logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Aldeia de Santa Isabel, um sítio onde todos podem ser felizes

Nesta “Casa do Homem de Todas as Idades” a solidariedade entre gerações realiza-se diariamente ao nível residencial, através da casa de acolhimento para crianças e jovens, residência para idosos e residências de autonomia para idosos, e ao nível das respostas educativas e formativas. Existe um Centro de Formação Profissional com 14 cursos (do nível 1 ao 4, com equivalências do 6.º ao 12.º ano) que, sendo tradicionais e ainda estigmatizados, são muito procurados pelo mercado laboral, como jardinagem, costura, ou ainda, manicura e pedicura, cabeleireiro e estética, entre outros.

Conheça melhor esta resposta intergeracional da Misericórdia de Lisboa através da reportagem realizada pelo Correio da Manhã, aqui.

Aldeia de Santa Isabel: uma “casa para todas as idades”

Aldeia de Santa Isabel: uma “casa para todas as idades”

A aldeia de Santa Isabel, em Sintra, é escola para uns, casa, família e amparo para outros. Tem acolhimento para crianças e jovens, lar para idosos e um Centro de Formação Profissional. Ali, vive-se em comunidade e num espírito de entreajuda.

Crianças da Santa Casa visitam Academia do Sporting

A Academia Cristiano Ronaldo, centro nevrálgico do Sporting Clube de Portugal, encheu-se de sorrisos e muito entusiamo com a visita de cerca de quatro dezenas de crianças provenientes das casas de acolhimento da direção de infância e juventude e das equipas de apoio à família da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A iniciativa aconteceu no âmbito da celebração do Dia Mundial da Atividade Física, que se assinala anualmente a 6 de abril.

A visita teve como principal objetivo sensibilizar as crianças para a importância de conciliarem os estudos com a prática desportiva, sendo esta uma ligação crucial para a obtenção de bons resultados no seu desenvolvimento.

crianças da santa casa na academia sporting Fotos: Sporting Clube de Portugal

“Agrupámos cerca de 40 crianças entre os 10 e os 12 anos, que hoje vieram aqui passar um dia especial na companhia dos atletas do clube, e que têm, mais ou menos, as mesmas idades, o que é importante para eles”, referiu António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa.

Para Inês Seco, coordenadora executiva da Fundação Sporting, esta foi “uma oportunidade única” para estas crianças. “Houve esta possibilidade de convidarmos crianças da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para promovermos a importância do desporto no sucesso escolar e no bem-estar, ainda mais no pós-covid, até para prevenção de problemas de saúde mental, na qual o desporto tem um poder absoluto”, explicou.

O grupo teve a oportunidade de visitar as instalações em Alcochete, de ver figuras carismáticas do Sporting, como a mascote Jubas ou o roupeiro Paulinho, assim como de ouvir testemunhos de duas jogadoras da equipa feminina do Sporting e de conviver com alguns atletas das camadas jovens dos leões.

A visita incluiu, ainda, uma palestra sobre os benefícios de uma vida saudável a todos os níveis. Num final muito aguardado pelo grupo, as crianças equiparam-se a rigor com as cores do Sporting e divertiram-se num jogo de futebol.

criança joga futebol na academia sporting

ComUnidades Aprendentes, o projeto que estreita laços comunitários

Tudo começou a partir de conversas com moradores da Ameixoeira, uma área da cidade de Lisboa com população vulnerável que vive, maioritariamente, em zonas urbanas de realojamento social e/ou de origem ilegal. Neste sentido, o Centro de Desenvolvimento Comunitário da Ameixoeira (CDCA) desenvolveu um projeto que tinha em vista “fortalecer o sentido de pertença e identidade coletiva destas comunidades”, segundo a sua diretora Ana Isabel Fernandes.

A ideia do projeto ComUnidades Aprendentes nasceu em 2019 e ganhou forma no Concurso Gerações Solidárias, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que então foi lançado em parceria com a Gebalis e o Serviço de Públicos e Desenvolvimento Cultural. Mais tarde surgiram, então, as primeiras atividades.

“Estas atividades visaram a criação de laços mais estreitos entre moradores e parceiros locais e externos aos territórios, celebrando as diferenças culturais, estimulando o diálogo intercultural e promovendo o conhecimento de diferentes culturas e gerações”, refere a diretora do CDCA.

Pandemia atrasou, mas solidificou projeto

A pandemia de covid-19 adiou a implementação do projeto ComUnidades Aprendentes para 2022, data em que este arrancou a todo o gás através de “atividades que promovem o diálogo, a partilha e a troca de conhecimentos entre pessoas de diferentes culturas e gerações, valorizando a história e a identidade da comunidade e incentivando a inclusão e a coesão social”, explica Ana Isabel Fernandes.

A diretora do Centro de Desenvolvimento Comunitário da Ameixoeira dá mesmo o exemplo do evento comunitário na Vila Borges, uma das áreas do Bairro das Galinheiras mais afetada pela pandemia.

“Residem na vila, principalmente, imigrantes de países africanos, como Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, em casas minúsculas, pelo que a vida é feita nas ruas, pátios e espaços públicos partilhados pelos moradores. Durante este evento, promovido pelo projeto, a comunidade reuniu-se para homenagear uma moradora especial, que foi atleta olímpica de marcha em Atenas 2004, representando São Tomé e Príncipe. Ela foi a porta-bandeira do país durante a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos. Ouvir a sua história de vida inspiradora emocionou muitas pessoas na comunidade, incluindo a própria homenageada, que ficou muito grata por ver a sua história reconhecida anos depois, em Portugal, na comunidade que a acolheu”, explica ainda a responsável.

Comemorações do Dia Internacional das Pessoas Ciganas

Entre as várias atividades do projeto ComUnidades Aprendentes – como tertúlias e visitas guiadas, que visam aproximar os locais, promover a troca de histórias, conhecimentos e experiências – , Ana Isabel Fernandes destaca um produto inspirado no património local: o kit do Dia Internacional das Pessoas Ciganas. A responsável defende que esta ferramenta é “uma forma de valorizar a história e a identidade da comunidade, permitindo que as pessoas se identifiquem mais com o território e sintam parte integrante da comunidade”.

O kit será apresentado no dia 10 de abril e inclui um stencil (um género de um molde) para a construção de bandeiras e uma seleção de materiais pedagógicos produzidos por associações e pessoas ciganas, designadamente pela Associação para o Desenvolvimento das Mulheres Ciganas Portuguesas e por Bruno Gonçalves, autor do livro “A História do Ciganinho Chico”.

dia internacional das pessoas ciganas

Ju, o “super-herói” da Casa dos Plátanos

Quem disse que os heróis só existem em livros e filmes é porque nunca conheceu o Jesualdo. De sorriso fácil, o jovem de 15 anos, é um dos três casos conhecidos em Portugal com uma doença rara, que o condiciona desde o seu nascimento.

Por isso mesmo, Ju sempre se entregou à sua imaginação, encontrando, desde cedo, no desenho uma maneira de viver com mais qualidade, onde o “limite está apenas na nossa cabeça”.

Ju reside na Casa dos Plátanos, uma das 19 unidades de acolhimento residencial. No início deste ano, foi a estrela principal da peça de teatro que integrou o programa do terceiro Encontro ExperimentArte. Uma peça de teatro concebida a partir dos seus desenhos, também eles expostos durante a iniciativa, e protagonizada por utentes e técnicos da Unidade de Saúde W+, da Santa Casa.

Conheça um pouco mais da história deste nosso “herói”, nesta vídeo-reportagem.

 

No universo do Ju, o super-herói da Casa dos Plátanos

Jogadores de rugby por um dia

A festa do rugby juvenil regressou ao Estádio Universitário de Lisboa no passado fim de semana. Esta é uma iniciativa que se enquadra na estratégia de patrocínios da instituição, ligada à promoção do talento nacional e ao desporto jovem, enquanto motor de inclusão social e de partilha valores sociais importantes.

À semelhança de edições anteriores, o Rugby Youth Festival juntou mais de três mil atletas de vários escalões jovens, provenientes de 17 países. Além dos desportistas, o evento teve também a presença de cerca de 30 crianças provenientes das casas de acolhimento e das equipas de apoio à família, da Santa Casa, que puderam conviver de perto com os atletas e conhecer melhor esta modalidade desportiva e os valores a ela ligados.

António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização, frisou a “articulação da direção da infância e juventude com a organização do festival”. “Temos tido sempre um grupo de crianças que participa no festival, sobretudo no primeiro dia, em que houve várias atividades de animação e workshops de rugby, e foi interessante”, relatou.

A participação destas crianças no Rugby Youth Festival é, claramente, uma mais-valia, reforçou ainda o responsável. “As nossas crianças integram-se nas atividades. Não jogam porque não têm equipa, mas acabam por almoçar lá com os atletas e staff, e ficam por lá durante o dia a usufruir do espaço e veem os jogos. No fundo, é o contacto com desportistas e uma modalidade que muitos não conhecem, e poderem estar com crianças da idade delas que jogam rugby. É uma maneira também de alguns se sensibilizarem para a prática desta modalidade”, explicou António Santinha.

Refira-se que a Misericórdia de Lisboa patrocina este evento desde 2011, sendo que o torneio está enquadrado na estratégia de patrocínios da instituição, nomeadamente de apoio ao talento nacional e ao desporto jovem.

Laço azul, um símbolo na prevenção dos maus tratos na infância

Em 1989, uma avó, no estado da Virgínia (Estados Unidos da América), atou um laço azul à antena da sua carrinha. Quando questionada pelos vizinhos sobre o significado desse gesto, Bonnie Finney partilhou a história do neto, Michael, de 3 anos, que morreu de forma brutal em consequência dos maus tratos sofridos às mãos da mãe e do namorado desta. Os abusos sofridos pelo pequeno Michael e pelos irmãos conduziram Bonnie a uma luta para tentar compreender o que tinha acontecido. Esse caminho levou-a a criar uma campanha de sensibilização para prevenir os maus tratos na infância.

Sobre a cor do laço, a impulsionadora da campanha explicou que o azul simboliza a cor das lesões, o que seria uma lembrança permanente das marcas das lesões no corpo dos netos, algo que nunca queria esquecer. Esse lembrete constante serviria para que Bonnie nunca parasse de lutar pelas crianças.

Aquela que nasceu como uma luta individual é atualmente uma missão global. Desde o início do século, abril é o mês da prevenção dos maus tratos na infância. O laço azul é um símbolo para a sensibilização de todos, indivíduos e instituições, de um problema que deve preocupar a sociedade no seu todo.

Proteção da infância, uma prioridade de sempre

A proteção das crianças é uma prioridade da Santa Casa desde a criação da instituição. Em mais de cinco séculos de vida, a Misericórdia de Lisboa adaptou constantemente a sua atuação nesta área para garantir em todos os momentos e em diferentes épocas as respostas mais adequadas para as necessidades dos mais novos e, consequentemente, mais vulneráveis.

Para além das responsabilidades que já tinha no concelho de Lisboa, um protocolo de cooperação entre o Instituto de Segurança Social, IP e a Santa Casa, permitiu à instituição alargar o seu âmbito de atuação na área da Infância e Juventude aos concelhos vizinhos. Desde logo, com a representação de elementos da Misericórdia nas equipas de apoio ao tribunal de família e menores e nas comissões de proteção de crianças e jovens, bem como através da criação dos núcleos de infância e juventude em Vila Franca de Xira, Amadora, Mafra e Oeiras. Os outros concelhos limítrofes onde a Santa Casa já marca presença nesta área são Cascais, Odivelas, Loures e Sintra.

Estas equipas vieram juntar-se a outras respostas da Santa Casa na cidade de Lisboa, como as equipas de apoio à família (que têm como missão intervir com as famílias, proporcionando às crianças e jovens a satisfação dos seus direitos e a sua integração plena na sociedade) ou à equipa de apoio técnico ao tribunal de Lisboa (equipa multidisciplinar de assessoria ao tribunal de família e menores).

Nestas ou noutras respostas, serviços ou equipamentos da Santa Casa que trabalham com os mais novos, o intuito da intervenção é, em todos os momentos, ser um agente ativo na promoção dos direitos e proteção das crianças e jovens. É também por isso que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa se associa à celebração de abril como mês da prevenção nos maus tratos na infância.

Prémios Nunes Correa Verdades de Faria: um incentivo ao progresso

Prémios Nunes Correa Verdades de Faria: um incentivo ao progresso

Os prémios, com o valor de 12.500€ cada, foram criados para cumprir a vontade de Enrique Mantero Belard, benemérito da Santa Casa. Destinam-se a personalidades de qualquer nacionalidade que, em Portugal, tenham contribuído, através do seu trabalho ou estudos, para as categorias a concurso: Cuidado e carinho aos idosos desprotegidos; Progresso da medicina na sua aplicação a idosos; e Progresso no tratamento das doenças do coração. As candidaturas à edição deste ano podem ser apresentadas até 15 de Abril.

A experiência “abençoada” de acolher crianças em casa

A experiência “abençoada” de acolher crianças em casa

Um anúncio na rádio foi o clique para Miguel convencer a mulher, Filipa, e a filha biológica de ambos, Ana, de 8 anos, a receberem em casa um menino de 6 anos com necessidades especiais, no âmbito do programa LxAcolhe da Santa Casa. As famílias de acolhimento têm vindo a crescer: existem 80, distribuídas por vários concelhos, a grande maioria na cidade de Lisboa.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas