram alterações face a anos anteriores prende-se com o perfil pretendido para adotar: os candidatos continuam a preferir uma só criança, até aos 6 anos, saudável ou com problemas ligeiros de saúde, e sem deficiência.

Isabel Pastor, coordenadora do Conselho Nacional para a Adoção e diretora da Unidade de Adoção, Apadrinhamento Civil e Acolhimento Familiar da Santa Casa, em entrevista ao jornal Expresso, aponta que “no que respeita aos antecedentes familiares, há um certo receio quanto aos que se relacionam com doença mental, abuso sexual e exposição a drogas ou outros comportamentos aditivos.”

A coordenadora do CNA refere ainda que “relativamente a candidatos disponíveis para adotar crianças com mais de 7 ou 8 anos, ou irmãos, ou uma criança com alguma deficiência ou condição de saúde, pode dizer-se que o tempo de espera nem existe, podendo ser-lhes proposta uma criança para adotar logo que terminem, com sucesso, o seu processo de avaliação e formação.”

O relatório do Conselho Nacional para a Adoção encontra-se disponível aqui.

“Acrescentar valor na diferença”, o seminário que debateu a inclusão de pessoas com deficiência

Do programa constaram temas como o percurso de vida das pessoas com deficiência, desde a saída da escola ao envelhecimento, passando pela integração laboral, abordados tanto pela provedora da Santa Casa, Ana Jorge, como pela secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes.

“A Santa Casa tem como uma das suas missões ir ao encontro dos mais vulneráveis, e a área da deficiência nunca foi esquecida”, afirmou Ana Jorge.

Elogiando o trabalho desenvolvido pela Valor T – a agência de empregabilidade vocacionada para a deficiência com a chancela da Misericórdia de Lisboa –, a provedora considerou que este serviço “completa o ciclo”. Um ciclo que se inicia nos vários equipamentos da instituição que apoiam as pessoas com deficiência, desde a infância, e que se prolonga até ao momento da procura de emprego. “Estaremos, obviamente, muito envolvidos e empenhados para fazermos mais e melhor”, assegurou Ana Jorge.

 

Seminário "Acrescentar valor na diferença"

Ana Sofia Antunes, por sua vez, realçou o trabalho desenvolvido pelo Governo ao longo dos últimos anos, destacando medidas como os apoios sociais para pessoas com deficiência ou a prestação social para a inclusão.

A secretária de Estado elogiou ainda a realização do seminário, acreditando que traria “ideias inspiradoras e novas parcerias”. E deixou uma garantia: “A provedora sabe que conta comigo. Esta casa tem o conhecimento, as pessoas, o saber e a capacidade de fazer, pelo que nunca iremos deixar de apoiar projetos e ideias”.

Seminário "Acrescentar valor na diferença"

Cuidar de quem cuida. Centro Intergeracional Ferreira Borges acolhe “Momentos do Cuidador”

No âmbito do trabalho de proximidade e articulação que o centro e o projeto RADAR têm desenvolvido, os vários parceiros locais foram desafiados a realizar uma atividade conjunta para cuidadores informais e comunidade, nas instalações do Centro Intergeracional Ferreira Borges, na passada sexta-feira, 22 de setembro.

São muitos os relatos de mães, pais, maridos e filhos que se amontoam diariamente. Para quem cuida, não importa o parentesco, não importa dar o que muitas vezes não se tem – um corpo mais forte do que aquele que se possui e uma resiliência mental que desafia os limites do quotidiano – é um gesto revolucionário, o ato de sublimar a dor.

Mas, entre as persianas de um dia a dia confinado à azáfama dos medicamentos e da assistência na mobilidade, higiene e refeições, ainda há esperança por dias melhores.

Numa tertúlia dedicada ao tema, representantes de várias instituições estiveram à conversa com cuidadores e especialistas. Nesta sessão abordaram várias questões, incluindo de que forma é possível melhorar a vida de cuidadores quer das pessoas cuidadas.  A iniciativa contemplou, ainda, experiências de bem-estar, com reiki, chair massage, pilates clínico, oficinais da mente, meditação e psicomotricidade.

A Junta de Freguesia Campo de Ourique, a 24ª Esquadra da PSP; a Farmácia Linaida, a Associação Coração Amarelo; a Associação Alzheimer, o Movimento 55 +, a Fundação Lar dos Cegos, o CD Cruz Vermelha Portuguesa, o Movimento + Próximo (projeto de voluntariado da Paroquia de Sta. Isabel), o ACES Lisboa Ocidental, entre outros, foram algumas das entidades que participaram neste evento, que contou igualmente com a presença de Sérgio Cintra, administrador de Ação Social da instituição, e Pedro Costa, presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique.

Santa Casa reforça rede nacional de creches gratuitas com mais 92 vagas

Depois da inauguração na passada semana, 12 de setembro, da nova creche do Casal do Pinto, no Beato, foi a vez da freguesia de São Domingos de Benfica receber um novo espaço dedicado à primeira infância, com capacidade para 20 crianças em berçário, 32 em sala de um ano e 40 vagas para crianças em sala de 2 anos.

O novo espaço dedicado à primeira infância surge através de um protocolo celebrado entre a autarquia da cidade e a instituição. O equipamento criado de raiz numa das maiores freguesias de Lisboa vai possibilitar que 92 crianças, entre os cinco meses e os três anos, possam usufruir daquele espaço e de todas as condições pedagógicas e de comodidade nos seus primeiros anos de vida.

A cerimónia de inauguração contou com as presenças de Ana Jorge, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, de Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, de Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), e de José da Câmara, presidente da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.

“A Santa Casa tem um trabalho imenso, ao longo de muitos anos, na área social, principalmente dirigido às populações mais vulneráveis e, agora que começámos a alargar as nossas respostas em creches, é um apoio que poderá ser muito significativo na evolução e no desenvolvimento da sociedade e no apoio às famílias”, começou por dizer a provedora na sua intervenção, frisando que “o trabalho de uma creche não acabe no apoio às crianças. É também aquilo que podemos fazer e desenvolver na área da intervenção com os mais pequenos, reforçando laços familiares e aprofundar a relação entre as famílias e a sociedade”.

Ana Jorge referiu, ainda, que a união entre a CML e a instituição que lidera é fundamental para contribuir para uma cidade “mais inclusa e mais desenvolvida”, sublinhando que “a Santa Casa sempre desenvolveu o seu trabalho diário, nas suas várias vertentes, para combater desigualdades e apoiar todos sem exceção”.

Opinião partilhada por Ana Mendes Godinho, que reforçou a importância de as “instituições trabalharem em conjunto em problemas comuns”. “Este é um dia que reforça muito bem o compromisso que é a “Creche Feliz”, um dos maiores investimentos sociais para o nosso país, mas é também o dia de um compromisso entre entidades públicas, entre organizações que se dedicam a trabalhar em conjunto para construir respostas adequadas para as famílias lisboetas, quebrando muitas das vezes alguns muros preconceituosos que existem na nossa sociedade”, comentou a ministra.
 
Ana Mendes Godinho adiantou também que “apoiar as nossas crianças é também o nosso futuro”, fazendo referência a alguns dados, que demonstram que na Europa, cerca de 20% das crianças estão em risco de pobreza ou exclusão social. Para a ministra, estes números representam “um falhanço coletivo”, apontando, ainda, que no futuro “é necessário que outras entidades como a Santa Casa e a CML sigam este exemplo de trabalhar em conjunto, de maneira a não hipotecar o futuro de todos nós”.
 
Já Carlos Moedas reiterou que a CML tem investido “de uma maneira única na área social”, frisando que se Lisboa pretende ser uma “capital moderna, deve ser primeiro uma cidade social”. “A Santa Casa foi e é um parceiro fundamental na implementação de várias medidas e projetos na área social, seja na área dos cuidados de saúde à população mais envelhecida na cidade, mas também no apoio às nossas crianças, na gestão das creches feitas por nós”, concluiu o autarca.

Há uma nova creche no Beato. Santa Casa aumenta oferta na área da primeira infância

A creche do Casal do Pinto, sita no n.º 60 da Rua Carlos Botelho, no Beato, foi inaugurada esta terça-feira, 12 de setembro. A cerimónia contou com as presenças de Ana Jorge, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, de Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, de Carlos Moedas, presidente da autarquia de Lisboa, e de Silvino Correia, presidente da Junta de Freguesia do Beato.

O equipamento criado de raiz na zona ocidental da freguesia vai possibilitar que 45 crianças, entre os cinco meses e os três anos, que já integram a creche, possam usufruir daquele espaço e de todas as condições pedagógicas e de comodidade nos seus primeiros anos de vida.

Com esta nova resposta social, a instituição soma um contributo de mais de 377 vagas para a rede nacional de creches gratuitas, inseridas no programa “Creche Feliz”. Este programa permite que crianças que tenham nascido partir de 1 de setembro de 2021 possam frequentar, sem custos, as creches da rede solidária.

Na sua intervenção, Ana Jorge sublinhou que “o investimento na área da infância” deve ser um esforço coletivo, para que “Portugal possa ter um futuro mais risonho, mais seguro e menos pobre”.  Realçou, ainda, que poder apoiar as crianças e famílias no seu desenvolvimento e na sua melhoria da qualidade de vida, dando-lhes um projeto de integração e prevenindo algum tipo de exclusão” é um desafio diário da Santa Casa. 

Inauguração creche

Já Ana Mendes Godinho comentou que este é um exemplo perfeito “do que a sociedade faz de melhor”, ao “mobilizar os seus recursos ao serviço das crianças, de maneira a fazer a diferença e a garantir que não deixamos nenhuma criança para trás em Portugal, até para garantirmos o futuro de todos”.

A ministra da tutela sublinhou, ainda, que são necessárias mais parcerias, como a que foi realizada entre a Santa Casa e a autarquia de Lisboa, de forma a criar mais vagas na primeira infância.

“O programa Creche Feliz é essencial para apoiar as famílias, mas acima de tudo para quebrar e combater ciclos de pobreza na nossa sociedade”, notou a ministra, desejando que, até 2026, o número de vagas abrangidas por este programa possa chegar às 20 mil.

Praia, desporto e cultura. Um verão em cheio para 400 crianças e jovens apoiados pela Santa Casa

A Santa Casa da Misericórdia proporcionou, uma vez mais, muita animação nas férias das crianças e jovens apoiados pela instituição. Este ano, desde o dia 3 de junho, foram cerca de 400 os participantes em diversas atividades de verão, organizadas pela instituição.

As crianças e jovens das diversas respostas da Direção de Infância, Juventude e Família da Santa Casa foram contemplados com idas à praia, realização de acampamentos e participação em atividades desportivas e culturais, que se estenderam até ao início deste mês de setembro.

A iniciativa, na qual participaram, por exemplo, crianças e jovens das Casas de Acolhimento, da Orquestra Geração e as que são acompanhadas pelo Apoio à Família, foi organizada de forma que todos tivessem, pelo menos, dois períodos de férias.

Mafalda Castelão, uma das meninas que puderam gozar desta oportunidade, detalhou a experiência: “a colónia de São Julião promove atividades que desenvolvem as capacidades físicas e mentais, por exemplo, arborismo e orientação noturna. As condições são boas, os quartos são espaçosos e confortáveis, a alimentação é variada, a praia é próxima, existe um parque, um campo de futebol e um grande espaço para se poder fazer muitas atividades”.

Já para Lara, da Orquestra Geração, “gostei de fazer amigos e de ir à praia”, enquanto Ana Carmo descreveu São Julião como “um bom sítio para se fazer amigos e conhecer novas pessoas. Fica super bem localizada, pois é só atravessar a estrada que estamos lá [na praia]. A comida continua super boa e os seguranças são super simpáticos (destaco o senhor Agostinho Querido). Quanto às atividades, talvez pudessem ser mais variadas. Mas gostei que tivessem aberto uma sala de brinquedos para as crianças”.

As atividades tiveram lugar em 40 colónias de férias em São Julião da Ericeira e 20 acampamentos, que foram desde a Costa da Caparica à Costa do Vizir, passando por Milfontes, mas também mais a norte, desde Peniche a São Pedro de Moel.

Um grupo de 90 crianças participou, ainda, nas “Férias do Leão”, uma iniciativa promovida pelo Sporting Clube de Portugal, e nas colónias de férias da Fundação Benfica, ao abrigo dos protocolos existentes com a Santa Casa. Foi ainda realizado um Summer Camp desenvolvido pela Faculdade de Medicina da Universidade Nova de Lisboa, fruto de uma parceria com a Direção da Saúde.

O apoio aos jovens na Santa Casa: uma garantia de futuro

O apoio aos jovens constitui um vetor fundamental da atuação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Com respostas em diversas áreas, desde o acolhimento à saúde, passando por autonomização ou formação, a Instituição tem colocado os mais novos no centro das prioridades, como garantia de um futuro melhor para todos.

Assim, para assinalar o Dia Internacional da Juventude, celebrado no passado dia 12 de agosto, e ainda no rescaldo das impactantes Jornadas Mundiais da Juventude em Lisboa, fomos conhecer dois casos de sucesso na ligação da Santa Casa aos jovens. Martina e Garcia, de 17 e 19 anos, respetivamente, são utentes das valências da Misericórdia de Lisboa.

Martina tem consultas de psicologia na Unidade W+. É seguida há dois anos por este serviço e não hesita em recomendá-lo aos jovens da sua idade, pois sente que está a ajudá-la a equilibrar-se na perseguição do seu objetivo profissional: ser juíza.

“Tinha um bocadinho de receio, mas agora estes 45 minutos são mesmo a melhor parte da minha semana”, admite.

Por seu lado, Garcia frequenta o curso de cozinha e pastelaria no Centro de Educação, Formação e Certificação. Foi a forma que encontrou para redescobrir a paixão pelos estudos e pela formação, numa área de que gosta e na qual tem o sonho de trabalhar num cruzeiro.

“Agradeço à Santa Casa por esta possibilidade de estar aqui, poder ser quem eu sou hoje e ter a oportunidade de vir a tornar-me um grande chef“, refere.

Veja a reportagem abaixo.

Da Saúde à Formação: os jovens como prioridade da Santa Casa

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas